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FACULDADE PANAMERICANA DE JI-PARANÁ / UNIJIPA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM


8º PERÍODO

ALECSANDRO RACHID FERREIRA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PUERPÉRIO IMEDIATO

JI-PARANÁ/RO
2018
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ALECSANDRO RACHID FERREIRA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PUERPÉRIO IMEDIATO

Trabalho apresentado ao Curso de


Bacharelado em Enfermagem da Faculdade
Panamericana de Ji-Paraná-UNIJIPA para
obtenção de nota A4, sob a orientação do
professor: Rafael Papa.

JI-PARANÁ/RO

2018
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Sumário

1. INTRODUÇÃO _______________________________________________________ 3
2. CLASSIFICAÇÃO _____________________________________________________ 3
2.1 Sinais e Sintomas no Puerpério Imediato: ____________________________ 3
2.2 Tipos de Lóquios: __________________________________________________ 4
3. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PUERPÉRIO IMEDIATO: ___________ 4
4. REGISTROS E AÇÕES DE ENFERMAGEM ______________________________ 5
4.1 Centro Obstétrico _____________________________________________________ 5
4.2 Alojamento Conjunto __________________________________________________ 6
5. CONCLUSÃO __________________________________________________________ 6
REFERÊNCIAS ___________________________________________________________ 6
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1. INTRODUÇÃO

Muitas vezes, os profissionais tratam o ciclo gravídico-puerperal de


forma não integrada. É raro todo esse período receber assistência de uma
mesma instituição e, em geral, os mecanismos de referência e contra
referência são inexistentes ou ineficientes. O puerpério, tempo de seis a oito
semanas após o parto, didaticamente, pode ser dividido em três períodos,
sendo: imediato (1º ao 10º dia), tardio (11º ao 45º dia) e remoto (a partir do 45º
dia). No puerpério ocorrem modificações internas e externas, configurando-se
como um período carregado de transformações psíquicas, onde a mulher
continua a precisar de cuidado e proteção.
O puerpério é a fase pós-parto, ou seja, após o nascimento do bebê,
também conhecido como 4º período ou período de Greenberg. O período de
Greenberg inicia-se após a dequitação da placenta e termina após há primeira
hora pós-parto.

2. CLASSIFICAÇÃO

Classificação do Puerpério:
 Puerpério imediato (dequitação até o 10º dia).
 Puerpério tardio (do 11º ao 45º dia).
 Puerpério remoto (além do 45º dia, até retornar a função
reprodutiva da mulher).

2.1 Sinais e Sintomas no Puerpério Imediato:


 Cansaço
 Sono
 Fome
 Fraqueza
 Bradicardia
 Hipotensão
 Hipotermia
 Calafrio
 Poliúria ou retenção urinária
 Cólica
 Involução uterina
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 Dor na ferida operatória ou episiorrafia


 Loquiação (Perda de sangue, muco e tecido via vaginal).

2.2 Tipos de Lóquios:


 Lóquio vermelho (Rubra – até 3º dia).
 Lóquio serosanguinolento (Fusca – 3º a 10º dia).
 Lóquio amarelo (Flava – 10º ao 20º dia).
 Lóquio alvos (Alba – a partir do 21º dia).

Obs: Os sinais e sintomas irão depender de cada organismo que se


manifesta e reage de forma diferente.

3. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PUERPÉRIO IMEDIATO:

 Orientar a puérpera sobre a importância da recuperação pós-


parto.
 Proporcionar um ambiente tranquilo (Indicado: Sala de
Recuperação Pós Parto ou Pós Anestésica).
 Oferte um cobertor para aquecê-la.
 Trocar a camisola e/ou roupa de cama se úmidas ou sujas de
sangue.
 Instalar monitorização cardíaca na primeira hora pós parto (se
necessário).
 Controlar os SSVV (Sinais Vitais) a cada 30 minutos.
 Observar loquiação rigorosamente através de forro branco.
 Acompanhar a involução uterina: palpar o globo de segurança de
Pinard (fundo do útero), observando a consistência (contraído ou amolecido) e
a altura (acima ou abaixo da cicatriz umbilical). Se caso o útero permanecer
amolecido (hipotonia) e/ou acima da cicatriz umbilical chamar o médico ou
enfermeira obstétrica para avaliação imediata.
 Preparar e administrar cuidadosamente as drogas prescritas pelo
médico, como: ocitocina (estimula a contração uterina e diminui sangramento
vaginal), analgésico (diminuir a dor), anti-inflamatório (evitar inflamação/dor
devido ferida operatória ou episiorrafia), antibiótico (prevenir infecções ou tratar
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a existente), sulfato ferroso (reposição de ferro devido perdas sanguíneas) e


outros se necessário.
 Realizar a coleta de exames laboratoriais, como por exemplo, o
hemograma quando sangramento vaginal aumentado.
 Ofertar hidratação oral e dieta somente quando bem acordada e
liberação médica.
 Atentar-se aos sinais e sintomas como: palidez, sudorese,
sangramento excessivo, sonolência, pois a paciente pode ter um choque
hipovolêmico em questão de segundos.
 Observar presença de hematoma e/ou edema na ferida operatória
ou episiorrafia, comunicando o obstetra.
 Em caso de cesariana, observar o débito urinário pelo coletor de
urina, registrando volume e aspecto.
 A puérpera só será liberada para o quarto após 2 horas de
observação clínica e reavaliação do médico obstetra ou anestesista.
 Realizar anotação de enfermagem, não se esquecendo de colocar
sobre a infusão de medicamentos, involução uterina, loquiação, sinais vitais e
principalmente intercorrência.
Obs: Atentar-se e controlar rigorosamente a infusão de ocitocina, pois a
mesmo pode causar sérias complicações. A amamentação nesse período
ocorre quando protocolo da Instituição ser alojamento conjunto, caso contrario
o RN (Recém Nascido) será encaminhado ao berçário.

4. REGISTROS E AÇÕES DE ENFERMAGEM

4.1 Centro Obstétrico

Na admissão:
•Identificar dos fatores de risco para Hemorragia pós-parto.
Após o parto:
•Anotar Intercorrências/ Intervenções/ Uterotônicos;
•Avaliar e registrar involução uterina e loquiação;
•Se houver troca de forro: anotar controle de sangramento;
•Solicitar apoio da equipe médica nos casos de sangramento
aumentado.
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4.2 Alojamento Conjunto

Na admissão:
•Anotar controle de sangramento do forro desprezado.
Durante internação:
•Sempre que o forro for desprezado, anotar controle de sangramento;
•Manter controle até 24 após o parto;
•Solicitar apoio da equipe médica nos casos de sangramento
aumentado.

5. CONCLUSÃO

A assistência à mulher no pós-parto imediato e nas primeiras semanas


após o parto é de fundamental importância para a saúde materna e neonatal
torna-se essencial à assistência de enfermagem qualificada, tendo como base
a prevenção de complicações, o conforto emocional e físico da mãe-filho.
Contudo, destaco a importância do enfermeiro inserido na equipe
multidisciplinar enquanto cuidador e orientador, visto que o conhecimento é
essencial para sua atuação, pois o enfermeiro tem um importante papel na
prevenção, sendo de suma importância um significativo embasamento
científico para transmitir as informações adequadas, realizando os
procedimentos com habilidades técnicas, evitando complicações futuras.

REFERÊNCIAS

Barros SMO (org). Enfermagem no ciclo gravídico-puerperal. São Paulo:


Manole, 2006.

Gonçalves BG, Hoga LAK. Tempo de amor e adaptação: promoção da saúde


da mulher no pós-parto e do recém-nascido, 2016.

Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações


Programáticas Estratégicas. Pré-natal e puerpério: atenção qualificada e
humanizada. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2005. p.78-86.

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