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UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

FELIPE MOREIRA LAGOAS

O USO DA AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL NA ECONOMIA ENERGÉTICA

TEÓFILO OTONI - MG
2017
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
FELIPE MOREIRA LAGOAS

O USO DA AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL NA ECONOMIA ENERGÉTICA

Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido


Mendes - UCAM, como requisito parcial para a
obtenção do título de Especialista em Engenharia
Elétrica com ênfase em Instalações Elétricas
Residenciais

TEÓFILO OTONI - MG
2017
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O USO DA AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL NA ECONOMIA ENERGÉTICA

Felipe Moreira Lagoas1

RESUMO

Este trabalho apresenta o estudo sobre as aplicações da automação residencial, exemplificando as


principais aplicações, vantagens e desvantagens desse tipo de sistema. O estudo também propõe
uma solução simples de automação residencial, que além de proporcionar conforto, contribui para a
economia de energia elétrica da habitação e foi implementado no controlador de plataforma aberta,
Arduino.

Palavras-chave: Automação Residencial. Microcontrolador. Arduino. Eficiência


Energética.

Introdução

Com o atual cenário de crise econômica e de alta nas tarifas de energia


elétrica no Brasil, a automação residencial se apresenta como uma ótima solução
para reduzir o consumo energético das residências, além de ser uma solução que
proporciona um maior conforto aos moradores e agregando valor ao imóvel.
Embora o custo de implantação de um sistema de automação residencial
ainda seja elevado, os benefícios tecnológicos e a economia de recursos
energéticos se mostram como grandes atrativos.
Este trabalho propõe ideias para otimizar o consumo de energia elétrica em
uma residência, utilizando sensores e atuadores interligados a uma placa Arduino
UNO.

Automação Residencial

Automação Residencial pode ser definida como um conjunto de tecnologias


que ajudam na gestão e execução de tarefas domésticas cotidianas (BOLZANI,
2004).
Segundo José Cândido Forti, presidente da AURESIDE, transformar casas
em confortáveis refúgios capazes de oferecer segurança e economia de custos é
uma das vantagens da automação residencial.
1
Engenheiro de Controle e Automação – Universidade Federal de Itajubá - MG
2

A evolução tecnológica observada nos últimos tempos, tem contribuído para a


popularização de soluções baseadas em Automação Residencial e, portanto, este
ramo da engenharia, vêm conquistando a curiosidade de grande parte da população,
seja por comodidade, segurança ou economia de recursos energéticos.
A automação residencial pode ser aplicada a todas aquelas atividades que se
desenvolvem normalmente dentro de uma habitação ou condomínio (PRUDENTE,
2015). Por exemplo:
 ligação, desligamento e regulação (dimerização) de luminosidade de
lâmpadas;
 Inserção e desinserção de tomadas para a força motriz;
 Ligação, desligamento e regulação de instalação de aquecimento ou
condicionamento de ar;
 Ligação, desligamento de TV ou hi-fi;
 Comando de veneziana, porta, portão elétrico;
 Controle de parâmetros ambientais e atmosféricos, por exemplo: umidade,
vento, chuva, sol;
 Comando e controle de cada tipo de eletrodoméstico;
 Comando e controle de sistema de alarme antifurto e controle de acesso;
 Detecção de incêndio, vazamento de gás e perda de água;
 Videocâmera de segurança
 Entretenimento, home theatre, internet;
 Telessocorro e outros auxílios para idosos e deficientes físicos.
A possibilidade de ter essas atividades realizadas de forma automática e ainda
poder controlá-las
Para (BOLZANI, 2004), tudo pode ser resumido em uma só palavra: conforto.

Estrutura Básica do Sistema de Automação Residencial

O sistema de automação residencial envolve inúmeros elementos que serão


responsáveis por medir as variáveis desejadas, criar estratégias de controle,
disponibilizar uma meio para a transmissão desse dados, criar uma interface de uso
com o usuário e atuar sobre o sistema, caso seja necessário. Neste trabalho, vamos
consideras apenas os elementos principais, que são:
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 Sensores;
 Barramento;
 Controladores;
 Interfaces;
 Atuadores.
Os sensores são responsáveis por “sentir” ou medir as características do
ambiente, tais como, luminosidade, fogo, som, movimento, e etc.
O barramento é o meio onde os dados serão transportados.
Os controladores recebem e processam esse sinal, de acordo com uma lógica
programada anteriormente, e em caso de algum distúrbio, envia um sinal para o
atuador modificar o ambiente, como por exemplo, acender a luz, abrir o portão,
acionar o alarme, etc.
A interface é o elemento que permite o usuário de interagir com o sistema.
A Figura 1 mostra a integração destes elementos básicos.

Figura 1 – Elementos Básicos da Automação Residencial (CASADOMO, 2010)

A comunicação entre os elementos de um sistema de automação residencial,


pode ser de forma centralizada ou descentralizada.
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Em sistemas com arquitetura centralizada, ilustrado pela Figura 2, todos os


dispositivos respondem a um dispositivo central, que deve ser dotado de inteligência
e desempenho suficiente para receber e tratar as informações recebidas dos
sensores e enviar os comandos aos atuadores (ALMEIDA, 2009).

Figura 2 – Arquitetura Centralizada (CASADOMO, 2010)

Em sistemas com arquitetura descentralizada podem existir vários


controladores que, interligados por um barramento, compartilham a administração
dos sensores, atuadores e interfaces ligadas aos controladores, como mostra a
Figura 3 (CASADOMO, 2010).

Figura 3 – Arquitetura Descentralizada

Arduino
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Segundo ARDUINO (2017), o Arduino é uma plataforma de prototipagem


eletrônica open-source que se baseia em hardware e software flexíveis e fáceis de
usar. É destinado a artistas, designers, hobbistas e qualquer pessoa interessada em
criar objetos ou ambientes interativos.
A placa Arduino e composta basicamente, de um microcontrolador, uma
unidade de memória e portas de entradas e saídas (I/O).
Neste trabalho vamos utilizar a placa Arduino UNO, que é mostrada na Figura
4.

Figura 4 – Arduino UNO (ARDUINO, 2017)

Automação Residencial e a Eficiência Energética

Após a compreensão dos conceitos de automação residencial e suas


arquiteturas, é possível propor um sistema automático que objetiva reduzir o
consumo de energia elétrica em uma residência, aproveitando a disponibilidade de
luz natural.
Em alguns casos, a disponibilidade de luz natural em um ambiente coincide
com seu horário de utilização, permitindo dispensar parte considerável da energia
consumida em iluminação artificial. Em momentos onde a iluminação natural não é o
suficiente para o desenvolvimento de determinadas tarefas, o controle automatizado
de iluminação artificial pode oferecer aos usuários níveis adequados de iluminação.
Para implementar está solução é necessário, além da placa Arduino UNO,
sensores de luminosidade do tipo LDR, apresentado na Figura 5.
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Figura 5 – LDR

O LDR, do inglês, Light-Dependent-Resistor é um resistor dependente de luz,


quanto maior a luz incidente nesse componente, menor será sua resistência.
A Figura 6 mostra o esquema de montagem do LDR no Arduino UNO.

Figura 6 - O Uso do LDR

Com esse esquema montado, é preciso programar o microcontrolador para


realizar o controle de energia liberada para o LED. O programa é apresentado na
Figura 7.
7

Figura 7 – Código Arduino UNO

Com isso é possível controlar a luz artificial, através da dimerização da


intensidade de energia emitida pela lâmpada, gerando assim uma economia de
energia elétrica.
Além disso, quando uma lâmpada não trabalha com 100% de sua potência,
além da redução de energia, a sua vida útil aumenta.

Conclusão

A necessidade de economia de energia elétrica aliada a uma solução


altamente tecnológica qualifica os sistemas de automação residencial como
uma excelente alternativa de modernizar e valorizar a residência, aumentando
o conforto, segurança e ainda proporcionando uma economia financeira e
consequentemente uma redução no consumo dos recursos energéticos
naturais.
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Referências Bibliográficas
ALMEIDA, R. A tecnologia por trás da mágica. Janeiro 2017. Disponível em:
<http://quicaze.com/126/a-tecnologia-por-tras-da-magica/>.
ARDUINO. Janeiro 2017. Disponível em: <http://www.arduino.cc/>.
AURESIDE. Associação Brasileira de Automação Residencial. Janeiro 2017.
Disponível em: <www.aureside.org.br>.
BOLZANI, C. A. M. Residências Inteligentes. [S.l.]: Livraria da Física, 2004.
CASADOMO. Domótica - Introducción. Janeiro 2017. Disponível em:
<http://www.casadomo.com/>.
PRUDENTE, F. Automação Predial e Residencial: Uma Introdução, LTC - Grupo
GEN, 2015.

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