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x2
I=
∫ F (x, y , y' ) ⋅ dx
x1
dy
onde x é a variável independente, y = y (x ) , e y' = .
dx
Dados x1 e x 2 , o valor de I depende da função y (x ) utilizada.
As funções devem ser contínuas pelo menos até a ordem (m − 1) , isto é, funções
de classe Cm-1, para que existam as derivadas até a ordem m e a integral da equação
acima possa ser calculada. Além disto, estas funções devem atender às condições
geométricas de contorno. Tais funções são ditas admissíveis e constituem o espaço do
domínio do funcional.
Diz-se que o funcional é um operador que mapeia as funções admissíveis no
espaço dos números reais.
O Cálculo Variacional estabelece que, entre todas as funções admissíveis, a que
estacionariza o funcional (fornecendo um valor mínimo ou máximo) é a solução do
problema regido por este funcional.
Introdução ao Cálculo Variacional 3
∫
I = dt
(1)
2
dy
ds 2 = dx 2 + dy 2 ⇒ ds = dx 2 + dy 2 = 1 + dx
dx
⇒ ds = 1 + (y' )2 dx
1
m ⋅ g ⋅ y2 = m ⋅ v 2 + m ⋅ g ⋅ (y 2 − y )
2
⇒ v = 2 gy
Portanto, o tempo de queda é:
x2
1 + (y' )2
I=
∫
x1
2 gy
dx
I=
∫ F (x, y , y' ) ⋅ dx
x1
y (x ) → caminho extremizante
y~(x ) → caminhos variados
y~ (x ) − y (x ) = δy
dy ~ as
Calculemos a variação da função g = . Usemos como funções variadas g
dx
~
~ = d (y~ ) = dy
derivadas dos caminhos variados y~ , ou seja, g
dx dx
dy ~ dy~ dy d ~
⇒ δg = δ = g −g = − = (y − y ) = d (δy )
dx dx dx dx dx
dy d
⇒ δ = (δy )
dx dx
~
∫
⇒ δh = δ y ⋅ dx = h − h =
∫ y~ ⋅ dx − ∫ y ⋅ dx = ∫ (y~ − y ) ⋅ dx = ∫ δy ⋅ dx
∫ ∫
⇒ δ y ⋅ dx = δy ⋅ dx
y~ (x ) = y (x ) + ε ⋅ η(x )
Uma vez fixada η(x ) , temos, variando o parâmetro ε , uma infinidade de caminhos
δy = y~ − y = ε ⋅ η
δy' = y~' − y' = ε ⋅ η'
Então o caminho variado coincide com o extremizante em x1 e x 2 . Para um
caminho variado, a função F se escreve:
∂F
F (x , y + δy , y' +δy' ) = F (x , y , y' ) + δy +
∂F
δy' + O δ 2 ( )
∂y ∂y'
Integrando entre x1 e x 2 :
x2 x2 x2 x2
∫ O(δ )⋅ dx
∂F ∂F
∫
~
∫
F (x , y + δy , y' +δy' ) ⋅ dx = F (x , y , y' ) ⋅ dx + δy +
∫
2
I = δy' ⋅ dx +
∂y ∂y'
x1 x1 x1 x1
1 444424444 3
(1 )
δ I
⇒ I = I + δ (T ) I
~
δ (T ) I = variação total de I ⇒ δ (T ) I = I - I
~
x2 x2
∂F ∂F
=
∫
x1
∂y
δy ⋅ dx +
∫ ∂y' δy' ⋅ dx =
x1
x2 x2 x2
∂F ∂F ∂ ∂F
=
∫
x1
∂y
δy ⋅ dx +
∂y'
δy
x1
−
∫ δy ∂x ∂y' ⋅ dx =
x1
y (x1 ) = y~ (x1 ) = y1
Uma vez que (cond. contorno cinemáticas ou geométricas)
y ( x 2 ) = y (x 2 ) = y 2
~
x2
∂F
⇒ δy (x1 ) = δy (x 2 ) = 0 ⇒ δy =0
∂y' x1
Notas de Aula - Prof Luiz A. C. Moniz de Aragão Filho 8
x2
∂F d ∂F
⇒ δ (1) I =
∫ ∂y − dx ∂y' ⋅ δy ⋅ dx
x1
x2
∂F d ∂F
⇒ δ (1) I =
∫
x1
∂y
−
dx
∂y '
⋅ δy ⋅ dx = 0
∂F d ∂F
⇒ − =0 Equação de Euler-Lagrange
∂y dx ∂y'
x2
Se uma integral
∫ f (x ) ⋅ η(x ) ⋅ dx for nula para qualquer η(x ) (contínua e anulando-se em
x1
x1 e x 2 ), então f (x ) = 0 no intervalo ⇒ Lema Fundamental do Cálculo das Variações.
y (x1 ) ≠ y~ (x1 )
No caso em que admite-se , tem-se δy (x1 ) ≠ δy (x 2 ) ≠ 0
y (x 2 ) ≠ y~ (x 2 )
x2
∂F ∂F ∂F
⇒ δy = δy − δy = 0 (condição necessária à extremização)
∂y' x1
∂y' x2
∂y' x1
∂F ∂F
⇒ = =0 (condições de contorno naturais)
∂y' x2
∂y' x1