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Pré-história

A sequência evolutiva da vestimenta dos homens foi exatamente essa. Primeiro


as folhas vegetais e, posteriormente, as peles de animal. Como nos diz a Bíblia
Sagrada, no Antigo Testamento, o homem cobriu o corpo pelo caráter de pudor.
Todavia, há outras interpretações seculares que dizem ter o homem coberto o
corpo pelo caráter de adorno e, também, pelo de proteção. Qualquer que tenha
sido a sua intenção, cobrir o corpo foi uma necessidade. Procurou resolver um
problema físico.

A partir da Antiguidade...
Os egípcios destacavam a beleza do corpo com roupas bem cortadas.

Chanti

Era uma espécie de "saia" amarrada na cintura, presa com um cinto, geralmente
usada sobre uma tanga ou com um triangulo protegendo as genitais.

A kalasiris consistia num sobre-túnica transparente usada por cima do haik ou do


chanti. Já o arkh era um traje típico usado pelos sacerdotes, que vestidos,
representavam os deuses. Para os adereços, existia o oskh, que era uma gola
larga coberta por jóias, cobrindo o peitoral, usado tanto por homens quanto por
mulheres; e a kafle, um adereço de cabeça feito em papiro usado pelos nobres e
faraós.

Depois vieram os hebreus e os gregos e romanos que desenvolveram suas roupas


com mais precisão e detalhes.
A indumentária grega foi muito peculiar e o que mais podemos notar como
característica foram os drapeados, muito elaborados e marcantes. Os gregos se
preocupavam mais com os valores estéticos de suas roupas do que com o caráter
de erotismo. Um retângulo de tecido era suficiente para criar a peça mais
característica da indumentária grega: o quíton.

A palavra quíton quer dizer "túnica de linho" e, de fato, era o tecido mais usado
para sua elaboração, porém, a lã também servia como base têxtil da peça.
No que diz respeito ao tingimento, os quítons eram de diversas cores e não como
sempre imaginamos sendo brancos ou da cor natural da fibra utilizada.
Com o passar do tempo, o quíton deixou de ser uma peça de um único retângulo
de tecido para ser composto de duas partes costuradas e muitas vezes possuindo
mangas.
Com relação aos trajes complementares, usavam os mantos. Os masculinos eram
dois, a clâmide, mais curta, feita de lã grossa e considerada a capa militar; ao
passo que o himation já era uma roupa civil, mais ampla e especialmente usado
em dias mais frios.
O manto feminino por sua vez era chamado de peplo e era bem mais longo,
chegando até os pés.

Roma Antiga
Trajes romanos.
Também no vestuário Roma recebeu influência dos gregos. As roupas mais usadas
pelos romanos eram as togas, muito semelhantes ao himation usado na Grécia
Antiga.
Em Roma vestia-se uma túnica por baixo e a toga por cima. Essa toga era muito
volumosa e suas características possibilitavam a identificação do grupo social do
portador através do tamanho, forma ou cor da roupa. Escravos, plebeus e mesmo
soldados costumavam usar apenas uma túnica sobre o corpo.
A estola foi um vestido longo plissado, usado sobre uma túnica (íntima, a versão
romana de um deslizamento). A estola geralmente tinha mangas compridas (mas
não sempre, ocasionalmente, foi realizado por correias), mas as mangas poderiam
ser uma parte da estola em si, ou parte da túnica. A estola era tipicamente cingida
com fitas. Ele era frequentemente acompanhado de um vestido longo xale-como
chamado pala. O uso da estola continuou durante o período bizantino.
Idade Média
No início da Idade Média, a vestimenta básica era uma espécie de túnica. Mas a
partir dos séculos 12 e 13 a coisa começou a ficar mais refinada. O botão começa
a ser fabricado em série. Desde a Pré-História se tem notícia da utilização de
conchas como botões, mas com o início de sua fabricação em série ele vai
incrementar as roupas.
Mais ou menos há mil anos antes de Cristo, as mulheres já usavam corpetes
simples para sustentar a base do busto, deixando os seios nus. Elas se inspiraram
na Deusa das Serpentes, um ideal de beleza feminino na época. As mulheres da
idade média já usavam peças como o corselete, como a cota, uma túnica
amarrada com cordões e o bliaud, algo como um corpete que poderia ser
amarrado nas costas e nas laterais. O bliaud apertava o busto com uma espécie
de couraça costurada a uma saia usada por baixo das roupas.

Para os homens, o vestuário se compunha de meias longas, até a cintura, culotes,


gibão (uma espécie de jaqueta curta), chapéus de diversos tamanhos e sapatos de
pontas longas. Os tecidos variavam de acordo com a condição social dos
cavaleiros, o clima, a ocasião e local e, nos dias de festa, por exemplo, usavam
ricas vestimentas, confeccionadas com tecidos orientais, sedas, lã penteada e
veludo. E festa é o que não faltava, o ano inteiro, nas feiras e nas datas religiosas
e profanas da Europa Medieval. Tanto nos castelos quanto nas vilas, aldeias e
cidades, em tempos de fartura, tudo era motivo para comer, beber e dançar, com
fantasias, máscaras, procissões, muita alegria e até certos excessos.
Os camponeses, apesar do sofrimento e a da penúria, gostavam de festas, danças
e músicas. Várias danças folclóricas europeias originam-se de festas e danças
populares medievais.

Idade Moderna
O período designado por Idade Moderna, divisão esquemática da História da
Europa, que se inicia com a queda do Império Romano do Oriente (1453) e
termina no século XVIII (1789, ano em que se inicia a Revolução Francesa).
Nos finais do século XV, as peças de vestuário dos séculos anteriores continuavam
a ser usadas, sofrendo apenas ligeiras alterações. Os vestidos das mulheres eram
agora firmemente atados ao busto, com caudas compridas e enchumaços
postiços nas ancas; surgiram os Mirinaques – vestimenta interior feminina de
tecido rijo e almofadado, armado com aros que davam volume à saia.
O vestuário feminino era composto basicamente por vestido com corpete em "V"
e saia ampla, o manteau e sapatos altos. Os tecidos, veludos, sedas, brocados e
rendas, eram luxuosos e caros, predominando cores como o vermelho escarlate,
o vermelho-cereja e o azul-escuro; cores mais claras como o rosa, o azul-céu e o
amarelo-pálido eram também usadas. A ornamentação era elaborada com a
utilização excessiva de laços, fitas, rendas e bordados.
Na vestimenta feminina passou a usar-se mangas justas nos vestidos, luvas, golas
altas e mantos. O calçado era de ponta achatada que depois se estreitava e com
salto.

Período Renascentista Século XVI

A moda na Renascença
Os tempos agora são outros e no que diz respeito às roupas, estas também
mudaram. As cortes Europeias já estavam muito bem estabelecidas e, sendo
assim, houve uma identidade própria de cada país nos seus respectivos hábitos de
cobrirem o corpo e adornarem-se. A um primeiro momento, as cortes que mais
influenciavam a moda, eram especificamente as italianas, mas com o
desenvolvimento e as mudanças neste sector as cortes alemãs, francesas e
inglesas adquiriram uma maior importância.
A moda da era gótica medieval do século XV, nunca havia sido totalmente aceita
na Itália, fazendo assim seus hábitos diferirem notavelmente do restante da
Europa Norte.
O cabelo era fator muito importante do visual renascentista. Um grande costume
feminino foi acentuar a testa não só esticando os cabelos para trás como também
chegando a raspá-los mais próximos do alto da face.
Na Inglaterra, a moda feminina na época da Era Tudor, tinha contrastes, pois cada
esposa do Rei Henrique VIII, era de uma nacionalidade. Ana Bolena usava a moda
francesa e Catarina de Aragão, a moda espanhola. Na moda espanhola os vestidos
tinham a cintura natural e corpete de ponta em V, os espartilhos não eram para
apertar e deformar o corpo como na Era Vitoriana, mas para dar postura rígida.
As saias eram elaboradas e volumosas. Chapéus, capuzes e redes de cabeça eram
os acessórios.
Enquanto na moda francesa, havia vestidos com decote quadrado que revelava a
chemise junto à pele e tinha mangas justas. Esse traje evoluiu para um espartilho
e a frente da saia exibindo bordados e enfeites, as mangas se tornaram justas em
cima e largas embaixo, ao estilo trompete. Como acessórios de cabeça, muitos
véus cobrindo o cabelo e capas. Os cabelos, separados no meio ou torcidos sob o
véu. Havia um adorno chamado capelo, arredondado que mostrava a parte
dianteira da cabeça.

Roupas femininas no período Tudor


É importante notar como a silhueta feminina é retratada de forma cónica ou
triangular, enquanto a masculina era grande e quadrada. Para os homens e
mulheres da nobreza, os tecidos eram ricos e luxuosos, com as mais finas sedas e
cetins e os melhores linhos e veludos.
Cada adorno usado na roupa contribuia ao conjunto completo. Para os olhos
modernos, o número de camadas usadas pode parecer excessiva, porém elas
todas eram necessárias para um bom conjunto final.
Na verdade, o número mínimo de camadas usadas eram quatro: a bata (ou
chemise), a anágua, o Kirtle(ou túnica) e o Gown (ou vestido).Dependendo do
local no reinado de Henrique VIII, outras camadas, tais como o farthingale,
forepart e o Partlet também eram usadas. O capelo seria o toque final.
O kirtle ou túnica, era uma roupa com finalidade de dar apoio ao busto, criando a
famosa silhueta tudor. Ele era usado sobre a saia e à partir de 1540, sobre o
farthingale. O corpete do kirtle era endurecido, geralmente com entretelas (um
tipo de linho endurecido, que poderia ter um endurecimento adicional com uma
espécie de goma, feita a partir de uma mistura de farinha de amido) e detalhes na
parte de frente e de trás.
Era uma questão de honra e respeitabilidade ter roupas íntimas limpas, portanto
todos buscavam ter uma quantidade suficiente para trocar durante a semana.
Quanto mais alta a posição ou status de uma pessoa, mais roupas ela teria
disponíveis.
A bata ou chemise para os mais nobres, era feita de um linho muito fino, sendo
ele o mais branco possível.

O gown, seria o que conhecemos hoje por vestido, era uma das poucas peças que
poderia ser vista em sua totalidade por outras pessoas, enquanto a bata e a
anágua ficavam escondidas, sendo classificadas como roupas íntimas. O kirtle era
geralmente sobreposto pelo vestido, sendo normalmente só era visto na parte
acima do decote.
Como o vestido seria a parte mais visível do vestuário Tudor, era nele que os
tecidos mais suntuosos e exuberantes eram usados, tais como tapeçarias,
veludos, tecidos com ouro, entre outros… Quanto mais alta sua posição, mais
trabalhado e caro seria seu tecido.
As roupas masculinas no período Tudor
O vestuário masculino Tudor durante o século XVI foi extremamente
diversificado. As roupas masculinas davam ênfase a uma silhueta quadrada, com
ombros bem largos e tórax largo.
As mudanças na silhueta masculina fora da Itália durante o século XVI podem ser
resumidas em três grandes categorias:
1500-1520: A transição foi feita a partir do estilo gótico tardio da Renascença.
1520-1550: O traje alemão foi o vestuário da moda dominante na época, com um
longo manto(ou toga), que enfatizava as linhas horizontais. Cortes no tecido
presos com grampos ornamentais permitiam que a chemise(bata) aparecesse. O
codpiece passou a ser uma característica proeminente.
1550-1600: A largura dos ombros diminuiu. Este período é dominado por
influências espanholas.
Jerkin– Um tipo de jaqueta curta de veludo ou couro, geralmente sem mangas,
semelhante a um colete, com extensão até a cintura para revelar o gibão abaixo.
A partir da década de 1530, sob influencia espanhola uma estreita silhueta
tornou-se popular. O colarinho era maior e mais apertado. O ombro perdeu seu
preenchimento e desenvolveu uma ligeira inclinação. Gibões com mangas
poderiam completar o visual.

Correntes de ofício ou estado: Uma pesada corrente que se estendia do pescoço


ao peito usada pelos homens como indicadores da ordem que pertenciam ou o
cargo que ocupavam.
Rasgos e fendas: Foi uma técnica usada em peças de vestuários. Consistia em
cortes verticais, horizontais ou diagonais em uma peça na qual a partir deste
procedimento permitia o aparecimento de um tecido diferente. Muitas vezes o
gibão era a peça de vestuário na qual era aplicada tal técnica. O rasgo no tecido é
definido como “fendas de diferentes comprimentos, de cortes simetricamente
dispostos, em qualquer peça de vestuário. As lacunas revelavam o tecido branco
ou colorido das peças e após 1515, passou a revelar um revestimento brilhante de
uma cor contrastante com a roupa usada.” Tal moda seguiu seu auge entre 1520
e 1535, especialmente em mangas e calças. Quando os cortes eram longos e
paralelos eram conhecidos como “Panes”, quando o material saia através da
abertura feita pelo corte no tecido ele era denominado “Puff”. Haiva muito uso de
bordados com fios de ouro ou prata em sedas coloridas e também o que era
conhecido como “trabalho negro”, que consistia em um padrão de desenhos com
fios de seda negra geralmente aplicados ao linho da camisa. Os rasgos e fendas
geralmente eram presos por broches.

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