Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
A partir da Antiguidade...
Os egípcios destacavam a beleza do corpo com roupas bem cortadas.
Chanti
Era uma espécie de "saia" amarrada na cintura, presa com um cinto, geralmente
usada sobre uma tanga ou com um triangulo protegendo as genitais.
A palavra quíton quer dizer "túnica de linho" e, de fato, era o tecido mais usado
para sua elaboração, porém, a lã também servia como base têxtil da peça.
No que diz respeito ao tingimento, os quítons eram de diversas cores e não como
sempre imaginamos sendo brancos ou da cor natural da fibra utilizada.
Com o passar do tempo, o quíton deixou de ser uma peça de um único retângulo
de tecido para ser composto de duas partes costuradas e muitas vezes possuindo
mangas.
Com relação aos trajes complementares, usavam os mantos. Os masculinos eram
dois, a clâmide, mais curta, feita de lã grossa e considerada a capa militar; ao
passo que o himation já era uma roupa civil, mais ampla e especialmente usado
em dias mais frios.
O manto feminino por sua vez era chamado de peplo e era bem mais longo,
chegando até os pés.
Roma Antiga
Trajes romanos.
Também no vestuário Roma recebeu influência dos gregos. As roupas mais usadas
pelos romanos eram as togas, muito semelhantes ao himation usado na Grécia
Antiga.
Em Roma vestia-se uma túnica por baixo e a toga por cima. Essa toga era muito
volumosa e suas características possibilitavam a identificação do grupo social do
portador através do tamanho, forma ou cor da roupa. Escravos, plebeus e mesmo
soldados costumavam usar apenas uma túnica sobre o corpo.
A estola foi um vestido longo plissado, usado sobre uma túnica (íntima, a versão
romana de um deslizamento). A estola geralmente tinha mangas compridas (mas
não sempre, ocasionalmente, foi realizado por correias), mas as mangas poderiam
ser uma parte da estola em si, ou parte da túnica. A estola era tipicamente cingida
com fitas. Ele era frequentemente acompanhado de um vestido longo xale-como
chamado pala. O uso da estola continuou durante o período bizantino.
Idade Média
No início da Idade Média, a vestimenta básica era uma espécie de túnica. Mas a
partir dos séculos 12 e 13 a coisa começou a ficar mais refinada. O botão começa
a ser fabricado em série. Desde a Pré-História se tem notícia da utilização de
conchas como botões, mas com o início de sua fabricação em série ele vai
incrementar as roupas.
Mais ou menos há mil anos antes de Cristo, as mulheres já usavam corpetes
simples para sustentar a base do busto, deixando os seios nus. Elas se inspiraram
na Deusa das Serpentes, um ideal de beleza feminino na época. As mulheres da
idade média já usavam peças como o corselete, como a cota, uma túnica
amarrada com cordões e o bliaud, algo como um corpete que poderia ser
amarrado nas costas e nas laterais. O bliaud apertava o busto com uma espécie
de couraça costurada a uma saia usada por baixo das roupas.
Idade Moderna
O período designado por Idade Moderna, divisão esquemática da História da
Europa, que se inicia com a queda do Império Romano do Oriente (1453) e
termina no século XVIII (1789, ano em que se inicia a Revolução Francesa).
Nos finais do século XV, as peças de vestuário dos séculos anteriores continuavam
a ser usadas, sofrendo apenas ligeiras alterações. Os vestidos das mulheres eram
agora firmemente atados ao busto, com caudas compridas e enchumaços
postiços nas ancas; surgiram os Mirinaques – vestimenta interior feminina de
tecido rijo e almofadado, armado com aros que davam volume à saia.
O vestuário feminino era composto basicamente por vestido com corpete em "V"
e saia ampla, o manteau e sapatos altos. Os tecidos, veludos, sedas, brocados e
rendas, eram luxuosos e caros, predominando cores como o vermelho escarlate,
o vermelho-cereja e o azul-escuro; cores mais claras como o rosa, o azul-céu e o
amarelo-pálido eram também usadas. A ornamentação era elaborada com a
utilização excessiva de laços, fitas, rendas e bordados.
Na vestimenta feminina passou a usar-se mangas justas nos vestidos, luvas, golas
altas e mantos. O calçado era de ponta achatada que depois se estreitava e com
salto.
A moda na Renascença
Os tempos agora são outros e no que diz respeito às roupas, estas também
mudaram. As cortes Europeias já estavam muito bem estabelecidas e, sendo
assim, houve uma identidade própria de cada país nos seus respectivos hábitos de
cobrirem o corpo e adornarem-se. A um primeiro momento, as cortes que mais
influenciavam a moda, eram especificamente as italianas, mas com o
desenvolvimento e as mudanças neste sector as cortes alemãs, francesas e
inglesas adquiriram uma maior importância.
A moda da era gótica medieval do século XV, nunca havia sido totalmente aceita
na Itália, fazendo assim seus hábitos diferirem notavelmente do restante da
Europa Norte.
O cabelo era fator muito importante do visual renascentista. Um grande costume
feminino foi acentuar a testa não só esticando os cabelos para trás como também
chegando a raspá-los mais próximos do alto da face.
Na Inglaterra, a moda feminina na época da Era Tudor, tinha contrastes, pois cada
esposa do Rei Henrique VIII, era de uma nacionalidade. Ana Bolena usava a moda
francesa e Catarina de Aragão, a moda espanhola. Na moda espanhola os vestidos
tinham a cintura natural e corpete de ponta em V, os espartilhos não eram para
apertar e deformar o corpo como na Era Vitoriana, mas para dar postura rígida.
As saias eram elaboradas e volumosas. Chapéus, capuzes e redes de cabeça eram
os acessórios.
Enquanto na moda francesa, havia vestidos com decote quadrado que revelava a
chemise junto à pele e tinha mangas justas. Esse traje evoluiu para um espartilho
e a frente da saia exibindo bordados e enfeites, as mangas se tornaram justas em
cima e largas embaixo, ao estilo trompete. Como acessórios de cabeça, muitos
véus cobrindo o cabelo e capas. Os cabelos, separados no meio ou torcidos sob o
véu. Havia um adorno chamado capelo, arredondado que mostrava a parte
dianteira da cabeça.
O gown, seria o que conhecemos hoje por vestido, era uma das poucas peças que
poderia ser vista em sua totalidade por outras pessoas, enquanto a bata e a
anágua ficavam escondidas, sendo classificadas como roupas íntimas. O kirtle era
geralmente sobreposto pelo vestido, sendo normalmente só era visto na parte
acima do decote.
Como o vestido seria a parte mais visível do vestuário Tudor, era nele que os
tecidos mais suntuosos e exuberantes eram usados, tais como tapeçarias,
veludos, tecidos com ouro, entre outros… Quanto mais alta sua posição, mais
trabalhado e caro seria seu tecido.
As roupas masculinas no período Tudor
O vestuário masculino Tudor durante o século XVI foi extremamente
diversificado. As roupas masculinas davam ênfase a uma silhueta quadrada, com
ombros bem largos e tórax largo.
As mudanças na silhueta masculina fora da Itália durante o século XVI podem ser
resumidas em três grandes categorias:
1500-1520: A transição foi feita a partir do estilo gótico tardio da Renascença.
1520-1550: O traje alemão foi o vestuário da moda dominante na época, com um
longo manto(ou toga), que enfatizava as linhas horizontais. Cortes no tecido
presos com grampos ornamentais permitiam que a chemise(bata) aparecesse. O
codpiece passou a ser uma característica proeminente.
1550-1600: A largura dos ombros diminuiu. Este período é dominado por
influências espanholas.
Jerkin– Um tipo de jaqueta curta de veludo ou couro, geralmente sem mangas,
semelhante a um colete, com extensão até a cintura para revelar o gibão abaixo.
A partir da década de 1530, sob influencia espanhola uma estreita silhueta
tornou-se popular. O colarinho era maior e mais apertado. O ombro perdeu seu
preenchimento e desenvolveu uma ligeira inclinação. Gibões com mangas
poderiam completar o visual.