Вы находитесь на странице: 1из 14

Contenido

1. CAPITULO I. QUADRO TEÓRICO ............................................................................................. 2

INTRODUÇÃO ........................................................................................ Error! Bookmark not defined.

2. CAPITULO II. A NEGRITUDE, AFRICANISMO E PANAFRICANISMO: O


NACIONALISMO AFRICANO............................................................................................................. 5

2.1. Um esboço histórico sobre as origens do nacionalismo africano. ........................................... 5

2.2. Sobre a tentativa do renascimento africano ............................................................................. 6

2.3. A Negritude ............................................................................................................................. 7

3. CAPITULO III. CRÍTICA A NEGRITUDE .................................................................................. 9

 Personalidade Africana. .............................................................................................................. 9

4. CAPITULO IV. PANAFRICANISMO ........................................................................................ 11

5. CONCLUSÃO. ............................................................................................................................. 13

6. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................... 14
INTRODUÇÃO

Em primeiro instante, pouco falaremos da grande contribuição oriunda do colonialismo, que


gerou a essência do africano com a enfatização de superar a tradição herdada pelos antropólogos
e historiadores, resumida por concepções preconceituosas; estas concepções preconceituosas
deram origem a necessidade de haver um pensamento africano, o qual veio em vista a
individualizar-se no seu todo.

Como já dissemos antes, na tentativa de remoção dos antigos limites preconceituosos, surgiram
várias correntes africanas que culminaram com a elevação da raça negra. Neste contexto, uma
das várias tentativas foi exposta por intelectuais francófonos de África, ainda que esta teria se
originado fora da África, a qual buscou de forma rigorosa e radical renunciar a perspectiva
eurocêntrica.

Fala-se da maior reviravolta para África, quando este movimento veio superar tudo o que de si
se tachava. Avançando, Makumba vai afirmar categoricamente que no poema cadern de um
regresso ao país natal, do original Cahier d’un retour ai pays natale, surge o vocábulo negritude,
registado por Aimé Cesairé, e não somente isto como também testifica que houve um enorme
contributo de Leon Gontram Danas e Senghor, para o aperfeiçoamento do movimento negro. O
vocábulo por si só, foi proposto inicialmente para indicar a dignidade ou humanidade do povo
negro. (MAKUMBA 2014:160)

Em volta do dito acima, pode-se audaciosamente acrescentar que este movimento de todas
maneiras tentou alcançar a independência do negro, em oposição ao fardo eurocêntrico. A
negritude cognominada New Negro ou Negro renaissance é um movimento africano, literário
e artístico, que ganhou coragem através do iluminismo, pan-africanismo (com maior influência
para o seu despertamento), renascimento de Harlen, etc.

Há um destaque a Senghor, pois este ganha uma enfatização como quem trouxe as primeiras
tentativas da definição do movimento negro: “é um conjunto de valores do negro”; continua
descrevendo, “é uma qualidade douradora do ser, constitutiva da raça negra”. (MAKUMBA
2014: 161). Isso faz nos entender que com a tentativa de engradecer a negritude, houve por
mister o respeito pela cultura.

2
1. CAPITULO I. QUADRO TEÓRICO

Começamos a nossa reflexão com um olhar histórico com o intuito de descobrir o positivo
dentro da objetividade negativa impregnado no pensamento errado e vão dos etnólogos
europeus sobre o sentimento de pertença e dignidade africana. Hoje em dia além de sentirmos
marchetados por tais tratos, reunimos razões suficientes para definir e justificar o nosso sentido
de comunhão. Porque de tudo aquilo que serviu para nos desvirgar brutalmente a nossa inocente
e transparente paz, surgiu o compacto pelo choro e derramamento de sangue dos seus; assim
vimos que, a invasão das suas terras, as duras condições de trabalho, as injustas leis dos
colonizadores, o seu sistema social discriminatório e seus abusivos impostos nutriram entre os
nativos um logico ressentimento perante os europeus e fizeram crescer a semente do
Nacionalismo Africano.

Assim é como o define o historiador Ki-Zerbo: “O nacionalismo africano começou a construir-


se desde os primeiros tempos da colonia (opressão estrangeira em solo pátrio). Muitas tribos
refugiaram-se nas matas, longe dos territórios de caça dos brancos, e se organizavam em
sociedades desconhecidas pela administração colonial”. (Joseph Ki-Zerbo, 1978, p. 63)

A compreensão que fazemos desta afirmação desemboca num referente histórico, racial,
cultural e religioso com os quais se busca afiançar a identidade africana e depois parar as
politicas das potências, organizando movimentos dirigidos pelos lideres locais.

Dessa tendência nacionalista nasceram outros vários movimentos complementários entre si


para os mesmos fins. Daí, falaremos nas paginas subsequentes deste trabalho sobre essas
CORRENTES emergentes.

1. O Panafricanismo. - Que pretende pela defesa da raça negra, a luta contra a discriminação racial,
a promoção da solidariedade e da unidade negra no mundo inteiro, a luta contra o colonialismo,
a busca da autodeterminação, e a reafirmação da cultura e da identidade africana.

Muitas tribos e povos preferiram construir outro destino e não se misturar com aquele dos
estrangeiros, retirando-se do lugar; mas outros, permaneceram junto às suas antigas terras
ocupadas forçosamente e foram explorados como fonte básica de mão de obra. Estudaram logo
em universidades europeias e conheceram bem por perto o que é a liberdade, a igualdade, a
fraternidade, os costumes e a cultura.

3
2. A Negritude. - É a segunda corrente do nacionalismo africano. Trata-se duma reação frente à
politica colonial francesa, que procurou recuperar a dignidade e a autenticidade dos homens e
das mulheres africanas (Senghor. L, 1964)

Normalmente, nasceu em Senegal, com Leopold Sedar Shengor. Aquilo foi o inicio de vários
movimentos sociais, culturais e religiosos.

4
1. CAPITULO II. A NEGRITUDE, AFRICANISMO E PANAFRICANISMO: O
NACIONALISMO AFRICANO.

1.1.Um esboço histórico sobre as origens do nacionalismo africano.

Nos primórdios do seculo XX Africa representa para a maior parte do mundo, uma terra
esquisita, desconhecida e até perigosa, mas não menos enigmática, desejada, ambicionada, pelo
qual as maiores potências europeias tratam de manter o controlo que apenas iniciava-se a sua
execução de maneira direta, sobre este continente após o chamado pacto de Berlin de 1884-
1885 no qual, o tal continente foi dividido entre as hegemonias europeias.

Como toda colonização, a africana encaminhava-se à explotação – agora de forma direta se


antes manifestava-se indiretamente com o apoio dos poderios locais – dos homens, dos recursos
naturais, minerais, etc.

Mas alem disso e trás a ideia de que no “continente negro não havia acontecido nada
extraordinário, digno de recordar tanto no âmbito cultural como no politico, social e económico,
os colonizadores introduziram a sua própria cultura e foi imposta aos africanos.

Em palavras de Jean- Paul Sartre, “com o ferro candente na frente” para que as mesmas não
fossem ignoradas pelos nativos. (Jean-Paul Sartre, “La Pensée politique de Patrice Lumumba”,
Situations, V, Colonialisme et Néo-colonialisme, Éditions Gallimard, 1964, p. 243)

Quer dizer, a colonização cultural foi um procedimento muito mais efetivo que os colonizadores
aplicaram em Africa, colonização que fez que, pelo menos por certo tempo, Africa esquecesse
as suas origens, a sua própria cultura, o seu papel de grande continente que ate certo ponto, e
pelo próprio desejo dos colonizadores, buscava parecer-se cada vez mais à Europa dominante.
O domínio politico foi acompanhado, portanto de um domínio cultural.

Porém e como em todo, sempre há exceções uma vez que desde o momento mesmo do fim e
decisiva introdução de Europa em Africa, deram-se movimentos que pregavam pelo resgate dos
valores africanos, pela autodeterminação de cada um dos seus países e inclusive pela união de
todos eles em um bloco continental.

Estas correntes ou mobilizações chamadas Negritude, Africanismo ou Personalidade


africana e Panafricanismo respetivamente, se bem formavam parte de uma empresa comum,

5
o renascimento africano, todas têm origens distintos; e se bem buscavam um fim comum: a
revalorização da cultura africana em todas as suas expressões, cada uma o faz de uma maneira
distinta, mas, no entanto, apoiando-se umas às outras.

É assim que nesta exposição se parte da hipótese de que a povoação negra em geral (africanos,
afro-americanos, etc.), ao precatar-se de que a cultura ocidental havia afogado a normal
evolução da negritude no seculo XIX, unido à grande explotação da que tinham sido objeto à
mãos dos europeus, tomam consciência da enorme riqueza cultural com que contam que podem
e devem dar a conhecer ao mundo, pelo que conformam movimentos ou ideologias que lhes
permitam lograr o seu cometido, alem de que lhes proporcione os recursos necessários para
aliviar, no possível, a aculturação europeia que muitos africanos têm sofrido e que lhes impede
reconhecer e retomar os seus valores originais e conformar-se como uma unidade tanto cultural
como continental. Todo esto como um ataque ao exacerbado eurocentrismo que domina o
mundo e que trata de empequenecer às demais culturas por considera-las inferiores, atrasadas
culturalmente, quando a verdade é que são diferentes e em muitos casos, com uma raiz cultural
maior daquela presumida pela mesma cultura acidental (ou europeia).

1.2.Sobre a tentativa do renascimento africano

Sem duvida nenhuma, o colonialismo causou grves danos colaterais e enganadoras aos
povoadores africanos. Nas zonas de maior contacto com os europeus foi onde isto fez-se mais
notável, mesmo que há que reconhecer que muitas das tradições autóctones se salvaram e serão
as que mais adiante darão sustento aos movimentos reivindicadores e independentistas.

A alienação foi a arma mais poderosa que utilizaram os europeus para dominar à povoação
africana. Porem, e tanto em América como em Asia, o Imperio britânico recorreu à pratica do
Indirect Rule (governo indireto) mediante o qual davam às colonias uma espécie de
oportunidade de autogoverno, mesmo sujeito ao algum órgão representativo inglês na colonia.
É por certo que as regiões africanas que experimentaram este tipo de governo, a alienação foi
menor. Porem, e se como entende Ngoenha (na conferência sobre O Papel do filosofo: Ismma
2016), a alienação pode interpretar-se como assimilação, então esta foi maior nos povos sob o
domínio francês.

O renascimento africano depende de um crescimento independente, do resgate e preservação


das raízes, do rechaço à assimilação, à pretensão de ser como o colonizador, da renovação e

6
formação dos africanos nos postulados propriamente africanos e não ocidentais que os
distanciam das suas raízes e se baseia nos ideais da Negritude e o Panafricanismo.

1.3. A Negritude

A palavra Negritude ouve-se por primeira vez no 1933 num discurso pronunciado por Aimé
Césaire, e anos mais tarde, tendo como antecedente a publicação de L´Etudiant Noir no 1931,
começa formalmente o movimento literário da Negritude.

Leópold Sedar (Senghor, 1967) deu os elementos que formularam este movimento:

- Uma valoração dos elementos naturais, reclamando para África o privilegio de conservar a
sua natureza não manilhada.

- Supremacia do dinamismo natural sobre o caracter estancado das formas ocidentais


sofisticadas. (aqui Senghor cria a ideia, aberrante talvez para os euros centristas, de que a cultura
ocidental é estática enquanto que a africana é cambiante, dinâmica. Uma ideia muito nova)

- A Negritude, segundo os seus criadores (Aimé Césaire e Léopold Sedar Senghor) pode definir-
se como os valores culturais da civilização negro-africana. É em primeiro lugar a reação às
humilhações que sofreram os intelectuais da pele negra e sus compatriotas em Paris, é a protesta
contra a politica imperialista de assimilação e aniquilamento da cultura africana. É o património
cultural, valores, e sobretudo, o espirito da civilização negro-africana. (Ignace-Marcel Apud,
Alexandre Mbandi, p. 30.)

Especificamente para Césaire, a Negritude “é a exigência do negro, exigência de justiça, de


dignidade e de humanidade”. Para Senghor, a Negritude é rebelião contra o branco, rejeição à
assimilação, uma afirmação do ser do género negro. É um facto, uma cultura. É a conjunção
dos valores económicos, políticos, intelectuais, morais, artísticos e sociais, não só dos povos de
África negra, mas também das minorias em América, Asia e Oceânia.

Em fim, a Negritude representa em primeiro lugar a aceitação de ser negro, para depois passar
à valoração do passado cultural.

Um facto interessante reside na mentalidade dos teóricos moçambicanos ao acreditarem que a


Negritude, já existia, mas veio a ser coartada pelo colonialismo e em geral, pelo mudo branco.
É por isso que ressurge com força vindo a ser um grito de liberação de uma raça dominada por
outras.
7
O escritor moçambicano Ergiminio Mucale (2013: 62), ataca principalmente a ideia euro-
centrista de que nenhuma outra região pode chegar a ser civilizada e civilizadora senão for
unicamente pelo contacto com Europa.

Finalmente chegamos a compreender que unicamente a Negritude deveria falar e pode falar em
nome de todos os negros, independentemente de que os problemas da gente de cor sejam
diferentes em Africa ou em América, pois a Negritude significa a liberdade de cultura, como
parte da civilização universal. Neste sentido, não unicamente os africanos sozinhos lograram a
liberação, mas também que os seus irmãos de raça norte-americanos, brasileiros, e até
intelectuais africano-franceses ingleses ou portugueses os apoiaram em suma.

8
2. CAPITULO III. CRÍTICA A NEGRITUDE

Pela dificuldade da pesquisa, pelos materiais fornecidos, o grupo simplesmente passa a


considerar duas críticas, como consequências negativas deste movimento, sendo
respetivamente: o facto racial e a influência do legado tradicional.

 A negritude é meramente um movimento racial: quando o grupo expõe o fator ser racial,
é tentar explicar que havia uma parcialidade racial, exaltava somente uma raça, a raça
negra; buscava colocá-la acima de todas as outras raças; não se trata somente de ser
reconhecida, como também ocupar a posição que a raça branca ocupava.
 A negritude sofreu maior influência da tradição negra: aqui o grupo pretende dizer que
existe uma hipótese de considerar a explicação da civilização como efeito da cultura,
porem não deveria resumir-se em alicerces como por exemplo folclore; sustentando o
anterior, preconiza-se a mudança daquilo que faz o africano ser aquilo que ele é, a sua
definição. (MAKUMBA 2014: 165 p)

Em conclusão, sem contradição alguma, pode-se enaltecer o movimento pelo fato central da
exposição dos valores do homem negro, sem nenhuma peculiaridade, tanto para como o
africano em comparação ao não africano, naquilo que anteriormente estavam submersos, como
o caso do colonialismo.

 Personalidade Africana.

É o nome atribuído principalmente na Africa de expressão inglesa, àquilo que é completamente


identificável com a Negritude.

Como sabemos, este movimento nasceu do Panafricanismo e tem já se desenvolvido


paralelamente ao efeito de lutas politicas havidas no continente. Kwame Nkrumah abraçou este
conceito para fortalecer os ideias de Africanismo e Panafricanismo. Também Sékou Touré usou
da mesma ideia ao manifestar que: “A questão é a da nossa africanidade, ou seja, a da nossa
personalidade. O problema visa construir, tranquila e harmoniosamente, um Africa que seja
verdadeiramente africana”. (Nkrumah, K. 1964: 77p)

A personalidade africana deseja que os povos africanos experimentam o extremo de ser e seguir
sendo eles mesmos em lugar de ser movimento nacionalista africano, que é a manifestação
máxima do desejo que têm os africanos de controlar eles mesmos o seu destino. A personalidade
9
africana, igual que o Panafricanismo e o Nacionalismo não se rebelam em contra dos povos
brancos, mas sim, em contra do colonialismo e não o povo europeu. A tal efeito podemos
afirmar que a personalidade africana está contemplada na Negritude; igualmente, ela permitiu
a reafirmação do Nacionalismo negro-africano inspirado no ideal panafricano.

10
3. CAPITULO IV. PANAFRICANISMO

perante à opressão do povo negro, o Panafricanismo teve a necessidade de manifestar a sua


inconformidade. Como já dissemos antes, o continente africano foi alvo em 1886 na
Conferencia de Berlim de uma arbitraria repartição do seu território em mãos das principais
potencias europeias, sem ter em conta as divisões étnicas e históricas, mas sim unicamente os
interesses coloniais. Perante tal situação, África tinha que unificar-se para fazer frente ao
opressor.

Surge deste modo a unidade de pensamento cristalizado denominado como “Panafricanismo”,


que engloba varias ideias, mas a principal é a unidade do continente. Este movimento, surge
em América nos finais do seculo XIX. Segundo Fhilipe Decraene, (apud. Obanda . 2002 : 75p)
na sua origem, “ o Panafricanismo é uma simples manifestação de solidariedade fraternal entre
os negros de ascendência africana, das Antilhas britânicas e dos Estados Unidos de America”.

A teses central do Panafricanismo é: “existe uma personalidade africana que é comum a todos
os homens, a todas as mulheres de raça negra; tal personalidade oculta valores específicos de
sabedoria, de inteligência, de sensibilidade. Os povos negros são os povos mais antigos da terra.
Estão consagrados à unidade e a um porvir comum de poder e gloria”. (Simon Obanda, 2002)

Esta doutrina, rejeita toda ideia de assimilação, de integração ao universo do anglo-saxão a um


movimento essencialmente africano, feito para e pelos africanos.

Para alguns autores, a ideia panafricana é tão velha como a deportação mesma dos africanos a
ultramar. Quer dizer, que desde o momento mesmo da comercialização e escravidão dos
africanos, neles nasceu a ideia de regressar às suas terras e unir-se numa luta comum para acabar
com o sistema opressor dos europeus.

Não só, N´krumah (1964) afirmava que a unidade do continente era necessária para levar o
desenvolvimento para si mesmo. Ou seja, que tanto a liberdade politica como o
desenvolvimento económico estavam supeditados à união continental em Africa.

Na visão de Obanda (2002: 22p), o Panafricanismo é uma arma de luta ideológica e politica, e
basea-se em quatro princípios fundamentais.

1. Todos os povos do continente africano têm um destino comum e, portanto, necessitam unir
esforços ao máximo a fim de resolver os seus problemas.

11
2. Africa tem que ser governada por africanos e haverá que acabar com todas as formas e
manifestações do colonialismo;
3. Para lograr a unidade e destruir o colonialismo, os povos africanos têm que restabelecer a sua
própria historia, fazer renascer a memoria dos seus heróis e as suas lutas pela liberdade, reviver
a chama das seus idiomas e sua cultura, reafirmar a sua própria dignidade e reconhecer que eles
têm um aporte ao congresso da humanidade; estas ideias são as que conformam a concepção de
“personalidade africana”;
4. Imediatamente depois de pôr fim ao domínio colonial direto, a sociedade africana tem que ser
reorganizada radicalmente.

12
5. CONCLUSÃO.

Por tudo o exposto, observamos que tanto a Negritude, como a Personalidade africana, o
Nacionalismo e o Panafricanismo, são ideologias, movimentos que se complementam e se
influenciam e se ajudam entre si.

Atuam em conjunto coma ajuda, reforço influencia e apoio comum, já que todas perseguem um
mesmo fim comum, que é a revalorização da cultura negra, de demostrar a grandeza do
continente africano, acabar com a ideia euro-centrista de que este tem sido um continente a-
histórico, estático, selvagem, atrasado, etc., e que pelo contrario, a cultura negra, surgida deste
continente, é a mais antiga do mundo universal, por ser Africa o berço do berço da humanidade
e onde manifestaram-se as primeiras grandes civilizações daquelas que, de maneira direta ou
indireta, Europa e o mundo acidental em geral, receberam influencia ao momento de conformar
as suas próprias civilizações e manifestações culturais.

Em fim, a negritude no seu desejo de resgatar os valores e valia da cultura negra em geral, a
personalidade africana ao retomar esta ideia mas aplicando-a no âmbito completamente
africano e Panafricanismo, retomando a sua vez às duas baseando-se nos seus ideais, busca
fortalece-los ao dar-lhe a Africa uma unidade tanto politica como social, cultural e económica,
que a reforce e impeça que de nova conta volte a cair nas mãos de um colonialismo que a afogue
e subordine à um nível inferior que não merece.

13
6. BIBLIOGRAFIA

Césaire, A, (1956) - “Cahier d'un retour au pays natal” - Paris, Présence Africaine,

Cheikh Anta Diop, (1967) - “Antériorité des Civilisations Nègres” - Éditions Présence
Africaine, Planches des Groupes II, III et IV: - (1979), - “Nations Nègres et culture” - , I,
Présence Africaine, , pp. 74-111

Jean-Paul Sartre, (1964) - “La Pensée politique de Patrice Lumumba”, “Situations,


Colonialisme et Néo-colonialisme”, vol. V, Éditions Gallimard, , p. 243

Joseph Ki-Zerbo, (1978) – “Histoire de l´Afrique Noire”, - Hatier, , p. 63.

NGOENHA, Severino Elias (2013) – “Das Independências As Liberdades”

Nkrumah, K., (1964) - “Consciencism”, London,

Senghor, L.S., (1967) - "Fondaments de I' Africanité ou negritude et Arabite”,- Paris, Présence
Africaine,

Senghor, L.S., (1964) - “Liberté I, Negritude et Humanisme”, Paris, Seuil,

Simon Obanda, et Peter Lang S. A (2002) – “Ré-création de la philosophie africaine” - ,


Éditions scientifiques européennes, Bern, p. 22.

14

Вам также может понравиться