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> Material complementar do conteúdo: A Tecnologia da informação na

pág. 89 com exercícios no final para os alunos.

A ÉTICA NA GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO


Fonte: Turban, E. Mclean, E. Wetherbe, J. Tecnologia da informação para gestão.
Porto Alegre:Bookman, 2004. Pg. 56.
Fonte: O´Brien, James A. Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da
Internet. São Paulo: Saraiva, 2001
A Ética é um ramo da filosofia que analisa decisões e ações e sua adequação a um
determinado contexto social. A ética é definida como algo que abrange uma aplicação
sistemática de regras, padrões e princípios morais a problemas concretos (Lewis, 1985).
Há quem acredite que um problema ético surge sempre que alguma decisão ou ação
tem o potencial de prejudicar ou de melhorar o bem-estar de um indivíduo ou de
um grupo de cidadãos. Esses dilemas surgem com freqüência, pois são inumeráveis os
conflitos de interesses na sociedade de informação.

Fundamentos Éticos
Existem modelos éticos de como os seres humanos aplicam sua filosofia ética adotadas
nas decisões e escolhas que precisam fazer diariamente no trabalho e em outras áreas de
sua vida. Uma teoria se concentra nos processos de tomada de decisão das pessoas e
enfatiza como os vários fatores ou as nossas percepções desses fatores afetam nosso
processo de tomada de decisão ética. Outra, a teoria do estágio comportamental, afirma
que as pessoas passam por diversos estágios de evolução moral antes de se fixarem em
um nível de raciocínio ético.

Ética Empresarial
A ética empresarial pode ser subdividida em duas áreas distintas:
• A primeira diz respeito às práticas ilegais, antiéticas e questionáveis de gerentes ou
organizações, suas causas e suas possíveis correções. Exemplo procedimentos de
administração financeira e de caixa.
• A segunda diz respeito às numerosas questões éticas que os gerentes devem enfrentar
como parte de suas decisões empresariais cotidianas. Exemplos: presentes impróprios;
questões ambientais; segurança no trabalho; questões sociais, etc..

Dimensões Éticas da TI
A revolução da informação com sua Tecnologia da Informação (TI) ampliou
drasticamente nossa capacidade para adquirir, manipular, armazenar e comunicar
informações, tornando mais fácil se comunicar, trabalhar em cooperação, compartilhar
recursos e tomar decisões, tudo eletronicamente. A TI também tornou possível o
engajamento eletrônico em práticas empresariais éticas ou antiéticas em qualquer lugar
do mundo. O uso da TI nos negócios resulta em impactos sobre a sociedade e, com isso,
levanta sérias considerações éticas em áreas como (O’brien, 2001):

1. Privacidade - O poder da TI de armazenar e recuperar informações pode ter um


efeito negativo no direito à privacidade de cada indivíduo. Algumas importantes
questões de privacidade que estão sendo debatidas nas empresas e no governo incluem:
a. Acessar trocas de correspondência e registros de computador privativos de indivíduos
e coletar e compartilhar informações sobre indivíduos obtidas a partir de suas visitas a
sites e grupos de notícias da Internet (violação da privacidade).
b. Utilizar informações de clientes para comercializar serviços adicionais ( cruzamento
de informação por computador).
c. Spamming – é o envio indiscriminado de e-mail não solicitado para muitos usuários
da Internet. O spamming é a tática favorita dos remetentes de massas de propagandas
não solicitadas ou junk e-mail.
d. Flaming – é a prática de enviar mensagens de e-mail extremamente críticas,
detrativas e muitas vezes vulgares (flame mail), ou mensagens por BBSs para outros
usuários na Internet ou serviços on-line.
e. O uso disseminado da TI e a natureza abrangente da Internet criaram inúmeras
oportunidades para atividades que muitos consideram antiéticas. A seguir, mais
exemplos de dilemas colhidos em algumas áreas de aplicação (Turban,2004):
Uma empresa tem o direito de ler a correspondência eletrônica de seus funcionários?
Uma empresa tem o direito de monitorar os sites da Web que seus funcionários
acessam a partir de computadores da empresa?
Os funcionários têm o dever de usar os recursos da empresa somente no interesse
desta?
Os funcionários têm o dever de relatar o uso indevido dos recursos da empresa?
Um indivíduo tem direito à privacidade de dados?
Um indivíduo tem o dever de assegurar que seus dados pessoais estarão sempre
corretos e atualizados?
Quem desenvolve um software tem o direito de ser respaldado por um aviso de
isenção de responsabilidade, paIra minimizar ou eliminar sua responsabilidade por
eventuais falhas do programa?
O usuário final tem o dever de respeitar a propriedade intelectual implícita em um
produto e não modificá-lo, mesmo que o objetivo seja o de aperfeiçoá-lo?
Um indivíduo tem o direito de acessar e corrigir seus registros de dados em poder de
órgãos públicos (por exemplo, polícia, órgãos anticorrupção, órgãos fiscais)?
2. Crime - O crime com o uso do computador é a ameaça causada pelas ações
criminosas ou irresponsáveis de usuários de computadores que estão tirando proveito do
uso generalizado das redes de computadores em nossa sociedade. Por isso, ele constitui
uma ameaça maior ao uso ético da TI. O crime informatizado apresenta sérias ameaças
à integridade, segurança e qualidade da maioria dos sistemas de informação das
empresas e, com isso, faz do desenvolvimento de métodos eficazes de segurança uma
prioridade máxima. O crime com o uso do computador envolve atividades criminosas
utilizando computadores. Isto normalmente inclui:
• Roubo de dinheiro, serviços, softwares e dados
• Destruição de dados e softwares, principalmente por vírus de computador
• Acesso malicioso ou hacking na Internet ou outras redes de computadores
• Violação da privacidade
• Violação da lei anti-truste ou internacional.

DILEMAS ÉTICOS
Ao levar a ética para o campo da prática, sempre surgem exceções e conflitos, os
chamados "dilemas éticos". Para ilustrar a natureza de um dilema ético, leve em
consideração as seguintes perguntas que se relacionam com a cópia/venda/distribuição
de software:
É aceitável comprar um software e então instalá-lo duas vezes?
E se você o instalar e depois passá-lo a um amigo para que faça também o mesmo?
E se você o instalar e usar um copiador de CD para criar 100 cópias que depois irá
vender com lucro para quem quiser comprar?
E se você tornar o software disponível em um site da Web para que outros o possam
baixar de graça?
E se você comercializar o software na Web (e-commerce - consumidor a consumidor)?
3. Saúde - O uso da TI no local de trabalho levanta uma série de questões de saúde. O
uso intenso de computadores é tido como causador de problemas de saúde como:
• Estresse no trabalho
• Lesões em músculos do braço e pescoço
• Tensão ocular
• Exposição a radiação
• Morte por acidentes provocados por computador
As soluções para alguns problemas de saúde são baseadas na ciência da ergonomia, às
vezes chamada de engenharia de fatores humanos. A meta da ergonomia é projetar
ambientes de trabalho saudáveis que sejam seguros, confortáveis e agradáveis para as
pessoas trabalharem, aumentando assim o moral e a produtividade do funcionário.
A ergonomia enfatiza a concepção saudável do local de trabalho, estações de trabalho,
computadores e outras máquinas e até de pacotes de software.
4. Condições de Trabalho - A TI eliminou algumas tarefas monótonas ou perversas no
escritório e na fábrica que anteriormente tinham de ser executadas por pessoas. Dessa
forma, pode-se dizer que a TI eleva a qualidade do trabalho. Entretanto, muitas
operações automatizadas são também criticadas por relegarem as pessoas a um papel de
apoio de “não fazer coisa alguma”.
5. Individualidade - Uma crítica freqüente à tecnologia da informação diz respeito ao
seu efeito negativo sobre a individualidade das pessoas. Os sistemas computadorizados
são criticados como:
• Sistemas impessoais que desumanizam e despersonalizam as atividades, já que
eliminam as relações humanas presentes nos sistemas sem computadores. As pessoas
sentem uma perda de identidade.

• Sistemas em que as pessoas sentem uma perda de individualidade já que alguns


exigem a arregimentação do indivíduo e exigem adesão estrita a procedimentos
detalhados.
6. Emprego e busca de soluções sociais por meio da TI - A tecnologia da informação
pode produzir muitos efeitos benéficos na sociedade. A TI pode ser utilizada para
solucionar problemas humanos e sociais por meio de soluções sociais como: Controle
da qualidade ambiental, Aplicação das leis e outras. É conhecido que a TI pode produzir
um efeito benéfico e também um efeito negativo em cada uma das áreas listadas acima.
Exemplo: informatizar um processo de produção pode produzir o efeito adverso de
eliminar empregados e o efeito benéfico de melhorara as condições de trabalho e
satisfação no cargo para os que ficam, gerando produtos de maior qualidade a um menor
custo.
De acordo com Turban (2004), as questões obrigatoriamente incluídas na abrangência
da ética na tecnologia da informação podemos citar:
Códigos de ética
Direitos de propriedade intelectual (basicamente propriedade digital, sobre software,
filmes e músicas, mas também marcas registradas, patentes, plantas e livros) ,
Responsabilidade (por ações e omissões )
Privacidade pessoal e de dados (inclusive vigilância sobre os dados eletrônicos,
monitoramento eletrônico e exatidão e acessibilidade de dados )
Liberdade de opinião versus censura
Propriedade da informação

CÓDIGOS DE ÉTICA

Os códigos de ética envolvem a formalização de algumas regras e ações esperadas.


A violação de um código de ética pode levar à suspensão do membro de alguma
sociedade ou à rescisão de um contrato de trabalho. Em algumas áreas, como a da
Medicina e a do Direito, a participação em um conselho profissional é condição prévia
para o direito de praticar a referida profissão, o que não se aplica, no entanto, ao caso
dos sistemas de informação. Em relação a TI, cada empresa deve elaborar o seu código
de ética, normalmente embutido dentro das normas de segurança da informação.

DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL (IPR)


A propriedade intelectual é uma propriedade intangível criada por indivíduos ou
por empresas. A propriedade intelectual é protegida, em níveis variáveis em diversos
países, por leis relativas a direitos autorais, patentes, marcas registradas e segredos de
comércio. A cópia de software é geralmente a que mais preocupa, ao menos no que diz
respeito a quem desenvolve o produto. Por que esse assunto de direitos de propriedade
intelectual (IPR) é tão importante? Uma razão diz respeito ao direito fundamental de
propriedade privada, principalmente aquela propriedade que é fruto dos esforços
pessoais de alguém. Os direitos de propriedade intelectual podem ser encarados
como um mecanismo para proteger o trabalho criativo de indivíduos e empresas.
No entanto, isso é bastante complicado em sociedades que dão menor valor à liberdade
individual e maior valor à ordem social.

Grande parte da discussão em tomo do direito à propriedade intelectual se relaciona


com o debate sobre direitos e deveres.
Quem desenvolve software exige o direito de forte proteção legal para os frutos de
seu trabalho e a compensação pelos recursos gastos no empreendimento.
Pressupõe-se então que os consumidores têm o dever de pagar por aquele software
e respeitar a propriedade intelectual, não o roubando (copiando). Porém, os
consumidores também poderiam alegar que o produto que compram deveria estar isento
de defeitos, exigindo assim por parte dos fabricantes de software o dever de qualidade
(e profissionalismo) que garanta que o produto está realmente isento de defeitos e "apto
para ser usado".

RESPONSABILIDADE
A responsabilidade é uma questão intimamente ligada a muitos códigos de conduta. De
modo geral, a responsabilidade se refere ao reconhecimento de que uma pessoa (ou
um grupo de pessoas) que assume a responsabilidade por um ato ou uma decisão,
está preparada para justificar tal ato ou decisão e, se necessário, pagar uma
indenização às partes afetadas se aquele ato ou decisão causar efeitos negativos,
sejam ou não intencionais. A responsabilidade é importante "porque mostra que um
trabalho de alta qualidade é valorizado, encorajando as pessoas a serem conscienciosas
em seu trabalho, e estabelece os fundamentos para punição/compensação quando, por
exemplo, um software não tem o desempenho esperado ou quando se descobre que
determinada consultoria profissional não é confiável"
É comum, por exemplo, que se usem os computadores como bodes expiatórios para
falhas de origem humana. Quando você liga ao seu agente de viagens solicitando uma
reserva de passagem aérea e ele, em resposta, diz "desculpe, mas o sistema está
inoperante", é o sistema que está sendo responsabilizado. Pode ser que a falha seja
realmente do sistema, mas também pode ser que o agente esteja muito ocupado ou não
queira ser interrompido para atendê-lo. E se o sistema estiver mesmo com problemas,
qual o motivo? Terá sido um ato humano a causa? É um defeito de construção, um
defeito de software, um problema de instalação ou de manutenção? É óbvio que não
temos acesso às respostas para todas essas perguntas. Com isso, podemos dizer que é
muito fácil lançar a culpa no sistema, talvez desculpar-se por isso e depois alegar que
nada pôde ser feito.
Infelizmente, também é comum que desenvolvedores de software fujam à
responsabilidade pelas conseqüências do seu uso, mesmo que este estivesse de acordo
com o objetivo para o qual foi criado. Os desenvolvedores de software declaram que
estão vendendo o direito de usar um software, e não a propriedade do produto em si.
Paralelamente, recorrem a proclamação de isenção de responsabilidade para reduzir ao
mínimo qualquer obrigação decorrente do uso do software. Os consumidores, enquanto
isso, só podem utilizar o software dentro dos parâmetros determinados pelas rígidas
licenças de uso. Desta forma, os direitos do usuário são drasticamente reduzidos, e os
dos desenvolvedores do software, maximizados. Se o software tem defeitos causando
problemas aos usuários, estes não têm o direito de consertar os referidos defeitos por si
mesmos. E, aparentemente, os fabricantes do software também não estão presos a
nenhum dever de consertá-los, quanto mais a indenizar os usuários por quaisquer
inconvenientes ou danos causados por tais defeitos.

PRIVACIDADE DE DADOS

De modo geral, a privacidade pode ser definida como o direito de ser deixado em
paz (Warren e Brandeis, 1890). A noção de privacidade tornou-se um dos tópicos mais
polêmicos da era da informação, devido à capacidade dos computadores de desenvolver
ações que anteriormente eram impossíveis ou impraticáveis. Agranoff (1993) define
privacidade de informação ( dados) como "o direito que indivíduos, grupos ou
instituições têm de definir quando, e em que medida, informações a seu respeito
podem ser transmitidas a terceiros". Entretanto, o direito à privacidade não é
absoluto. Ele varia consideravelmente nas diversas culturas, uma vez que precisa ser
equilibrado com o direito da sociedade à informação.
Um dos conjuntos mais detalhados de princípios sobre privacidade de dados foi
elaborado pelo Privacy Commissioner's Olfice de Hong Kong, criados em dezembro de
1996. Um resumo dos seis princípios de proteção aos dados baixo. Os princípios foram
projetados para levar em conta direitos e deveres razoáveis, tanto do sujeito a quem se
referem os dados como dos usuários (que têm a posse desses dados).
Regulamento sobre privacidade dos dados em Hong Kong.
1. Objetivos e forme de coleta. Os dados deverão ser coletados de forma justa e dentro
da lei. Os usuários deverão explicar ao sujeito desses dados quais informações estão
coletando e como serão usadas.
2. Exatidão e tempo de retenção. Os dados pessoais coletados deverão ser corretos,
mantidos atualizados e não devem ser guardados por um tempo além do necessário.
3. Uso. Os dados somente deverão ser usados com a finalidade específica para a qual
foram coletados, ou com finalidade diretamente relacionada a ela. Qualquer outra
finalidade de uso fica condicionada à permissão da pessoa objeto da coleta.
4. Proteção. Deverão ser tomadas medidas adequadas de proteção aos dados pessoais.
5. Disponibilidade da informação. Os usuários devem ser .transparentes quanto ao
tipo de dados que armazenam e à finalidade de sua utilização.
6. Acesso. As pessoas objetos da coleta de dados têm o direito de acessar seus dados
pessoais para verificar sua exatidão e para solicitar sua correção.

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