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A filosofia platônica, senão inimiga das artes, era vista como sendo estranha às artes de
―imitação por cópia ou por simulacro‖, entre as quais incluíam a pintura e a escultura,
que tendiam a duplicar inutilmente o mundo sensível ou, ainda, induziam em erro o
nosso olhar.
Para Platão, a obra de arte não devia pretender alcançar uma categoria mais elevada do
que a da ―imagem‖ por se opor ao conceito de ―idéia‖ que caracterizava o
―conhecimento verdadeiro‖. Em suma, para Platão:
As obras de arte, ao criarem uma cópia dos objetos do mundo, serviam para iludir as
pessoas, afastando-as do mundo ideal: o das idéias (do qual o nosso mundo era apenas
uma cópia imperfeita). Logo, ele não aprovava a copia da cópia, ou seja, reproduzir num
quadro ou em uma escultura, um objeto que já era uma cópia de um objeto ideal que
existia (segundo seu entendimento e que seria o mundo Divino na concepção
Neoplatonica, ou seja, na posterior reinterpretação de Platão pelo Cristianismo).
Idealismo hegeliano:
Pensamento pós-kantiano:
A estética passou, então, a ser também identificada com o grotesco, representando uma
reformulação da filosofia inteira frente à beleza e à arte.
A expressão e a experiência da obra de arte, definidas por pares de adjetivos como belo
e feio, requintado ou grosseiro, leve ou pesado, representavam, portanto, motivo de
confusão para o espectador leigo e desavisado. Tal fato pareceu ocorrer devido à
utilização dessas categorias de juízo de gosto depender de pontos de vista
irreconciliáveis de caráter individual, social e histórico de seus utilizadores.
A afirmação consciente de um ―olhar puro‖ – definido pela mestria do artista sobre
aquilo que lhe pertencia em particular, ou seja, a forma e a técnica enquanto um fim
exclusivo da arte e como uma espécie de retorno reflexivo e crítico dos produtores sobre
sua própria produção – começou com Manet no domínio da pintura impressionista,
revelando uma afirmação da onipotência do olhar criador, capaz de se aplicar não
somente aos objetos ―baixos‖ como pretendia o realismo de Courbet, mas também aos
objetos ―insignificantes‖, perante os quais o criador exercia seu poder semidivino de
transmutação.
Dessa maneira, era esquecido o processo histórico que refletia uma percepção diacrítica
da obra de arte, ou seja, uma postura atenta às relações estabelecidas com outras obras
modernas, contemporâneas e também do passado.
Se o jogo de espelhos revelado pela pintura ―As Meninas‖ de Velásquez fez com que o
quadro como um todo olhasse a cena para a qual ele representava, por sua vez, uma
cena, a pura reciprocidade do espelho que olha e que é olhado, indicava o
desaparecimento da questão da representação clássica que permitia, por fim, a libertação
da representação moderna como ―pura representação‖.
realismo integral;
constituição de uma nova poética para mediar e orientar a relação do artista com a
realidade, através da pintura.
À primeira exposição de 1874, seguiram-se as de 1877, 1878, 1880, 1881, 1882 e 1886,
sempre provocando reações escandalizadas de crítica e de público. Embora contando
com artistas de ideologias políticas conflitantes - já que, enquanto PISSARRO era de
esquerda, DEGAS era conservador -, os impressionistas concordavam sumariamente
nos seguintes aspectos:
e) trabalho em plein-soleil (ar livre), com estudo de sombras coloridas e relações entre
cores complementares.
Técnicas de trabalho impressionista:
A técnica pictórica é uma técnica de conhecimento que não pode ser excluída do
sistema cultural do mundo moderno, eminentemente científico. Neste sentido, pode-se
comparar a pesquisa científica do impressionismo na pintura à pesquisa estrutural dos
engenheiros no campo da construção. De acordo com o dadaísmo, ―a verdadeira obra de
arte é aquela feita por engenheiros‖, segundo o artista Marcel Duchamp.
na instantaneidade da imagem;
na vantagem da cor.
1. A arte é uma atividade espiritual que não pode ser substituída por um meio mecânico
(Charles Baudelaire e os simbolistas). Para os simbolistas, a pintura era vista como
poesia ou como uma literatura figurada:
Em meados da década de 1870, toda uma rede de conexões havia se desenvolvido entre
as noções de vanguarda, improvisação técnica, modernidade e originalidade. Achava-se,
então, que a pintura fazia ―parte da consciência social‖, mas também se pensava que
algumas pessoas ―viam‖ com mais clareza do que outras: o verdadeiro artista era
alguém em contato íntimo com a natureza e com uma reação à sensação mais imediata
que a maioria das pessoas.
Ser ―original‖ era oferecer uma representação mais fiel das origens materiais da
percepção e da experiência no mundo real. Não havia mais que uma curta distância
entre essa posição e a opinião de que ser ―original‖ era ser capaz de perceber, enfrentar
e revelar ―verdades‖ escondidas da sociedade contemporânea em geral, ou
desconsideradas por ela. A fidelidade à impressão autêntica e subjetiva passou a ser
vista não só como uma medida da ―originalidade‖ dos artistas de vanguarda, mas
também como uma condição de sua modernidade.
Gabarito da frequência
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Pós-impressionismo e expressionismo
Outros artistas são geralmente agrupados a esses, como Oskar Kokoscha (1886-1980),
de Viena e Lyonnel Feininger (1871-1956), o americano-alemão.
Política e socialmente, a Alemanha moderna foi o mais conturbado dos países europeus.
O mundo artístico alemão estava, e está fragmentado pelo federalismo alemão. A vida
cultural de cada cidade importante tendia a estar, em certa medida, separada e em
competição com a de outras. Depois de 1900, Berlim tornou-se cada vez mais o ponto
focal de todas as artes, mas Munique também era um centro de importância
internacional, vindo logo atrás Dresden e Hanover. Cumpre aqui insistir que nunca
houve, na Alemanha ou na França, um movimento ou grupo que se auto-intitulasse
como ―expressionista‖ e definisse seus propósitos expressionistas.
Expressionismo Impressionismo
Movimento do interior para o exterior - Movimento do exterior para o interior — é a
é o sujeito que, por si, se imprime ao realidade (objeto) que se imprime na
objeto consciência (sujeito)
A consciência, para Van Gogh, era a existência entendida como vontade de existir
contra a rigidez dos esquemas lógicos, a inércia do passado que oprimia o presente e a
negação total da História.
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