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UNIVERSIDADE POLITÉCNICA
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Índice
1. Introdução ......................................................................................................................................... 3
2. LEITURA BIBLIOGRÁFICA ......................................................................................................... 4
3. O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO ........................................................................................... 10
3.1. O PROBLEMA A SER INVESTIGADO .............................................................................. 10
3.1.1. Formulação do problema a ser investigado .................................................................... 10
3.2. PRGUNTA A INVESTIGAR E AS HIPÓTESES A CONSIDERAR................................... 10
3.2.1. Formulação da pergunta a investigar .............................................................................. 10
3.2.2. As Hipóteses H0 e H1 .................................................................................................... 10
3.3. PERGUNTAS INVESTIGATIVAS DE APOIO À INVESTIGAÇÃO ................................. 11
4. A METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO .................................................................................. 11
5. OS OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO ..................................................................................... 11
5.1. Objectivo geral ....................................................................................................................... 11
5.2. Objectivos específicos ............................................................................................................ 11
6. A IMPORTÂNCIA DO TEMA PROPOSTO PARA A INVESTIGAÇÃO .................................. 11
7. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................ 12
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1. Introdução
As pessoas com deficiência apresentam limitações físicas, sensoriais ou mentais que podem
acarretar dificuldades e impossibilidades na execução de tarefas simples, dificultando o
deslocamento de um lugar para o outro. A acessibilidade consiste em um dos fundamentos
principais para a qualidade de vida e o pleno exercício da cidadania pelas pessoas portadoras
de deficiências.
Sabe-se que muitas mudanças precisam ser efectuadas em locais não acessíveis para o acesso
das pessoas com necessidades especiais, seja a limitação de qualquer natureza para favorecer e
fortalecer o seu direito de ir e vir, saúde, educação, trabalho e lazer como cidadãos. A
melhoria desses lugares para possibilitar a inserção social das pessoas com necessidades
especiais em qualquer órgão público e privado como pessoas normais, devem ter mais
reconhecimento e adaptações, para possibilitar o desenvolvimento de uma vida saudável e de
uma sociedade inclusiva. Mudanças têm sido feitas em estabelecimentos público e privados,
mas ainda falta uma rigorosa averiguação desses locais pelo governo e órgãos municipais, pois
é uma necessidade que precisa ser satisfeita. Neste caso, as escolas precisam de investimentos
urgentes para que possam se adequar às normas e afim de receber os alunos deficientes em
suas instalações. Essa acessibilidade traz o conceito do que seria desenho universal. Desenho
universal é o ambiente construído para ser estético e utilizável o mais possível por todos
independentemente de sua idade, capacidade, status ou qualidade de vida.
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2. LEITURA BIBLIOGRÁFICA
De acordo com o site www.turminha.mpf.mp.br , a pessoa portadora de deficiência como a
que possui limitação ou incapacidade para o desempenho de actividade e se enquadra nas
categorias de deficiências física, auditiva, visual, mental e múltipla (associação de duas ou
mais deficiências). É com base nas definições de deficiência dadas por essa norma que são
concedidos os benefícios para pessoas com deficiência, tais como o benefício assistencial,
reserva de vagas em concursos públicos, passe livre, entre outros.
A pessoa com mobilidade reduzida não é portadora de deficiência, mas tem dificuldade de
movimentar-se, de flexibilidade, coordenação motora e percepção. Essa dificuldade pode ser
permanente ou temporária. Também podem ser incluídas nessa definição as pessoas com mais
de sessenta anos, gestantes, lactantes (mulheres que amamentam) e pessoas com criança de
colo. A Lei Nº 10.098/2000 estabelece normas e critérios para promover a acessibilidade das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. De acordo com
ela, acessibilidade significa dar a essas pessoas condições para alcançarem e utilizarem, com
segurança e autonomia, os espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, as edificações, os
transportes e os sistemas e meios de comunicação. Para isso a lei prevê a eliminação de
barreiras e obstáculos que limitem ou impeçam o acesso, a liberdade de movimento e a
circulação com segurança dessas pessoas.
As barreiras a serem eliminadas podem estar nas vias e nos espaços públicos, no interior dos
edifícios públicos e privados, no mobiliário urbano (semáforos, postes de sinalização, cabines
telefônicas, fontes públicas, lixeiras, toldos, marquises, quiosques etc.) ou nos meios de
transporte e de comunicação. Neste último as barreiras impedem a expressão ou o recebimento
de mensagens por intermédio dos meios ou sistemas de comunicação de massa ou não.
Os parques de diversões, por exemplo, devem adaptar, no mínimo, cinco por cento de cada
brinquedo e equipamento e identificá-lo para possibilitar sua utilização por pessoas com
deficiência ou com mobilidade reduzida, desde que isso seja tecnicamente possível. Os
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banheiros em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor,
pelo menos, de um sanitário e um lavatório para atender os deficientes.
Travessia de deficientes visuais - Os semáforos para pedestres instalados nas vias públicas
perigosas e com intenso fluxo de veículos deverão emitir sinal sonoro suave, intermitente e
sem estridência, que sirva de guia ou orientação para a travessia de pessoas portadoras de
deficiência visual.
II – pelo menos um dos acessos ao interior do edifício deverá estar livre de barreiras
arquitectónicas e de obstáculos que impeçam ou dificultem a acessibilidade de pessoa
portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;
III – pelo menos um dos itinerários que comuniquem horizontal e verticalmente todas as
dependências e serviços do edifício, entre si e com o exterior, deverá cumprir os requisitos de
acessibilidade;
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O órgão federal responsável pela coordenação da política habitacional deverá reservar um
percentual mínimo do total das habitações para o atendimento da demanda de pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
As salas de aulas, espectáculos e conferências deverão ter espaços reservados para pessoas que
utilizam cadeira de rodas e lugares específicos para aquelas com deficiência auditiva e visual,
inclusive seus acompanhantes, de modo a facilitar-lhes as condições de acesso, circulação e
comunicação.
Nos termos do site www.publico.pt, Passeios que não estão completamente rebaixados e
podem provocar um acidente a quem anda de cadeira de rodas. Passeios com calçada
portuguesa onde a qualquer momento se pode escorregar. Estações de metro e passadeiras sem
indicações para quem é invisual. Centros de saúde onde não há rampa e monumentos
nacionais com degraus na entrada. As dificuldades com que se deparam as pessoas com
deficiência são mais que muitas. Tanto o Observatório para a Deficiência e Direitos Humanos
(ODDH), como a Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes (CNOD) afirmam
que, apesar de avanços, muito está por cumprir da lei que prevê a adaptação de espaços
públicos e privados e da via pública para os tornar acessíveis a todos.
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usufruir de todos os espaços, assim como outras pessoas sem limitações: Uma edificação
acessível implica que pessoas usando cadeira de rodas, bem como todos os usuários deste
mesmo espaço, possam ter acesso a ela, circular por e utilizar todos os ambientes – e não
apenas em partes deles. A essência do Desenho Universal está na tentativa de estabelecer
acessibilidade integrada aos demais usuários, e esta é a meta da qual o Desenho Universal
quer se aproximar.
De acordo ainda com a mesma fonte, existem imensas razões para que a administração
pública impulsione o ‘desenho universal’. Este conceito foi aprovado pelas Nações Unidas,
que diz que todas as pessoas têm direitos iguais aos serviços públicos sem distinções cor (raça)
ou sexo, capacidades, idades, para que possam usufruir dos serviços públicos.
Na década de 80 foi realizada em nosso país uma reunião discreta fomentando a eliminação
de barreiras arquitectónicas para as PNE. Mas, passado mais de 30 anos de sua criação ainda
existem lugares inadequados para essa população. De acordo com decreto nº 5296, p. 04,
acessibilidade é entendida como: Condição para utilização, com segurança e autonomia, total
ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços
de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa
portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida.
“Portanto não basta termos uma legislação rígida sobre o assunto por si só, principalmente se
ela não tiver seu carácter punitivo”. Ressalta-se também sobre a diminuição de barreiras
altitudinais, quando a população como um todo, não se importa com a adaptação dos
estabelecimentos porque não conhecem a lei ou por achas que nenhuma PNE irá fazer o uso
daquele ambiente. “[...] atitudes essas que às vezes aparecem disfarçadas em cumprimento de
normas ou se expressam de diversas maneiras todas elas não reconhecendo a utilização de
ambientes e produtos como um direito da pessoa com deficiência”, segundo o COLETIVO DE
AUTORES (2005:64).
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Nos dias de hoje a população e alguns empresários estão mudando seu jeito de ver as Pessoas
com Necessidades Especiais (PNE), tanto em seus direitos de acessibilidade em locais
públicos (de ir e vir), quanto na aceitação no mercado de trabalho. Porém para que essa
acessibilidade seja adequada, os locais de acesso deveriam ser analisados pelos próprios
deficientes (tetraplégicos), pois esses poderiam sugerir adaptações a serem feitas. Por
possuírem estes, os membros superiores atrofiados, outra barreira a ser superada é o manuseio
do aparelho locomotor (cadeira de rodas). Essa locomoção pode ser facilitada, com rampas
menos inclinadas, sendo que o ideal é que seja de 10% para ser vencida. Temos que lembrar
também que levar a cadeira por locais extensos, fadigará os braços que possuem atrofias.
Portanto, o local de acesso e locais que devam ser frequentados pelo tetraplégico em seu ofício
ou ambiente escolar devem ser próximos, como banheiros, bibliotecas, laboratórios, refeitórios
entre outros.
Essas adaptações se fazem necessárias em todos os lugares para que essas pessoas possam ter
acesso, tanto nas escolas, casas, empresas (padarias, mercados, açougues, etc.) exercendo uma
socialização destes com o meio
Todos os edifícios públicos ou privados devem ter sua construção adaptada para que todas as
pessoas com ou sem Necessidade Especial possam estar usufruindo destes, tendo a convicção
e certeza que estão sendo reconhecido com cidadãos, pois também pagam os impostos assim
como as pessoas que não tem nenhuma limitação funcional. No intuito de estar contribuindo
nos projectos de edifícios que facilitam a locomoção do deficiente, considerando os critérios
da ergonomia para o uso dos espaços e dos equipamentos, esta pesquisa faz-se importante,
ressaltando que é melhor unir o projecto arquitectónico com o da ergonomia tornando os
locais acessíveis para os tetraplégicos, proporcionando o bem-estar, qualidade de vida e o
reconhecimento.
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De acordo com a REVISTA DE DIREITOS HUMANOS- VOLUME 2, Direitos da Pessoa
com Deficiência, do Centro de Direitos Humanos, da Faculdade de Direito, da UEM, a União
Africana declarou a Segunda Década da pessoa com Deficiência (2010-2019) e em Outubro de
2010, Moçambique ratificou a Convenção Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiência
(CIPPD). Estas acções vieram impulsionar não só a protecção dos direitos da pessoa com
deficiência como também dinamizar uma promoção dos direitos humanos. De uma forma
geral, o presente trabalho vem reconhecer a importância destes mesmos direitos e apelar à sua
concretização material pois o facto de estarem plasmados em instrumentos legais por si so não
basta, sendo necessária uma aplicação efectiva.
Assim, torna-se necessário a materialização das medidas com vista a integração social das
pessoas portadoras de deficiência, sem perder de vista as barreiras sociais por elas enfrentadas.
É necessário também compreender de que forma estão sendo desenvolvidas as políticas
legislativas no que tange à elaboração de leis (no sentido material) com vista a protelar, assim
como promover os direitos dos deficientes.
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3. O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO
Não é novidade que no nosso ordenamento jurídico o deficiente tem enfrentado várias vezes
quer de inserção social, assim como em instituições públicas quer privadas devido à sua
condição física. Assim, a investigação será conduzida nos seguintes moldes:
Definição do Tópico;
Definição do Problema a ser investigado;
Definição da Pergunta a Investigar e as hipóteses a considerar;
Identificação do paradigma de investigação e determinação da Metodologia;
Definição dos objectivos geral e específicos a atingir;
Colecta de dados e informações;
Análise e interpretação de dados; e
Escrever relatório de investigação
3.2.2. As Hipóteses H0 e H1
H0: Não há mecanismos que possa ser adoptado pelo Estado para mitigar o estigma imposto
aos deficientes pela sociedade.
H1: Há mecanismos que possam ser adoptados pelo Estado para mitigar o estigma imposto
aos deficientes pela sociedade.
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3.3. PERGUNTAS INVESTIGATIVAS DE APOIO À INVESTIGAÇÃO
O que pode ser feito para mitigar este estigma?
O Estado tem estrutura para suportar essa situação?
Como a sociedade pode reagir perante tais mecanismos a serem adoptados.
4. A METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO
A metodologia usada é descritiva para descrever como é que uma sociedade trata ou se
relaciona com os deficientes físicos.
Outra metodologia é a explicativa para obter a opinião ou sentimento tanto de pessoas como
dos deficientes da forma como são tratados e o que a sociedade pensa sobre como essa
situação pode ser mitigada.
5. OS OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO
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7. BIBLIOGRAFIA
ALVES, lc, AMOY, RA, PINTO, L.A. (2015), questão de acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência e actuação do ministério público estadual na cidade de Campos dos
Goytacazes/RJ, disponível em www.fdc.br, acesso em 28/05/2018
SANTOS, Vany Oliveira, O Acesso das Pessoas com Deficiência aos Direitos Fundamentais:
Uma Reflexão à Luz da Constituição Federal, Associação Nacional Dos Membros Do
Ministério Público De Defesa Dos Direitos Dos Idosos E Pessoas Com Deficiência, Brasília,
disponível em http://www.ampid.org.br/ampid/Artigos/Monografia_Vany_Santos.php, acesso
em 2 de Junho de 2018
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