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Viabilidade Técnica da Aplicação

Foliar de Silício em Culturas

Renato de Mello Prado


Estudos recentes desenvolvidos
na Unesp

Doutorando Pós-doutorando
Guilherme Felisberto* Denise
Rafael Gilmara
Alexander
Dilier
Antônio
Mestrando
Raimundo Instituições parceiras
Gelza UFG
Kamilla UFMS
Marcilene UNEMAT
Jonas
Márcia
Victor
Roteiro

Introdução

Fatores que afetam a aplicação foliar de Si

Fontes de Si para aplicação foliar

Resposta das culturas à aplicação foliar de Si

Considerações finais
Introdução

 Resposta da cultura à aplicação foliar de Si:

Calda

Equipamento Ambiente

Espécie Fonte
Introdução

 2º elemento mais abundante FOLIAR

 50 a 70% da massa do solo  SiO2

 Absorvido pelas plantas  H4SiO4

 Portanto, é necessário suprir as


plantas com H4SiO4

 Como?

RADICULAR
Acúmulo de Si
 Classificação (teor foliar)

 Não acumuladoras: < 5 g kg-1 Si;

 Intermediárias: 5 - 10 g kg-1 Si;

 Acumuladoras: > 10 g kg-1 de Si.

(Ma et al., 2001; Ma e Yamaji, 2006; Guntzer et al., 2012)


Acúmulo de Si
Tabela 2. Teor de Si nas dez culturas mais produzidas no mundo. Adaptado de
Guntzer et al. (2012).

Cultura Produção (MT) Teor de Si na parte aérea (%)


Cana-de-açúcar 1736 1,51
Milho 826 0,83
Arroz 686 4,17
Trigo 683 2,46
Batata 326 0,40
Mandioca 232 0,50
Soja 231 1,40
Beterraba açucareira 222 2,34
Cevada 155 1,82
Tomate 136 1,55
Introdução

Silício como elemento benéfico

Mitigação de estresses Hídrico,


bióticos e abióticos Deficiência (K, Mn, Zn, B)
Salino

Aumento do crescimento e
produtividade

(Ma et al., 2001; Ma, 2004; Savvas e Ntatsi, 2015)


Efeitos benéficos do Si nas plantas
Empresas indicam (Si):
Algodão - 275g/ha
A pulverização foliar: Milho/sorgo -200g/ha
Feijão/trigo-70g/ha
inferior a 1kg/ha de Si Cana/capim-340g/ha
por pulverização

Físico Fisiológico/
bioquímico
Exigência de Si: alta Exigência de Si: baixa
Cana: Independe da espécie ser
408kg/ha de Si acumuladora de Si
74t/ha de colmos
(Ross et al., 1974)
Viabilidade do Si via foliar
Introdução

 Si foliar em ação anti-oxidante: enzimas -


O2 H2O2
60
Estresse induz EROS
50

40 Aa
Ativ. Enz.
CAT +Si
30
Ab Ab

20 Aa
Ba
Ac Ba Ba

10

0
0 Si Si (L) Si (S) Si (L+S)

Figura. Atividade da catalase (CAT) no girassol em função do fornecimento de silício (Si)


via foliar (L), via solução nutritiva (S) e a sua associação (L+S) e ausência de Si (0) e na
ausência (cor branca) e na presença (cor cinza) de 100 mM de NaCl (Hurtado et al., 2018
– Dados não publicados)
Introdução

 Si foliar em ação anti-oxidante: não enzimático

Figura. Teor de ascorbato no agrião em função das concentrações de silício (C) via foliar,
nas fontes (F) de silicato de potássio (SiK) e silicato de potássio e sódio (SiNaK). (Garcia
Neto, 2018)
Introdução

 Si foliar no teor de clorofila


SiALC y = -7,6156x2 + 4,5172x + 0,79|F=15,51**|R² = 0,90
y = -4,3025x2 + 2,5121x + 0,77|F=4,95*|R² = 0,87
SiK
Teor de clorofila total (mg g-1)

a
F**
a
C** a
1,4
FxCns

b b
b
1,1
a

0,8
a

0,5
0,00 0,15 0,30 0,45

Concentração de Si (g L-1)

Figura. Teor de clorofila foliar em plantas de feijão em função das concentrações de


silício (C) via foliar, na forma de silicato de potássio e sódio (SiNaK). (Sarah et al., 2018 –
não publicado)
Introdução

 Si foliar na fotossíntese (clorofila)

Figura. Fotossíntese foliar em plantas de sorgo em função das concentrações de silício (C)
via foliar, na forma de silicato de potássio e sódio (SiNaK). (Flores et al., 2018)
Resposta das culturas à
aplicação foliar de Si

Si foliar na eficiência de uso da água

a
WUEi

b b c

Si+SA Si SA No application
Figura. Eficiência de uso da água da cultura do milho em função da aplicação
foliar de AS (ácido salicílico) (210g/L), Si (3,6g/L), e associação de ambos na
cultura do milho (3 pulverizações) (Barros et al., 2018–não publicado) (Chapadão)
Resposta das culturas à
aplicação foliar de Si

Si foliar no crescimento (planta não acumuladora)

Controle Si foliar Si foliar+radicular

Figura. Crescimento do amendoim em função da aplicação foliar de Si (4mMol)


semanalmente e associação do Si foliar e Si solução nutritiva (2mMol) (silicato de
sódio e potássio estabilizado) aos 43 dias após a emergência (Fernandes et al.,
2018–não publicado) (solução nutritiva Hoangland e Arnon diluída a 25%)
Resposta das culturas à
aplicação foliar de Si
Si foliar no crescimento (planta acumuladora)

-Si +Si
Figura. Crescimento de capim (BRS Zuri) em função da aplicação foliar de Si
(0,5 g/L) (em três pulverizações a cada 10 dias após o corte de uniformização)
aos 72 dias após a germinação (1º corte) (Buchelt et al., 2018–não publicado)
Resposta das culturas à
aplicação foliar de Si
Si foliar no crescimento (planta acumuladora)

-Si +Si
Figura. Crescimento de capim (BRS Ypiporã) em função da aplicação foliar de
Si (0,5 g/L) (em três pulverizações a cada 10 dias após o corte de uniformização)
aos 72 dias após a germinação (1º corte) (Buchelt et al., 2018–não publicado)
Fatores que afetam a aplicação
foliar de Si

Relacionados à calda de
pulverização

 Qualidade da água:

 Não deve ser dura, túrbida, conter


impurezas e excesso de sais, Ca e Mg;
Fatores que afetam a aplicação
foliar de Si

Relacionados ao pH da calda
Si solúvel: silicato de potássio ou silicato de sódio

Acidificação aumenta a produção de ácido monosilícico e silanol


pH alcalino
-2 H+ - H+ H+
H2SiO4 H3SiO4 H4SiO4 H5SiO4 +

pH neutro
- -
H3SiO4 + H4SiO4 (OH)3 Si-O-Si (OH)3 + OH
Silanol
Efeito benéfico Efeito maléfico
em fontes Polimerização
alcalinas
(Na-Peng, 1963)
Fatores que afetam a aplicação
foliar de Si

Relacionados à calda de pulverização


 pH:

Beneficio para
acúmulo Si
Malefício para
Acúmulo Si

Figura 1. Acúmulo de Si em plantas de soja em função da aplicação foliar de ácido silícico


estabilizado (ASiE), nanosílica, silicato de potássio (SiK) e silicato de sódio e potássio
estabilizado (SiNaKE) na concentração de 0,75 g L-1 de Si (27mM), e sem ou com ajuste do
valor do pH da calda para 5,8. Felisberto et al. (não publicado).
Fatores que afetam a aplicação
foliar de Si

Relacionados à calda de pulverização

 Concentração de Si na calda:

 Acima de 100 mg L-1 de Si (3,6mM)  inicia processo


de polimerização;
- Implicação: tempo do preparo até a aplicação!

 Concentrações muito altas de Si têm pouca estabilidade.

(Iler, 1979)
Fatores que afetam a aplicação
foliar de Si
Concentração alta
Relacionados à calda de pulverização de Si p/ essa fonte
(Solução apenas com Si)

Figura 2. Teste de estabilidade de calda com fontes e concentrações de Si (g L-1) 3h após o


preparo. CTRL – Controle; SiNaKE – silicato de sódio e potássio estabilizado; SiK – silicato
de potássio; Nano – nanosílica; ASiE – ácido silícico estabilizado. Felisberto et al. (não
publicado). (pH 6) (obs. Monitorou a calda até 24h e não houve alteração visível)
Relacionados à calda de pulverização (Solução com
micronutrientes): novos desafios
silicato de potássio c/ estabilizantes e Mn (1,7g/L) e com ajuste pH p/ 7
Concentração alta de Si

17 mmol pH 7

32h 15h20 13h 4h


+ estável

Tempo para mudança da cor da solução indicando início da


polimerização
QUANTO MAIOR TEMPO SEM POLIMERIZAÇÃO MELHOR
Fatores que afetam a aplicação
foliar de Si

Relacionados ao equipamento de pulverização


 Pulverizadores:

 Limpos e sem restos de calda;

 Após a aplicação Si  limpar bem (polimerização);


Fatores que afetam a aplicação
foliar de Si

Relacionados ao equipamento de pulverização

 Experimentos:

 Pulverizadores de CO2:

CO2 + H2O  H2CO3 HCO3- + H+

 Utilizar ar comprimido ou pulverizadores convencionais.


Fatores que afetam a aplicação
foliar de Si

Relacionados ao equipamento de pulverização

Tabela 1. Alteração do pH da calda sem ajuste contendo o silicato de potássio


(SiK) antes e depois da passagem por pulverizador costal pressurizado à CO2.

Fonte*
pH inicial pH final
SiK 10,8 6
*Concentração utilizada de 0,75 g L-1 de Si
Fatores que afetam a aplicação
foliar de Si

Relacionados ao equipamento de pulverização

 Volume de aplicação:

 De forma geral, culturas anuais entre 100 e 200 L ha-1 a


depender da espécie, estádio fenológico e índice de
área foliar.

 Deve-se calibrar de forma a:


- proporcionar melhor cobertura do alvo;
- considerar as condições climáticas;
- para enfim determinar pressão, vazão e pontas de
pulverização adequadas.
Fatores que afetam a aplicação
foliar de Si

Relacionados ao equipamento de pulverização


 Como o Si é imóvel  gotas finas!

 Volume de aplicação e classe de gotas (software gotas):


Volume de aplicação (L ha-1)
Classe de gotas
125 85 45
Fina

Média

Grossa

Muito Grossa
Extremamente
Grossa
Fatores que afetam a aplicação
foliar de Si

Relacionados ao equipamento de pulverização

t
Melhorar
ambiente e a
calda
(surfactante) Quanto < o diâmetro da gota
< será a sua permanência

(Amsden, 1962)
Fatores que afetam a aplicação
foliar de Si

Relacionados às condições ambientais

Garantir absorção passiva


do Si na cutícula:

 Temperatura  30°C Si ceras cuticulares

 Umid. relativa do ar  50%


pectina

cutina

celulose

MEMBRANA

(Raetano, 2011; Amsden, 1962)


Fatores que afetam a aplicação
foliar de Si

Relacionados às condições ambientais


 Deve-se evitar:

 Ventos superiores 3 m s-1;

 alta probabilidade de chuvas;

 e sinais de inversão térmica.

(Matuo, 1990)
Fatores que afetam a aplicação
foliar de Si

Relacionados à espécie vegetal (pêlos)

• Sem • Com
- adjuvante - adjuvante

Figura 4. Representação de calda sem e com a presença de adjuvante sobre a superfície


foliar.
Fontes de Si para aplicação foliar

Fontes alternativas

Mais utilizada; H4SiO4; SiO2; Estabilizante;


K acompanha; estabilizante; nanometros; K acompanha;
pH ~12; pH ~2; pH ~11; pH ~12;

0 a 0,15g/L Si
0,15 a 3,0 g/L Si
Fontes de Si para aplicação foliar
(a) Soja (b) Arroz
A S iE y  4.73  2.51x A S iE y  21,55  11,56 x
R²  0.89** R 2  0,98**
N ano y  4.82  14.56 x  7.15 x² N ano y  18,33  44,54 x  25,37 x 2
R²  0.98**|Max  1.0 R 2  0,56**|Max  0,9
S iK y  5.59  6.33 x S iK y  21,17  25,95 x  9,42 x 2
A c ú m u lo d e S i n a p a r te a é r e a ( m g p o r p la n ta )

R²  0.93** R 2  0,99*|Max  1,4


S iN a K E y  4.43  21.84 x  9.36 x² S iN a K E y  21,89  66,78 x  34,44 x 2
20
R²  0.99**|Max  1.2 60 R 2  0,99**|Max  1,0

A c ú m u lo d e S i n a p a r te a é r e a
F** F**
C* a C** a
a FxC **
a ab
15 FxC ** a

( m g p o r p la n ta )
ab 40 a
b bc a
a b
a bc b c
10 b
ab c b
b
b c 20 a
5 a

0 0
0 .0 0 .5 1 .0 1 .5 0 ,0 0 ,5 1 ,0 1 ,5
-1 -1
C o n c e n tr a ç ã o d e S i ( g L ) C o n c e n tr a ç ã o d e S i ( g L )

Figura 5. Acúmulo de Si em plantas de soja (a) e arroz (b) submetidas a quatro aplicações
foliares de fontes e concentrações de Si. ASiE: ácido silícico estabilizado; Nano: nanosílica;
SiK, silicato de potássio; SiNaKE: silicato de sódio e potássio estabilizado; 1letras iguais não
diferem entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade; Máx.: ponto máximo da regressão.
Felisberto et al. (não publicado). (0,5g/L de Si : 18mMol)
Fontes de Si para aplicação foliar
Cana-de-açúcar (MPB): Si em baixa concentração
(a) Acúmulo Si (b) Matéria seca

Figura 5. Acúmulo de Si (a) e massa seca da parte área (b) da cana em função de fontes e
concentrações de Si via foliar (5 aplicações) em mudas pré-brotadas de cana-de-açúcar. ** e
*: significativo a 1 e 5% de probabilidade, respectivamente. ns: não significativo pelo teste F.
As barras representam o erro padrão da média, n=5. et al. (Teixeira et al.,2018 - dados não
publicados). (3mmol/L de Si: 0,1g/L)
Resposta das culturas à
aplicação foliar de Si

Si na mitigação de déficit hídrico em mudas MPB

100
- Si Si Rad Si Fol

95

aA aA
aA aA aA aA
90 aA
aA
TRA (%)

bB
85

80

75

0
70

70% 50% 30%


Figura. Teor relativo de água (TRA) de mudas pré-brotadas de cana-de-açúcar (32 DAT) sob níveis da capacidade de
retenção de água no solo (CRA) (70, 50 e 30%) e formas de fornecimento de Si (SiNaK) (Sem Si: -Si; Si radicular (2 mmol
L-1): Si Rad; Si foliar (3,4 mmol L-1 com 5 aplicações): Si Fol aplicado previamente ao transplantio. ** e *: significativo a 1 e
5% de probabilidade, respectivamente. ns: não significativo pelo teste F. As barras representam o erro padrão da média,
n=6.
(Teixeira et al., 2018 - dados não publicados)
Resposta das culturas à
aplicação foliar de Si

Si na mitigação de déficit hídrico em mudas MPB


50 - Si Si Rad Si Fol
45 Si foliar
aA
aA aA
40
Conteúdo de água folha
35 aB
aB
ICV
MST (g)

30 bB
EQFII

aC
25 aC Extravasamento eletrólitos
20
bC
15

10

70% 50% 30%


Figura. Matéria seca da planta inteira de mudas pré-brotadas de cana-de-açúcar (32 DAT) sob níveis da capacidade de
retenção de água no solo (CRA) (70, 50 e 30%) e formas de fornecimento de Si (Sem Si: -Si; Si radicular (2 mmol L-1): Si
Rad; Si foliar (3,4 mmol L-1 com 5 aplicações): Si Fol) aplicado previamente ao transplantio. ** e *: significativo a 1 e 5% de
probabilidade, respectivamente. ns: não significativo pelo teste F. As barras representam o erro padrão da média, n=6.
(Teixeira et al., 2018 - dados não publicados)
Resposta das culturas à
aplicação foliar de Si

Mudas MPB c/ déficit hídrico severo (30% da CRA)

Sem Si Si radicular Si foliar


(Teixeira et al., 2018 - dados não publicados)
Resposta das culturas à
aplicação foliar de Si

Si na mitigação de deficiência de K

Si foliar
Clorofila
Enz. Antioxidante
Efic.Uso da água

Figura 6. Massa seca total de plantas de feijão em resposta a disponibilidade de K e


fornecimento de silício: ausência (-K), silício radicular (Si RAD) e silício foliar (Si FOL)
(0,15g/L). letras maiúsculas diferentes nas barras de erro indicam diferenças significativas
entre o fornecimento de Si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Sarah et al.2018 (não
publicado).
Resposta das culturas à
aplicação foliar de Si

Si na mitigação de deficiência moderada de K

Figura 7. Terceiros e sextos trifólios de plantas de feijão cultivadas em solução nutritiva com
deficiência (-K) e suficiência (+K) de potássio, e sem o fornecimento de Si (-Si), Si via radicular
(Si RAD) e Si via foliar (Si FOL). Sarah et al. (não publicado).
Resposta das culturas à
aplicação foliar de Si

Si foliar na mitigação de deficiência de Mn


(gramínea)

Si foliar

Ativ. antioxidante

H2O2

Figura 8. Massa seca da parte aérea de plantas de sorgo cultivadas com (+Mn) e sem
manganês (-Mn) na solução nutritiva e sem (-Si), com Si foliar a 1 g L-1 (SiF) e 2 mM de Si na
solução nutritiva (SiR). (Oliveira, 2017).
Resposta das culturas à
aplicação foliar de Si

Si foliar na mitigação de deficiência de Mn


(leguminosa)

Figura 9. Plantas de soja submetidas à omissão de Mn e sem e com uma aplicação foliar de Si
(0,48g/L) (silicato de potássio com estabilizantes). Oliveira et al.2018 (não publicado).
Resposta das culturas à
aplicação foliar de Si

Si na mitigação de deficiência de Zn
+Zn -Z n
35 Zn*
Si foliar
S i* *
G re e n c o lo r in d e x

ns
28 Zn Si
a ab a
b
21 ab

b
14

0
S i L S i R C trl S i L S i R C trl

Figura 10. Indice de cor verde das folhas de plantas de soja cultivadas sob presença (+Zn) e
ausência de zinco (-Zn) e sem (-Si) ou com quatro aplicações foliares de 1 g L-1 de Si (+Si L).
Felisberto et al. (não publicado). (Leitura realizada 7 dias após a aplicação do Si)
Resposta das culturas à
aplicação foliar de Si

Si na mitigação de deficiência de Zn

Figura 11. Folhas de plantas de soja cultivadas sob presença (+Zn) e ausência de zinco (-Zn)
e sem (-Si), com a aplicação foliar de 1 g L-1 de Si (+Si L) ou 2 mM de Si fornecido via solução
nutritiva (+Si R). Felisberto et al. (não publicado).
Resposta das culturas à
aplicação foliar de Si

Si na mitigação de deficiência de B (não acumuladora)

EQFII
Teor de
clorofila

Figura 12. Plantas de algodão submetidas à deficiência de B e sem aplicação de Si (Controle),


e com aplicação foliar (0,8 g L-1) e fornecimento radicular (2 mM) de Si (Souza Júnior, 2018).
Resposta das culturas à
aplicação foliar de Si

Si na mitigação da toxicidade moderada de B

 complexo boro-
silicato, impedindo
absorção e transporte
do boro em excesso
pelas plantas;

Figura 12. Plantas de algodão submetidas à toxicidade (130,5 µM) de B sem aplicação de Si
(Controle), e com aplicação foliar (0,8 g L-1) e fornecimento radicular (2 mM) de Si. Souza
Júnior (2017).
Resposta das culturas à
aplicação foliar de Si

Si radicular na mitigação da
deficiência de P

Si via foliar:
não tem informação
Resposta das culturas à
aplicação foliar de Si
Si foliar na mitigação de estresse salino
3,5

3
Si foliar
Matéria seca da parte aérea,

Aa

2,5
Ab
Aab Aab Absorção de Na

clorofila e atividade
g por planta

2
Ba Ba Ba
de sistema anti-
1,5 Bb oxidante

0,5

0
0 Si Si (L) Si (S) Si (L+S)

Figura. Matéria seca da parte aérea no girassol em função do fornecimento de Si via


foliar (L), via solução nutritiva (S) e a sua associação (L+S) e ausência de Si (0) e na
ausência (cor branca) e na presença (cor cinza) de 100 mM de NaCl (Hurtado et al., 2018
– Dados não publicados)
Novos desafios para o Si via foliar

Si essencial p/ vida animal e


humana (formação óssea)

Biofortificação de Si em plantas não acumuladoras

Hortaliças
Sorgo
Girassol
Si essencial p/ vida animal e
humana (formação óssea)

Figura 1. Aves com quatro semanas de idade em dieta com suplemento com alto e baixo teor em silício (CARLISLE,
1972).
Considerações Finais

 A viabilidade técnica da aplicação foliar de Si depende da


espécie vegetal, estágio fenológico, das características da
calda silicatada, da fonte, das condições climáticas no
momento da aplicação e da regulagem do equipamento
utilizado;
Considerações Finais

 Em condições de estresses, diversos trabalhos tem


evidenciado que a aplicação foliar de Si de forma adequada
é capaz proporcionar incrementos significativos de produção
tornando a técnica viável;

 É importante avançar nos estudos com Si de alta


estabilidade que possa permitir trabalhar com calda de
reação ácida e passível de mistura com micronutrientes.
Obrigado!
RM.Prado@unesp.br

Renato de Mello Prado

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