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LABORATÓRIO EM REUMATOLOGIA

Alambert, PA

Disciplina de Reumatologia
2016
Processo Inflamatório

Mecanismo auto-imune
Laboratório em reumatologia

Provas inflamatórias
Auto-anticorpos
Imunecomplexos
Complementos
Laboratório em reumatologia

Provas inflamatórias
Auto-anticorpos
Imunecomplexos
Complementos
Provas inflamatórias
VHS
PCR
Alfa-1 glicoproteína
ácida
VHS-Velocidade de Hemossedimentação

O VHS é bastante sensível, porém


pouco específico: isso significa que
ele está alterado desde cedo e com
muita frequência, porém em várias
doenças diferentes, sendo assim
não indicativo de doenças
específicas.
O que é o VHS?
O VHS mede quanto tempo
leva para os glóbulos vermelhos
se depositarem no fundo de um
recipiente, separados do soro
do sangue.
O que é o VHS?
 O exame é dado em mm/h, geralmente medido em 1 hora e em
2 horas. Isso significa que o laboratório vai deixar o recipiente
com o sangue (não-coagulado) parado. Após uma hora, será
medido o tamanho, em milímetros (mm) da deposição de
hemácias, e o mesmo será repetido na segunda hora.
O que é o VHS?
As hemácias do nosso sangue
têm carga negativa. Assim, uma
repele a outra (cargas iguais se
repelem), e elas vão se
agrupando com uma certa
velocidade, por conta da ação
da gravidade.
O que é o VHS?
Se juntamente com o soro
sanguíneo houver muito
material com cargas positivas,
essa repulsão de uma hemácia
com a outra vai se diminuir, e
elas vão se depositar mais
rapidamente, tornando o VHS
elevado.
Valores de Referência
Para homens:
Após uma hora: até 8 mm
Após duas horas: até 20 mm
Para mulheres:
Após uma hora: até 10 mm
Após duas horas: até 25 mm
Para crianças, os valores tendem a estar entre
3 e 13 mm/h.
VELOCIDADE DE
HEMOSSEDIMENTAÇÃO

VHS portanto é a velocidade


com a qual as hemácias
sedimentam-se no sangue
anticoagulado, sendo um
marcador inespecífico de
inflamação tecidual.
VELOCIDADE DE
HEMOSSEDIMENTAÇÃO

Está aumentada em situações não


inflamatórias como anemia, doença
renal, hipercolesterolemia, sexo
feminino,contraceptivos
orais,malignidade, doença tireóidea
e o avançar da idade.
PROTEÍNA-C-REATIVA

PCR
Proteína-C Reativa: o que é, para que serve?

A proteína-C reativa (PCR) é há tempos usada pelos


reumatologistas, mas entrou mesmo na moda graças
aos cardiologistas.
O que é a PCR?
Para que serve?
O que significam resultados elevados para este exame?
Proteína-C Reativa

A Proteína C Reativa (PCR) é um


polímero não glicosilado, composta
por cinco subunidades idênticas. É
encontrada na maioria das espécies
de vertebrados, e é bastante
conservada biologicamente durante
toda a evolução.
Proteína-C-Reativa
Em 1930 a proteína-C reativa ganhou de seus
descobridores, Tillett e Francis, este nome pelo
fato de reagir contra a cápsula de uma bactéria,
o Pneumococcus.
Éuma das chamadas “proteínas de fase ativa”,
produzidas no fígado em resposta a quase
todos os estímulos inflamatórios, como
infecções, câncer, traumas e “reumatismos”.
Proteína-C-Reativa
A concentração da PCR no
sangue começa a subir 2 horas
após o início do estímulo, e, se o
estímulo for mantido, chega a seu
pico em 48hs. Com a resolução do
insulto inflamatório sua
concentração no sangue cai pela
metade também rapidamente, em
cerca de 18hs.
Proteína-C-Reativa

A PCR é solicitada pelos médicos basicamente


em 3 situações diferente:
1.Quando querem saber se há inflamação (ou
infecção, que causa inflamação)
2. Quando querem monitorar esta inflamação
3. Como medida indireta do risco cardíaco de
uma pessoa.
ALFA-1 GLICOPROTEÍNA ÁCIDA
Alfa-1 glicoproteína ácida
A alfa-1-glicoproteína é uma proteína
de fase aguda, importante no
diagnóstico e seguimento de
processos inflamatórios. A alfa-1-
glicoproteína ácida tem baixo peso
molecular, com meia vida de 5 dias e
de fácil filtração pelo rim. Sua função
biológica é desconhecida.
Alfa-1 glicoproteína ácida

Aumenta na artrite reumatóide, em


neoplasias, principalmente as
metastáticas, queimaduras,
traumas, infarto no miocárdio, após
exercício físico violento, lúpus
eritematoso, doença de Crohn.
Diminui em hepatopatias e
síndrome nefrótica, desnutrição e
gravidez.
Laboratório em Reumatologia

 Provas inflamatórias
 Auto-anticorpos
 Imunecomplexos
 Complementos
PESQUISA DE AUTO-ANTICORPOS
AUTO-ANTICORPOS

Auto-anticorpos são imunoglobulinas que


reconhecem antígenos presentes nas células e
nos órgãos do próprio indivíduo.
AUTO-ANTICORPOS

A presença de auto-anticorpos é
característica de várias doenças
reumáticas auto-imunes , como
lupus eritematoso sistêmico
,esclerodermia ,Síndrome de
Sjogren ,artrite reumatóide, doença
mista do tecido conectivo,
polimiosite, síndrome
antifosfolípides e outras.
AUTO-ANTICORPOS

Indivíduos com condições inflamatórias


crônicas e pessoas hígidas podem
apresentar auto-anticorpos circulantes.
A presença de um auto-anticorpo
genérico não é indício absoluto de
doença, devendo ser interpretada
dentro de um contexto clínico
específico.
AUTO-ANTICORPOS

Determinados tipos de auto-anticorpos têm


associação bastante restrita com
determinados estados patológicos e são
denominados marcadores de doença, como
por exemplo, anticorpos anti-DNA e Anti-
Sm,que são marcadores de LES.
Auto-anticorpos

A maior parte dos auto-anticorpos


pesquisados não tem papel patogênico
estabelecido e sua utilidade prende-se a seu
auxílio no diagnóstico e, algumas vezes, no
prognóstico e na monitoração da enfermidade.
Auto-anticorpos

Há testes para rastreamento de auto-


anticorpos e testes de identificação de
cada tipo de auto-anticorpo , ou seja,
para determinação da especificidade do
auto-anticorpo.
Auto-anticorpos

Um dos principais testes de rastreamento de auto-


anticorpos é o teste do fator anti-núcleo (FAN) por
imunofluorescencia indireta.
Os testes para identificação da especificidade dos
auto-anticorpos são realizados por diversas
técnicas ,como imunodifusão dupla ,contra-
imunoeletroforese ,hemaglutinação passiva e ensaio
imunoenzimático indireto ou enzyme-linked
immunosorbent assay (ELISA).
FATOR ANTINÚCLEO

FAN
Anticorpo-antinúcleo

São auto-anticorpos que reagem contra vários


componentes celulares, dentre eles: DNA, RNA,
histonas (proteínas) e componentes
citoplasmáticos.
Esses auto-anticorpos estão presentes nas
doenças coletivamente denominadas
"Doenças do Colágeno" e em outros quadros
clínicos associados com uso medicamentos,
doenças reumáticas, doenças auto-imune,
neoplasias e outros
FAN e as 3 informações

1-Presença ou ausência de auto-anticorpos.


2-Concentração do auto-anticorpo no soro: de
caráter semiquantitativo,é traduzida pelo
título,representando a mais alta diluição do
soro que ainda apresenta reação positiva.
3-Padrão de fluorescencia:Modula a
relevância clínica de um teste de FAN e
sugere as próximas etapas da investigação
Imunofluorescencia indireta-FAN
Imunofluorescência Indireta-FAN
Imunofluorescência Indireta-FAN
Imunofluorescência Indireta-FAN
A determinação do padrão fluorescente e sua titulação
são importantes, pois, orientam diagnóstico tratamento
e prognóstico destas patologias.
Seus principais padrões de Fluorescência são
reconhecidas e indicam diferentes anticorpos
PADRÕES NUCLEARES:
HOMOGÊNEO OU DIFUSO

PERIFÉRICO

PONTILHADO

NUCLEOLAR

CENTROMÉRICO
Padrão nuclear homogêneo (A), nuclear pontilhado grosso (B),
centromérico (C), nucleolar (D), citoplasmático (E), misto
citoplasmático pontilhado fino e nucleolar (F), fuso mitótico (G).
Padrão predominante Autoantígeno
Doença (IFI/HEp-2) alvo
Homogêneo dsDNA, cromatina, histona

Nuclear: Pontilhado
U1-snRNP, Sm
LES
grosso
Pontilhado fino Ro/SS-A, La/SS-B
Pontilhado fino
Citoplasmático denso e Proteína P
misto: nucleolar ribossomal
homogêneo

Lúpus induzido
por droga Nuclear homogêneo Histona
DMTC Nuclear pontilhado grosso U1-snRNP
Lúpus neonatal
Síndrome de Nuclear pontilhado fino Ro/SS-A, La/SS-B
Sjögren

Nucleolar aglomerado Fibrilarina/U3-nRNP)

Esclerose Nucleolar pontilhado NOR 90, RNA pol I


sistêmica Misto: nuclear homogêneo e
nucleolar pontilhado Scl70
CREST Nuclear pontilhado centromérico CENP-A, B e C

Polimiosite Citoplasmático pontilhado fino Jo1


Sobreposição
PM/ES
Nucleolar homogêneo PM/Scl

Artrite Histonas,
Homogêneo
reumatoide
Padrões de FAN cromatina?e seus correspondentes auto-
mais comumente observados nas conectivopatias
antígenos
Doença reumatológica Autoanticorpo
Anti-dsDNA, antiproteína P ribossomal,
Lúpus eritematoso sistêmico
anti-Sm
Granulomatose de Wegener cANCA1
Esclerose sistêmica forma difusa Anti-Scl702
Esclerose sistêmica forma limitada Anticentrômero (ACA)
Polimiosite Anti-Jo13
Artrite reumatoide Anti-CCP4
Doença mista do tecido conjuntivo Anti-U1 snRNP5
Síndrome antifosfolípide primária ou Anticardiolipina (aCL)
secundária Anticoagulante lúpico (LAC)

Autoanticorpos marcadores de doença reumatológica


HOMOGÊNEO OU DIFUSO: Representam
anticorpos anti-histonas do complexo
desoxiribonucleoproteína-histona e do dna de
cadeia dupla (ds-dna).
Ocorre:LES, Dre, Esclerodermia, SJ e Lúpus
induzido por drogas.
FAN-CONTROLE NEGATIVO-FÍGADO DE
CAMUNDONGO

FAN-POSITIVO PADRÃO HOMOGÊNEO


FAN

PERIFÉRICO: Anticorpos anti-dupla hélice,


aparece também na hepatite crônica.
P0NTILHADO: Anticorpos contra antígenos
extraíveis pela salina (ena):

a)pontilhado grosso: anti-sm e anti-u1-rnp


b)pontilhado fino: anti-ssa/ro, anti-ssb/la , anti-scl-70
c)pontilhado atípico: anti-p-80 colina presentes em 4%
dos casos de síndrome de Sjogren
pontilhado
NUCLEOLAR: Anti-u3-rnp, anti-rna polimerasei(4-6srna), anti-scl70,
nor-90 e anti-pm-scl70. Esclerodermia e síndromes de superposição.
Autoanticorpos Anti-DNA Nativo ou de
Dupla Hélice (dsDNA)

Estão presentes exclusivamente no


soro de pacientes com LES, sendo,
portanto, úteis no diagnóstico da
doença desde que detectado por um
teste de alta especificidade como a IFI
utilizando o hemoflagelado Crithidia
luciliae como substrato
Autoanticorpos Anti-DNA Nativo ou de Dupla Hélice
(dsDNA)

O resultado positivo na IFI,


independentemente do título, é altamente
sugestivo de LES (95% de especificidade
para a doença). Outra opção é a técnica de
enzimaimunoensaio (ELISA) utilizando
preparações purificadas de DNA de células
eucarióticas, bactérias ou na forma de
plasmídeo circular, útil no acompanhamento
das flutuações desse anticorpo.
Autoanticorpos Anti-DNA Nativo ou de Dupla
Hélice (dsDNA)

Reatividade dos anticorpos


anti-dsDNA por
imunofluorescência em C.
luciliae com marcação do
cinetoplasto.
Autoanticorpos Anti-DNA Nativo ou de Dupla
Hélice (dsDNA)

São específicos do LES, sendo sua


detecção de grande valor diagnóstico.
Fazem parte dos critérios da American
Rheumatism Association para o
diagnóstico do LES. Estão presentes
em 40 a 60% dos pacientes com LES
em geral, 70 a 95% com LES ativo e em
20 a 30% com LES inativo.
Autoanticorpos Anti-DNA Nativo ou de Dupla Hélice
(dsDNA)

A monitoração dos seus níveis séricos


deve ser feita no acompanhamento
clínico do paciente sendo que um
aumento no seu título pode prever a
exacerbação da doença. Apresenta um
valor prognóstico, em particular, quando
acompanhado da queda concomitante
do complemento.
Autoanticorpos Anti-histonas

São detectados por ELISA ou


immnoblot utilizando preparações
purificadas das diferentes histonas (H1,
H2A, H2B, H3 e H4). No teste do FAN,
sua presença está associada ao padrão
nuclear homogêneo.
Autoanticorpos Anti-histonas

 O resultado positivo associado à ausência de outros


anticorpos sugere fortemente o diagnóstico de lúpus
induzido por droga. Anticorpos contra os diferentes
tipos de histona podem ser identificados no soro de
30 a 70% dos pacientes com LES idiopático e em
praticamente todos com síndrome do lúpus induzido
por drogas como procainamida, hidralazina,
isoniazida, D-penicilamina dentre outras. Entretanto,
esses anticorpos também podem estar presentes
numa variedade de outras doenças autoimunes ou
infecciosas crônicas.
Anticorpos Antinucleossoma ou Anticromatina

Nos últimos anos, tem se fortalecido a


relevância desses anticorpos que exibem
especificidade para o complexo constituído por
um octâmero de histonas, ao redor do qual se
dispõe a molécula de dsDNA. O método de
escolha para a sua detecção é a técnica de
ELISA empregando o antígeno purificado. No
teste do FAN, sua presença está associada ao
padrão nuclear homogêneo.
Anticorpos Antinucleossoma ou Anticromatina

 Anticorpos antinucleossoma (aNucl) estão presentes


em 75 a 88% dos pacientes com LES. Esses
anticorpos mostram uma associação com a atividade
clínica e renal da doença, sendo sua pesquisa útil em
seu diagnóstico e no monitoramento de atividade,
sobretudo, nos pacientes que são negativos para os
anticorpos anti-dsDNA. Os aNucl são especialmente
prevalentes nos pacientes com nefrite lúpica e
aparentemente são detectados mais precocemente
que os anticorpos anti-dsDNA.
Anticorpos Anti-Sm e Anti-RNP

 No teste do FAN, a presença de anticorpos anti-RNP e


Sm está associada ao padrão nuclear pontilhado
grosso. Os anticorpos anti-Sm são altamente
específicos do LES (99% de especificidade para a
doença) e estão incluídos nos critérios de diagnóstico
do mesmo sendo sua prevalência de 15 a 30%. A
presença de anticorpos anti-Sm no LES, ao contrário
dos anticorpos anti-dsDNA, não parece estar associada
a alguma manifestação clínica em particular.
Anticorpos Anti-Sm e Anti-RNP

Anti-RNP pode estar presente num


amplo espectro de doenças
reumatológicas (LES exibindo
associação com o fenômeno de
Raynaud, esclerose sistêmica e
síndrome de Sjögren). Entretanto,
quando presentes isoladamente e em
altos títulos, fazem parte dos critérios de
diagnóstico da doença mista do tecido
conjuntivo (DMTC).
Anticorpos Anti-Ro/SS-A e Anti-La/SS-B

 No teste do FAN, esses anticorpos exibem padrão


nuclear pontilhado fino. Podem ser detectados no
soro de pacientes com síndrome de Sjögren (60 a
75%), LES (25 a 50%) e na síndrome do lúpus
neonatal (> 95%). A determinação dos anticorpos
anti-Ro/SS-A é de interesse e significado no
diagnóstico clínico do LES na ausência de outro
marcador sorológico (anticorpos anti-dsDNA e anti-
Sm), bem como no diagnóstico da síndrome de
Sjögren (SS), podendo ser detectados, nesse caso,
isoladamente ou associados, com maior frequência,
ao autoanticorpo anti-La/SS-B.
Anti-Ro SS-a e Anti-La SSB

Na síndrome do lúpus neonatal, os


anticorpos anti-Ro/SS-A estão
associados ao bloqueio cardíaco e/ou
manifestação cutânea do recém-
nascido. Os anticorpos anti-Ro/SS-A e
anti-La/SS-B apresentam alta
especificidade de diagnóstico para a
síndrome de Sjögren, fazendo, portanto,
parte do critério para a classificação
dessa síndrome.
FATOR REUMATÓIDE

É um auto-anticorpo policlonal
direcionado contra a porção Fc
da imunoglobulina Ig.Está
associado a doenças
inflamatórias crônicas incluindo
Artrite reumatóide.
Laboratório em Reumatologia

 Provas inflamatórias
 Auto-anticorpos
 Imunecomplexos
 Complementos
IMUNECOMPLEXOS

Estarão aumentados nas


doenças que apresentam como
mecanismo principal a formação
de complexos imunes
circulantes com consequente
deposição tecidual dos
mesmos.
Laboratório em Reumatologia

 Provas inflamatórias
 Auto-anticorpos
 Imunecomplexos
 Complementos
Complementos

O complemento sérico estará


diminuído:
1-Produção diminuída, devio ou à
deficiência hereditária ou à doença
hepática.
2-Aumento no consumo, devido à
ativação do complemento.A principal
causa de consumo do complemento é o
aumento nos níveis de imunocomplexos
circulantes.

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