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Candice Ribeiro Pereira de Almeida

O uso da
Ressonância Magnética
Na Odontologia

Trabalho apresentado como parte integrante das atividades


da disciplina de Radiologia
do Curso de Graduação em Odontologia pela Universidade de Lavras

Lavras
Fevereiro de 2003

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SUMÁRIO

1) Resumo ................................................................................................................ 3

2) Introdução ........................................................................................................... 4
2.1. Introdução ao assunto ........................................................................ 4
2.2. Delimitação do objeto de estudo ....................................................... 5

3) Desenvolvimento................................................................................................. 6
3.1. Histórico ............................................................................................ 6
3.2. Princípios físicos das imagens de R.M. ............................................. 7
3.3. Visualização das imagens .................................................................. 8
3.4. Funcionamento dos aparelhos ........................................................... 9
3.5. Ressonância Magnética das ATMs ................................................ 11

4) Estudos de caso ................................................................................................. 16


4.1 Reposição de disco articular clinicamente 16

5)Discussão dos artigos...........................................................................................17

6) Conclusão.............................................................................................................18

7)Bibliografia............................................................................................................20

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1 . Resumo

Os primeiros experimentos de espectroscopia in vivo foram realizados em 1946 por dois


físicos, eles provaram que certos núcleos atômicos comportam-se como pequenos magnetos
polarizados. No ano de 1947, foi realizada a primeira ressonância magnética in vivo em um
tumor de rato e, em 3 de julho de 1997 os físicos Raymond Damandian e seus
colaboradores Larry Minkeff e Mike Goldsmith submeteram um humano à ressonância
magnética com duração de quatro horas para o scan.
A visualização das imagens de R.M. é dada graças à tecnologia dos computadores. Eles
captam sinais luminosos e codificam, os convertendo em imagens na tela do computador.
O átomo de hidrogênio é o principal componente considerado, já que compõem todos os
tecidos do ser humano, presente na água, sangue e gorduras.
O exame de RM é utilizado para o diagnóstico de diversas doenças do ser humano como
acidentes vasculares, anomalias congênitas, doenças vasculares, doenças cerebelares,
tronco cerebral e conduto auditivo interno .Bem como o diagnóstico de lesões císticas.
Mais o seu principal emprego na odontologia é para a análise de disfunções da ATM.
Sabendo-se que esta é uma disfunção que atinge um enorme contingente de pessoas e que
leva a falta de rendimento no trabalho e a uma vida estressante.
Muitas vezes o quadro clínico é obscuro devido à complexidade anatômica-funcional da
cabeça e comprometimento emocional do paciente. Na maioria dos casos, por sentir dor de
ouvido ou dor de cabeça o paciente procura assistência médica para exames de
eletroencefalografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
A RM produz imagens detalhadas e precisas do tecido mole e é considerado o melhor
método para estudar a ATM. Nenhuma radiação é utilizada, mas como o equipamento é
sofisticado e os custos para sua manutenção também, ainda não é um exame acessível a
toda população, dado o elevado custo da aparelhagem.
Cabe ao cirurgião dentista especializado a grande responsabilidade para o correto
diagnóstico, tendo em mãos a oportunidade de realizar bons exames.

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2. INTRODUÇÃO

2.1. INTRODUÇÃO AO ASSUNTO

Na prática odontológica diária os exames de Ressonância Magnética vieram complementar


e colaborar com dados de historia e exame físico para a elucidação diagnostica. Atualmente
dispomos de diversos exames complementares, tanto laboratoriais como de imagem,
visando um diagnóstico rápido e mais precoce possível, para melhor orientação da conduta.
A disfunção da Articulação têmporo-mandibular é o funcionamento anormal da articulação
têmporo-mandibular, ligamentos e músculos da mastigação, ossos maxilar-mandibula
dentes e estruturas de suporte dentário. A disfunção da ATM está relacionada a hábitos
comuns, como o apertamento dentário e o bruxismo, morder objetos estranhos, roer unhas,
mastigar chicletes, postura da cabeça, o de prender telefone com o queixo ou ainda
apresentar fatores relacionados com o estresse, depressão e ansiedade ou eventos
traumáticos.
Milhões de pessoas sofrem de desarranjos das articulações têmporo-mandibulares, que
podem incluir desde o aparecimento de facetas de desgaste nos dentes, traumas
periodontais associados, disfunções musculares, ou mesmo desarranjos internos das
mesmas, trazendo ao paciente inconvenientes que vão desde uma discreta sensação de
desconforto até dores lancinantes e agudas nem sempre localizadas.
Conclui-se que estas condições constituem um grande problema de saúde pública,
causando, portanto distúrbios de sofrimento crônico com comprometimento de perda de
produtividade no trabalho e ainda desperdícios consideráveis de gasto com tratamentos que
não trazem resultado satisfatório.
O uso das imagens de Ressonância Magnética das articulações têmporo-mandibulares é o
único e excelente recurso para a visualização do estado e posicionamento do disco articular.
O estudo das condições de normalidade ou anormalidade do côndilo articular pela avaliação
de seu contorno e pela análise da diferença da intensidade de sinal entre suas posições
cortical e medular também tornam possível pela avaliação das imagens de ressonância
magnética das articulações têmporo mandibulares.

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2.2. Delimitação do objeto de estudo

Neste trabalho foi dado enfoque ao uso da ressonância magnética para o diagnóstico das
disfunções têmporo-mandibulares, já que é considerado o melhor método para o estudo da
mesma.

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3. Desenvolvimento

3.1. Histórico

Em 1946, dois físicos Felix Block e Edward Purcell realizaram experimentos de


espectroscopia in vivo. Eles provaram que certos núcleos comportam-se como pequenos
magnetos polarizados.
Eles se referiram a estes pequenos campos magnéticos gerados como “momentos
magnéticos” e descobriram que os pequenos campos magnéticos poderiam ser inclinados
pela aplicação externa de um pulso de radiofreqüência (RF) .Concluíram que estas ondas
energéticas(RF) forçavam os campos magnéticos para um nível energético mais elevado.
Com o cessar do pulso de radiofreqüência, os componentes magnéticos começariam
imediatamente um processo de relaxamento retornando ao nível menos energético por eles
antes ocupado.
Durante a fase de relaxamento do nível mais energético para o menos energético,
componentes magnéticos emitiriam a energia conhecida como um sinal característico de
Ressonância magnética.
De 1946 até o início dos anos 60, os equipamentos de espectroscopia de desenvolveram
com vistas à pesquisa industrial.
Durante os anos 60, o físico Raymond Damandian iniciou investigações sobre o uso da
ressonância magnética para a geração de imagens na medicina, onde são utilizados
magnetos gigantes que possuam capacidade de gerar campos até 40.000 vezes o campo
magnético da terra.
Raymond Damandian e seus colaboradores Larry Minkeff e Mike Goldsmith descobriram
que tumores malignos emitiam em espectro energético diferente do tecido sadio
correspondente.
Em 1947, a primeira ressonância magnética in vivo foi realizada num tumor de rato.
Em 3 de julho de 1997, Raymond Damandian e seus colaboradores Larry Minkeff e Mike
Goldsmith submeteram um humano à ressonância magnética com duração de quatro horas
para o scan.

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3.2. Princípios Físicos das Imagens de Ressonância Magnética

As imagens geradas por ressonância magnética não são originadas de radiações ionizantes
eletromagnéticas como os raios-X, e sim são resultantes da interação entre ondas de
radiofreqüência e a energia liberada por partículas atômicas cujo spin são repentinamente
alterados por um forte campo magnético.
O magnetismo é um fenômeno dinâmico e invisível que se constitui de discretos campos de
forças (os quais podem ser graficamente representados por vetores).
Os campos magnéticos são causados por cargas elétricas em movimento circular (spin) ou
retilíneo, ou ambos.
A mensuração dos campos magnéticos utiliza a unidade de Gauss(G) ou Tesla(T).
A unidade de Gauss(G), usada para medir campos magnéticos de baixa intensidade (o
campo magnético da terra mede 0,6G).A unidade Tesla(T) é usada para medir campo de
força elevado.
As unidades geradoras de RM variam em capacidade de campos magnéticos de 0,3T a 4T,
mas um máximo de 1,5T é normalmente aprovado para uso clínico.
A Ressonância Magnética é definida como a proporção de rotação do componente
magnético de uma partícula carregada num campo magnético.
A freqüência depende da extensão do campo magnético e do raio giromagnético, que é uma
constante para cada partícula carregada.

Fig. 1 Recebendo energia o elétron Fig. 2 Retornando para uma órbita


poderia saltar para um órbita mais menos energética, o elétron liberaria
energética energia na forma de ondas
eletromagnéticas

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3.3. Visualização das Imagens de Ressonância Magnética

A visualização das imagens de ressonância magnética só se tornou possível devido a


tecnologia dos computadores. Nas interfaces dos computadores, as imagens são compostas
por pontos denominados pixels (picture elements).
Os diferentes tecidos, por sua composição química específica, apresentam a capacidade de
responder à ressonância magnética, gerando pontos que vão de pontos de brilho intenso a
mais escuros, e são denominados volexs (volume elementes).
Portanto, a intensidade de brilho dos volexs é diretamente proporcional à intensidade da
ressonância magnética, ou seja, quando um tecido gera muito volexs brilhantes significa
que ele é mais sensível aos sinais da ressonância magnética.

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3.4. Funcionamento dos aparelhos

Os aparelhos geradores de Imagens de ressonância magnética funcionam devido a duas


atividades concomitantes: a criação de um campo magnético intenso e a emissão de ondas
de rádio com freqüência controlada.
O fenômeno físico denominado ressonância magnética é definido como a combinação de
duas ou mais freqüências. Nos aparelhos geradores de ressonância magnética, ela acontece
quando o operador ajusta uma radiofreqüência externa à freqüência lamor do tecido a ser
analisado.
Para efeito de geração de imagens, o núcleo do átomo de Hidrogênio deve ser
principalmente considerado.
Cada núcleo de hidrogênio apresenta mesmo em repouso, um determinado sentido de
rotação: spin horário ou anti-horário.
Numa amostra de determinado tecido, vários núcleos de hidrogênio presentes possuem cada
qual seu próprio spin, o que gera uma desorganização do sistema (entalpia). Uma vez o
tecido estimulado por forte campo magnético e, ao mesmo tempo, por uma determinada
radiofreqüência, todos os núcleos de H passam a ter o mesmo sentido de rotação (spin).
Dessa forma, aumenta o nível de organização do sistema, que passa a um nível energético
mais elevado.
Uma vez o tecido estimulado por um forte campo magnético e, ao mesmo tempo, por uma
determinada radiofreqüência, cada qual volta ao estado original de spin, em que ocorre a
emissão de ondas de energia que são captadas e codificadas pelo computador e
transformadas em sinais luminosos de maior ou menor brilho (volexs). (Figs 3 e 4)

Fig. 3
Fig. 4

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Existem duas formas de devolução de energia: T1 e T2. Durante a geração de um forte
campo magnético pela bobina principal do aparelho gerador de ressonância magnética, em
T1 os campos magnéticos M dos tecidos são desviados em 90 graus por um único pulso de
radiofreqüência, cuja duração é menor que um milissegundo. Se um segundo pulso de
radiofreqüência for aplicado, os campos M terão vetores desviados em 180 graus.
As imagens geradas em T1 e T2 apresentam intensidade de brilho diferentes entre si, para
os mesmos tecidos estimulados.
Assim, as características físicas e químicas do tecido analisado determinam o brilho do
sinal emitido. A concentração de prótons de hidrogênio (água e gorduras principalmente), a
velocidade de movimentação dos prótons e os efeitos de relaxamento em T1 e T2
constituem importantes propriedades na geração de Imagens de ressonância magnética .
Segundo Katzberg (1986), a diferença entre a quantidade de água presente no disco
articular e nos tecidos que o rodeiam é a base para a geração de imagens das Articulações
Têmporo-Mandibulares. (Tabela 1)

Tabela 1 Aparência em vários tecidos em T1 e T2

Tecido T1 T2
Água Escuro Muito claro
Gordura Muito claro Claro
Tecido fibroso Escuro Escuro
Órgãos Intermediário Escuro
Tumores Intermediário Claro
Sangue Escuro Escuro
Hematoma Claro Claro
Ar Escuro Escuro
Tecido ósseo Escuro Escuro

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3.5 A seleção das Imagens
A seleção das imagens deve ser realizada com muito critério por parte do operador. A
anatomia condilar deve ser revelada, mesmo porque as articulações têmporo mandibulares
não constituem em juntas universais, onde tanto côndilo como cavidade glenóide seriam
respectivamente em forma de esfera e de calota perfeitas. A espessura dos planos de corte
para seleção das imagens deve ser de 3 mm para as tomadas sagitais e 1,5 mm para as
coronais.
O plano sagital é normalmente o mais utilizado, devido à riqueza de detalhes de
posicionamento do disco articular, enquanto o coronal agrega grandes detalhes em casos de
escape medial ou lateral do disco articular ou de alterações de contorno condilar.

3.6 Protocolo para obtenção de imagens

O protocolo básico para obtenção das imagens de RM das articulações têmporo


mandibulares tem seguido o seguinte esquema:
A primeira imagem é realizada em oclusão cêntrica (OC), ou seja, na posição mandibular
onde ocorre a máxima intercuspidação dental habitual. Muito embora o paciente não esteja
em posição ideal para a obtenção das imagens (pois o mesmo encontra-se em decúbito
dorsal-horizontal paralelo ao solo), a qualidade das imagens não interferirá no diagnóstico.
As tomadas em abertura deverão ser realizadas na seguinte seqüência:
Inicio de abertura (2mm), fase de abertura média (15mm) e abertura máxima.Se for
necessário maior acuidade, poderá providenciar registros em oclusão cêntrica, bem como as
tomadas em abertura.

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3.8 Articulações Têmporo-Mandibulares.

As ATMs são articulações diatroidais lubrificadas por líquido sinovial. São as mais ativas
do corpo humano, sendo adaptadas para a fricção continua pela presença de um disco fibro
cartilaginoso.
O posicionamento do disco articular ocupa papel importante no estudo das disfunções
craniomandibulares .Sua relação com o côndilo e com a eminência articular desvenda a
maior parte dos ruídos passíveis de ocorrência quando há desarranjo interno das
articulações têmporo mandibulares.Seu estado de integridade ou deformidade determina o
prognóstico do tratamento das mesmas.
O disco fibro cartilaginoso apresenta sempre um baixo sinal (negro) sendo, portanto
observável nas imagens de ressonância magnética devido a presença do líquido sinovial
adjacente, tanto do compartimento supra como infra-discal,que apresenta intensidade média
de brilho(cinza)(Fig.5)

Fig. 5 MRI ( imagem de Ressonância Magnética de ATM normal


em OC ( observar côndilo não centrado na cavidade glenóide

Muito embora o disco apresente sinal escuro tanto em T1 como em T2, as imagens geradas
em T1 apresentam melhor contraste e maior detalhamento anatômico. Por serem tomadas
mais rápidas, são facilitados os exames com a boca aberta, evitando desconforto e perda de
qualidade da imagem.
A bobina principal do aparelho transmite o sinal de ressonância magnética. No entanto, o
uso de uma bobina receptora de superfície é essencial à geração de imagens de boa
qualidade. Ela permite menores campos de observação, melhorando, portanto o

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detalhamento anatômico. Com as bobinas duplas, ambas as articulações têmporo
mandibulares são escaneada ao mesmo tempo (Fig. 6), diminuindo pela metade o tempo
de operação do aparelho

Fig 6.Bobina dupla de superfície para ressonância magnética da Atms

Aspecto normal das ATMs

O conhecimento da anatomia normal das ATMs e sua aparência correspondente nas


imagens de ressonância magnética é essencial para se entender as condições patológicas.
Estruturas ósseas densas são geralmente deficientes em prótons de hidrogênio,
conseqüentemente, o osso cortical apresenta baixo sinal (negro) nas ATMs. Esta
característica pode ser desconcertante para clínicos não treinados, que são acostumados a
aparência clara de radiopacidade nos exames radiográficos convencionais..

Fig 7 Radiografia da Articulação temporo mandibular

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Felizmente, o trabeculado ósseo do côndilo mandibular é rico em gordura, que tem sinal
intenso e, portanto claro, particularmente nas imagens geradas em T1. Portanto a aparência
geral dos côndilos bem como da fossa glenóide é facilmente perceptível (Fig 8)

Fig 8 Corte fresco de ATM e imagem correspondente

O disco articular é fibro cartilaginoso e apresente um baixo sinal nas Imagens de


ressonância Magnética. O disco normalmente é de fácil observação, uma vez que é
circundada por material mais claro: o líquido sinovial.
Numa tomada sagital, o disco tem forma de gravata de borboleta, com a curvatura inferior
posterior e inferior a eminência articular (Fig 9 )

Fig 9 Imagem da ATM normal em OC com respectivo traçado em papel ultrapan

É igualmente importante a avaliação da posição condilar, tanto em OC quanto durante os


movimentos mandibulares. Na posição de fechamento e repouso, é considerado normal o
posicionamento centrado do côndilo na cavidade glenóide. A posição condilar normal em
abertura máxima deve ser diretamente sobre a porção mais inferior da eminência articular.
Na posição de abertura total, o disco deve se localizar entre a superfície superior do côndilo
e a superfície inferior da eminência articular.

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A superfície condilar normalmente é suave e lisa, comumente arredondada, ligeiramente
aplainada, ou de configuração suavemente pontiaguda. A cápsula articular insere-se
inferiormente ao colo do côndilo, e ao redor da fossa glenóide e superiormente a eminência
articular. o músculo Medial a ATM, o ligamento esfenomandibular extende-se da espinha
do osso esfenóide a superfície medial do ramo mandibular acima do canal mandibular.este
ligamento pode ser visto em corte coronal na altura do ramo articular
O músculo pterigóideo medial é mais bem identificado em cortes coronais. Origina-se na
superfície medial do processo pterigóideo lateral e se direciona posterior e inferiormente
para se inserir na porção medial do ângulo goníaco. O músculo temporal é visto tanto em
cortes coronais como sagitais seu tendão é visto como uma linha fina e negra que se insere
no processo coronóide. Ramos da artéria carótida externa providenciam suprimento
sangüíneo para as ATMs e estruturas adjacentes. Como outras estruturas vasculares, elas
aparecem com sinal de baixa intensidade na maioria das seqüências de imagens de
ressonância Magnética. Estas podem tanto ser vistas tanto em cortes coronais como sagitais
como cilindros negros póstero medialmente ao ramo mandibular e pela glândula parótida.
A artéria maxilar interna, uma ramificação final da carótida externa, extende-se anterior e
medialmente ao ramo mandibular (.Fig 10)

Fig 10

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4.0)Estudo de caso

Avaliação de captura de disco articular com aplicação de reposição de tala.

O propósito deste estudo era avaliar clinicamente com a utilização de imagens de imagem
de ressonância magnética uma reposição de disco articular.

Setenta e quatro pacientes foram tratadas de articulações Têmporo-Mandibulares


mostrando trinco de movimento de abertura e trinco de movimento final próximo
intercuspidação
. Estas articulações foram avaliadas clinicamente e por meio de imagem de ressonância
magnética indicou-se fazer uma recaptura de disco.

De acordo com taxa clínica, 75.6% (62/82) das articulações foi tratado com sucesso;
Nenhum trinco foi observado da posição de mandibular de tala. Quando comparou-se esses
resultados com os resultados de taxa de imagem de ressonância magnética,a taxa clínica
mostrou e precisão de 91.5%, embora a incidência dos falsos negativos era alta (40%).

Os resultados deste estudo mostraram que aproximadamente é possível corrigir 70% discos
deslocados com uso da aplicação de reposição de disco. E também foi sugerido que
imagem de ressonância magnética seja útil para avaliar terapia de reposição de disco.

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5.0)Discussão dos artigos

Na medicina seu uso pode ser feito em uma gama enorme de órgãos e tecidos. A Dra
Luciana de Pádua Batista fez uma abordagem dos métodos de imagem utilizados “A
ressonância magnética tem grande importância na avaliação anatômica, morfológica e até
funcional dos órgãos e estruturas de interesse, dessa maneira cada vez mais detalhada e
especifica com os avanços tecnológicos emergentes”.
Tem sido cada vez mais solicitada em virtude de ser um método que não se utiliza radiação
ionizante; Oferece vários planos de corte, tem a habilidade de caracterizar tipos específicos
de tecido baseado na intensidade do sinal. “Possibilita o estudo de lesões de forma
dinâmica, com o uso de contraste paramagnético que praticamente não provoca reações
adversas; Permite a avaliação funcional de determinadas patologias.”.
Não nos resta duvidas de que os exames feitos com o auxilio da ressonância magnética
estão sendo a cada dia mais utilizados.

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6.0) Conclusão

Ressonância magnética nuclear é um exame que permite aos médicos e odontólogos


visualizarem as estruturas internas do corpo sem a utilização de radiações ionizantes. É
definida como a proporção de rotação do componente magnético de uma partícula
carregada num campo magnético.
O exame de RM além de possuir alto custo para sua realização, o custo do aparelho e sua
manutenção também são altos.
Apesar disto, é um exame que tem sido cada vez mais solicitado em virtude de vários
aspectos.
Oferece inúmeros planos de corte das regiões do corpo humano, desde o plano axial,
coronal e oblíquo, podendo se adequar de acordo com a investigação que é preciso ser feita.
Não é um exame recomendado a pacientes que fazem uso de marca-passo cardíaco,
implantes cocleares, valvas cardíacas, determinados clipes ou molas aneurismáticas,
fragmentos metálicos intra-orbitário e algumas próteses penianas. Mulheres grávidas
apresentam contra indicação relativa.
Possui a vantagem de caracterizar tipos específicos de tecido no corpo humano de acordo
com a sua intensidade de sinais, diferenciando bem gordura, sangue e água. Dando dessa
forma um diagnóstico detalhado de diversas patologias como acidentes vasculares
cerebrais, evidenciando a lesão e a sua extensão precocemente sendo muito útil na
caracterização de acidentes vasculares cerebrais (AVC) atípicos.
O exame de ressonância também é indicado nos casos de cefaléias crônicas, vertigens e
tonturas. Muito útil no diagnóstico de anomalias congênitas e processos infecciosos e
inflamatórios. Muito utilizada também no diagnóstico de tumores e cistos, análise de partes
moles e medular óssea.
Possibilita o estudo de lesões císticas de forma dinâmica, com o uso de contraste
paramagnético que quase não provoca reações adversas. Podendo, dessa forma ser utilizada
em pacientes com contra indicação ao estudo iodado e em gestantes.

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Indicada para análise de lesões musculares, tendíneas, lifamentares, meniscais e contusões
ósseas. Em alterações degenerativas a RM é uma avaliação mais completa.
É um dos exames mais utilizados e indicados para a realização de diagnóstico de disfunções
das ATMs. As disfunções de articulações têmporo mandibulares é a principal queixa nos
consultórios odontológicos. Muitas vezes o paciente desconhece que possua algum
problema nesta articulação, o que acarreta vários outros problemas na vida do paciente.
Por outro lado, o avanço tecnológico da informática vem favorecendo com processadores
cada vez mais poderosos e produzindo imagens de alta definição um novo e vasto campo
no estudo e diagnóstico dos tratamentos odontológicos.
Por conseguinte, para a exatidão dos diagnósticos, uma preciosa associação qual seja o
computador e suas ferramentas versus Ressonância Magnética, vem contribuindo dia a dia
para tratamentos mais eficazes e menos dolorosos proporcionando mais conforto ao
paciente e melhor condição de trabalho ao profissional.
Cremos que dentro em breve, milhões de pessoas poderão se beneficiar deste formidável
casamento tecnológico da Ressonância Magnética com a informática, que apesar dos seus
atuais altos custos, em médio prazo tenderá a ter custos compatíveis com nossa realidade,
contribuído para diagnósticos mais precisos nas mais variadas patologias bucais.

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7.0)Bibliografia
FREITAS, Leônidas de.Radiologia bucal: técnicas e interpretação. 2 edição
.São Paulo: Editora Pancast, 2000.374p.

NOCCKI, Ewerton.Dentística, Saúde e Estética. 2 reimpressão.São Paulo:


Editora Art méd, 2002.

CARVALHO, Geraldo de.Livro texto de química 2 grau.São Paulo: Gráfica


editora Anglo LTDA, 1990-1991.8p.

TAVANO, Orivaldo.Curso de radiologia em odontologia.São Paulo: Editora


Medisa LTDA.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Pequeno dicionário da Língua


Portuguesa. 10 edição.Rio de Janeiro: editora civilização brasileira S. A,
1963

MICHAELIS, dicionário prático.Inglês Português-Português Inglês. 10


edição.
São Paulo: Editora Melhoramentos de São Paulo, 1993.

BATISTA, Luciana de Pádua. Como indicar bem tomografia


Computadorizada e ressonância magnética [online]disponível na
internet:http://www.radiology.com.bracesso em 17/12/2002

NASCIMENTO, Jorge do in“temas de técnica radiológica com tópicos sobre


ressonância magnética”,Rio de Janeiro:Editora Revinter,1996.
Ressonância magnética para técnicos [online ]disponível na internet:
<:http://www.radiology.com.br

NASCIMENTO, Jorge do.Disfunção da articulação têmporo-mandibular


(ATM) e dores faciais [online] disponível na
internet:<http://www.dentofacial.com.br/>

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