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O uso da
Ressonância Magnética
Na Odontologia
Lavras
Fevereiro de 2003
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SUMÁRIO
1) Resumo ................................................................................................................ 3
2) Introdução ........................................................................................................... 4
2.1. Introdução ao assunto ........................................................................ 4
2.2. Delimitação do objeto de estudo ....................................................... 5
3) Desenvolvimento................................................................................................. 6
3.1. Histórico ............................................................................................ 6
3.2. Princípios físicos das imagens de R.M. ............................................. 7
3.3. Visualização das imagens .................................................................. 8
3.4. Funcionamento dos aparelhos ........................................................... 9
3.5. Ressonância Magnética das ATMs ................................................ 11
6) Conclusão.............................................................................................................18
7)Bibliografia............................................................................................................20
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1 . Resumo
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2. INTRODUÇÃO
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2.2. Delimitação do objeto de estudo
Neste trabalho foi dado enfoque ao uso da ressonância magnética para o diagnóstico das
disfunções têmporo-mandibulares, já que é considerado o melhor método para o estudo da
mesma.
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3. Desenvolvimento
3.1. Histórico
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3.2. Princípios Físicos das Imagens de Ressonância Magnética
As imagens geradas por ressonância magnética não são originadas de radiações ionizantes
eletromagnéticas como os raios-X, e sim são resultantes da interação entre ondas de
radiofreqüência e a energia liberada por partículas atômicas cujo spin são repentinamente
alterados por um forte campo magnético.
O magnetismo é um fenômeno dinâmico e invisível que se constitui de discretos campos de
forças (os quais podem ser graficamente representados por vetores).
Os campos magnéticos são causados por cargas elétricas em movimento circular (spin) ou
retilíneo, ou ambos.
A mensuração dos campos magnéticos utiliza a unidade de Gauss(G) ou Tesla(T).
A unidade de Gauss(G), usada para medir campos magnéticos de baixa intensidade (o
campo magnético da terra mede 0,6G).A unidade Tesla(T) é usada para medir campo de
força elevado.
As unidades geradoras de RM variam em capacidade de campos magnéticos de 0,3T a 4T,
mas um máximo de 1,5T é normalmente aprovado para uso clínico.
A Ressonância Magnética é definida como a proporção de rotação do componente
magnético de uma partícula carregada num campo magnético.
A freqüência depende da extensão do campo magnético e do raio giromagnético, que é uma
constante para cada partícula carregada.
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3.3. Visualização das Imagens de Ressonância Magnética
8
3.4. Funcionamento dos aparelhos
Fig. 3
Fig. 4
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Existem duas formas de devolução de energia: T1 e T2. Durante a geração de um forte
campo magnético pela bobina principal do aparelho gerador de ressonância magnética, em
T1 os campos magnéticos M dos tecidos são desviados em 90 graus por um único pulso de
radiofreqüência, cuja duração é menor que um milissegundo. Se um segundo pulso de
radiofreqüência for aplicado, os campos M terão vetores desviados em 180 graus.
As imagens geradas em T1 e T2 apresentam intensidade de brilho diferentes entre si, para
os mesmos tecidos estimulados.
Assim, as características físicas e químicas do tecido analisado determinam o brilho do
sinal emitido. A concentração de prótons de hidrogênio (água e gorduras principalmente), a
velocidade de movimentação dos prótons e os efeitos de relaxamento em T1 e T2
constituem importantes propriedades na geração de Imagens de ressonância magnética .
Segundo Katzberg (1986), a diferença entre a quantidade de água presente no disco
articular e nos tecidos que o rodeiam é a base para a geração de imagens das Articulações
Têmporo-Mandibulares. (Tabela 1)
Tecido T1 T2
Água Escuro Muito claro
Gordura Muito claro Claro
Tecido fibroso Escuro Escuro
Órgãos Intermediário Escuro
Tumores Intermediário Claro
Sangue Escuro Escuro
Hematoma Claro Claro
Ar Escuro Escuro
Tecido ósseo Escuro Escuro
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3.5 A seleção das Imagens
A seleção das imagens deve ser realizada com muito critério por parte do operador. A
anatomia condilar deve ser revelada, mesmo porque as articulações têmporo mandibulares
não constituem em juntas universais, onde tanto côndilo como cavidade glenóide seriam
respectivamente em forma de esfera e de calota perfeitas. A espessura dos planos de corte
para seleção das imagens deve ser de 3 mm para as tomadas sagitais e 1,5 mm para as
coronais.
O plano sagital é normalmente o mais utilizado, devido à riqueza de detalhes de
posicionamento do disco articular, enquanto o coronal agrega grandes detalhes em casos de
escape medial ou lateral do disco articular ou de alterações de contorno condilar.
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3.8 Articulações Têmporo-Mandibulares.
As ATMs são articulações diatroidais lubrificadas por líquido sinovial. São as mais ativas
do corpo humano, sendo adaptadas para a fricção continua pela presença de um disco fibro
cartilaginoso.
O posicionamento do disco articular ocupa papel importante no estudo das disfunções
craniomandibulares .Sua relação com o côndilo e com a eminência articular desvenda a
maior parte dos ruídos passíveis de ocorrência quando há desarranjo interno das
articulações têmporo mandibulares.Seu estado de integridade ou deformidade determina o
prognóstico do tratamento das mesmas.
O disco fibro cartilaginoso apresenta sempre um baixo sinal (negro) sendo, portanto
observável nas imagens de ressonância magnética devido a presença do líquido sinovial
adjacente, tanto do compartimento supra como infra-discal,que apresenta intensidade média
de brilho(cinza)(Fig.5)
Muito embora o disco apresente sinal escuro tanto em T1 como em T2, as imagens geradas
em T1 apresentam melhor contraste e maior detalhamento anatômico. Por serem tomadas
mais rápidas, são facilitados os exames com a boca aberta, evitando desconforto e perda de
qualidade da imagem.
A bobina principal do aparelho transmite o sinal de ressonância magnética. No entanto, o
uso de uma bobina receptora de superfície é essencial à geração de imagens de boa
qualidade. Ela permite menores campos de observação, melhorando, portanto o
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detalhamento anatômico. Com as bobinas duplas, ambas as articulações têmporo
mandibulares são escaneada ao mesmo tempo (Fig. 6), diminuindo pela metade o tempo
de operação do aparelho
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Felizmente, o trabeculado ósseo do côndilo mandibular é rico em gordura, que tem sinal
intenso e, portanto claro, particularmente nas imagens geradas em T1. Portanto a aparência
geral dos côndilos bem como da fossa glenóide é facilmente perceptível (Fig 8)
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A superfície condilar normalmente é suave e lisa, comumente arredondada, ligeiramente
aplainada, ou de configuração suavemente pontiaguda. A cápsula articular insere-se
inferiormente ao colo do côndilo, e ao redor da fossa glenóide e superiormente a eminência
articular. o músculo Medial a ATM, o ligamento esfenomandibular extende-se da espinha
do osso esfenóide a superfície medial do ramo mandibular acima do canal mandibular.este
ligamento pode ser visto em corte coronal na altura do ramo articular
O músculo pterigóideo medial é mais bem identificado em cortes coronais. Origina-se na
superfície medial do processo pterigóideo lateral e se direciona posterior e inferiormente
para se inserir na porção medial do ângulo goníaco. O músculo temporal é visto tanto em
cortes coronais como sagitais seu tendão é visto como uma linha fina e negra que se insere
no processo coronóide. Ramos da artéria carótida externa providenciam suprimento
sangüíneo para as ATMs e estruturas adjacentes. Como outras estruturas vasculares, elas
aparecem com sinal de baixa intensidade na maioria das seqüências de imagens de
ressonância Magnética. Estas podem tanto ser vistas tanto em cortes coronais como sagitais
como cilindros negros póstero medialmente ao ramo mandibular e pela glândula parótida.
A artéria maxilar interna, uma ramificação final da carótida externa, extende-se anterior e
medialmente ao ramo mandibular (.Fig 10)
Fig 10
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4.0)Estudo de caso
O propósito deste estudo era avaliar clinicamente com a utilização de imagens de imagem
de ressonância magnética uma reposição de disco articular.
De acordo com taxa clínica, 75.6% (62/82) das articulações foi tratado com sucesso;
Nenhum trinco foi observado da posição de mandibular de tala. Quando comparou-se esses
resultados com os resultados de taxa de imagem de ressonância magnética,a taxa clínica
mostrou e precisão de 91.5%, embora a incidência dos falsos negativos era alta (40%).
Os resultados deste estudo mostraram que aproximadamente é possível corrigir 70% discos
deslocados com uso da aplicação de reposição de disco. E também foi sugerido que
imagem de ressonância magnética seja útil para avaliar terapia de reposição de disco.
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5.0)Discussão dos artigos
Na medicina seu uso pode ser feito em uma gama enorme de órgãos e tecidos. A Dra
Luciana de Pádua Batista fez uma abordagem dos métodos de imagem utilizados “A
ressonância magnética tem grande importância na avaliação anatômica, morfológica e até
funcional dos órgãos e estruturas de interesse, dessa maneira cada vez mais detalhada e
especifica com os avanços tecnológicos emergentes”.
Tem sido cada vez mais solicitada em virtude de ser um método que não se utiliza radiação
ionizante; Oferece vários planos de corte, tem a habilidade de caracterizar tipos específicos
de tecido baseado na intensidade do sinal. “Possibilita o estudo de lesões de forma
dinâmica, com o uso de contraste paramagnético que praticamente não provoca reações
adversas; Permite a avaliação funcional de determinadas patologias.”.
Não nos resta duvidas de que os exames feitos com o auxilio da ressonância magnética
estão sendo a cada dia mais utilizados.
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6.0) Conclusão
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Indicada para análise de lesões musculares, tendíneas, lifamentares, meniscais e contusões
ósseas. Em alterações degenerativas a RM é uma avaliação mais completa.
É um dos exames mais utilizados e indicados para a realização de diagnóstico de disfunções
das ATMs. As disfunções de articulações têmporo mandibulares é a principal queixa nos
consultórios odontológicos. Muitas vezes o paciente desconhece que possua algum
problema nesta articulação, o que acarreta vários outros problemas na vida do paciente.
Por outro lado, o avanço tecnológico da informática vem favorecendo com processadores
cada vez mais poderosos e produzindo imagens de alta definição um novo e vasto campo
no estudo e diagnóstico dos tratamentos odontológicos.
Por conseguinte, para a exatidão dos diagnósticos, uma preciosa associação qual seja o
computador e suas ferramentas versus Ressonância Magnética, vem contribuindo dia a dia
para tratamentos mais eficazes e menos dolorosos proporcionando mais conforto ao
paciente e melhor condição de trabalho ao profissional.
Cremos que dentro em breve, milhões de pessoas poderão se beneficiar deste formidável
casamento tecnológico da Ressonância Magnética com a informática, que apesar dos seus
atuais altos custos, em médio prazo tenderá a ter custos compatíveis com nossa realidade,
contribuído para diagnósticos mais precisos nas mais variadas patologias bucais.
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7.0)Bibliografia
FREITAS, Leônidas de.Radiologia bucal: técnicas e interpretação. 2 edição
.São Paulo: Editora Pancast, 2000.374p.
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