Вы находитесь на странице: 1из 45

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL


ARQUITETURA E URBANISMO
Departamento de Saneamento e Ambiente

Projeto de um Sistema de
Abastecimento de Água

Administração Regional 3 (AR3)

CV641 – Sistema de Abastecimento de Água


Professor Dr. Ricardo de Lima Isaac

Campinas, novembro de 2009


1. INTRODUÇÃO

Este projeto de concepção de um sistema de abastecimento de água,


por possuir fins didáticos, englobará somente uma região específica do
município de Campinas. Nele serão estudados os mananciais disponíveis,
verificando o melhor para a captação, tanto em termos qualitativos como
quantitativos, a partir de pesquisas e cálculos de população e vazão referentes
à necessidade da região a ser abastecida.

1.1. Características da Cidade

Campinas tem latitude S 22°53'20" e longitude O 47°04'40" e está a 680


metros acima do nível do mar. É considerada a maior cidade do interior paulista
com área total de 796,4km² e população de 1.064.669 habitantes (dados de
2009).

Figura1: Mapa do Estado de São Paulo – Localização de Campinas

Com taxas de crescimento acima da média nacional ao longo das


últimas décadas, o Interior de São Paulo se consolidou como o segundo maior
aglomerado industrial do País, superado apenas pela área metropolitana de
São Paulo.
Configurando-se como pólo dinâmico do processo de "interiorização do
desenvolvimento", o município e a região de Campinas tiveram a sua
fisionomia econômica radicalmente transformada nas duas últimas décadas.
Com a dinâmica econômica e demográfica de Campinas e região, houve
mudanças significativas das características da cidade e da região ao seu
entorno, começando nascer aí uma metrópole paulista. A região metropolitana
de Campinas é formada pelos seguintes municípios: Americana, Artur
Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia,
Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira,
Santa Bárbara D'Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo.
As principais vias de acesso à cidade de Campinas são: Rodovia
Anhangüera (SP-330), Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), Rodovia Santos
Dumont (SP-75) e Rodovia Dom Pedro I (SP-65).
O município conta com uma rede de, aproximadamente, 600 unidades
de ensino públicas e particulares (englobando pré-escola, ensino fundamental,
médio e superior) e 25 hospitais de rede pública e privada.
Na área rural, 1.303 residências têm acesso à energia elétrica sendo
que, na área urbana, este número pode chegar a 314.740 residências. O
consumo médio residencial de energia elétrica é de 2,96 MWh/hab.
Campinas está localizada na bacia do Rio Tietê e é cortada pelo rio
Capivari ao sul e ao norte pelos rios Jaguari e Atibaia, formadores do Rio
Piracicaba.
O serviço de abastecimento de água (captação, adução, tratamento,
reservação e distribuição de água potável, coleta, afastamento e tratamento
dos esgotos domésticos) do município de Campinas é de responsabilidade da
SANASA (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A).

1.2. Características da Região a Ser Abastecida (AR3)

A Administração Regional sorteada para a realização do projeto foi a


AR-3. Ela é constituída por 53 bairros. Eles são:

 Arruamento Francisco B.  Bairro Mansões Santo  Chácara Primavera


Miranda Antônio  Condomínio Chácara São
 Arruamento João Hermann  Bairro Novo Taquaral Quirino
 Bairro Alto Parque  Bairro Taquaral  Favela Santana Quirino
Taquaral  Chácara Bocaiúva Nova  Favela São Quirino
 Bairro Cafezinho  Chácara Hermann  Jardim Alto Taquaral
 Bairro Guanabara  Chácara Nova Bocaiúva  Jardim Bela Vista
 Jardim Campinas  Jardim Santana  Vila Del
 Jardim Colonial  Jardim Santa Cândida  Vila Esmeralda
 Jardim Dom Bosco  Jardim Santa Genebra  Vila Estação Anhumas
 Jardim João Paulo II  Parque das Anhumas  Vila Iza
 Jardim Lafayete  Parque das Flores  Vila Lina
 Jardim Margarida  Parque Portugal  Vila Mac Hardy
 Jardim Marilar  Parque Rural Fazenda  Vila Miguel Vicente Cury
 Jardim Nossa Senhora Santa Cândida  Vila Nogueira
Auxiliadora  Parque São Quirino  Vila Nova
 Jardim Nilópolis  Parque Taquaral  Vila Pogetti
 Jardim Professora Tarcila  Vila Ana Maria  Vila Rossi e Borghi
 Jardim São Domingos  Vila Colômbia  Vila São José
Sávio  Vila Costa e Silva  Vila Virgínia

Figura 2: Mapa de Campinas – Localização da AR 3

A AR 3 tem estimado 73.716 habitantes atualmente. Ela possui 283.441


grupos familiares, 7.5% de Campinas. Desses, 96% são alfabetizados.
A renda mensal dos grupos familiares é alto padrão: 40% possuem
renda até 5 salários mínimos; 42% possuem renda de 5 até 20 salários
mínimos; e 18% possuem renda superior a 20 salários mínimos. A renda média
por grupo familiar é de 12,85 salários mínimos, sendo a terceira maior renda
média familiar do município de Campinas.
A participação feminina nessa renda média da AR 3 é de 8 salários
mínimos, e a masculina é de 14,5 salários mínimos. Considerando que a
participação feminina no município é de 6,3 salários mínimos, a participação
feminina da AR 3 tem valor significativo. A renda média da AR3 também é
significativa, pois são aproximadamente 4 salários mínimos a mais da renda
média de toda a cidade de Campinas.
A AR 3 envolve uma área de preservação ambiental, além do curso do
rio Anhumas e parte do Quilombo, ambos os rios estão com altos índices de
degradação quanto a mata ciliar. A região possui baixo impacto em águas
superficiais.
A construção do Shopping Parque Dom Pedro provocou uma mudança
na vazão do Ribeirão das Pedras, devido à canalização do córrego,
aumentando os riscos de enchentes à jusante do estabelecimento comercial.
Apesar disso, o shopping possui uma ETE (Estação de Tratamento de
Água) capaz de tratar 100% dos efluentes gerados no local, onde cerca de
35% da água volta ao sistema hidráulico para abastecer descarga dos vasos
sanitários e para regar as plantas no jardim.
Dos 61 Centros de Saúde (Unidades Básicas de Saúde) da cidade de
Campinas, três estão na região que compreende a AR-3. A região também
possui dez escolas estaduais de ensino fundamental e médio.

2. SISTEMA DE ABASTECIMENTO ATUAL DA CIDADE DE CAMPINAS

Atualmente, a SANASA atende com água potável encanada 98% da


população urbana de Campinas através de 5 estações de tratamento: ETAs 1 e
2 na Swift, ETAs 3 e 4 na estrada de Sousas (com água captada no Rio
Atibaia) e a ETA Capivari (junto a Rodovia dos Bandeirantes com água
proveniente do Rio Capivari).
O conjunto de estações de tratamento de água tem capacidade de
produção de até 4530 l/s.
A cidade de Campinas é abastecida pelos Rios Atibaia e Capivari na
proporção de consumo de 95% do Rio Atibaia e 5% do Rio Capivari. Quanto ao
sistema de esgotamento sanitário, a SANASA atende atualmente 88% da
população urbana de Campinas.
O volume médio anual de água potável produzido é da ordem de cem
milhões de metros cúbicos transportado por mais de 3.884 km de adutoras e
redes de distribuição e reservado em 69 reservatórios dispersos pela cidade
(25 elevados e 44 semi-enterrados) com capacidade total de 122 milhões de
litros. O número de ligações prediais atendidas pela rede pública de
distribuição é de 227 mil, todas equipadas com medidores (hidrômetros). Toda
a infra-estrutura do Sistema de Abastecimento de Água instalada está
dimensionada para atender às novas demandas decorrentes do crescimento da
cidade no mínimo até 2010, mantendo-se a taxa de aumento populacional
registrada nos últimos 10 anos.
Todas as estações de tratamento de água da SANASA são do tipo
convencional, utilizando-se processos físico-químicos para a potabilização,
abrangendo as unidades de clarificação (floculadores, decantadores e filtros),
de desinfecção (cloradores e amoniadores) e de polimento (correção de pH e
fluoretação), esta última como medida profilática para diminuir a incidência de
cáries dentárias na população infanto-juvenil.
Na tabela 1 são apresentados os indicadores do sistema de
abastecimento para a cidade de Campinas (dados de 2006).

Tabela 1: Indicadores SANASA


Informação Valor Unidade
População atendida com água 938.914 hab
Quantidade de ligações ativas de água 208.024 ud
Quantidade de ligações de água micromedidas 207.942 ud
Quantidade de economias ativas com água 353.365 ud
Quantidade de economias com água micromedidas 207.942 ud
Quantidade de economias residenciais com água 318.831 ud
Extensão da rede de água 3.622,92 km
Volume de água captado 3.270,64 l/s
Volume de água produzido (tratado) 3.114 l/s
Volume de água tratado por desinfecção 3,7 l/s
Volume de água macromedido 3.114 l/s
Volume de água faturado 2.346 l/s
Volume de água micromedido 2.169 l/s
Volume de água consumido (utilizado) 2.236 l/s
2.1 Índices atuais

2.1.1. Índice de perda na rede

irede = 28,20%

2.1.2 Índice de perda na ETA

ieta = 4,79%

2.1.3 Consumo efetivo per capita

qe = 153,26l/hab.dia

3. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO

O sistema de abastecimento a ser dimensionado para a região AR 3, em


Campinas, contemplará desde a captação, estações elevatórias, linhas
adutoras de água bruta e tratada, estação de tratamento de água (localização,
área e cotas), reservatórios até a rede de distribuição.

3.1. Normalização

As normas e instruções técnicas vigentes são atendidas no


dimensionamento deste projeto. Normas relevantes:
 NBR 12211/92 “Estudos De Concepção De Sistemas Públicos De Abastecimento De Água”
 NBR 12213/92 “Projeto De Captação De Água De Superfície Para Abastecimento Publico”
 NBR 12214/92 “Projeto de Sistema de Bombeamento de Água para Abastecimento
Publico”
 NBR 12215/91 “Elaboração de projetos de sistemas de adução de água para
abastecimento público”
 NBR 12218/94 “Projeto de rede de distribuição de água para abastecimento público”

3.2. População de Projeto

Segundo o Plano Diretor da cidade de Campinas a população residente


na região AR 3 em 2000 é de 71.452 habitantes com uma taxa de crescimento
de 0,12 % ao ano. Devido à baixa taxa de crescimento da região, para este
projeto adotou-se uma única etapa de projeto com o período de 20 anos,
iniciando a operação em 2010.

Onde:
P: projeção da população em t anos
Po: população no ano atual
k: coeficiente de crescimento
t: número de anos para o qual se deseja estimar a população
to: ano base

No site da Prefeitura de Campinas é possível obter a taxa de


crescimento de Campinas e da Região Administrativa 3, porém esse valor é de
mais de vinte anos atrás, não sendo próprio para o cálculo. Assim, foi pega a
taxa atual de crescimento de Campinas atual e proporcionalmente ao valor da
taxa de crescimento anterior, foi encontrada a nova taxa de crescimento da
região.
k = 0,104%
Phab 2000 = 71452

População no inicio de operação do sistema (2010):


População em 2030 (20 anos):

Assim, a população de projeto da AR 3 para 2030, será de 73716


habitantes.

3.3. Índices de Projeto

Por se tratar de um sistema novo, adotaram-se índices de perdas na


rede mais baixo do que o real do sistema de abastecimento da cidade de
Campinas atual.
 Índice de perdas na ETA: iETA = 4,79%
 Índice de perda na rede: irede = 15,00%
 Consumo efetivo per capita: qe=153,26l/hab.dia
 Coeficiente do dia de maior consumo: k1 = 1,25 (adotado)
 Coeficiente da hora de maior consumo: k2 = 1,50 (adotado)
 Vazão fornecida para indústria:
Como há um grande shopping na região estudada (possui sua própria
estação de tratamento de esgoto onde parte volta para seu abastecimento) e
poucas indústrias, adotou-se a seguinte vazão para o setor industrial:
Qind = 500 m³/dia

3.4. Cota per capita

q = 180,30 l/s
3.5.1. Vazão de adução de água bruta

Onde:
Q bruta : Vazão de adução de água bruta (l/s)
Q ind : Vazão destinada à indústria (m³/s)
P : População
q : Cota per capita (m³/hab/dia)
k1: Coeficiente do dia de maior consumo
i reda : Índice de perdas na rede
i ETA : Índice de perdas na ETA
n : Número de horas de funcionamento da adução

Qbruta = 18067565,98l/dia  Qbruta= 209,12 l/s

3.5.2. Vazão de adução de água tratada

Qtratada = 17202260,25l/dia  Qtratada =199,1

3.5.3. Vazão de distribuição

Onde k2 é o coeficiente do dia de maior consumo

Q dis = 25509272,73l/dia  Q dis = 295,25 l/s


3.6. Escolha do manancial

Para se escolher o manancial, devem-se satisfazer os seguintes


requisitos:
 Garantia do fornecimento de água ao sistema, com quantidade desejada;
 Obtenção da água com qualidade mínima;
 Proximidade da área de consumo
 Disponibilidade de energia elétrica em caso de estações elevatórias;
 Garantia de acesso durante todo o tempo.
O corpo d’água a ser utilizado para abastecimento da região escolhida é
o rio Atibaia. A captação será feita no mesmo local onde é feita a captação de
água para a cidade de Campinas. O ponto de captação escolhido se
caracteriza por ser o ponto mais perto da área de consumo e possuir fácil
acesso pela rodovia Dom Pedro I.
Através do site do Sistema de Informações para o Gerenciamento de
Recursos Hídricos do Estado de São Paulo (SIGRH), tem-se a tabela 2:

Tabela 2: Vazões Mínimas do Rio Atibaia nos últimos anos


Curso
Município Prefixo Nome Latitude Longitude Área (Km²)
d'Água
Desembargador
Campinas 3D-003 22°46'10" 46°59'22" 2490,00 Atibaia,r
Furtado
VAZõES MÍNIMAS MENSAIS (m³/s)
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2002 --- --- --- 10,94 9,94 7,35 6,88 3,39 6,76 3,75 2,63 5,54
2003 4,86 11,09 9,39 6,65 5,98 5,03 4,61 3,31 3,31 2,13 3,10 ---

Pela tabela 2, pode-se observar que a vazão de água bruta a ser


captada do rio Atibaia (0,260 m³/s) é muito inferior a vazão mínima disponível
(menor registrada é de 2,13m³/s), o que significa que no período de estiagem
do rio, essa captação não acarretará problemas de vazão para o mesmo e nem
ocorrerá falta de água para a população.

3.6.1. Qualidade da água

Segundo a CETESB, em 2006, têm-se os seguintes valores do IAP


(Índice de qualidade de água bruta para fins de abastecimento público) do Rio
Atibaia:
Tabela 3: IAP - Índice de qualidade de água bruta para fins de abastecimento público
Código do
Corpo de Água JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Média
Ponto
ATIB 02010 Rio Atibaia 55 - - - 20 - 65 - - - 62 - 50
ATIB 02065 Rio Atibaia 60 - - - 53 - 52 - - - 55 - 55
ATIB 02605 Rio Atibaia 53 - 27 - 54 - 58 - 18 - 51 - 44

Qualidade Não Calculado

Ótima Boa Regular Ruim Péssima -

Analisando esses dados, tem-se que a qualidade da água do Rio


Atibaia, para a captação é considera entre boa e regular.
A seguir é apresentado o resumo do relatório da qualidade da água no
Rio Atibaia assim como nas ETA’s 3 e 4, fornecido pela SANASA:

Origem: Água Bruta


Local da coleta: CAPTAÇÃO DO RIO ATIBAIA
Data da análise: 19/10/2009
Observações: A qualidade da água bruta está adequada para o tratamento de água adotado pela SANASA, sem
risco à saúde.

A maioria dos parâmetros se enquadra na "Classe 2" do CONAMA N.357 de 17/03/05 e outros
parâmetros se enquadram na Classe 3.

Assim, apesar de ser considerada regular a água de captação do Rio


Atibaia, a água bruta é considerada adequada para o tipo de tratamento que a
SANASA.

3.6.2. Níveis máximos e mínimos da lamina d'água

Analisando os dados do posto fluviométrico, conseguem-se as cotas


máximas e mínimas no nível d’água no rio Atibaia no ponto de captação. A
Cotamin é 0,23m e a Cotamax é 4,71m.
Como é necessário que haja na entrada da captação uma lâmina d’água
com altura de 0,70 metros, deve-se construir um enroncamento a jusante da
captação para elevação da altura da lâmina d’água de 0,23 para 0,70 m.
Adotando NAmax= 670m:
NAmin = NAmax – (Cotamax - Altura da lâmina) NAmin = 670 – ( 4,71 – 0,7)

NAmin = 665,99 m
3.7. Dimensionamento da Captação

3.7.1. Desenho esquemático da captação

Figura 3: Esquema da Captação de Água

3.7.2. Dimensionamento do Desarenador

Para este projeto, adotaram-se 2 desarenadores, sendo uma unidade


em operação e outra fora de serviço (utilizada em caso de manutenção). O
desarenador será dimensionado para a vazão total de adução de água bruta.
Qdes = Qbruta = 0,209m³/s

No dimensionamento do desarenador, serão adotados os seguintes


critérios estabelecidos no item 6.3.3 da NBR12213/92:
 A velocidade crítica de sedimentação (vsp) das partículas igual ou inferior a
0,021m/s;
 A velocidade de escoamento longitudinal (vH) igual ou inferior a 0,30 m/s;
 O comprimento do desarenador, obtido pela aplicação dos critérios
anteriores, deve ser multiplicado por um coeficiente não inferior a 1,50.
Adotando a velocidade critica de sedimentação igual ao valor máximo
estipulado pela norma (vsp = 0,021 m/s) tem-se:

Área superficial de cada caixa:

Sendo:
A sup: Área superficial;
Q des: Vazão de projeto do desarenador;
vsp: Velocidade crítica de sedimentação.

Asup = 9,96m²

Para evitar um caminho preferencial e “curto circuito” adota-se L=4b,


portanto:

Onde:
L: Largura teórica;
b: Base.

b = 1,58 m

Neste projeto, adotou-se b = 1,60 m. Assim tem-se que L é dado por:

L = 6,40 m

Calculando a largura (L’) de projeto tem-se:

L’ = 9,60 m
A velocidade máxima de escoamento longitudinal é estipulada pela
norma e deve ser:
vH ≤ 0,30m/s

Assim, determina-se a altura mínima da lâmina de água no desarenador:

H ≥ 0,44 m

Para o projeto em questão, adotou-se H = 0,50 m. Verificando a


velocidade de escoamento longitudinal tem-se:

vH = 0,26m/s < 0,30 m/s - Ok!

3.7.3. Dimensionamento da Grade Grossa

 Dimensões das barras: 1,27 x 3,81 cm (1/2” x 1.1/2”)


 Número de barras (n):

n = 18,2

Adotando-se 16 barras, tem-se:

bútil = 1,397 m

 Velocidade de aproximação na grade grossa (v1):


v1 = 0,26m/s
 Velocidade através da grade grossa com 50% de obstrução (vGG):

vGG = 0,599m/s

 Perda de carga na grade grossa:

hGG = 0,021 m

 Altura da água e velocidade entre a grade grossa e a grade fina utilizando a


equação de Bernoulli:

Onde:
d1: Altura da lâmina da água na grade grossa;
d2: Altura da lâmina da água entre a grade grossa e a grade fina;
v2: velocidade da entre a grade grossa e a grade fina.

d2 = 0,680 e v2 = 0,192 m/s

3.7.4. Dimensionamento da Grade Fina

• Dimensões das barras: 0,79 x 3,81 cm (5/16” x 1.1/2”)


• Número de barras:

n = 57,3

Adotando-se 56 barras, tem-se:


bútil = 1,166m

• Velocidade de aproximação na grade fina (v2):


A velocidade de aproximação da grade fina é a mesma que a velocidade
depois da grade grossa calculada anteriormente, assim:
v2 = 0,192 m/s

• Velocidade através da grade fina com 50% de obstrução:

vGF = 0,527 m/s

• Perda de carga na grade fina:

hGG = 0,018 m

• Altura da água e velocidade na seção 3 a jusante da grade fina:

Onde:
v3 = Velocidade da água na seção 3 a jusante da grade fina;
d3 = Altura da água na seção 3 a jusante da grade fina.

d3 = 0,663 m/s e v3 = 0,197 m/s


3.7.5. Altura da lâmina d’água e velocidade na caixa de areia (seção 4)

• Perda de carga na comporta


Adotando comporta quadrada 600 x 600 mm, calcula-se a velocidade do
escoamento na comporta:

vcomp1 = 0,581 m/s

Com a velocidade, calcula-se a perda de carga na mesma:

hcomp1 = 0,017 m

• Altura da água e velocidade na seção 4


Por Bernoulli tem-se:

Onde:
v4: Velocidade da água na caixa de areia
d4: Altura da água na caixa de areia

d4 0,645 m e v4 = 0,202 m/s

Como a velocidade na caixa de areia é menor que 0,30 m/s a condição


de norma está satisfeita.
3.7.6. Altura da lâmina d’água e velocidade na câmara de distribuição
(seção 5)

Considerando para a comporta situada entre o desarenador e a câmara


de distribuição o mesmo modelo e dimensões da comporta utilizada entre a
grade fina e o desarenador tem-se:

Onde:
v5: Velocidade da água na câmara de distribuição
d5: Altura da água na câmara de distribuição

d5 0,628 m e v5 = 0,208 m/s

3.7.7. Altura da água no poço de sucção (seção 6)

Considerando para a comporta de entrada do poço de sucção o mesmo


modelo e dimensões da comporta utilizada entre a grade fina e o desarenador
tem-se:

Onde:
v6: Velocidade da água no poço de sucção
d6: Altura da água no poço de sucção

d6 0,611 m e v6 = 0,000 m/s


3.8. Dimensionamento das instalações de recalque e adutora de água
bruta

As instalações de recalque serão dimensionadas por critérios


econômicos. O custo total de um sistema de recalque compreende a soma dos
custos do conduto de recalque e da casa de bombas.
Quanto maior o diâmetro, o custo da tubulação cresce.
Com relação à casa de bombas, ocorre o contrário, porque ao
aumentarmos o diâmetro, as perdas de carga diminuem com a altura
manométrica, diminuindo a potência requerida do conjunto motor bomba.
Assim, o custo da casa de bombas diminui.
No gráfico 1 é apresentado o custo total em função dos gastos com os
condutos e casa de bombas.

Grafico 1: Diâmetro x custo

Para a realização do estudo detalhado do custo, foram escolhidos os


três diâmetros comerciais do trecho de recalque mais próximos do valor
determinado pela formula de Bresser. Considerou-se o diâmetro da sucção
como sendo o diâmetro comercial imediatamente superior.

DR = 0,503 m
Diâmetros escolhidos:
• Alternativa 1 - DR = 500 / DS = 600
• Alternativa 2 - DR = 600 / DS = 700
• Alternativa 3 - DR = 700 / DS = 800
Na figura 3 é apresentado o croqui do poço de sucção em função dos
diâmetros de sucção escolhidos:

Figura 3: Poço de sucção e os diâmetros escolhidos

3.8.1. Verificação da velocidade na sucção e no barrilete

A velocidade de sucção segundo a NBR12213/92 deve atender aos


seguintes critérios:
• Para diâmetros maiores que 400 mm a velocidade de sucção não deve
exceder 1,5 m/s;
• A velocidade mínima deve ser limitada ao valor de 0,30 m/s para material
transportado tipo matéria orgânica e suspensões siltosas.
Portanto 0,3 ≤ vS ≤ 1,5 m/s
Tabela 4: Valores da velocidade na sucção para todas as alternativas

Diâmetro (mm) VS(m/s)


600 0,740
700 0,544
800 0,416

Portanto, para qualquer uma das alternativas, a velocidade na sucção


está entre 0,30 e 1,5 m/s.
No barrilete, de aço ou ferro fundido, a velocidade máxima recomendada
é de 3,0 m/s e a velocidade mínima e de 0,60 m/s. Portanto 0,6 ≤ vbar ≤ 3,0 m/s

Tabela 5: Valores da velocidade no barrilete

Diâmetro (mm) Vbar(m/s)

600 1,066
700 0,740
800 0,544

Assim, apenas o diâmetro 800 não está de acordo com a norma de


velocidade no barrilete (entre 0,6 e 3,0 m/s). Portanto as opções que temos são
os diâmetros 600 e 700.

3.8.2. Perdas de Carga

Para as perdas de carga referentes às reduções na entrada da bomba,


foi considerada a bomba modelo Meganorm (linha ampliada) 250-400 da KSB,
cujo diâmetro de entrada é 300.
Segue Formulação utilizada para o calculo das perdas de carga;
• Perda de carga localizada

Onde:
h : Perda de carga localizada em m
V : Velocidade média na seção em m/s
k : Coeficiente de perda
g : Aceleração da gravidade em m/s²

Tabela 6: Valores de k

k
Válvula de Pé 1,75
Crivo 0,75
Curva 90º 0,4
Redução 0,15

• Perda de carga na tubulação ( Hazen-Williams )

Onde:
h : Perda de carga na tubulação em m
L : Comprimento da tubulação em m
Q : Vazão em m³/s
D : Diâmetro em m
C : Coeficiente de rugosidade (adotado C=130 – tubo novo)

3.8.2.1. Velocidades nas reduções


Tabela 7: Valores de vred

Redução Vred (m/s)


400/300 2,960
600/400 1,665
700/600 0,740

3.8.2.2. Perdas de carga na sucção

Tabela 8: Perdas de Carga localizada na sucção

600 700

k V (m/s) h (m) V (m/s) h (m)

Válvula de Pé 1,75 0,740 0,049 0,544 0,026


Crivo 0,75 0,740 0,021 0,544 0,011
Curva 90º 0,4 0,740 0,011 0,544 0,006
Redução 400/300 2,960 0,067 2,960 0,067
Redução 600/400 0,15 1,665 0,021 1,665 0,021
Redução 700/600 NA 0,740 0,004

Total (h's) 0,169 0,136

Tabela 9: Perdas de Carga na tubulação de sucção

600 700

L1 4,68 4,83
L2 10 10
L 14,68 14,83
C 130 130
h''s 0,046 0,022

Tabela 10: Perdas de Carga total na sucção (hs = h’S + h’’S )

DN hs (m)

600 0,215
700 0,158
3.8.2.3. Perdas de carga no recalque (atrito tubulação)

Distância entre Casa de bomba e ETA: 2120 m


Coeficiente de rugosidade C: 130
Vazão de adução: 0,209 m³/s

Tabela 11: Perdas de Carga no recalque (hR)

DN hR (m)

500 4,483
600 1,845

3.8.3. Desnível geométrico de sucção


HS = Cota Eixo Bomba – Namin HS = 669,17 – 665,29

HS = 3,880 m

3.8.4. Desnível geométrico de recalque


HR = Cota ETA - Cota Eixo Bomba HR = 725,00 - 669,17

HR= 55,830 m

3.8.5. Altura Manométrica total


Hm = HR + HS + hR + hS

Tabela 12: Altura manométrica total (hm)

Alternativa1 Alternativa2
Ds Dr Ds Dr
600 500 700 600
HR(m) 55,830 55,830
HS(m) 3,880 3,880
hr(m) 4,483 1,845
hS(m) 0,215 0,158
Hm(m) 64,408 61,713
3.8.6. NPSH disponível

Para cota de 669,17 m temos:

Considerando a temperatura média de operação 20°C temos:

Calculando o NPSH disponível tem-se:

Tabela 11: NPSH disponível

Alternativa 1 Alternativa 2
NPSH disp 5,265 5,322

3.8.7. Seleção das bombas de recalque de água bruta

Para a seleção das bombas foi consultado o catálogo da Hidrovector


Bombas que é uma empresa especializada no dimensionamento,
comercialização e assistência técnica de bombas hidráulicas e sistemas
voltados ao segmento de bombeamento de fluídos. As bombas são indicadas
para Irrigação, sistemas de água gelada e água de condensação (ar
condicionado), saneamento, Indústrias Químicas e Petroquímicas, Papel e
Celulose, Usinas de Açúcar e Destilarias.
3.8.7.1 Bomba Alternativa 1: IMBIL INI

Dados operacionais / Dados Construtivos:


 Vazão: 754 m3/h
 Diâmetro de Sucção 300mm
 Altura manométrica: 56 m
 Posição Horizontal
 NPSH Requerido: 4.6 m
Figura 4: Bomba alternativa 1(IMBIL INI)
 Rendimento: 72%
 Norma ANSI B16.1  Densidade: 1 kgf/dm3

 Diametro Projeto: 357 mm  Mancais ROLAMENTOS

 Diametro Recalque 250mm  Rotação: 1160 rpm

 Líquido a bombear: ÁGUA BRUTA  Lubrificação ÓLEO

 Norma ANSI B16.1  Viscosidade: 1 cSt

 Temperatura: 20 ºC  Potencia: 59.32 CV

A seguir tem-se o gráfico da bomba alternativa 1:

Grafico 2: Vazão(Q) x NPSHrequerido (H) – bomba da alternativa 1


3.8.7.2 Bomba Alternativa 2: IMBIL INIBLOC

Dados operacionais / Dados Construtivos:


 Vazão: 754 m3/h
 Diametro de Sucção 300mm
 Altura manométrica: 56 m

 Posição Horizontal Figura 5: Bomba alternativa 2

 NPSH Requerido: 4.6 m (IMBIL INIBLOC)

 Classe Pressão 250# RF


 Construção PÉS
 Rendimento: 72%
 Densidade: 1 kgf/dm3
 Norma ANSI B16.1
 Mancais ROLAMENTOS
 Diametro Projeto: 357 mm
 Rotação: 1160 rpm
 Diametro Recalque 250mm
 Lubrificação ÓLEO
 Líquido a bombear: ÁGUA BRUTA
 Viscosidade: 1 cSt
 Norma ANSI B16.1
 Potencia: 59.32 CV
 Temperatura: 20 ºC

A seguir tem-se o gráfico da bomba alternativa 2:

Grafico 3: Vazão(Q) x NPSHrequerido (H) - bomba da alternativa 2


3.8.8. Seleção dos motores

O modelo de bomba escolhido não é acompanhado do motor. Para


dimensionamento do motor devemos levar em conta as seguintes as seguintes
características:
• Freqüência: 60 Hz
• Tensão Nominal: 380 V
• Potência disponível: entre 54,46 a 59,32 CV (para alimentação das bombas)
O motor a ser utilizado será do fabricante WEG modelo W21 60cv, cujas
características são:
• Potência: 60 HP
• Pólos: 6
• Frequência: 60 Hz
• Tensão: 220/380 V
• Carcaça: 250S/M
• RPM: 1180
• Rendimento (100%): 92,5
• Ruído: 65 dB(A)

Segue anexa a curva característica do motor em função da potencia.


A potencia consumida pelo motor é calculada com base na potencia
fornecida e o rendimento obtido através da curva característica.

Segue na tabela 11 a potência consumida pelo motor para cada uma


das alternativas:
Tabela 13: Potencia Motor

Alternativa
59,32 0,920 64,48 48,75
1
Alternativa
56,53 0,915 61,78 46,71
2
Portanto a potencia consumida do conjunto motor bomba é a própria
potencia consumida do motor.

3.8.9. Energia Elétrica

Considerando que a estação elevatória será abastecida com um


fornecimento elétrico de baixa tensão trifásico 380 V, ela se enquadra na
modalidade consumidora do tipo B, cuja tarifa é monômia e só paga por aquilo
que consome.
Em anexo segue a tabela de tarifas cobradas pela CPFL. Para
consumidores do grupo B, o preço da tarifa é de R$ 314,59 / MWh.

3.8.10. Custo Tubulação

No projeto será utilizada tubulação de PVC. Segue abaixo os preços por


unidade fornecidos pela empresa SANASA.
• DN450 – R$ 581,93 / m
• DN500 – R$ 639,01 / m
• DN600 – R$ 1.095,34 / m
• DN700 – R$ 1.500,21 / m
• DN800 – R$ 1.728,28 / m
Para comprimento de 2,12 Km, da captação à ETA, o custo da tubulação
para DN600 e DN700 é:
• DN600 – R$ 232.2120,80
• DN700 – R$ 318.0445,20

3.8.11. Custo motor bomba

O custo da bomba foi fornecido pela fabricante KSB:


• Bomba Centrifuga
• Modelo: SPY 400-400 B
• R$ 48.000,00
O custo do motor foi fornecido pela Weg:
• Motor Trifásico
• Modelo W21
• Potencia: 60 CV
• R$ 8.645,00
Portanto o custo por cada conjunto motor bomba será de R$34.645,00.

3.8.12. Determinação da solução em função do estudo detalhado do custo

Tabela 14: Estudo detalhado do custo

600 700

Potência Conjunto motor bomba (kW) 46,71 45,24

Horas de Operação / Dia 24h 24h

Consumo de Energia (kWh) 1121 1086

Custo Energia (R$ /MWh) 249,76 249,76

Dispêndio Anual com Energia R$ 100.790,00 R$ 97.650,00

Custototal dos tubos R$ 143.380,00 R$ 223.595,00


Custode 2 conjuntos motor bomba e
R$ 69.290,00 R$ 69.290,00
equipamentos elétricos
Custo total dos tubos e motores
R$ 212.670,00 R$ 292.885,00
bomba
Amortização anual e juros referentes
R$ 28.461,63 R$ 39.196,80
a tubos e motores bombas
Dispêndio Anual Global: soma de
dispêndio com energia e amortização R$ 129.251,63 R$ 136.846,80
anual e juros

Portanto a solução mais economicamente viável para o recalque de


água bruta é a primeira alternativa utilizando o diâmetro de 600 mm.
3.9. Dimensionamento das instalações de recalque e adutora de água
tratada

Neta etapa do projeto calcula-se o conjunto motor bomba e a tubulação


de recalque que tem por finalidade elevar a água tratada da ETA até o
reservatório principal.
Conforme calculado no item 2.5.2 a vazão de água tratada é:
Qtratada = 199,10 L/s
Para a realização do estudo detalhado do custo escolheu-se três
diâmetros comerciais do trecho de recalque mais próximos do valor
determinado pela formula de Bresser.

Diâmetros escolhidos:
• Alternativa 1 - DR = 500
• Alternativa 2 - DR = 600

3.9.1. Verificação da velocidade de escoamento

• Alternativa 1 - DR = 500 V = 1,23 m/ s


• Alternativa 2 - DR = 600 V = 0,89 m/ s

3.9.2. Localização da ETA e do Reservatório

Dados relevantes:
• Cota do eixo da Bomba na elevatória de água tratada (adotada): 725,5 m;
• Cota do reservatório: 700,0 m;
• Comprimento da tubulação de recalque: 4,81 km
Figura 6: Croqui (fora de escala) da localização da ETA e do reservatório

3.9.3. Perdas de Carga na sucção

Para efeito de cálculo será adotado a seguinte perda de carga na


sucção:
hS = 0,50 m

3.9.4. Perdas de carga no recalque (atrito tubulação)

Coeficiente de rugosidade C: 130


Vazão de adução: 0,199 m³/s

Tabela 15: Perdas de Carga no recalque ( hR )


DN hr
500 10,174
600 4,187
3.9.5. Desnível geométrico de sucção

Hs = 0,5 m (adotado)

3.9.6. Desnível geométrico de recalque

HR = Cotareserv - CotaETA HR = 700 – 725,5

HR = -25,5 m
3.9.7. Altura Manométrica total

Hm = HR + HS + hR + hS

Tabela 16: Altura manométrica total (Hm)


Alternativa1 Alternativa2
Ds Dr Ds Dr
600 500 700 600
HR(m) -25.5 -25.5
HS(m) 0.5 0.5
hr(m) 10.174 4.187
hS(m) 0.5 0.5
Hm(m) -14.326 -20.313

3.9.8. NPSH disponível

Para cota de 725,5 m, temos:

Considerando a temperatura média de operação 20°C temos:


Calculando o NPSH disponível temos:

3.9.9. Seleção das bombas de recalque de água tratada

3.9.9.1. Bomba Alternativa 1: IMBIL BEW

Dados operacionais / Dados Construtivos:


 Vazão: 717 m3/h
 Diametro de Sucção 300mm
 Altura manométrica: 89.71 m
 Posição Horizontal
 NPSH Requerido: 5.5 m Figura 7: Bomba alternativa 1(IMBIL BEW)

 Classe Pressão PN 16  Temperatura: 20 ºC


 Rendimento: 81%  Construção PÉS
 Norma DIN 2533  Densidade: 1 kgf/dm3
 Diametro Projeto: 423 mm  Mancais ROLAMENTOS
 Diametro Recalque 250mm  Rotação: 1750 rpm
 Líquido a bombear: ÁGUA  Lubrificação GRAXA
TRATADA  Viscosidade: 1 cSt
 Norma DIN 2533  Potencia: 373.61CV
A seguir tem-se o gráfico da bomba alternativa 1:

Grafico 4: Vazão(Q) x NPSHrequerido (H) - bomba da alternativa 1

3.9.9.2. Bomba Alternativa 2

Dados operacionais/Dados Construtivos:


 Vazão: 717 m3/h
 Diametro de Sucção 300mm
 Altura manométrica: 69.89 m
 Posição Horizontal
 NPSH Requerido: 5.5 m
 Classe Pressão PN 16
 Rendimento: 81%
 Norma DIN 2533
 Diametro Projeto: 376 mm
 Diametro Recalque 250mm  Densidade: 1 kgf/dm3
 Líquido a bombear: ÁGUA  Mancais ROLAMENTOS
TRATADA  Rotação: 1750 rpm
 Norma DIN 2533  Lubrificação GRAXA
 Temperatura: 20 ºC  Viscosidade: 1 cSt
 Construção PÉS  Potencia: 291.06 CV
A seguir tem-se o gráfico da bomba alternativa 1:

Grafico 5: Vazão(Q) x NPSHrequerido (H) - bomba da alternativa 2

3.9.10. Seleção dos motores

 Freqüência: 60 Hz
• Tensão Nominal: 380/440 V
• Potência disponível: Igual a potencia requerida pela bomba
Os motores a serem utilizados serão do modelo W21 fornecidos pela
WEG.

3.9.10.1.Motor para Alternativa 1

Potencia requerida pela bomba: 374 CV


Motor escolhido:
• Potência: 400 CV
• Pólos: 6
• Frequência: 60 Hz
• Tensão: 220/380/440 V
• Carcaça: 355M/L
• RPM: 1190
• Rendimento (100%): 94,9
• Ruído: 77 dB(A)
A potencia consumida pelo motor é calculada com base na potencia
fornecida e o rendimento obtido através da curva característica.

3.9.10.2.Motor para Alternativa 2

Potencia requerida pela bomba: 291 CV


Motor escolhido:
• Potência: 300 CV
• Pólos: 6
• Frequência: 60 Hz
• Tensão: 220/380/440 V
• Carcaça: 250S/M
• RPM: 1190
• Rendimento (100%): 94,5
• Ruído: 77 dB(A)

3.9.11. Custo Tubulação

Para comprimento de 5,01 Km, da ETA ao reservatório, o custo da


tubulação para DN600 e DN700 é:
• DN600 – R$ 5487653,40
• DN700 – R$ 7516052,10
3.9.12. Custo motor bomba

3.9.12.1.Alternativa 1

MOTOR BOMBA
• Motor Trifásico • Bomba Centrifuga
• Modelo W21 • Modelo: RDL 250-400 A
• Potencia: 400 CV • R$ 35.750,00
• R$ 39.675,00
Portanto o custo por cada conjunto motor bomba será de R$74.325,00

3.9.12.2.Alternativa 2

MOTOR BOMBA
• Motor Trifásico • Bomba Centrifuga
• Modelo W21 • Modelo: RDL 250-400 B
• Potencia: 350 CV • R$ 33.630,00
• R$ 32.865,00
Portanto o custo por cada conjunto motor bomba será de R$66.495,00.

3.9.13. Determinação da solução em função do estudo detalhado do custo

Tabela 17: Estudo detalhado do custo

600 700

Potência Conjunto motor bomba (kW) 231,6 202,4

Horas de Operação / Dia 24h 24h

Consumo de Energia (kWh) 5558,4 4857,6

Custo Energia (R$ /MWh) 249,76 249,76

Dispêndio Anual com Energia R$ 100.790,00 R$ 97.650,00

Custo total dos tubos R$ 5487653,40 R$ 7516052,10

Custo de 2 conjuntos motor bomba e


R$ 132.990,00 R$ 132.990,00
equipamentos elétricos
Custo total dos tubos e motores bomba R$ 5620643,40 R$ 7649042,10

Amortização anual e juros referentes a


R$ 978590,00 R$ 1534681,00
tubos e motores bombas
Dispêndio Anual Global: soma de
dispêndio com energia e amortização R$ 1.485307,00 R$ 1.977511,00
anual e juros

Assim, como a melhor alternativa econômica é cujo diâmetro é o


DN600mm, este será o adotado no sistema.

3.10. Dimensionamento da rede de Distribuição

3.10.1. Região abastecida

O projeto da rede de distribuição contemplará uma parte do bairro Vila


Costa e Silva e uma pequena parte dos bairros Taquaral e Vila Miguel Vicente
Cury. A região é praticamente formada apenas por residências, com ausência
de edifícios.
A região pode ser visualizada na imagem abaixo:
Calculando a vazão de distribuição temos:
QDIST = 295,25 L/s

3.10.2. Dimensionamento

Todo o dimensionamento e otimização da rede de distribuição foram


feitos com o auxilio do software EPANET e todas as cotas foram obtidas nas
cartas planialtimétricas fornecidas pela prefeitura.
Dados utilizados no EPANET:
• Coeficiente de rugosidade adotado: 130 para tubos novos e 90 para tubos
velhos.
• Velocidade mínima na tubulação: 0,6 m/s
• Velocidade máxima na tubulação: 3,5 m/s
• Cota do nível da água no reservatório: 705 m
• Pressão estática máxima 50 m.c.a.
• Pressão dinâmica mínima: 10 m.c.a.
A seguir são apresentados os dados de entrada de cada nó e o croqui do
sistema.

3.10.3. Resultados

3.10.3.1.Tubulação nova (C=130)


A seguir é apresentado o resultado final do dimensionamento já otimizado. Em alguns
trechos não foi possível trabalhar com velocidades acima da velocidade mínima indicada pela
norma, o diâmetro mínimo aceito pela norma para a tubulação primária é DN100.
Tabela da Rede - Nós
Cota Consumo-Base Consumo Carga Hidráulica Pressão
ID do Nó m LPS LPS m m
Nó 2 689.2 0.19 0.19 703.41 14.21
Nó 3 675.6 3.51 3.51 698.87 23.27
Nó 4 675.9 2.45 2.45 700.05 24.15
Nó 5 669.8 2.4 2.4 698.82 29.02
Nó 6 677 5.22 5.22 699.52 22.52
Nó 7 689.5 2.82 2.82 702.93 13.43
Nó 8 680.9 2.41 2.41 699.59 18.69
Nó 9 691.6 1.21 1.21 702.18 10.58
Nó 10 686.5 3.01 3.01 701.83 15.33
Nó 11 690 0.73 0.73 701.8 11.8
Nó 12 686 3.52 3.52 698.95 12.95
Nó 13 686 0.85 0.85 699.02 13.02
Nó 14 670.5 2.78 2.78 698.44 27.94
Nó 15 685.7 1.65 1.65 698.63 12.93
Nó 16 675.5 2.84 2.84 698.65 23.15
Nó 17 666 1.68 1.68 698.45 32.45
Nó 18 671 1.48 1.48 698.56 27.56
Nó 19 665.9 1.07 1.07 698.41 32.51
Nó 20 680.6 1.8 1.8 698.05 17.45
Nó 21 663.3 2.33 2.33 697.95 34.65
Nó 22 657.9 1.71 1.71 698.03 40.13
Nó 23 659.5 2.6 2.6 698.03 38.53
Nó 24 687.5 1.44 1.44 698.05 10.55
Nó 25 670.8 0.4 0.4 698 27.2
Nó 26 661.5 1.55 1.55 697.93 36.43
Nó 27 657.7 1.44 1.44 697.92 40.22
RNF 1 705 #N/A -53.09 705 0

Tabela da Rede - Troços


Comprimento Diâmetro Rugosidade Caudal Velocidade Perda de Carga F,Resistência
ID do Troço m mm LPS m/s m/km
Tubagem 2 43 200 130 46.35 1.48 11.15 0.02
Tubagem 3 386 100 130 6.55 0.83 8.71 0.025
Tubagem 4 321 100 130 4.1 0.52 3.66 0.026
Tubagem 5 529 100 130 0.59 0.08 0.1 0.035
Tubagem 6 117 100 130 -5.36 0.68 6 0.025
Tubagem 7 207 100 130 -9.24 1.18 16.48 0.023
Tubagem 8 117 200 130 34.28 1.09 6.38 0.021
Tubagem 9 214 100 130 7.83 1 12.12 0.024
Tubagem
156 100 130 1.33 0.17 0.46 0.031
10
Tubagem
98 200 130 -25.24 0.8 3.62 0.022
11
Tubagem
76 200 130 7.75 0.25 0.41 0.026
12
Tubagem
327 100 130 7.02 0.89 9.89 0.024
13
Tubagem
158 100 130 -3.91 0.5 3.35 0.027
14
Tubagem
360 100 130 -1.09 0.14 0.32 0.032
15
Tubagem
220 100 130 -0.35 0.04 0.04 0.038
16
Tubagem
215 100 130 -1.13 0.14 0.33 0.032
17
Tubagem
81 100 130 -1.53 0.19 0.59 0.03
18
Tubagem
247 100 130 -2.48 0.32 1.44 0.028
19
Tubagem
147 100 130 -3.55 0.45 2.8 0.027
20
Tubagem
177 100 130 -4.09 0.52 3.64 0.026
21
Tubagem
287 100 130 2.78 0.35 1.78 0.028
22
Tubagem
331 100 130 -6.9 0.88 9.59 0.024
23
Tubagem
120 100 130 0.78 0.1 0.17 0.034
24
Tubagem
89 100 130 -4.52 0.58 4.37 0.026
25
Tubagem
246 100 130 -7.58 0.97 11.4 0.024
26
Tubagem
48 100 130 -0.49 0.06 0.07 0.037
27
Tubagem
198 100 130 -3.64 0.46 2.94 0.027
28
Tubagem
83 100 130 3.29 0.42 2.43 0.027
29
Tubagem
169 100 130 -1.63 0.21 0.66 0.03
30
Tubagem
179 100 130 -3.23 0.41 2.35 0.027
31
Tubagem
208 100 130 -0.22 0.03 0.02 0.04
32
Tubagem
129 100 130 -0.77 0.1 0.17 0.034
33
Tubagem
107 100 130 -1.74 0.22 0.75 0.03
34
Tubagem
215 100 130 -1.36 0.17 0.47 0.031
35
Tubagem
66 100 130 2.21 0.28 1.16 0.029
36
Tubagem
800 300 130 -53.09 0.75 1.99 0.021
37

3.10.4. Composição de preços e tabela quantitativa da rede de distribuição


4. BLIBLIOGRAFIA

Para os dados coletados e pesquisas em geral foram consultados os


seguintes sites:

 http://www.sanasa.com.br (Acesso de 20/10/2009 a 03/11/2009)


 http://www.campinasvirtual.com.br (Acesso dia 27/10/2009 )
 http://www.campinas.sp.gov.br (Acesso de 20/10/2009 a 03/11/2009)
 http://www.sigrh.sp.gov.br (Acesso de 20/10/2009 a 03/11/2009)
 http://www.cetesb.sp.gov.br (Acesso de 20/10/2009 a 03/11/2009)
 http://www.estadao.com.br (Acesso dia 03/11/2009)
 http://www.ksb.com.br (Acesso de 10/11/2009 a 24/11/2009)
 http://www.hidrovector.com.br (Acesso de 10/11/2009 a 24/11/2009)
 http://www.weg.net/br (Acesso de 10/11/2009 a 24/11/2009)

Вам также может понравиться