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AUG Cadernos de Especialização
Senso 8. Pobreza
dóxico, senso e Soluções:
epistêmico comum e A "Questão Social" e
consenso
9 12 Transmodernidade

Por Israel Araujo da Silva.


Resultado de meus estudos em Ciências Sociais pela UNIP.

Consenso, uma palavra muito importante para a transição transmoderna. Consentir significa "sentir junto e sentir igual
que algo é certo". Como criarmos um muito mais consente? Somente conscientizando todos da verdade, sabendo, pois,
Nos seus primórdios, a “questão social” era pensada a partir e na situação de miséria, pobreza e todas as
que a verdade é, ao mesmo tempo, absoluta e relativa, poderemos criar uma humanidade consensual. Falando em
manifestações delas. A partir de tal pensamento, as causas da miséria e da pobreza estariam vinculadas (nessa
consenso, vamos analisar isso partindo da noção de senso comum.
perspectiva) a pelo menos três tipos de fatores, sempre vinculados ao indivíduo? que padece tal situação (sim/não,
No passado, foi feita uma cisão entre "senso comum" e "senso científico". Cisão significa "corte", daí derivamos que
atenção.). Primeiramente a pobreza, no pensamento burguês, estaria vinculada a um déficit educativo (falta de
fizeram uma "separação", "cortando" em duas
Tema partes separadasTecnologia
Visualizações a noção de senso, que, no "dever ser" (Immanuel
conhecimento das leis “naturais” do mercado e de comodinâmicas.
agir dentro dele).doEm
Blogger.
segundo lugar, a pobreza é vista como
Kant) é uma só Isso foi necessário técnica metódica estritamente falando quando não havia unidade uniformidade
um problema de planejamento (incapacidade de planejamento "orçamentário" familiar... Orçamento, do italiano orzare,
"dirigir uma embarcação contra o vento"... É o que estamos fazendo com a economia de mercado, com a Terra...
Navegaremos com os ventos, com hélices, numa "Economia da Terra", Economia da Terra (Peter Joseph). Por fim, esse
flagelo é visto como problemas de ordem moral-comportamental (mau gasto de recursos, tendência ao ócio, alcoolismo,
vadiagem etc.).

Até aqui, a questão social muito se identifica com os outros conceitos. Surgem com isso as bases para o
desenvolvimento de concepções, como a da “cultura da pobreza”, onde a pobreza e as condições de vida do pobre são
tidas como produto e responsabilidade do limites culturais de cada indivíduo. Ora, não seria bem o contrário? Uma
cultura do mercado construída ao longo de mais de 3.000 anos, usando essas... coisinhas cunhadas... O que fez
conosco? E a cultura do sofrimento, mais antiga ainda, não perdura até hoje, na forma de "cultura emocional", a qual
devemos purificar como parte de nossa evolução conscientífica?

Seu tratamento e enfrentamento desenvolve-se fundamentalmente a partir da organização de ações filantrópicas. No


contexto da expansão capitalista do segundo pós-guerra, permeado pela organização e lutas dos trabalhadores,
desenvolve-se uma nova “estratégia hegemônica” do "capital" (produtivo-comercial, do latim capuli, "cabeça", que
perversão: "aquilo que manda") que incorpora (e enquadra) a classe trabalhadora industrial-urbana. Nessa experiência
o Estado assume tarefas e funções essenciais para a nova fase de acumulação capitalista e inibição-institucionalização
dos conflitos sociais da classe trabalhadora.

Aqui a “questão social” passa a ser como que internalizada na ordem social. Não mais como um problema meramente
oriundo do indivíduo, mas como consequência do ainda insuficiente desenvolvimento socioeconômico. Passa de ser um
“caso de polícia” para os que se policiam... Digo, temporalmente, é verdade... Washington Luís disse isso.
Metaforicamente, quis dizer que é um problema para a esfera, a esfera, a, esfera pública... Pois passa de uma “política”
reduzida à gestão administrativa dos “problemas sociais” e seu enfrentamento, e passa a ser tratada de forma
segmentada, mas sistemática, mediante as políticas sociais estatais (cf. NETTO, 1992). Nessa perspectiva, a pobreza e
a miséria, expressões da “questão social”, são vistas como um problema de distribuição do mercado, como um
descompasso na relação oferta/demanda de bens e serviços. Ora, solução: a Economia da Terra será um sistema
inteligente e tecnológico de gestão dos recursos naturais e antrópicos (trabalhadores), demanda, produção de bens, e
sua distribuição.

Bem, porquê esse trecho é importante? Por que ele mostra o que aconteceu na década de 1950. Com o acúmulo,
começou a haver essa "estratégica hegemônica do capital": a década seguinte seria uma reação à isso. Essa reação
social especialmente dos jovens, foi o nascimento da Transmodernidade.

Para o Estado administrar de forma mais sistemática esse desenvolvimento socioeconômico ruim, passa a absorver e
organizar parte do excedente e a redistribuí-lo mediante políticas sociais. Segundo IAMAMOTO (1999, p. 27): O
conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura, que têm uma raiz comum, a produção
social é cada vez mais coletiva, o trabalho torna-se mais amplamente social, enquanto a apropriação dos seus frutos se
mantém privada, monopolizada por uma parte da sociedade. Não contraditória a essa concepção, temos a de TELES
(1996, p. 85): “(...) a questão social é a aporia das sociedades modernas que põe em foco a disjunção, sempre
renovada, entre a lógica do mercado e a dinâmica societária, entre a exigência ética dos direitos e os imperativos de
'eficácia da economia', entre a ordem legal que promete igualdade e a realidade das desigualdades e exclusões
tramada nas desigualdades e exclusões tramada na dinâmica das relações de poder e dominação”.

Mas, e a questão mais pertinente, e o seu enfrentamento? A questão social é vista como base para nossa atuação
profissional. IAMAMOTO (1997, p. 14), define o objeto do Serviço Social nos seguintes termos. “Os assistentes sociais
trabalham com a questão social nas suas mais variadas expressões quotidianas, tais como os indivíduos as
experimentam no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na assistência social pública etc. Questão social
sendo desigualdade é também rebeldia, por envolver sujeitos que vivenciam as desigualdades e a ela resistem, se
opõem. É nesta tensão entre produção da desigualdade e produção da rebeldia e da resistência que trabalham os
assistentes sociais, situados nesse terreno movido por interesses sociais distintos, aos quais não é possível abstrair ou
deles fugir porque tecem a vida em sociedade. Bem, me chama a atenção aqui: há mesmo essa rebeldia nos ambientes
mais pobres? Não, pois não há conscientização, educação forte e mobilização. Está para vir alguém que faça isso e
integre essas pessoas na transição transmoderna...

Fala-se, primeiramente, que para o enfrentamento da pobreza, deve-se ouvir o que não é dito, investigar a pronúncia
daqueles para quais o mundo não tem ouvidos, aqueles que movem o mundo, os que constroem prédios, limpam as
ruas, alfabetizam crianças (necessário, pois crianças alfabetizadas podem adquirir gosto pela leitura, como foi o meu
caso, o que as pode levar ao engajamento social mesmo em áreas que não propiciam tanto isso), que produzem a
riqueza, mas que, muitas vezes, sequer têm acesso a uma subsistência digna. Vale remeter-se a Paulo Freire (1979),
que fala que "a transformação, antes que um problema de métodos e técnicas, é o estabelecimento de uma relação
diferente com o conhecimento e a sociedade". O que se faz necessário, portanto, é dar voz e ouvir aqueles que
chamamos de invisíveis, retirando-os da (in)visibilidade perversa para a real visibilidade – sujeitos de direitos e
cidadania (eu diria mais, futuramente, seres holificados, não alienados e fora de si, e isso quer dizer, "do que
verdadeiramente são", e eu bem sei o que é isso.... , mas com conhecimento holístico, pessoas íntegras e sem vazio
teleológico, com seu sentido de dever ser aproximado / sendo seu ser, portanto, antropos com vida plena).

Hoje vivenciamos um contexto "neoliberal", que de libertário não tem nada... E que, por um lado, apresenta como modo
e meio de enfrentamento das expressões da questão social a ação estatal, as políticas sociais do Estado, orientadas
para a população mais pobre (cidadão usuário); ações focalizadas, precarizadas, regionalizadas e passíveis de
clientelismo. Por outro lado, a ação mercantil, desenvolvida pela empresa capitalista, dirigida à população consumidora,
com capacidade de compra (cidadão cliente), tornando os serviços sociais mercadorias lucrativas. Finalmente, a ação
do chamado “terceiro setor”, ou da chamada sociedade civil (organizada ou não), orientada para a população não
atendida nos casos anteriores, uma intervenção filantrópica. É a sociedade civil organizada que libertará a si mesma e
aos seus opressores, engajada na transição transmoderna.

Há um apelo, para a solidariedade, o que se diga hoje, uma refilantropização da questão social. Estratégias de ação são
apresentadas, principalmente, na área de operacionalização de políticas sociais. Muitos leques são abertos para o
Serviço Social, portanto (? - ! :) ). É necessário reconhecer que as políticas sociais, em que se pese seu caráter sociais,
em que se pese seu caráter contraditório, são espaços de resistência, sendo fundamental a sua operacionalização sob
a prevalência de seus aspectos emancipatórios. Fala-se da mediação, da mediação que nossa própria profissão pode
realizar, possibilitando a contribuição para a redução da desigualdade..., bem como para a identificação, o
reconhecimento e o fortalecimento de resistências, na perspectiva de materialização do projeto ético-político do Serviço
Social . Fala-se de um compromisso: “para o fortalecimento e aplicação do conhecimento em prol da redução da
desigualdade, pelo enfrentamento da pobreza, para o acesso de todos a bens e serviços que garantam uma vida digna,
pelo fortalecimento e organização das classes subalternizadas da sociedade, para que o controle social das políticas
públicas e da política econômica seja desenvolvido de baixo para cima” (SILVA; YAZBEK; de baixo para cima” (SILVA;
YAZBEK; SILVA, 2005, p. 30). Mas essa é só uma primeira concepção. Na Economia da Terra essa diferença (metáfora
baixo-cima) será menor. Todos serão considerados agentes da Economia. Todos o serão. Ou seja, será uma situação
mais "horizontalizada", "transversal". Curiosamente, é o que o texto falará a seguir.

Atuar “na transversalidade das múltiplas expressões da questão social, na defesa dos direitos sociais e humanos e das
políticas públicas que os materializam”. Esses são os desafios contemporâneos da formação, do exercício e da
produção de conhecimentos profissionais. Ou seja, somos desafiados a superar as palavras de efeito, pela possibilidade
concreta de materializar alternativas, para que não busquemos "dar sentido ao que não tem sentido". A situação que
leva nossos coespécimes à um grande vazio teleológico deve acabar, e devemos instituir uma educação holística, para
que não haja mais esse vazio em ninguém, e isso pode começar com o engajamento dos pobres numa luta por eles
mesmos, gerando, segundo Marcelo Garcia, segundo resultados na garantia de sua inclusão e de sua família através de
ações de mobilização social. Ou seja, fazer a travessia da exclusão para a inclusão social. Não é fácil... Nem pouco
trabalhoso... Mas está muito ligado ao que move a profissão do Serviço Social. Assistentes Sociais, uni-vos pela
transmodernidade! Só vocês podem incluir essa parte da população nessa mesma grande transição que estamos
vivendo.

A injustiça avança hoje a passo firme.


Os tiranos fazem planos para dez mil anos (e, nós, transmodernistas, fazemos planos para o resto da história, até o
Último Aquecimento Global provocado pelo aumento do Sol, daqui há 1 bilhão de anos, se durarmos; vejamos até onde
irá nossa vitória!).
O poder apregoa: as coisas continuarão a ser como são (Como se ele fosse o universo, quem saberá do que estou
falando...)
Nenhuma voz além da dos que mandam.
E em todos, "esse poder", proclama aos mercados a exploração...
Isso é apenas o mau começo (como estamos, ainda, apenas no mau começo de nossa história, portanto, tenhais
esperança e trabalhai pela restituição).
Mas entre os oprimidos muitos há que agora dizem.
Aquilo que nós queremos nunca mais o alcançaremos!
Quem ainda está vivo não diga: nunca!
O que é seguro não é seguro.
As coisas não continuarão a ser como são.
Depois de falarem os dominantes, falarão os dominados.
Quem pois ousa dizer: nunca?
De quem depende que a opressão prossiga?
De nós. De quem depende que ela acabe?
Também de nós.
O que é esmagado que se levante!
O que está perdido, lute!
O que sabe ao que se chegou, que há aí algo que o retenha, liberte-se!
E nunca será: ainda hoje.
Porque os vencidos de hoje são os vencedores de amanhã.
- Bertold Brecht.

Por Vital Veríssimo.


Reflexões a partir da especialização, especialização em Ciências Socias pela UNIP.

Postado há 9th November 2015 por Israel Silva


Marcadores: cadernos de graduação, pobreza e soluções, transmodernidade, vital veríssimo

2 Visualizar comentários

Valdo Sant'Anna 6 de janeiro de 2016 15:09


Vital faltou fazer uma pequena introdução do que é, quando iniciou e quem foi o/a percussor/a da transmodernidade.
Há alguns pontos desconexos e outros sem sentido. Entre as recomendações para este texto, sugiro diminuir o uso
das reticências, parece que esta divagando... Aproveitando o gancho, como podemos fazer a integração de
necessitados nessa transição transmoderna?
Responder

Respostas

Vital Verissimo 8 de janeiro de 2016 10:23


Oi Valdo. Sobre os precursores, busque no google pelo meu novo blog,
antroposofiaetransmodernidade.blogspot.com, e busque pelo primeiro post, não é difícil já que o blog é
novo. Reli o post, e cometi sim alguns erros. Quanto a tua pergunta, através de núcleos comunitários de
inserção, bem como nas escolas dessas regiões. Nesses núcleos podemos fazer, além de atividades
assistenciais, palestras e debates sobre a transmodernidade, e o que devemos fazer. Para se informar
mais, te convido a participar de boas grupo no Facebook, uma vez que ainda não temos website. Procure
por Movimento Transmodernista Brasil.

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NOV Ao Movimento Transmodernista e E.V :) Sobre minha mudança de nome


9

Simka kim Yisra’El: Ki saríta ím Ellohim, we im anasim; watukal (Bereshit 32:28).


Provavelmente está transliterado incorretamente, mas é o que tenho. Um SBM, Ser
Baseado em Metainformação, renomeou Yakov, no hebraico, “calcanhar”, pois nasceu
segurando o calcanhar de seu gêmeo Essav (heb. coberto de pelos), para Yisra’el: Yi + sra
(saríta, lutou) + El. Porquê lutaste com... Ellohim, e com os antropos, “anasim”, e
prevaleceste. Não aceito esse nome. Pois sei que essas coisas são verdade, e que o fato
de precisar falar isso é um paradoxo profundo... E sei também que os SBM, que existem,
paraxalmente também, traíram todos os seus desígnios. No livro de Iyov (“Jó”), Iyov... 4:18,
está escrito que Ellohim atribui à esses seres loucura. Yeshua diz que o mundo nunca
conheceu ao que chamamos de Deus, “inteligência regente, criadora e reconversora”. E ele
está certo. Do contrário, teria se revelado para todos os povos de uma única forma, e não
como pluralidade de seres divinos. E, também, Ellohim quer sim dizer “deuses”, SBM’s, não
o maior (El, deidade cananéia, não judaica, + Lohi = lodo + m, plural “majestático”?... Plural .
= As deidades que fizeram o homem de lodo? Se ao menos soubéssemos a logogênese do
cananeu El...).

O “paradoxo metasófico” consiste no fato de que “a relação da antropia com o sobrenatural


‘foi real’, mas que o ‘superior, não foi como o dever ser’; não existe ‘ergo’... após a verdade.
A solução é uma etimotopia dentro de nós, e que começa a se construir fora de nós, durante
a transmodernidade, sendo também só concebível fora de nosso passado. No entanto, o
Altíssimo, permanece incorruptível, e é a ele que nos atemos, e é nele, em Adonai o
regente, em que estamos. Ele é o superior no qual podemos confiar, e onde podemos
conceber nossos mais altos potenciais”. Sem esse conceito, a saber, Kath, a ciência jamais
encontrará respostas verdadeiras, e satisfatórias. Deter-se-ia em mistérios sem solução. O
único paradoxo em Kath é ele ter criado esses seres: respeito Anneliese Michel. Mas, em
nossa etimotopia, não há paradoxo algum. Tenhamos fé que ele honrará a nossa fidelidade
à isso. Pois isso significa sermos fiéis ao que somos, verdade e vida.

Portanto, rejeito o nome criado pelo malach, que feriu um de nós, se não precisaria o
fazer?... Pensai. - Não, o que sinto é o que sou, a antroposofia que desenvolvi e que faz
meu caráter: é a noção de que eu represento a vida. Sou uma parte dela, e ajudo a cumprir
seu propósito. Por isso, chamai-me Vital. E, como tenho um compromisso com a verdade da
vida, acrescentai Veríssimo. Olá! Meu nome é Vital Veríssimo.

Com esse nome, agora posso trabalhar em minha carreira literária e musical, o início. Grato
pela atenção! ;)

Postado há 9th November 2015 por Israel Silva

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NOV Felicidade: Epicuro, Alienação e Consumismo


7

1 - Introdução

Felicidade: 1 – Estado de quem é feliz. 2 – Bem - estar. 3 – Bom resultado, bom êxito. (MICHAELIS.
Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: Cia. Melhoramentos de São Paulo, 1998; p. 545.)

A felicidade é o estado de pleno bem estar que o antropo vive buscando. O antropo vive tentando encontra
uma maneira de viver nesse estado de ser. Alguns buscam a felicidade no consumo de produtos, na religião,
no enriquecimento ou numa vida desmedida e impulsiva, cheia de prazeres.

2 - Onde encontrar a felicidade?

O filósofo grego Epicuro (341 – 270 a.C) conseguiu encontrar a fórmula da felicidade. Ela consiste em:

Amigos: pessoas emocionalmente ligadas à você, com quem você pode dividir ideias, momentos e opiniões,
com quem você pode conversar e dividir os sentimentos, com quem você pode se expressar.

Epicuro construiu uma grande casa e lá convidou seus melhores amigos para viverem ao seu lado. Dizia que
não há amizade na distância.

Liberdade: Autosuficiência financeira, liberdade de ir e vir, liberdade de pensar e agir. Entender o sentido da
liberdade em Epicuro exige compreender a ânsia do consumismo reinante em nossa sociedade. Envolto
numa atmosfera do “ter para ser” o homem gasta sem necessidade e compra coisas que nunca irá utilizar. E
é justamente este excesso que rouba de nós o direito de ser feliz. Para Epicuro, encontrar a felicidade é
também ser livre para decidir. A liberdade de dizer não aos padrões impostos pela massa e viver uma vida
equilibrada.

Uma vida Analisada: Não é possível falar em bem-estar sem valorizar os momentos de introspecção, onde o
homem se permite analisar sua história de vida e mudar quando a situação o permitir. Epicuro sabia que
ninguém consegue ser feliz se não tiver a capacidade e a coragem de analisar os rumos da sua trajetória
para encontrar o equilíbrio tão necessário num mundo onde as pessoas olham mais para as outras e se
esquecem de si.

O prazer

A doutrina de Epicuro entende que o sumo bem reside no prazer. O prazer de que fala Epicuro é o prazer do
sábio, entendido como quietude da mente e o domínio sobre as emoções e, portanto, sobre si mesmo. É o
prazer da justa-medida e não dos excessos. É a própria Natureza que nos informa que o prazer é um bem.
Este prazer, no entanto, apenas satisfaz uma necessidade ou aquieta a dor. A Natureza conduz-nos a uma
vida simples. O mais alto prazer reside no que chamamos de saúde.

3 - Algumas frases de Epicuro

“Só há um caminho para a felicidade. Não nos preocuparmos com coisas que ultrapassam o poder da nossa
vontade.”

“Queres ser rico? Pois não te preocupes em aumentar os teus bens, mas sim em diminuir a tua cobiça.”

“É estupidez pedir aos deuses aquilo que se pode conseguir sozinho.”

“O prazer não é um mal em si; mas certos prazeres trazem mais dor do que felicidade.”

“Se queres a verdadeira liberdade, deves fazer-te servo da filosofia.”

4 - A contribuição da Alienação para a perda da felicidade

Alienação: transferência de domínio de algo, perturbação mental na qual se registra uma anulação da
personalidade individual. A alienação trata-se do mistério de ser ou não ser, pois uma pessoa alienada carece
de si mesma. Alienação refere-se à diminuição da capacidade dos indivíduos em pensar e agir por si próprios.
A alienação é a perda de algum bem material, físico, mental, emocional, cultural, social, político e/ou
econômico. O criador se torna criatura, as coisas são antropificadas e os antropos são coisificados. Assim, é
impossível ser plenamente feliz. Vamos entender melhor a "alienação" ... (!)

Trabalho Alienado

Karl Marx (1818 – 1883 d.C) teria identificado a Alienação do Trabalho como a alienação fundante das
demais. Os trabalhadores eram explorados em fábricas e deixavam seus patrões cada vez mais ricos,
enquanto eles e suas famílias ficavam cada vez mais pobres. Para Marx, esse tipo de trabalho ao invés de
realizar o homem, o escraviza; ao invés de antropificá-lo, o desantropifica, diga-se, o afasta de sua própria
natureza. O antropo troca o verbo ser pelo ter: sua vida passa a medir-se pelo que ele possui, não pelo que
ele é...

Essa alienação, pode ser descrita de duas formas: o trabalho como (a) atividade fragmentada e como (b)
produto apropriado por outros.

A separação do trabalho, em todas as suas instâncias, aliena o trabalhador, que não se reconhece mais em
uma atividade - porque ele faz apenas uma peça de um carro em uma escala produtiva e não tem a visão do
conjunto, por exemplo - e porque acaba desenvolvendo apenas uma de suas habilidades, seja braçal ou
intelectual, provocando, com isso também, uma divisão social. O trabalhador torna-se um “robô”.

Além disso, no segundo caso, o trabalhador tem a riqueza gerada pelo seu trabalho tomada pelos
proprietários dos meios de produção. Ele é levado a gerar acumulação de capital e lucro para uma minoria,
enquanto vive na pobreza.

Um empregado de uma fábrica de TV de LCD, por exemplo, em oito horas diárias de trabalho produz, ao final
do mês, um número considerável de aparelhos, mas recebe apenas uma pequena parcela disso em forma de
salário. O que recebe não permite sequer adquirir aquilo que ele produz e o modo de vida de sua associação
cogenética é muito diferente daquele dos quais consomem o que foi por ele produzidos.

O trabalhador não reconhece mais o produto de seu trabalho e não se dá conta da exploração a que é
submetido. O que se exterioriza não é sua essência, mas algo estranho a ele.

A divisão do trabalho e acumulação de capital, que, juntos, formam a base de uma sociedade mercadológica,
são também as fontes de alienação moderna, segundo Karl Marx, por meio das quais se constitui um sistema
de dominação.

Participação da Comunicação e da Publicidade na Alienação

A alienação é passada de um comunicador que possui uma informação nova (verdadeira ou não) e é
recebida por um receptor que até então desconhecia o assunto, sendo alienado por esse comunicador. É só
um dos caminhos de possibilidade, da alienação através da comunicação midiática.

A partir disso nota-se que tudo pode ser considerado mensagens alienadas, pois nas escolas são passadas
mensagens novas a toda hora e que se é “obrigado” a acreditar e levar como verdade, não somente nas
escolas, como também dentro das casas, igrejas, nos palanques eleitorais, nas ruas, meios de comunicação
de massa, etc, funcionando sempre da mesma forma. A alienação normalmente vista nos meios de
comunicação de massa por vários autores, onde esses meios estão sempre mandando novas mensagens
(subliminares ou não), fazendo com que acreditem na maioria das vezes somente nas informações
transmitidas por eles.

E a publicidade? Ela vende muito mais do que objetos; vende ideias, sentimentos e aspirações. Muitas vezes
a propaganda usa frases como: “Este produto trará uma satisfação que você não espera”, ou algo similar. Ou
seja, ela vende não a satisfação de uma necessidade existente, mas a criação de uma nova necessidade que
aquele produto vai suprir e a pessoa nem sabia que isso seria possível.

É através da propaganda que os produtores fazem a pessoa acreditar que aquele produto irá preencher um
determinado vazio que existe na vida dela, associando o produto com determinada necessidade (ex.:
felicidade, liberdade, amor etc.).

Soluções para a Alienação

Se o trabalho, no sistema da economia de mercado, é fonte de alienação, e se o capital é, basicamente,


propriedade privada, isto é, a posse e o acúmulo de objetos, a superação do homem alienado só virá, para
Karl, com a sociedade comunista. Bem, isso será, na prática, a Economia da Terra, ou EBR: uma sociedade
do bem comum partilhado, uma sociedade comunitária, mas não comunismo. Sim Karl, teu sonho, a
libertação antrópica, ocorrerá. Mas não conforme a palavra que cunhaste.

Segundo Karl, somente com o comunismo as pessoas deixariam de ser alienadas, pois tudo seria de todos e
não haveria necessidade de divisão ou expropriação do trabalho alheio. "A superação da propriedade privada
é, por isso, a emancipação total de todos os sentidos e qualidades humanas", diz ele.

Sua crítica parece atual diante de uma juventude destituída de ideais políticos que se contenta com prazeres
imediatos proporcionados pelo consumo. É o celular da moda, o tênis de marca e o carro de luxo que definem
sua essência.

Então, tem alguma solução viável? Tem sim. As pessoas devem aprender à pensar por si próprias, ter as
próprias ideias, questionar as outras e desenvolver uma reflexão crítica sobre tudo, não aceitando qualquer
informação passivamente. Além disso, o conhecimento seria peça-chave para que as pessoas se libertassem
da alienação, pois assim elas poderiam debater e duvidar, e não seriam tão fáceis de enganar.

O importante é fazer. Como as pessoas podem ser felizes sendo alienadas? Como elas podem se realizar
sendo que elas não sabem onde buscar essa realização, essa felicidade? Como ser feliz sem ser
verdadeiramente livre (afinal, hoje em dia a maioria das pessoas são alienadas, e pensam ser livres quando,
na verdade, nem sequer pensam por si)? Como ser feliz usando máscara o tempo todo?

5 – Consumismo

Outro inimigo moderno da felicidade é o consumismo.

Consumismo é o ato de comprar produtos e/ou serviços sem necessidade e consciência. É compulsivo,
descontrolado e que se deixa influenciar pelo marketing das empresas que comercializam tais produtos e
serviços. É também uma característica do capitalismo e da sociedade moderna rotulada como “a sociedade
de consumo”.

Diferencia-se em grande escala do consumidor, pois este compra produtos e serviços necessários para sua
vida enquanto o consumista compra muito além daquilo de que precisa.

O consumismo tem origens emocionais, sociais, financeiras. É um complexo bioneuroconscientologicamente


falando. Onde juntos levam as pessoas a gastarem o que podem e o que não podem com a necessidade de
suprir à indiferença social, a falta de recursos financeiros, a baixa auto-estima, a perturbação emocional e
outros. Os consumistas buscam preencher os vazios de suas vidas com produtos.

Além de conseqüências ruins ao consumista que são processos de alienação, exploração no trabalho e a
multiplicação de supérfluos (que contribuem para o processo de degradação das relações sociais e entre
sociedades) o meio ambiente também sofre com este “mal do século”, pois o aumento desenfreado do
consumo incentiva o desperdício e a grande quantidade de lixo.

O consumo não traz felicidade. Prova disso é que as pessoas nunca estão satisfeitas, estão sempre
querendo mais. Dessa forma o consumismo se torna um compromisso com a infelicidade.

6 – Conclusão:

Não é tão difícil alcançar a felicidade. Difícil é se libertar das correntes que nos impedem de alcançá-la.
Devemos ter em mente o que é realmente necessário para sermos felizes: amigos verdadeiros, liberdade
verdadeira e reflexão verdadeira. A partir daí podemos traças todo o resto, e construir uma vida de pleno bem
estar. Mas para que isso aconteça, precisamos nos desvencilhar da alienação e do consumismo. Precisamos
ser verdadeiramente livres, capazes de pensar e agir por nós mesmos, capazes de sermos quem somos, sem
nos escondermos com máscaras. Para isso, precisamos desenvolver um senso crítico, e valorizarmos o
conhecimento. Devemos aprender sempre, mais e mais. Assim não seremos enganados, não seremos
levados pela opinião das massas, e preencheremos todos os vazios da nossa vida, sem precisarmos
consumir produtos inúteis em quantidades absurdas.

Mas, queres ser feliz mesmo? Então seja proativo para que todos alcancemos esse ideal. E, eu posso dizer
como. Com certeza, 'é isso:

Movimento Transmodernista Brasil? Lutando, pela libertação antrópica através da transição transmoderna, e
pela mudança paradigmática conscientífica e institucional da
Terra: https://www.facebook.com/groups/169095153285192/

SEJA FELIZ!

7 - Bibliografia

Livros:

SOCIOLOGIA. Caderno do Aluno. Ensino Médio, 2º Série, volume 2. Governo de São Paulo; p. 12 e 18.

Sites:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Epicuro

http://www.textolivre.com.br/pensamentos/14447-a-formula-da-felicidade-segundo-epicuro

http://www.frasesfamosas.com.br/de/epicuro/pag/2.html

http://educacao.uol.com.br/filosofia/marx-alienacao.jhtm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Aliena%C3%A7%C3%A3o

http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marx

http://www.algosobre.com.br/sociofilosofia/dialetica.html

http://www.brasilescola.com/psicologia/consumismo.htm

(Acesso em 26/06/2010)
Postado há 7th November 2015 por Israel Silva
Marcadores: alienação., epicuro, felicidade, realização

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NOV Cadernos de Graduação 8. Pobreza e Soluções 3: Inserção Social


6 Inserção Social

Projeto de inserção social do Projeto Tamar.

Pelo que vimos até aqui, desigualdade, vulnerabilidade e pobreza estão intimamente ligados à "inserção". Inserção em
determinado parâmetro, inserção em determinada classe social, inserção em níveis de classificação, em linhas que
conjuguem melhor o que vem a ser... Mas uma inserção que permeia nosso ciclo inclusivo/exclusivo desde os
primórdios, é a inserção no mercado de trabalho. Mas porquê trabalho? Por ser uma categoria fundante para o ser
social. Por ser um parâmetro dentro da sociedade mercadológica, sociedade capitalista. Por representar a identificação,
identificando pertencimento a determinada classe social, num tempo onde foi concebido esse absurdo de divisão em
classes, como se não fôssemos uma única espécie. Por ser um modo de incluir e excluir de acessos e recursos...

A questão da Inserção Social tem duas soluções: A primeira, durante a transição transmoderna - transmodernidade, é
conscientização e ações paliativas, de inclusão e cidadania. Mas nada em vão: temos um mesmo objetivo agora, e as
ações nas periferias devem incluir as pessoas nessa mesma transição. A solução definitiva, no entanto, será o sucesso
dessa transição: um novo paradigma institucional e conscientífico, e uma Economia da Terra. Assim, vamos conjugar,
juntos, o que vem a ser!

É agora, e pra já, é o melhor a se fazer. Não vamos esperar ninguém morrer ninguém sofrer, vamos vencer!
>> https://www.facebook.com/groups/169095153285192/

Postado há 6th November 2015 por Israel Silva


Marcadores: EBR, economia da terra, inserção social, inserção social e transmodernidade, tamar inserção social

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NOV Poema: Tarifa Zero! In "Poiésis Transmodernista" (aguardem).


6

Amor.

Tarifa Zero

É dado esse mundo


Quadrado
E eu nele jogado
Como um dado,
Numa roleta gigante e eu nela jogando.

Mas tendo que pagar


Para ver os amores os amigos
Que me esperam nas terras além-catracas.

Somos enclausurados numa crise


De falta de presença.
Nos vemos por janelas de luz tênue.

_____________________________

De Vital Veríssimo, in "Poiésis Transmodernista". Tô esperando. Digo, aguardem!

Fonte da imagem: http://dykn.com/there-is-a-pillow-that-connects-distant-lovers-through-heart-beats/

Postado há 6th November 2015 por Israel Silva

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NOV Aos Manifestantes do Fora Cunha, dia 08/09:


4

Imagem depreciativas têm sido usadas amplamente na campanha. Não vedes que se trata de uma pessoa estressada e
que - isso não é bom? Ahimsa, não depreciação, nem ódio. Manifestantes, especialmente os que já estão cientes do
Movimento Transmodernista como proposta unificadora, devem adotar o ahimsa de Gandhi. A transição deve ser
pacífica. Garantamos isso. E esse episódio é só um episódio pequeno da transição transmoderna.

...

O deputado Eduardo Cunha atualmente preside a Câmara dos Deputados em Brasília. Denunciado na Operação Lava
Jato, da nossa Polícia Federal, integra o Partido do Movimento Democrático Brasileiro, no entanto, sem ser, em
verdade, uma pessoa boa para a democracia, como boa parte dos políticos "desse partido", mas não apenas. Gasta
excessivamente, tem muito dinheiro, mas o que faz para merecê-lo? De que sistema se beneficia? E a quem ele
beneficia com esse dinheiro, além de sua amada esposa? No entanto, a ação coletiva se faz necessária agora por outro
motivo. Cunha lidera uma manobra golpista, não contra a Presidenta Dilma, mas, em verdade, contra a ordem do
progresso. Consentis, vós, de que causaria desordem um impeachment nesse momento? Também consentis vós que,
atualmente, os partidos do que chamamos de "esquerda", conceito já transcendido por ativistas de todo o mundo, são,
no entanto, os que mais favorecem a grande transição que estamos vivendo, acaso não saibais? Não somos
partidários. Somos antipartidários, e queremos um governo apartidário (tudo tem seu tempo). Também não somos pró-
Dilma: somos pró-ordem. E, se há uma coisa certa, agora, é que, por uma questão de ordem, Dilma deve cumprir seu
mandato, e Eduardo Cunha deve sair da presidência da câmara dos deputados. Pois ora, conseguimos recentemente,
uma vitória importante para o povo, sancionada pela presidenta: O fim do financiamento privado das campanhas
políticas. Traduzindo de uma forma mais facilmente inteligível: corporações, empresas, fábricas: nenhuma delas pode
doar dinheiro para horário eleitoral, por exemplo. Eduardo Cunha foi contra, tentou manobrar, mas o Supremo Tribunal
Federal decretou que a continuidade de tal prática é inconsitucional, e Dilma, em consonância com o povo, e com os
juízes - aqueles que têm juízo, sancionou o fim do financiamento privado. Se alguém é contra a ordem, essa pessoa
precisa ser realocada na ordem. Eduardo, deve sair de onde está, para nosso bem.
No mais, devemos esclarecer a população de como ela foi facilmente enganada pela direita. Digo em poema meu,
"como é fácil para os grandes moverem uivantes multidões sofridas" (Mundo muito louco, in Poiésis Transmodernista -
em breve)... Explico: Usaram a corrupção na petrobras para atacar Dilma, que não tem nem sequer a possibilidade de
ter ligação direta com isso. Então, usaram de uma estratégia bioneuroconscientológica, utilizando a cultura emocional
adquirida pelo povo, de revolta festiva e contagiante, diga-se, histeria e "folie imposée", e facilmente juntaram uma
enorme multidão, a maioria, não ativistas, contra a... Ordem.
Nossa movimentação, portanto, deve ser esclarecedora. Quem tiver coragem! Admita que foi enganado... Vença as
forças contraevolutivas internas e, sem timidez, junte-se à verdade. Não precisa escancarar. Basta comparecer.
Será, portanto, #ApoioÀCassação, já pedida ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

Aviso: Caso você seja filiado a algum partido, não leve bandeiras. Essa é uma manifestação civil, apartidária e
antipartidária. No entanto, se sentes afinidade com a causa, some. E cogite mudar para o "lado de cá".

Compartilhe, convide, compareça.

Grato.

__________________________
Sobre Eduardo Cosentino Cunha, :

*Wiki sobre Eduardo Cunha: https://pt.wikipedia.org/wiki/Eduardo_Cunha

**O que ele fez contra nós, pouco antes da decisão definitiva do STF:
http://www.cartacapital.com.br/blogs/parlatorio/camara-volta-atras-faz-manobra-e-aprova-financiamento-empresarial-
5490.html

***O que é Folie Imposée (não é a primeira em que caimos, elas são fatais, não caiamos novamente): Segundo Jeffrey
Gralnick, "folie imposée: Ideias delirantes são impostas a uma pessoa saudável e desaparece [depende] quando
separado do causador." No campo da política, a imposição de ideias-erros é estratégica. Cuidado!

A Manifestação, para o Estado de São Paulo: https://www.facebook.com/events/672603392882471/


Movimento Transmodernista Brasil: https://www.facebook.com/groups/667334496728092/

Postado há 4th November 2015 por Israel Silva


Marcadores: #foracunha, tentativa de golpe de 2015, transição transmoderna

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NOV Cadernos de graduação. 7 - Pobreza e Soluções 2: Vulnerabilidade Social


3

Exemplo de vulnerabilidade social: criança é obrigada a trabalhar, não estuda, não se desenvolve e não aproveita a valiosa infância.

Um dos problemas da pobreza é a vulnerabilidade social. Isso há muito tempo é relatado. Em 900 a.Y, Shelomoh ben
David escreveu o Mishlê, “Provérbios”. Em Mishlê 1:4, está escrito: Para dar os simples prudência. As pessoas mais
simples precisam de prudência num mundo que paradoxalmente vai contra a lei da natureza e faz uma espécie
inteligente competir ao invés de cooperar. O que é a ser vulnerabilidade social? É uma combinação de fatores que
possam produzir uma deterioração de seu nível de bem-estar, em consequência de sua exposição a determinados tipos
de riscos. Entre os fatores que compõem as situações de vulnerabilidade social estão, atentai:
- Fragilidade ou desproteção ante as mudanças originadas em seu entorno; (aqui fala-se especialmente das mudanças
da economia de mercado, como se isso fosse o essencial. Não, a pobreza só acabará com a EBR – Economia Baseada
em Recursos, ou simplesmente Economia*, economia verdadeira, e assim, acabarão as fragilidades sociais e a maioria
das fragilidades antrópicas).
- O desamparo institucional dos cidadãos pelo Estado; (Substituição do conceito de Estado e de Estados pelo conceito
de Economia.)
- Debilidade interna de indivíduos ou famílias para realizar as mudanças necessárias a fim de aproveitar o conjunto de
oportunidades que se apresenta (oportunidades dentro de um sistema oportunista? Cada nascimento é uma
oportunidade; todos têm oportunidade de ter vida plena, o que estamos fazendo na transmodernidade ou transição
Transmoderna, é possibilitar isso).
- “Insegurança permanente que paralisa, incapacita e desmotiva no sentido de pensar estratégias e realizar ações com
o objetivo de lograr melhores condições de vida” (BUSSO, 2001). Trata-se da desesperança e do conformismo gerado
pela Economia de Mercado. Sobre o termo, Peter Joseph também o usa.
Essas são apenas três. Logo, a vulnerabilidade de um indivíduo, família ou grupos social refere-se à maior ou menor
capacidade de controlar as forças que afetam seu bem-estar, ou seja, a posse ou controle de ativos que constituem os
recursos requeridos para o aproveitamento das oportunidades propiciadas pelo Estado, mercado ou sociedade
(KATZMAN, 1999). Há, portanto, duas ações para fazermos quanto a isso: No agora, propiciar educação, e ensino
técnico e atividades sociais e culturais em locais de pobreza; no agora também, trabalharmos pela transição
Transmoderna, cujo principal objetivo é a instalação da Economia da Terra (“baseada em recursos naturais e na gestão
inteligente dos recursos, produção e distribuição de bens e serviços”).
Assim, a vulnerabilidade não se limita a considerar a privação de renda, central nas medições baseadas em linhas de
pobreza, mas também a composição familiar, as condições de saúde e o acesso a serviços médicos, o acesso e a
qualidade do sistema educacional, a possibilidade de obter trabalho com qualidade e remuneração adequadas, a
existência de garantias legais e políticas etc.
Quando se fala do que e como se forma uma situação vulnerável, pode apresentar agravos. Atentai:
- Físicos, que envolveriam todos os meios essenciais para a busca de bem-estar. Estes poderiam ainda ser divididos em
capital físico propriamente dito (terra, animais, máquinas, moradia, bens duráveis relevantes para a reprodução social);
ou “reserva financeira”, cujas características seriam a alta “liquidez” e multifuncionalidade, envolvendo poupança e
crédito, além de formas de seguro e proteção. (Líquida é a modernidade, Zygmunt... E muitos sentem sede.)
- Antrópicos, que incluiriam o trabalho como ativo principal e o valor agregado ao mesmo pelos investimentos em saúde
e educação, os quais implicariam maior ou menor capacidade física para o trabalho, qualificação etc.
- Sociais, que incluiriam as redes de reciprocidade, confiança, contatos e acesso à informação.

Assim, a condição de vulnerabilidade deveria considerar a situação das pessoas a partir dos seguintes elementos:

- A inserção e estabilidade no mercado de trabalho;


- A debilidade de suas relações sociais; e, por fim,
- O grau de regularidade e de qualidade de acesso aos serviços públicos ou outras formas de proteção social.

Ainda quanto à vulnerabilidade social. Até aqui, os conceitos se inovam e interagem entre si, se cruzam... tornando-se
muitas das vezes idênticos. Esta engloba questões que considera a relação entre ativos/vulnerabilidade/estrutura de
oportunidades, adotando a construção de indicadores sociais mais amplos, não se restringindo à delimitação de uma
determinada linha de pobreza. Apreende-se não somente que o termo vulnerabilidade expressa a existência de uma
zona intermediária instável entre as situações de inclusão e de exclusão social: violência, discriminação, distanciamento
e não socialização. A vulnerabilidade social conjuga uma situação de precariedade do trabalho e de fragilidade dos
suportes de proximidade.

Por... Vital Veríssimo.


Reflexões a partir da especialização em Ciências Sociais, UNIP EAD.

Postado há 3rd November 2015 por Israel Silva


Marcadores: cadernos de graduação, mishlê, vulnerabilidade social, zygmunt bauman

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OCT Cadernos de Graduação 6. Pobreza e Solução


31

Pobreza. Do latim pauperis, que produz pouco. “Pobreza é a situação de pouca produção de bens, e
consequentemente, de produção intelectual”. O que são bens? Tudo é um bem para nós. E existem os bens menores, é
bom isso, e aquilo, "meu bem". Isso também é negado pela economia de mercado. Há um conjunto de ausências, mais
graves, vividas por aqueles que passam por esta situação. Ausências, privações, infortúnios, limites, impossibilidades,
exclusão social, carências. A pobreza é expressão direta das relações vigentes na sociedade. É resultado de relações
constitutivas de um padrão de desenvolvimento da economia de mercado que é extremamente desigual, e nisso
cohabitam acumulação e miséria. Os pobres são resultado dessas relações irracionais, contraevolutivas e obsoletas -
que produzem e reproduzem a desigualdade no plano social, político, econômico e cultural, definindo para eles um lugar
na sociedade, as margens, o gueto.

Os pobres são vítimas, que reproduzem uma cultura de privação intelectual, de bens e serviços. "Uma vítima acaba
vitimando; uma dissonância ressoa e cria desarmonia local ou até global". Isso acaba gerando o problema do crime. Se
você acha que esse problema será eterno, estás desatualizado. Mas, por hora, peço que não julgais os que cometem
crimes, com ódio, pois são vítimas também. Ninguém é culpado. Não, e repito: ninguém tem culpa de nada. Todos são
vítimas, e o que merecem é tratamento holístico. Por isso, em meu livro, De Antropica Liberationis, tratarei do tema:
"Das Prisões aos Centros de Ressocialização, Tratamento e Desenvolvimento Holístico". A pobreza, expressão direta
das relações sociais, “certamente não se reduz às privações materiais” (Yazbek, 2009, p. 73-74).

Ao falar de pobreza estou referindo a uma forma de inserção na vida social, a uma condição de classe e, portanto,
abordamos a pobreza como categoria histórica e socialmente construída, como fenômeno que não pode ser tomado
como natural. Outras condições que a criam, junto com a economia de mercado, são gênero, etnia e procedência.
Constumamos, ler os problemas, avisar sobre eles. Vamos refletir e encontrar uma solução na raiz? Vamos. Primeiro
lugar, gênero, ou "papel de gênero". Isso existe? Sim. Biologicamente sim. Mas isso, ao longo de uma longa primeira
história, gerou muitas diferenças. Precisamos disso? Desse termo? Sim, sou um radical natural e digo, não. O que nos
desequaliza é a economia de mercado. Etnias; não lutariam entre si se tivéssemos estabelecido, há muito tempo, um
paradigma cooperativo. Procedência? Isso é inconcebível. Procedemos todos da mesma origem. Novamente, o que nos
desequaliza é a economia de mercado, que vitimou algumas linhagens genéticas.

In God We trust: Nós confiamos em Deus?


Bíblia Judaico-Cristã: Sha'ul, Paulus, I Timóteo 6:10: O amor ao dinheiro é a raíz e todos os males. "Isso" nos ordenou unidade, cooperação instintivamente. É o que
devemos fazer.

Annuit Coeptis: Novus Ordo Seclorum.


"Ele" aprova que nós empreendamos a nova ordem dos séculos: Que todos nós empreendamos essa ordem. Mas, diferentemente da maneira que eles têm feito. Pois
colocam, acima da pirâmide, a pirâmide social (e não no círculo social, proposta minha) sobre a qual eles estão e a qual ruirá para sermos iguais, o olho que tudo vê.
Uma blasfêmia. Que nós sim, tenhamos olho atento, para que nós guiemos corretamente nossa espécie.

Como sabemos, no Brasil, "a pobreza decorre em grande parte de um quadro de extrema desigualdade, marcado por
profunda concentração de renda. Essa situação coloca o Brasil entre os países de maior concentração de renda do
mundo (Silva, 2010, p. 156)". Acaso sabes o que é concentração de renda? É a concentração de muito dinheiro na mão
de poucos. Tá vendo os caras que tão lá atrás dessa nota aí em cima? Pois é, eles contém a maior porcentagem de
renda. Dos 1%... Dos 1%! Dos que detem a maior parte da riqueza do mundo, a maioria está nos EUA. São eles que
mantém esse sistema, que mantém, que segura, isso mesmo, a pobreza na maioria dos países, e na África, continente
mãe, o qual eles não são gratos. A pobreza é parte de nossa experiência diária. Os impactos destrutivos da economia
de mercado deixam marcas sobre a população empobrecida: o aviltamento do trabalho, o desemprego, os empregados
precários e intermitentes, a debilidade da saúde, o desconforto da moradia precária e insalubre, a alimentação
insuficiente, a fome a fadiga a ignorância a fome, a revolta, a tensão e o medo são sinais que anunciam os limites da
condição de vida dos excluídos e subalternizados na sociedade. Eu, diria mais do que o texto da universidade: diria que
esses sinais anunciam os limites de um sistema milenar, e o início sim de uma nova era (dos séculos não, milhonar', 1,
1 bilhonar).

Hora, ora, que desigualdade é esta? É a desigualdade gerada e aprofundada pelo sistema vigente. Tenho repetido no
texto, mas muitos podem não ter percebido e até contradito: não seria capitalismo? Do latim capuli, cabeça, quer dizer,
"aquilo que manda"? Vocês aceitam essa palavra, que significa "o instrumento manda na cabeça, não a cabeça a mão e
o instrumento"?. Monetarismo então? Lat. monere, avisar. Era um "aviso", "gratidão", "sinal", "adiantamento". Mas
também tem sido "avisado" desde a antiguidade que isso é ruim. À exemplo do versículo colocado sob a imagem, um
verdadeiro aviso... Não. Nos resta isso: Economia de Mercado, em oposição à Economia Baseada em Recursos, ou
simples e logogenicamente, Economia (oikonomia = administração da casa, das três - corpo, casa, Terra).

O título do post é pobreza e solução. A solução é essa: empreendermos / continuarmos empreendendo, essa transição,
a transição transmoderna, que é a transição da modernidade e da economia de mercado (libere, pensatore:
mercantilismo, grato Friedrich),em direção à real Economia = Administração Sustentável da Terra.

Postado há 31st October 2015 por Israel Silva


Marcadores: #gratidãoàáfrica, pobreza

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OCT Nesse post tem bastante metafísica.


25

Fernando Antônio Nogueira Pessoa.

Índice do Post:

I – Introdução à proposta
II – Poema na íntegra: Há metafísica bastante em não pensar em nada
III – Análise holística contextualizada na transmodernidade

...

I – Introdução à proposta

Farei uma análise do poema, utilizando de meus conhecimentos metasóficos, e de outras disciplinas, assim, inaugurando uma
analise poética holística, e contextualizando essa análise na transmodernidade.

II – Poema na Íntegra: Há metafísica bastante em não pensar em nada, de seu cognome, cognome, Alberto Caeiro.

O que penso eu do mundo?


Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.

Que idéia tenho eu das cousas?


Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do Mundo?

Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos


E não pensar. É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).

O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério!


O único mistério é haver quem pense no mistério.
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o sol
E a pensar muitas cousas cheias de calor.
Mas abre os olhos e vê o sol,
E já não pode pensar em nada,
Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos
De todos os filósofos e de todos os poetas.
A luz do sol não sabe o que faz
E por isso não erra e é comum e boa.

Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores?


A de serem verdes e copadas e de terem ramos
E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar,
A nós, que não sabemos dar por elas.
Mas que melhor metafísica que a delas,
Que é a de não saber para que vivem
Nem saber que o não sabem?

"Constituição íntima das cousas"...


"Sentido íntimo do Universo"...
Tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada.
É incrível que se possa pensar em cousas dessas.
É como pensar em razões e fins
Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados
das árvores
Um vago ouro lustroso vai perdendo a escuridão.

Pensar no sentido íntimo das cousas


É acrescentado, como pensar na saúde
Ou levar um copo à água das fontes.

O único sentido íntimo das cousas


É elas não terem sentido íntimo nenhum.
Não acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!
(Isto é talvez ridículo aos ouvidos
De quem, por não saber o que é olhar para as cousas,
Não compreende quem fala delas
Com o modo de falar que reparar para elas ensina.)

Mas se Deus é as flores e as árvores


E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.

Mas se Deus é as árvores e as flores


E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.

E por isso eu obedeço-lhe,


(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?).
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.

III – Análise holística contextualizada na transmodernidade

O que penso eu do mundo?


Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.

(Em situações de fragilidade pensamos sobre a vida. Fortaleça-te. Não, não pense: viva).

Que ideia tenho eu das cousas?


Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do Mundo?

(Ideia, do verbo grego idein = ver. “A ideia que devemos ter das coisas deve ser relativa às coisas em si”, aquilo que vemos,
ouvimos ...’ E ... Isso, está em consenso com a poiésis. semiótica de Fernando. Se não se pensa sobre as coisas, têm se a
coisa em si, e isso é mais puro, melhor. No conhecimento, isso se reflete num modo de conhecer mais intuitivo e sensitivo.
Desfaz-se o véu de Maya, retira-se a “cortina”. Hindu Ma = Mente, e Ya = Aquilo, id est, o além da mente, o além de você ...’ É
um fenômeno .bioneuroconscientológico. cerebral , veja*, ... veja só: emoções, pensamentos, conceitos verdadeiros, conceitos
falsos não preconceitos, tentativas de entender e não observação – Ouça e veja Jiddu Krishnamurti. Maurice Merleau-Ponty,
filósofo da fenomenologia, diz em seu “Fenomenologia da Percepção”, que um olhar virgem, desprovido de... É necessário,
para se ver melhor a residade - lat. res, coisa + i, ligação + -dade, no caso, extensão, uhn, para o conceito - e entender o
outro – gr. phainomenon, observável, observáveis tanto. “A ideia que devemos ter das coisas deve corresponder à coisa em
si”. É bom entendermos essa palavra, idein, na transmodernidade. Pois o transmodernismo é uma ideologia, e essa palavra
significa “ato de transformar o que se vê em palavras”; testemunhe teu tempo, e comunique, para que nosso tempo continue.
E que opinião devemos ter sobre as causas e os efeitos, sobre as coisas? Nenhuma. Lat. opinio, conjetura,de opinari, pensar,
supor, julgar, no grego, doxa, de dokein: parecer, pensar, aceitar sem crítica. O que devemos ter é noção, noscere conhecer,
entendimento, epistheme que é conhecimento real sobre as coisas. Não sabes? Leia a diferença entre doxa e epistheme.
Sabes? Pratique. Mas antes, continue conosco, Fernando e eu.
Tens meditado sobre “Kath”, aquele que está “acima” e em tudo? K A T, Kappa, Alfa, Tau, Kath, Arché, Teleios, Regência,
Origem, Retorno. Esperai pelo meu livro Metasofia. Mas, verdadeiramente, uma vez tendo meditado sobre, as perguntas
cessarão, a não ser as quotidianas – ex.: “Amadx”, já bebeste água hoje?” – e interromper-se-ão as sugestões más. Tendo
meditado, voltarás, a ser o que és, e o serás bem, e cumprirás Seu/Seu/Teu/Nosso: Desígnio. Então, não precisarás mais
meditar sobre o “sobre isso”. Meditemos sobre isso, “alma”: ela está mais ao nosso redor do que dentro. Em todas as
logogêneses, sânscrito, grego e latim, scr. atma, gr. atmos, psychein, lat. spiritus, anima = vento, vapor, sopro, sopro... hmm,
ânimo, pois o que respiramos entra nas mitocôndrias e se converte em energia para nós. E assim, inspiramos e expiramos,
como o holos aumenta e, tendo sido completo, volta a ser pequeno e se inicia novamente. E sobre a “criação do mundo”?
Geração espontânea, do nada? Antes das confabuladas numerosofismáticas membranas da hipertrofiada física teórica da
atualidade, o que havia? Esperai. Mas crede num Princípio Inteligente, Kath, do contrário, não tereis resposta, nem respostas.
Leiais a bíblia! ;). Na transmodernidade, evento importantíssimo ocorre, a fusão entre a ciência e as doutrinas tradicionais).

Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos


E não pensar. É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).

(Correr as cortinas da tua janela, significa tanto abri-las quanto fechá-las. Mas, pensar, é o ato de desfiguratizar e dizer: elas
não têm cortinas. No entanto, pensar ou não pensar? Discernimento, momento e momento. Estás acima da physis e és
physis: és um metafísico, uma metafísica, pensando ou não. Mas o movimento é esse: não pensamento, pensamento, não
pensamento, em vida, e em completude. Contextualizando na transmodernidade, quanto à metáfora das cortinas, sobre Maya:
a transmodernidade é o período em que desfazemos muito do Ma acumulado, e voltamos à Ya).

O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério!


O único mistério é haver quem pense no mistério.

(Mistério: do grego Myen, fechar. Kath está além do universo observável, ao seu redor. Tudo está fechado por ele, e ele é a
caixa que contém tudo. Pronto, não tem mais mistério. Pelo menos, nessa parte. E também não precisa mais pensar).

Quem está ao sol e fecha os olhos,


Começa a não saber o que é o sol
E a pensar muitas cousas cheias de calor.
Mas abre os olhos e vê o sol,
E já não pode pensar em nada,
Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos
De todos os filósofos e de todos os poetas.
A luz do sol não sabe o que faz
E por isso não erra e é comum e boa.

(O vício em pensar. Eckhart Tolle fala disso. Veja as palestras dele no youtube! “Mas depois de ler isso”. rsrs. Ora, esse
poema propõe esse retorno ao terceiro momento: o retorno ao não saber in, mas saber inout (neurologicamente falando, volta-
te para o fora um pouco mais. Vê se as palavras correspondem as coisas. Estranhar-te-ão? Estranhos somos todos uns para
os outros. Entendes a palavra? As palavras que dizes? Após um tempo, acharás mais conforto em não usá-las, e conforto
maior ao usá-las corretamente em convivência com pessoas equalizadas contigo). Por isso, “quem se guia só por
conhecimentos e não se guia pela natureza precisa guiar-se por ambos”.
“A luz do sol vale mais que os pensamentos (...) por que é boa”. Vale, valor, valere: ter saúde. O que é valioso, as coisas?
Sim, se forem úteis, nada mais; o conhecimento? Igualmente. Não, valor é tu. Não encante-se: valor é tu, é teres saúde. Isso
vale mais que os pensamentos hipertrofiados, verborrágicos, complexados, mal-abstratos, bolas de neve e ervas daninhas
dos “filósofos”... dos “cult”, dos “doutrinários tradicionais – antes ditos religiosos”. Não pensem que, por haver tantas
mudanças nesse texto, estou sendo um crítico ácido; meu julgo é manso, aprendei com Yeshua o que for útil, se
compreenderes).

Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores?


A de serem verdes e copadas e de terem ramos
E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar,
A nós, que não sabemos dar por elas.
Mas que melhor metafísica que a delas,
Que é a de não saber para que vivem
Nem saber que o não sabem?

(Os vegetais também são metaphysis, mas não sabem. Há um movimento interessante, pois Fernando não sabia da origem
da palavra, ou, ao menos, não a seguia. Que metafísica há nelas? Uma pergunta chama resposta, e a resposta é: de estarem
acima da physis. Mas Fernando não responde ontologicamente, responde encantada-poeticamente, o que eu nego. Mas leva
à algum conhecimento? Sim. Não é o mais adequado, mas leva. São verdes, copadas, dão fruto na hora certa., são belas e
não precisam pensar. Isso é uma aspiração: não pensar, o total nirvana/moksha impossível. É a busca que se vê em
Fernando, não essa a que disse, mas a que digo agora: os conhecimentos estão hipertrofiados e complexados, e isso nos
prejudica: voltai à natureza! É o que ocorre na transmodernidade. O mundo se complexou de uma tal forma que desde os
anos 1960 SATCG-I* (Dia 20 de novembro* ... ), ano inicial da transmodernidade , temos visto vários movimentos que buscam
isso, o retorno às raízes esquecidas, à natureza. Um sintoma disso é o surgimento do neoxamanismo).

"Constituição íntima das cousas"...


"Sentido íntimo do Universo"...

(Esperai minha Metasofia).

Tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada.


É incrível que se possa pensar em cousas dessas.

(Tudo isso é verdadeiro, e crível, mas pensa-se uma vez, para não pensar, para testemunhar verdadeiramente isso tudo).

É como pensar em razões e fins


Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados
das árvores
Um vago ouro lustroso vai perdendo a escuridão.

(Testemunhe. Contemple. O que é bom. Pois se ficarmos contemplando também não trabalhamos).

Pensar no sentido íntimo das cousas


É acrescentado, como pensar na saúde
Ou levar um copo à água das fontes.

(“É acrescentado”... No que se escreveu, no que ainda dizemos: acréscimo sobre acréscimo. Tudo é válido? Não, nada disso
é valere, é valer – ter saúde. Pensar nisso será necessário. Sem acréscimos após, apenas vivamos sabendo viver vivamos.
Aqui há uma brincadeira com os significados, por inteligência, que quer dizer interleitura + ligação: saúde -> água. Bebeu
aquele copinho com água? Não esquece hein! Se bem julgar beba outro, como eu acabo de fazer, pois .ouço meus próprios
conselhos, e assim devemos proceder. Mas, levar o copo à água das fontes é também atitude saudável, buscar água, seja
qual for a fonte, pois hoje é em maioria outra, sai de um cano de aço ou de um bico de plástico. Mas é uma metáfora:
devemos beber das fontes, para que nosso rio, a corrente da vida, volte a fluir sem coágulos indesejados: solve. Esse é o
tempo, a transmodernidade).

O único sentido íntimo das cousas


É elas não terem sentido íntimo nenhum.

(O ontos precede o logos que não é o ontos; o ontos é paz, o logos, instrumento para nossa paz).

Não acredito em Deus porque nunca o vi.


Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!
(Isto é talvez ridículo aos ouvidos
De quem, por não saber o que é olhar para as cousas,
Não compreende quem fala delas
Com o modo de falar que reparar para elas ensina.

(Esse argumento básico do ateísmo também já tive. Caí do cavalo. Esperai, metasofia. Mas, por hora, começai da natureza,
como foi, como repete-se, para que, assim... fluindo).

Mas se Deus é as flores e as árvores


E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
(“Isso” está na composição íntima de todas as coisas. Crês no que vê? Creias no que não é para veres, pois é para veres o
que vês).

Então acredito nele a toda a hora,


E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.

(Assim adoramos – isto é, obedecemos, pois se não, morremos – e louvamos – isto é, elogiamos, sendo, sendo um elogio,
para nós e para os outros. Assim, oras mesmo em silêncio, sendo uma sequência lógica de sabedoria corporal, sem pensar,
e, observando as consequências, vês que são boas, e o que fazer é mittere, enviar, mandar, dispensar, cumprir a missão. E és
junto – comunhão. Isso é paz.).

Mas se Deus é as árvores e as flores


E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?

(Deus não é seu nome. Deus, do IE. diw-, brilhar; diw, divino, é aquilo que brilha. Pensai em nossa “Estrela Central”, pois uma
coisa é Estrela Central, e outra coisa, Kath. Soa uma cultura egípcia com a palavra? Sim, não. Não? Não. Revista-a de
“conceito”).

Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;


Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.

(“Se ele se fez para eu o ver”. Sabem, a melhor tradução para Bereshit 1:3 não é “e disse haja luz”: Ehyéh Ohr, wayhy ohr:
Serei luz, e foi luz. E ainda é. Mas não é o mesmo: Kath está nos fótons, mas não, logicamente (logos, palavra, “relativamente
à palavra”), e apenas, distinguimos ele dos fótons. Isso se fez para nós vermos. Veja, veja. A luz do sol e do luar, que te
permite ver flores e árvores e montes. Ouça o barulho dos eventos nas folhas das árvores, pare quando acontecer, e ouça.
Olhe os montes como são belos. Tudo é programado para nós, mas o que alguns de nós programam não é bom testemunho
de vida. Selecione o que vês, e trabalhe pela transição).

E por isso eu obedeço-lhe,


(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?).
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.

(Por fim, de que adianta fazer uma análise intrapoética, uma observação assistemática, imparcial? Não adianta, só retarda,
mantém e não renova. Por isso, se algum de vós pensou nisso, não é assim que devemos continuar procedendo. Pensai o
mesmo sobre a mídia, em breve faremos reforma. Tchau! Continue pró-cedendo).

https://www.facebook.com/groups/169095153285192/400418993486139/?notif_t=like

Postado há 25th October 2015 por Israel Silva


Marcadores: transmodernidade

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OCT "Meu dinheiro, Minha vida," Nossa Derrota.


18

O último aquecimento global virá daqui a pouco menos de 1 bilhão de anos.


Será o fim da vida na Terra.
O que faremos, para chegarmos até lá?
O que faremos para que a vida seja melhor até seu fim,
Tanto a nossa, quanto à dos outros seres?
O juízo, o juízo final, virá através do Sol.
Vamos, através de seus raios de luz e calor, com juízo.
Mas os homens de Wall Street: que legado deixarão?
Não terão herança no eterno bom tempo,
Seu legado será esquecido, e destruído, e queimará nas chamas.

...

Dias atrás meu gato entrou num cano de água pluvial. Ele tem uns 13 metros, e o Luno, avançou 6,20 para dentro.
Liguei para os bombeiros, e o atendente disse:

- "Precisaremos da permissão" do síndico "caso tenhamos" que quebrar ou escavar alguma coisa. Tua família deverá
pagar por isso.

O síndico se escandalizou ao ouvir isso. Não, não é isso. Eu disse que ele recusou aceitar a realidade, de que seria
necessária tal intervenção. Tudo por causa do dinheiro, antes o condomínio do que uma vida.

Felizmente, o gato saiu sozinho de lá, se espremendo num cano cheio de lodo, guiado por uma lanterna e uma voz
feminina o chamando, a de minha mãe.

Alguns dias depois, voltando da aula de taekwondo, três mulheres me pararam.

- Garoto, tem um coelho aí, pega!

Ele estava no bicicletário. Eu me aproximei e ele saiu ao mesmo tempo. Então elas me disseram que ele estava à 5 dias
andando no condomínio. Havia sido abandonado por "bicheira". Pensei: 5 dias, com fome, com sede, e ninguém o
pegou... "Eu não posso", tenho minha vida, não tenho dinheiro, "não tenho espaço em casa?", não quero salvar uma
vida. O levei para minha casa, cuidei dele por mais 5 dias e, colocando um anúncio em meu facebook, minha ex
professora de biologia no 3ª ano do Ensino Médio, veio buscá-lo.

Chamei-o de Kohelet, em hebraico, Preletor. Pois tanto se fala sobre amor, mas pouco se pratica nesse tempo em que
escrevo. Que vocês ouçam, e pratiquem essa preleção.

Postado há 18th October 2015 por Israel Silva


Marcadores: #transiçãodeamor, amor pelos animais, kohelet, preleção, transição econômica transmoderna

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