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Crítica | A Morte Te Dá

Parabéns
por Guilherme Coral em 13 de outubro de 2017@planocritico
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Como seria um filme de terror, aos moldes de Feitiço do Tempo, com a vítima revivendo
sempre o dia de sua morte? Certamente essa curiosidade passou pela cabeça de Scott
Lobdell (mais conhecido pelos seus roteiros da série animada noventista de X-Men),
roteirista de A Morte Te Dá Parabéns, que segue exatamente tal premissa. Ao invés de Bill
Murray temos Jessica Rothe, que vive Tree, a tipicamente estereotipada adolescente
universitária americana, que, no dia de seu aniversário, é assassinada por alguém
vestindo uma máscara de bebê, somente para ela acordar, novamente, no início dessa
mesma data.
De imediato engajante, especialmente para quem já assistiu a clássica comédia com
Murray, a trama nos entrega uma mistura de terror e comédia e o texto de Lobdell sabe
não se levar a sério em determinados momentos, embora isso não ocorra durante todo o
filme, já que a seriedade toma conta da narrativa por mais tempo que deveria. Rothe, no
papel principal, entende plenamente sua personagem e vive da maneira mais caricata
possível a jovem estudante, com algumas reações exageradas, que combinam com o tom
estabelecido pelo texto, cumprindo, pois, seu papel e entretendo o espectador.

O grande problema é que o roteirista não confia na criatividade de seu próprio texto e sai
por algumas saídas um tanto quanto duvidosas ao longo da projeção, como o limite de
vidas estabelecido para a protagonista. Embora não seja um número certo, somente uma
estimativa, esse recurso limita as possibilidades da obra, que segue na linearidade, sem
dar direito à personagem realizar altos devaneios (como aprender a tocar piano, ou roubar
a marmota da cidade), que poderiam divertir o espectador. Ao invés disso, é priorizado, em
geral, o ar de terror, que poderia ser mais desconstruído a fim de nos entregar algo
verdadeiramente diferente do que costumamos assistir por aí.

Essa hesitação em sair do básico é demonstrada claramente pela direção de Christopher


Landon, talvez não a escolha ideal para esse trabalho, já que sua filmografia é composta
quase que exclusivamente por filmes de terror. Ele faz uso dos típicos cheap scares em
uma base constante, procurando manter a atmosfera de tensão do início ao fim, quando
poderia explorar mais essa mistura de humor e horror. Vemos nisso a falta de ousadia,
receio de não se levar a sério, aspecto que contribuiria para nossa imersão e que
possibilitaria mais metalinguagem na obra. Embora existam certas similaridades com a
franquia Pânico, elas são pontuais e superficiais, quando poderiam ser muito mais.
Fortemente limitada, portanto, a trama acaba não tendo muito por onde ir e se apoia
exclusivamente no porquê da protagonista estar presa justamente nesse dia. Não demora
muito, portanto, para que a narrativa se torne repetitiva (o que não deixa de ser irônico),
não trazendo muito de novo ao espectador. Mesmo o desenvolvimento da personagem
central é artificial e parece dar mais importância ao seu romance com colega de faculdade
do que efetivamente sua evolução como pessoa.

No fim, A Morte Te Dá Parabéns é um daqueles filmes que nos fazem enxergar todas as
suas oportunidades perdidas. Trata-se de uma obra sustentada unicamente pela sua
premissa, mas que falha miseravelmente em explorá-la por completo, não se distanciando
muito de outros filmes do gênero por aí. Faltou ousadia tanto no roteiro quanto na direção,
para essa se tornar uma verdadeiramente memorável obra que mistura o terror e a
comédia.
A Morte Te Dá Parabéns (Happy Death Day) — EUA, 2017
Direção: Christopher Landon
Roteiro: Scott Lobdell
Elenco: Jessica Rothe, Israel Broussard, Ruby Modine, Charles Aitken, Laura
Clifton, Jason Bayle, Rob Mello, Rachel Matthews, Ramsey Anderson
Duração: 96 min.
Resenha do site – A Morte te
Dá Parabéns
18 DE OUTUBRO DE 2017 POR FLÁVIO ST JAYME
Não é sempre que um filme consegue parecer inovador ao mesmo tempo que se inspira em
outros. Também não é sempre que um filme tem coragem de rir de si mesmo (e geralmente
quando isso acontece é bom). Muito mais raro ainda é quando o filme não apenas se inspira
em outro, parece fresco, ri de si mesmo e ainda referencia suas inspirações descaradamente.
A junção disso tudo acabou por render um dos filmes mais originais do ano, ainda que
requentado.

Imagine que sobrou um pouco de ovo mexido da janta de ontem. Também um pouco de arroz
e carne moída e alguma salada do almoço. Você junta tudo e faz uma nova refeição, certo?
Esta parece ter sido a premissa de A Morte te Dá Parabéns. Se isso ficou bom? Amigos, ficou
ótimo!
Tree (Jessica Rothe) é uma jovem nada agradável que um belo dia (o do seu aniversário, por
um acaso) acorda no quarto de um estranho com quem passou a noite após entornar o
caneco. Ela mal se lembra como foi parar ali, se veste rapidamente e vai embora sem nem se
preocupar em guardar o nome do moço (Carter, interpretado pelo carismático Israel Broussard
de The Bling Ring). Passa o dia tentando esconder a data e pouco antes da hora de dormir é
assassinada. Ué?
Fim do filme? Referências a Hitchcock? Nem tanto ao céu nem tanto à terra. É apenas o
começo de uma saga para a pobre Tree que vai resultar em muitos gritos e aprendizado. Sim,
porque essencialmente A Morte te Dá Parabéns é um filme sobre “como se tornar uma pessoa
melhor”.
O fato é que após ser assassinada, Tree acorda na mesma manhã de seu aniversário, no
mesmo quarto, com a mesma cara amassada. Apenas para passar pelo mesmo dia e… ser
assassinada a noite novamente. E assim Tree percebe que está presa naquele dia modorrento
e conclui que se conseguir passar por ele viva se livrará da “maldição”.

A referência ali é bem óbvia, e chega a ser declarada no filme: Feitiço do Tempo. O longa de
1993 onde o personagem de Bill Murray ficava preso no Dia da Marmota. Tido como uma
mistura deste com Pânico, A Morte te Dá Parabéns pode não ser o filme mais original do mundo,
mas com certeza consegue trazer um ar de “inovação” a um mercado mega saturado como o
dos slasher movies (longas como o já citado Pânico e outros, como Jogos Mortais, Sexta-Feira 13,
A Hora do Pesadelo, Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado, Halloween e por aí vai).
Pode ser que ele logo seja esquecido, pode ser que vire franquia, mas o fato é que o filme já
fez bonito em seu final de semana de estreia, rendendo quase dez vezes o seu orçamento.

O que fica quando as luzes se acendem é a sensação de ter visto um filme inesperadamente
divertido, esperto, que rende alguns sustos e um pouquinho a mais de esforço do cérebro para
entendê-lo que o normal no gênero. O que, convenhamos, já é muito mais do que muitos filmes
atuais conseguem.
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Mario Kirck ·
Pelotas
Filme comédia.
E não foi explicado o mais importante, como ela voltava, pq?
Curtir · Responder · 17 de outubro de 2017 17:55

Aron Claro ·
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro
É um filme de "terror" altamente recomendado para quem não gosta do gênero, assim
como eu. Por as horas da morte serem sempre previsíveis e com pouco impacto para o
enredo só um pouco de susto é provocado e não deixará ninguém horrorizado ou em
pânico. Mas a consequência da personagem estar sempre presa no mesmo ciclo causa
certa ansiedade crescente, um clima de tensão e que é hora ou outra relaxada ou cortada
pela comédia. E por mais que seja engraçado em muitas partes, não foge totalmente do
gênero terror, pois não se pode ver o filme todo descontraído como eu faria numa comédia
tradicional, a trilha sonora, a iluminação e etc fazem vc ficar sempre atento pois vc sabe
que pode (e vai) dar merda a qualquer momento. Gostei de muitas das coisas que outras
pessoas já criticaram, como a apresentação de uma limitação para o número de vidas, o
que permite que a personagem não veja suas mortes como uma trivialidade diária e se
retome assim o clima tenso do filme depois de um breve momento de cessão de cenas
acompanhada de música (a la sessão da tarde). A atuação da atriz é muito boa e etc etc
(cansei de escrever)

A morte te dá parabéns
Título original:

Happy death day

Distribuição:

Universal

Data de estreia:

qui, 12/10/17

País:

Estados Unidos

Gênero:
terror

Ano de produção:

2017

Classificação:

14 anos

ficha técnica
Direção:

Christopher Landon

Elenco:

Jessica Rothe

Charles Aitken

Rachel Matthews

sinopse
Uma mulher é assassinada e fica presa entre vida e morte. Ela deve resolver o mistério de seu
próprio assassinato, ressucitando várias vezes até descobrir quem foi o responsável pelo crime. Só
quando ela compreender o que causou sua morte, pode conseguir e scapar de seu destino trágico.

Resenha do filme A Morte Te Dá Parabéns

Ano: 2017

Título Original: Happy Death Day

Dirigido por: Christopher B. Landon

Avaliação: ★★★☆☆ (Bom)


A Morte Te Dá Parabéns recebeu este estranho nome na tradução
brasileira e, a princípio, pode soar apenas como um dos incontáveis
filmes B de terror que são produzidos anualmente e costumam
passar despercebidos do grande público. Mas, diferentemente
dessa possível primeira impressão, é mais interessante do que
aparenta.
Dos produtores de Corra! e Uma Noite de Crime, filmes de horror
psicológico que receberam bastante destaque por inovarem em sua
proposta, A Morte Te Dá Parabéns também traz uma ideia bastante
interessante a ser explorada, embora possua um viés menos
filosófico que os exemplos supracitados. Quem assina o roteiro é o
quadrinista Scott Lobdell, conhecido especialmente por seus
trabalhos para a Marvel nos anos 90 com X-Men, Geração X e Tropa
Alfa.

Logo, o filme possui uma certa pitada de narrativa de quadrinhos.


Na trama, Tree Gelbman (Jessica Rothe) é uma universitária
arrogante e egoísta que passou a odiar seu aniversário após a
morte da mãe, que celebrava a data junto com ela. Em um de seus
aniversários, a jovem é assassinada cruelmente por um sujeito
encapuzado com a máscara de um bebê (o mascote de uma das
fraternidades da universidade) mas, surpreendentemente, acorda
ilesa.
O problema é que Tree acorda no mesmo dia – seu aniversário – e
todos os fatos se repetem. Ao morrer novamente, a garota percebe
que está presa em uma espécie de “dia da marmota”, ou seja, todos
os acontecimentos do dia vão se repetir e sua morte é inevitável.
Logo, Tree acredita que a única forma de romper o looping de
aniversários e mortes em que se encontra é descobrir quem é seu
assassino e, consequentemente, dar fim a ele.
Diferente de outros do gênero, o filme surpreende por possuir um
tom leve e menos assustador, com um humor bem dosado e que
não soa repetitivo. Tree, por exemplo, brinca com o fato de
conhecer todos os acontecimentos do dia infinito e passa a
interferir em algumas situações, o que rende boas piadas. No
entanto, em alguns momentos, a forma que a personagem age
destoa do esperado em uma situação desesperadora como a que
ela se encontra.
O longa possui clara referência ao clássico Feitiço do Tempo, de Bill
Murray – o que é mencionado em determinada cena, inclusive –
trazendo a reflexão “o que você faria se pudesse viver o mesmo dia
novamente?”, o que implica em questionamentos de mudança de
caráter. Também faz honras a clássicos de terror como Pânico, com
a premissa básica de “quem é o assassino?”, o que é bem
trabalhado na estória, sendo suficiente para fazer a trama funcionar
por completo. Embora tenha algumas atuações bem rasas, os
personagens centrais funcionam bem, e as cenas de ação também
são bem executadas.

A Morte Te Dá Parabéns não soa como clássico do horror ou algo


do tipo, mas, da mesma forma, também não parece ter essa
pretensão. É um filme “pipoca”, descomprometido, divertido e
inteligente, que bebe da fonte dos clássicos sem soar clichê,
podendo render uma boa franquia cinematográfica.

http://metagalaxia.com.br/filmes/a-morte-te-da-parabens-resenha/

http://metagalaxia.com.br/filmes/a-morte-te-da-parabens-resenha/

De resto, é uma trama interessante. Um filme que consegue abordar a passagem para
a vida adulta e tenta trazer a discussão sobre quem somos e o quão felizes com tal
posição nós estamos. Uma espécie de metáfora ao fato de só conseguirmos seguir em
frente em vida, a partir do momento que decidimos evoluir. Um filme que consegue
brincar com gêneros distintos, e possui uma boa construção nos dois primeiros atos.
Há alguns problemas no final, que podem causar incômodo em algumas pessoas. Mas
a forma despretensiosa que o filme busca acaba amenizando um pouco os defeitos.

Sinopse: Acompanhe a historia de Tree (Jessica Rothe), uma típica


adolescente de fraternidade que, repentinamente, passa a reviver o dia de sua
morte até que consiga descobrir a identidade de seu assassino.

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Em “A Morte te da Parabéns” somos de cara apresentados a personagem


principal, Tree, interpretada pela atriz Jessica Rothe, que atuou também em La
la land). Completamente mesquinha e egocêntrica, Tree se vê no meio de
inúmeros possíveis assassinos (consequência do seu jeitinho de ser), o que
confere ao filme um maior grau de mistério que vai, aos poucos, sendo
resolvido com as inúmeras pistas oferecidas. Ao longo do filme, conseguimos
observar uma evolução na personagem — causando uma inesperada simpatia
entre o público e a protagonista. Tree demonstra, aos poucos, uma face
totalmente divergente e amadurecida da que é mostrada nas primeiras cenas.

Assumo que fui assistir ao filme com os dois pés atrás: acreditava que haviam
grandes chances de ser uma perda de tempo. Acontece que, então, me
surpreendi! É um filme fácil, simples, com um roteiro direto e cenas realmente
engraçadas. O tema de volta no tempo pode até já ter ficado um pouco
“saturado” porém aqui conseguiram ter um resultado bem interessante, e o
envolvimento do público na busca até descobrir a identidade do assassino
(aliado ao fato de o filme te dar pistas) deixa a trama mais envolvente e não
tão óbvia.
POSTER OFICIAL DE “A MORTE TE DÁ PARABÉNS”

No que se refere à técnica do filme, há de se destacar os plano-sequências


referentes à Tree voltando a vida! São, sem dúvidas, deliciosos de se assistir e
sempre de uma maneira diferente. As mortes não são necessariamente
pensadas ou assustadoras, o que torna o filme leve e, consequentemente, mais
atraente para um público mais amplo. As referências à “Feitiço do Tempo”
aliadas a assassinato, piadas e uma paleta de cores eficiente que acompanha
toda a evolução da personagem (alô fãs de paletas de cores!) também são
fatores que chamam a atenção ao se analisar o filme.

Ao fim da sessão, a obra mostra que, em alguns momentos, precisamos de um


choque de realidade para que possamos perceber quem nós somos e quem
gostaríamos de ser. Assim como em Feitiço do Tempo, é preciso que demos
valor as pequenas coisas e, acima de tudo, sejamos menos egoístas. E não
posso esquecer, por fim, de salientar que o filme torna explícito e bate
bastante em um ponto importante e que muitas vezes acaba em segundo plano
em nossas vidas: a importância da autocrítica e de assumir os nossos erros
sem deixar que afete o nosso orgulho!

Leia outras resenhas aqui.

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