Usinagem

Tecnologia Mecânica
 Máquinas ferramentas:
 “Máquina-Ferramenta” é a máquina estacionária, não portátil, acionada
por uma fonte de energia externa, não humana ou animal, que modifica
a forma de peças metálicas sólidas ou de materiais alternativos com
finalidades similares, por deformação plástica, ou por corte de natureza
mecânica, abrasiva, eletrofísica, eletroquímica ou fotônica, com
decorrente remoção de massa” (ABIMAQ)
 As mais antigas máquinas-ferramentas, que se enquadram na definição
anterior, são as mandriladoras de canhões de bronze dos séculos XVI, XVII
e XVIII.
 Com a chegada da Revolução Industrial, a energia da água foi
substituída pela energia do vapor.
 A primeira máquina-ferramenta construída no Brasil, que se tem notícia,
é uma prensa excêntrica de cunhagem de moedas, construída por volta
de 1860, na própria Casa da Moeda do Brasil e que foi inaugurada pelo
imperador D. Pedro II
 O início da indústria de máquinas-ferramentas no Brasil, com o propósito
de construir máquinas para vender nos mercados interno e externo, só
veio a acontecer, de fato, na década de 1930.
 Principais máquinas Ferramentas
 Torno mecânico.
 Fresadora.
 Furadeira.
 Plaina.
 Retificadora.
1. TORNEAMENTO E MÁQUINAS DE TORNEAR (TORNOS)
Conceito de torneamento
Processo mecânico de usinagem destinado a obtenção de superfícies de revolução com o auxílio

de uma ou mais ferramentas monocortantes. Para tanto, a peça gira em torno do eixo principal de
rotação da máquina e a ferramenta se desloca simultaneamente segundo uma trajetória coplanar
com o referido eixo. (Ferraresi, 1977)
Principais operações de torneamento
Faceamento;
Sangramento;
Torneamento Longitudinal (Cilindragem);
Torneamento de Rosca;
Perfilamento;
Torneamento Curvilíneo;
Recartilhamento.
Torneamento Cônico

•FACEAMENTO:
•O Movimento de “Avanço” da Ferramenta se dá no sentido
Perpendicular ao Eixo de Rotação da Peça.
•Tem por finalidade obter uma superfície plana (criar uma face na
Peça).
•O Faceamento pode ser do Centro pra Periferia ou da Periferia pro
Centro.

•SANGRAMENTO:
•O Movimento de “Avanço” da Ferramenta se dá no sentido
Perpendicular ao Eixo de Rotação da Peça.
•Utilizado para Separar o material de uma Peça (corte de barras).

•TORNEAMENTO LONGITUDINAL:
•Operação de Torneamento onde se obtém uma Geometria Cilíndrica
Coaxial ao Eixo de Rotação.
•Pode ser Torneamento Longitudinal Externo ou Torneamento
Longitudinal Interno (geração de um tubo).

Se (L/D) < 1,5  Pode-se usar Fixação em Balanço;

Se (L/D) > 1,5  Tem-se que usar Fixação com Contra Ponta;

Problemas:
1. Refrigeração;
2. Remoção de cavacos;
3. Vibrações (Apoio em Balanço).

•TORNEAMENTO DE ROSCA:
•Nesta Operação a Velocidade de Corte (Vc) e Velocidade de Avanço (f)
promovem o Filetamento da Peça com um Passo desejado.
•Para isto, é preciso engrenar a Árvore do Cabeçote Fixo com o Fuso de
avanço por meio de Engrenagens.
•A Abertura de Rosca em um Torno Universal pode ser realizado por:
•Ferramenta Monocortante afiada de acordo com o Perfil e Sistema
de Roscas (Rosca a Direita ou a Esquerda);
•Macho de Rosca;
•Cossinete.

•PERFILAMENTO:
•Torneamento ao qual a Ferramenta se desloca segundo uma trajetória
retilínea radial ou axial, com o objetivo de obter uma superfície de forma
definida, determinada pelo perfil da Ferramenta.

•TORNEAMENTO CURVILINEO:
•Consiste em dar uma forma Perfilada à Peça através de uma trajetória
curvilínea da Ferramenta.
•Quando esta Operação é executada no Torno Universal exige
habilidade do operador no uso dos carros transversal e superior ao
mesmo tempo (movimento bimanual).

•Recartilhamento:
•Operação que visa imprimir sulcos e estrias em Superfícies Cilíndricas,
através de uma Ferramenta denominada Recartilha.
•Tem objetivo de tornar as superfícies ásperas ou rugosas de Peças
que necessitem maior aderência manual, permitindo maior firmeza
quando manuseadas.

•TORNEAMENTO CÔNICO:
•Operação que tem como Finalidade obter superfícies cônicas Externas
ou Internas.
•O Torneamento Cônico pode ser realizado através de:
•Inclinação do Carro Porta Ferramenta;
•Desalinhamento da Contra Ponta;

Principais Partes do Torno Mecânico;

•BARRAMENTO:
•É onde se assenta o torno.
•Possui os TRILHOS PARALELOS, onde deslizam o Carro Porta
Ferramentas e o Cabeçote Móvel.
•TRILHOS:
•Fornece uma direção comum de Trabalho entre o Cabeçote Fixo e
o Cabeçote Móvel.
•Fornece à Ferramenta um Avanço Longitudinal perfeitamente
Paralelo ao Eixo de Trabalho.

•CABEÇOTE FIXO:
•Contém os subsistemas de acionamento da peça: Motor de
Acionamento, Polias, Correias, Eixos e Engrenagens.

•CAIXA NORTON:
•Proporciona Avanços Automáticos Mecânicos e passos de rosca
com economia de tempo.

•CAIXA NORTON:
•Proporciona Avanços Automáticos Mecânicos e passos de rosca
com economia de tempo.

•CABEÇOTE MÓVEL:
•É onde se ajusta a Contra Ponta.
•Possui Movimento Longitudinal

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Processo mecânico de usinagem destinado a obtenção de superfícies de revolução com o auxílio

Principais operações de torneamento

Principais operações de torneamento

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Principais operações de torneamento

Se (L/D) < 1,5  Pode-se usar Fixação em Balanço;

Principais operações de torneamento

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Principais operações de torneamento

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Principais Partes do Torno Mecânico;

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