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APRESENTAÇÃO
De acordo com a nova LDB, Lei nº 9394/96, em seu art.12, inciso I, “os
estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de
ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”.
Ao construirmos nosso Projeto Político – Pedagógico, procuramos fazê-lo de
forma crítica, através de um processo que foi construído coletivamente com a
perspectiva de atingir não só a comunidade escolar, mas a sociedade como um todo.
Acreditamos que para enfrentar esse desafio de participantes desse PPP,
necessitamos recuperar a identidade da escola. “A escola é o lugar de concepção,
realização e avaliação de seu projeto educativo, uma vez que necessita organizar seu
trabalho pedagógico com base em seus alunos”. (VEIGA, Ilma Passos).
O primeiro passo para a construção de nosso PPP foi a definição do tipo de
sociedade que vislumbram os professores, os alunos e a comunidade envolvida no
âmbito desta escola. Num segundo momento fez-se necessária a definição do tipo de
educação que queremos.
“Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro.
Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um
período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que
cada projeto contém de estado melhor do que o presente (. . .)” (GADOTTI, Moacir –
1994, p.579).
A troca de ideias, opiniões e estudos entre o coletivo da comunidade escolar,
possibilitou-nos estabelecer definições e decisões a cerca do tipo de educação e do
tipo de cidadão almejamos “construir”. Sendo assim, ressaltamos a importância de toda
a comunidade escolar estar assumindo de forma consciente, participativa e ativa o
presente projeto, uma vez que o mesmo reflete convicções e desejos coletivos.
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Identificação do Estabelecimento
1.10 - E-mail
jqamigueldias@seed.pr.gov.br
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a) Salas de aulas
O Colégio possui, no total, 13 salas de aulas utilizadas nos três turnos da
seguinte maneira:
* Matutino: 13 salas * Vespertino: 11 salas * Noturno: 10 salas
c) Sala de Recursos
A escola deve ser vista como um espaço de todos e para todos, para que possa
ser considerada inclusiva precisa transformar-se num espaço de decisão, com
autonomia para ajustar-se ao contexto real e responder aos desafios que se
apresentam.
Baseado neste desejo, a escola deve buscar alternativas que garantam a
permanência de todas as crianças e adolescentes no seu interior.
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d) Sala de vídeo
Com a vinda dos aparelhos de TVs a sala de vídeo foi desativada utilizando o
aparelho de DVD nas TVs existentes nas salas de aula. As chaves e o controle das
TVs são supervisionados pela equipe pedagógica, tendo lugar específico para guardá-
las. O Colégio possui também dois aparelhos de vídeo-cassete, um televisor de 29’, um
televisor de 20’ e um televisor de 14’.
e) Biblioteca
A Biblioteca do Colégio tem um acervo razoável utilizado pelos alunos e
professores com a orientação de funcionários designados para atendê-los nos três
períodos. Na biblioteca os alunos também podem usar um computador com impressora
para fazer trabalho.
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f) Laboratório de Ciências
O Colégio possui uma sala onde funciona o laboratório de Ciências. Ele é muito
utilizado pelos professores de Ciências, Biologia, Química, Física e Matemática para
fazer experiências relativas às suas disciplinas. Dispõe de microscópio, conjunto de
vidraria, conjunto de instrumentos, reagentes, amostras coletadas e trazidas por alunos
e professores, entre outros.
g) Laboratório de Informática
Na sala em que antes funcionava a Biblioteca, uma sala grande, passou a
funcionar o laboratório de informática que conta com 20 computadores que são
utilizados pelos professores nas horas atividades e alunos com a supervisão do
professor. Há também uma impressora para uso dos professores. O uso pelo
professor, ou junto com a turma deverá ser agendado previamente. O agendamento
deverá ser feito pelo funcionário responsável pelo laboratório. Nesta sala também são
realizadas as reuniões pedagógicas com os professores e a equipe pedagógica.
h) Quadra
As atividades de Educação Física, os teatros, as danças, as apresentações, as
festas, entre outras, são realizadas nas duas quadras que o Colégio possui: uma com
cobertura e outra com sombrite adquirido com o programa anjos da escola.
Objetivos Gerais
poderá conhecer um pouco mais sobre o modo de ser e viver de seus alunos, suas
raízes, seu presente e seu futuro.
Mostrar com clareza a fundamental importância que a escola tem com o
programa educativo podendo de fato se constituir em uma unidade com maior grau de
autonomia onde todos que dela fazem parte sejam comprometidos em atingir as metas
a que se propuseram.
A Escola através do trabalho pedagógico terá como objetivo direcionar a
aprendizagem para a compreensão ampla de ideias e valores indispensáveis no
momento atual. É importante termos conhecimentos e habilidades cognitivas e que
assegurem o desenvolvimento profissional, de acordo com os novos padrões
tecnológicos e com as formas de trabalho a eles associadas formando hábitos e
valores que favoreçam a cultura e para que desenvolva a solidariedade e a rejeição às
desigualdades sociais, valorizando suas formas próprias de pensar, de agir e de se
expressar, sem desconsiderar o intercâmbio entre as diferentes culturas, oferecendo
oportunidades para que possa apropriar-se delas.
Marco Situacional.
II – Histórico da realidade
Ainda vivemos numa sociedade organizada injustamente em que impera o
capitalismo e o preconceito; bem como desprovida de princípios éticos, morais e
culturais. Almejamos uma sociedade mais organizada que vise à solidariedade, à
igualdade, à valorização humana e a cultura como bem maior da Pátria. Uma
sociedade alicerçada na seriedade de seus órgãos públicos com fidedignidade aos
direitos do cidadão.
A Escola, por sua vez, transformou-se em uma instituição assistencialista com
muitas regras burocráticas e conceitos utópicos. Vive em busca de uma objetividade
em seus ensinamentos referentes ao futuro do aluno do Ensino Médio; no entanto, é
participativa na sociedade usando de dinamismo, atrativos e métodos diversificados
para a aprendizagem e formação do caráter crítico do aluno. A necessidade nos dias
atuais é da Escola resgatar a sua função primeira que é de ensinar e transmitir
conhecimentos científicos incorporando nos alunos e este por sua vez, os transforme
em benefícios para a sociedade na qual ele vive.
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Histórico da Instituição
social média. Ainda assim, temos uma parte dos pais que pertencem à baixa, como
consequência, muitas vezes não possuem estruturas necessárias para fazer um bom
acompanhamento da vida escolar de seus filhos.
Analisando de maneira crítica os dados estatísticos do colégio no que diz
respeito à evasão e repetência (2006 – 2007 - 2009), percebeu-se que o índice de
reprovação foi maior nas 5ªs séries talvez isso se explique pelo fato do impacto que os
alunos de 4ª série sofrem ao chegar na 5ª série. Tudo é novo: muitos professores,
muitas disciplinas, metodologias diferentes, espaço físico, geralmente, maior, muitos
alunos na sala, enfim, é uma mudança brusca na vida escolar desses pequenos que,
muitas vezes encontram-se perdidos, desorientados.
Nosso colégio tem procurado fazer um trabalho diferenciado com as 5ª s séries:
reuniões com os pais, alunos e professores, por turma, mostrando a importância da
participação familiar na vida escolar dos alunos, bem como salientar os problemas
enfrentados pelos professores em determinada turma para, em conjunto, apontarem as
saídas. Além disso, é feito pela Equipe Pedagógica um trabalho de conversa individual
com os pais, onde na troca de informações se procura adotar ações efetivas na
resolução dos problemas.
Organizou-se o Projeto FICA para atendimento aos alunos menores de 12 anos
e implantou-se a sala de apoio e recursos para os alunos com dificuldades de
aprendizagem. Foi desenvolvido também um trabalho sobre o ECA pela Equipe
Pedagógica, onde o objetivo foi mostrar que todo cidadão possui direitos, mas também
deveres.
Com base ainda nos dados estatísticos dos últimos anos, percebeu-se também
que o índice de transferência e evasão foi muito elevado. Muitos de nossos alunos do
noturno optaram por transferir-se para a EJA, onde segundo eles, encontrariam mais
facilidades quanto ao ensino, uma vez que, alunos que trabalham durante o dia não
têm tempo para se dedicar ao ensino mais complexo. Este assunto tem sido um tema
constante nas reuniões entre os profissionais da Educação deste colégio durante o ano
letivo. Os professores concordaram que há necessidade de adequar a metodologia à
realidade do ensino noturno com o intuito de tornar o aprendizado mais interessante e
concreto, mais atraente e acessível, condizente com o que o aluno busca. Por se tratar
de alunos com defasagem idade/série a preocupação deve recair em um programa
teórico-metodológico especial direcionado à realidade desses educandos sem prejuízo
ao ensino de qualidade.
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Marco Conceitual.
levar o aluno a ver com outros olhos, outro espírito, aquilo que ele já sabe, por isso
dizemos que ele reaprende, reconstrói e o importante: atua, na prática, de acordo com
esta nova maneira de ver a realidade, de acordo com sua nova leitura do mundo.
“O compromisso com uma escola democrática, articulada a um projeto de
emancipação social, alimenta o cotidiano de muitos professores e professoras por todo
o país, nos convidando a formular propostas que redefinam o sentido excludente que
marca a escola brasileira. Uma proposta tem se mostrado polêmica: a não-retenção
dos alunos e alunas ao longo da escolarização, que em muitos contextos tem sido
denominada promoção automática e em outra progressão continuada. Há, inclusive,
quem proponha significados diferentes para essas expressões. Argumentos a favor e
contra a incorporação dessa prática têm sido apresentados tanto no cotidiano escolar,
quanto nos debates acadêmicos.
A promoção automática redefine o sentido da avaliação enfatizando seu caráter
processual, dialógico e cooperativo, deixando para trás as práticas que vinculam este
processo à dinâmica de seleção, controle e exclusão que orienta a reprovação escolar.
Tal redefinição inscreve-se em um projeto de escolarização que coloca a centralidade
no sujeito que aprende, vinculando a prática pedagógica à vida. Portanto, também os
conteúdos escolares precisam ser revistos, redefinidos e ressignificados para que se
articulem aos conhecimentos da vida. O trabalho pedagógico precisa ser configurado,
pois a preocupação não é que o aluno ou aluna “passe de ano” ou “tire boa nota”, mas
que aprenda. Aprendizagem não se refere apenas à retenção de determinados
conteúdos para o momento em que serão verificados por meio dos exames, mas
representa a apreensão de conhecimentos emancipatórios que ampliem a
possibilidade de compreender, interpretar, analisar, atuar, enfim, interagir crítica e
produtivamente com o mundo no qual o sujeito vive.
A avaliação não se reduz a “dar nota” ao aluno, amplia-se como um movimento
de compreensão do processo educacional, o que não pode ser feito sem compreensão
dos processos de seus alunos e alunas, para propor procedimentos favoráveis à
ampliação de conhecimentos em sua sala de aula. A avaliação deixa de se ocupar
meramente do rendimento do aluno, passa a tratar da complexidade de dinâmica
aprendizagem-ensino visando à produção de um processo pedagógico que propicie a
aprendizagem e o desenvolvimento de todos.
Produzir um novo sistema de avaliação, vinculado ao objetivo de democratizar a
escola como parte de um amplo processo de democratização e emancipação social,
demanda uma profunda, constante e coletiva reflexão sobre a cultura de avaliação
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construir seu próprio projeto político pedagógico e estabelecer seu próprio sistema de
avaliação.
Com base nessa concepção organizativa a escola pode concretamente adotar
um novo conteúdo e uma nova prática de gestão flue fundamentalmente priorizem a
dimensão participativa. Alguns exemplos de concepções que priorizem a participação
estão centrados na co-gestão, na administração colegiada, na democracia participante
e na autogestão.
A co-gestão está ligada ao princípio da co-decisão. Uma decisão só pode ser
tomada por concordância das partes. A co-gestão busca o equilíbrio de poderes e de
participação dos segmentos no interior da escola. A administração colegiada pressupõe
a participação da comunidade nas decisões do processo de educação, representa uma
instância coletiva de tomada de decisão e de análise dos problemas da escola. Seu
objetivo é que os problemas da comunidade sejam considerados na política
institucional do governo e do Estado. A democracia participante baseia-se no princípio
de que seus membros elegem delegados para representar seus interesses. Só os
delegados legitimamente escolhidos entre os constituintes têm autoridade para votar
sobre assuntos a serem decididos. A auto-gestão pressupõe que todos os cidadãos se
tornem administradores diretos de suas organizações. Seus membros formam um
grupo que se auto-governa. Numa organização de auto-gestão a coletividade exerce os
poderes do governo por meio de ação direta. No campo educacional procede a
assertiva de que o sentido de democratização pode se verificar a democracia social, ou
seja, à democracia de acesso à escola e à igualdade de oportunidades. Essa igualdade
de oportunidades ocorre na formação do cidadão como ser social histórico e sujeito de
relações.
““. . . a escola precisa ser concebida não mais como organização burocrática,
mas como instância de articulação de projetos pedagógicos partilhados pela direção,
professores, alunos e comunidade. (. . .) Nela todos os envolvidos são considerados
cidadãos, atores participantes de um processo coletivo de fazer educação. Educação
que constrói a partir de suas organizações e processos, a cidadania e a democracia”.
(Bordignon, 1993:85-6).
Ao se firmar como prática política essencialmente democrática, a administração
compartilhada preocupa-se em instituir uma forma de organização escolar que enfrente
e supere os conflitos por meio da síntese superadora resultante das convergências e
sintonias dos diferentes grupos que integram a escola, por meio da participação
coletiva. Elimina-se assim o espírito corporativo e competitivo existente no interior do
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perfil do Diretor que se identifica com o ideário político de uma sociedade justa,
solidária e democrática.
IV - Organização Curricular
somatória do conhecimento. Este passa a ser considerado algo que serve apenas para
ser possuído, deixando-se de lado seus objetivos primordiais: a funcionalidade
liberadora.
“Quanto mais os educadores forem exercitados no arquivo dos depósitos que
lhes são feitos, tanto menos desenvolverão em si a consciência crítica da qual
resultaria sua inserção no mundo como transformadores dele. Como sujeitos do
mesmo”. (Freire, P., 1973, p. 79).
Ante as críticas ao modelo de currículo de disciplinas, enquanto são destacados
as vantagens da pesquisa e do estudo interdisciplinar e a necessidade de adequação
às peculiaridades psicológicos dos alunos e alunas, (especialmente aos requisitos de
globalização e significatividade dos conteúdos), adquire força a alternativa de um
currículo integrado.
Uma das razões que vêm sendo utilizadas para defender currículos integrados é
que eles são uma forma de equilibrar um ensino excessivamente centrado na
memorização de conteúdos, possibilitando assim que se implantem os processos. A
educação da pessoa também precisa incluir a capacidade de tratar e aplicar os
conhecimentos, estimar suas limitações e desenvolver os meios para superá-las.
Junto com a revalorização do papel da experiência também se coloca a
necessidade de realçar a importância dos processos na aprendizagem. Assim, surgem
numerosas listas daqueles processos que a escolarização precisa favorecer. Entre
eles, incluem-se as destrezas básicas como as de observação, comunicação, dedução,
medição, classificação, previsão e outros processos mais complexos, como: organizar
a informação, tomar decisões, analisar variáveis, comparar e contrastar, sintetizar,
avaliar etc.
A opção por projetos curriculares integrados trata de criar as condições
necessárias para propiciar a motivação pela aprendizagem, ao existir uma maior
liberdade para selecionar questões de estudo e pesquisa mais familiares e assuntos ou
problemas mais interessantes para os estudantes. Os alunos e alunas vêem que as
atividades diárias da sala de aula, os usos de metodologias científicas, estruturas
conceituais, a realização de determinadas experiências etc., servem para solucionar
seus problemas na vida real. Deste modo podem chegar a compreender essa realidade
cotidiana, e ir revisando e superando seus próprios conceitos errôneos sobre a
realidade.
O desenvolvimento do pensamento crítico de meninos e meninas, bem como
sua socialização em geral, são favorecidos com os programas integrados, ao
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Avaliação
PLANOS
a) Adaptação
Regimento Escolar
Calendário Escolar
APM e do Conselho Escolar não são previstas no calendário, pois as mesmas são
realizadas através de eventuais convocações, sem prejuízo para a carga horária do
aluno. As atividades extraclasse elaborados pelos professores (algumas em forma de
projetos) não acarretam dispensas de aulas, permanecendo o caráter de cumprimento
ao disposto legal. A recuperação acontece de forma concomitante aos estudos não
havendo necessidade de dias específicos para que a mesma seja realizada, cabendo a
cada professor a organização de suas atividades. Nosso calendário, após ser
elaborado é levado à apreciação do Conselho Escolar, que, por sua vez, o homologa
e a Direção o envia à apreciação do Núcleo Regional de Educação. Estando dentro
dos conforme o calendário é divulgado a toda comunidade escolar, sendo que compete
ao Diretor a observância do cumprimento do mesmo.
Educação Fiscal
A Educação Fiscal pode ser entendida como uma prática educacional que tem
como objetivo o desenvolvimento de valores e atitudes, necessárias ao exercício de
direitos e deveres na relação recíproca entre o cidadão e o Estado. Fundamenta-se na
conscientização da sociedade sobre a estrutura e o funcionamento da Administração
Pública; a função socioeconômica dos tributos; a aplicação dos recursos públicos; as
estratégias e os meios para o exercício do controle democrático, por não ser conteúdo
específico será trabalhado em todas as disciplinas.
Educação do Campo
MARCO OPERACIONAL.
d) Conselho de Classe.
e) Hora Atividade.
f) Planejamento de Ensino.
indiretamente a educação, como padres e pastores, para que o Colégio tenha espaço
nessas respectivas entidades para fazer um trabalho de conscientização com os pais
sobre a importância do ingresso e permanência da criança na escola
a) Incentivo à Leitura.
Com a intenção de incentivar alunos e alunas ao hábito da leitura, faz-se um
levantamento dos maiores leitores do ano. Organiza-se uma classificação para
posterior exposição no mural do colégio, bem como uma premiação para o maior leitor
do ano. É realizado também o dia da Leitura uma vez por mês onde a escola para 50
minutos para leitura.
Recursos Financeiros
Instâncias Colegiadas
pelos quais está sendo submetido nesse processo avaliativo, muitas vezes não sabe
o significado dos parâmetros utilizados, ficando numa situação de submissão e
alienação total. O Conselho de Classe passa a ser considerado pelo aluno como o
momento de discutir também sobre alunos considerados problemáticos.
No entanto, experiências frustantes já foram desenvolvidas em várias escolas,
tentando favorecer a participação do aluno nas reuniões de Conselho de Classe. O
que se tem observado com essas experiências é que os alunos falam, apresentam as
questões discutidas por eles sobre cada professor, e, em seguida, esse professor,
colocado em evidência, justifica suas atitudes, que acabam por ser aceitas pelos
alunos, encerrando, assim, os argumentos. O processo, em vez de ser dialógico,
transforma-se num ‘bate-bola’ sem aprofundamento. Tanto os alunos quanto os
professores participantes não têm como estimular o debate, o assunto termina e tudo
acaba do mesmo jeito. A questão que fica em suspenso é a própria mudança de
atitude. Será que a discussão promoverá uma outra relação educativa? (DALBEN,
Ângela I.L. de Freitas).
“Na gestão democrática, todos são chamados a pensar, avaliar e agir
coletivamente, diante das necessidades apontadas pelas relações educativas,
percorrendo um caminho que se estrutura com base no diagnóstico das dificuldades
e necessidades e do conhecimento das possibilidades do contexto. Nesse trajeto, a
equipe de profissionais vai traçando os objetivos que nortearão a construção das ações
cotidianas, encontrando sua forma original de trabalho. Essa travessia permite a cada
escola a construção coletiva de sua identidade. Nesse contexto, instâncias de decisão
coletiva que fazem parte da estrutura de funcionamento da escola como os colegiados,
os Conselhos de Classe, as assembleias de pais e mestres e as reuniões pedagógicas
de professores onde pais são fundamentais e merecem toda a atenção do diretor da
unidade, que deverá pautar seu trabalho pelas discussões e pelos encaminhamentos
definidos por elas. Considera-se que seja o Conselho de Classe a mais importante
de todas as instâncias colegiadas da escola pelos objetivos de seu trabalho, pois é
capaz de minimizar o coletivo escolar pela via da gestão do processo de ensino, foco
central do processo de escolarização. Entretanto para que isso aconteça é fundamental
que tanto a equipe pedagógica quanto os professores da escola estejam atentos aos
rumos dados às relações sociais presentes na organização de todo o trabalho escolar.
Dependendo o tipo de relação pedagógica estabelecida entre os sujeitos e sua
prática, assim como do conhecimento que se produz nessa relação, os rumos dessa
instância seguirão os caminhos da construção crítica e da democracia da escola ou, ao
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Grêmio Estudantil:
Conselho Escolar
Objetivo: Contribuir para que o Conselho Escolar possa atuar como instrumento de
gestão democrática colegiada.
“O Conselho Escolar é um órgão colegiado, no qual participam a comunidade
escolar e a comunidade local. O Conselho Escolar, em sintonia com a administração
da escola, visa tomar decisões coletivas nas áreas administrativas, financeira e político
- pedagógica.
A principal função do Conselho Escolar é acompanhar o desenvolvimento da
prática educativa, do processo ensino – aprendizagem. Sua função política -
pedagógica tem como foco privilegiado, a aprendizagem: no planejamento, na
implementação e na avaliação das ações da escola. Participa da elaboração PPP e
acompanha o desenrolar das ações da escola.
Sabendo onde se deseja chegar, e que tipo de educação se deseja desenvolver,
o Conselho Escolar pode iniciar uma ação consciente e ativa na escola. Sendo assim,
sua função básica e primordial é da conhecer a realidade e indicar caminhos que levem
à realidade desejada.
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APMF
Formação Continuada
Compromisso
Diretrizes
Concepção de Prevenção
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Sugestões Metodológicas
Metas
Ações da Escola
Ações da SEED
Ações do NRE
REFERÊNCIAS
9 – ESTEBAN, Maria Teresa. “Por que reprovar nossos alunos e alunas”. Jornal da
Educação – Número zero. SP. DP & A, Abril, 2004, ED. nº 1.
32 – VEIGA, Ilma Passos. “Projeto Político da Escola: Uma construção coletiva. Projeto
Político Pedagógico da Escola: Uma construção possível”. Ilma P. A. Veiga (orgs).
Campinas, SP: Papirus, 1995, p. 11-35.
Anexos
Equipe Pedagógica
- Arnete Ferreira
- Célio de Paula Almeida
- Marilete Monteiro
- Sonia Maria Negrini Parmezan
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