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Edimburgo, na Escócia.

"A religião está acostumada a usufruir de benefícios tributários, respeito não merecido, o direito de não
ser ofendida e o direito de fazer lavagem cerebral nas crianças", disse Dawkins.
"Mesmo nos ônibus, ninguém pensa duas vezes quando vê um slogan religioso. Esta campanha fará com que as
pessoas pensem - e pensar é um anátema perante a religião", completou. Mas Stephen Green, da organização Christian Voice
(Voz Cristã, em uma tradução livre), disse que "ficará surpreso se uma campanha como essa não atrair pichação". "As pessoas
não gostam de receber sermão. Às vezes, é bom para elas, mas, ainda assim, elas não gostam", afirmou.
No entanto, a Igreja Metodista agradeceu Dawkins por incentivar um "interesse constante em Deus". "Esta campanha
será uma coisa boa se fizer com que as pessoas pensem nas questões mais profundas na vida", disse Jenny Ellis, reverenda
metodista. "O Cristianismo é para pessoas que não têm medo de pensar sobre a vida e seu significado", completou a religiosa.

-Apresentam o ateísmo de forma popular e atraente, escrevem bem, comunicam bem, enquanto que os ateus antigos usavam
argumentos filosóficos não alcançavam o povo os novos alcançam o povo fazendo com que a mensagem do ateísmo se torne popular;
-Usam a ciência como base especialmente o evolucionismo Darwinista para dar crédito ao ateísmo e isso não era possível
antes de Darwin pois outrora os argumentos eram mais filosóficos enquanto que os argumentos deles são de que a ciência
naturalmente leva ao ateísmo pois a ciência lida com fatos, realidade, experimentação, observação e da perspectiva científica não tem
como provar a existência de Deus.

Hichard Dawkins- Baseado no seu livro “Deus, um Delírio” que defende que Deus é um delírio da humanidade
porque se a humanidade estivesse em sã consciência e na razão plena não acreditaria na existência de Deus.
Seus argumentos principais são: * A ciência já refutou Deus- Segundo ele se fizer uma pesquisa no mundo 70% da
humanidade diria que acredita em alguma forma de Deus, mas na academia fazendo a mesma pesquisa entre os cientistas verá
que mais de 90% dos cientistas não acreditam em Deus. Portanto quanto mais uma pessoa erudita é; menos
educada; acredita em
tem conhecimento. Deus

Para confirmar sua afirmação ele cita Peter Atkins: “A humanidade deve aceitar que a ciência eliminou a justificativa
da crença num propósito cósmico, e qualquer sobrevivência desse propósito inspira-se apenas no sentimento ”. Para Dawkins o
mundo não tem nenhum sentido, propósito, tudo é aleatório, tudo acontece com base no acaso e é inútil procurar propósito pra
vida e pra existência, portanto o que resta a você fazer é desfrutar da vida já que não existe um propósito maior a não ser
sobreviver da sua prole (conjunto de pessoas que descendem de um indivíduo ou de um casal; descendência) do seu gene
(unidade fundamental da hereditariedade) e enquanto isso você aproveita o que há de melhor na vida e dessa forma ser feliz.

*A religião é responsável pelos males dos homens- Para ele são resultados das
guerras religiosas, o fundamento religioso do Islamismo, cruzadas, pessoas que cometeram assassinatos e serial killer se
professavam cristãos. A religião com suas ideias e as pessoas que procuram um Deus para satisfazer suas necessidades pessoais
tornam as pessoas egoístas tendo um Deus que lhes perdoa faz gerar pessoas insensíveis para cometer determinados atos porque
sempre tera o perdão dessa divindade.
A religião cega as pessoas de saber a verdade porque diz que Deus criou todas as coisas e impede a ciência de avançar
e descobrir a verdadeira causa para que o homem seja autônomo/verdadeiro e independente, conhecendo assim toda a verdade.

*Ela tem origem num “vírus da mente”- Se a religião é tudo isso que se diz por ai
porque tem tanta gente que acredita em Deus e porque ateus são a grande minoria e sempre foram? Sua explicação é de que a
religião é um resultado de um “vírus” da mente, há um núcleo de Deus, defeito genético nas pessoas que se transmite e causa
essa compensação/necessidade de que as pessoas têm de buscar a deus e tudo isso tem sido difícil pois de alguma forma a
evolução não está conseguindo tirar apesar de se ter milhões de anos de evolução esse “vírus” continua e a evolução não o
elimina.
Então Dawkins faz a sugestão de que o gene é um elemento que carreia (conduz) as determinações e as características
do seu portador para a sua descendência/prole feita através de geração ordinaria/biologicamente. Logo se existe um gene existe
um meme (Meme é um termo criado em 1976 por Richard Dawkins no seu bestseller O Gene Egoísta[1] e é para a memória o
análogo do gene na genética, a sua unidade mínima. É considerado como uma unidade de informação que se multiplica de
cérebro em cérebro ou entre locais onde a informação é armazenada (como livros). No que diz respeito à sua funcionalidade, o
meme é considerado uma unidade de evolução cultural que pode de alguma forma autopropagar-se. Os memes podem ser
ideias ou partes de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa
ser aprendida facilmente e transmitida como unidade autônoma. O estudo dos modelos evolutivos da transferência de
informação é conhecido como memética.) que é um gene social e cultural funcionando +- da mesma forma que o gene sendo
transmitido de geração em geração.
Conclui-se portante que: Por um lado tem o núcleo de Deus no DNA que é uma espécie de vírus provocando uma
necessidade da pessoa acreditar em deus (por isso que todos tem pois o natural é acreditar e não o contrário) e o meme que é
uma espécie de gene cultural que transmite a ideia de Deus de geração em geração.
No final Deus é só um delírio de uma humanidade que está em progresso, mas enferma pelo meme e que em nome da
religião tem se feito as piores desgraças do mundo, quando a ciência já livrou alguns da ignorância, das trevas e trouxe toda a
verdade. Para ele o ateísmo seria a solução para todos os problemas do mundo, se o mundo torna-se ateu a realidade seria outra,
não teria: + guerra, dor;
sofrimento, brigas.
O etólogo Dawkins não falou sozinho pois teve quem o enfrentasse e para este trabalho de refutação temos 3 principais
oponentes que se destacaram (tem muitos outros no meio católico, muçulmano embora o mesmo não tenham condições de
produzir um bom representante devido sua própria natureza apologética da crença em Deus):
1. Wiiliam Lane Craig;
2. John Lennox, matemático da University of Oxford
3.Alistair Macgrath, era ateu

Respostas de 2. John Lennox para Dawkins resultou em um livro que Lennox escreveu chamado “Porque a ciência
não consegue enterrar Deus?”
• A VERDADEIRA GUERRA- John Lennox diz que há um equívoco pois Dawkins apresenta uma guerra como se
fosse entre a fé e a ciência e Lennox argumenta mostrando historicamente que a ciência não pode ser inimiga da fé, o
problema não é ciência e fé.
A guerra é uma guerra de cosmovisões, o problema não é a ciência mais o naturalismo materialista que vem dominando
a ciência desde o Iluminismo do século XVII reforçado pelo evolucionismo Darwinista. Porque a ciência em si ela não pode se
pronunciar sobre Deus (se Deus existe ou não existe) o conflito não é entre fé e ciência, mas entre a visão/ideologia que domina
hoje no campo científico que é o naturalismo filosófico que diz que tudo que existe pode ser explicado em termos de causa e
efeito logo essa ideologia é um pressuposto da ciência moderna como é feita hoje.
Conclui-se que o conflito é entre essa visão de mundo onde tudo acontece regido por causas naturais
X
e a visão teísta que acredita que nesse mundo as causas naturais são criados por Deus em que não há conflito entre os
fenômenos (achar uma explicação do porque tem relâmpagos, a bactéria se adaptar) a resposta pode ser essa há um Deus que
criou o mundo com essa potencialidade a vida com capacidade de adaptação (que eles chamam de evolução), Ninguém é contra
a evolução se com isso se quer dizer que os seres vivos se adaptam ao seu ambiente. Isso faz parte da potencialidade da vida,
quando Deus criou, Ele com esse potencial pra que o ser humano tivesse raças diferentes, fisionomias diferentes, diversas
espécies de cachorro, gato, ou seja, não há incompatibilidade disso na crença de um Deus que está atrás de tudo isso? Não tem!
O problema segundo Lennox é que Dawkins quer fazer parecer que a ciência e ateísmo são a mesma coisa (que não é).
O certo é que Tem que se fazer a diferença e a ideologia que está por detrás que o naturalismo filosófico e o materialismo dos
ateus que querem usurpar a ciência para eles e com ela combater o cristianismo.

• O ESCOPO DA CIÊNCIA E SEUS LIMITES- Lennox argumenta que Temos que perguntar qual é o alvo da ciência
e seus limites, será que a ciência pode responder as grandes indagações da vida? E o mesmo faz levantamentos de
como teses/teorias/hipóteses que um dia foram aceitas pela comunidade científica e já caíram em desuso e foram
substituídos por outros argumentos/teorias. A ciência que é um método de observação e dedução vindo a mesma a
produzir conclusões que mudam na medida que o método de análise muda e o método de análise muda de acordo com
as mudanças- filosofia, descobertas científicas. E com isso a ciência nunca vai conseguir ter uma palavra final sobre
alguma coisa porque a muitas questões que a ciência não pode responder, ela não pode se pronunciar sobre coisas que
existem, mas que não se sujeitam ao método científico- amor, coragem, heroísmo, esperança e tantas outras que fazem
parte da existência humana, mas que não podem ser demonstrados, aferidos, ou medidos através do método científico.
O PROBLEMA COM OS ATEUS É QUE ELES QUEREM USAR A CIÊNCIA PARA DEFINIR A
REALIDADE e se não pode ser aprovado pela ciência então não existe. Lennox diz que esse é um ponto de partida
fundamentalmente errado no ateísmo de que essa visão ampla indevida da ciência como sendo um instrumento para determinar
a realidade pois a realidade é muito maior do que leis naturais podem estabelecer.

• REDUCIONISMO- Dawkins procura Simplesmente reduzir a vida baseado num processo de reações químicas
guiadas por um processo cego, randômico (aleatório, contingente) de milhões e milhões de anos e Lennox diz que
todos sabem que a vida é muito mais ampla do que isso. A visão que o ateísmo materialista naturalista traz de mundo é
muito reduzido empobrece a raça humana, a realidade. Com isso não consegue explicar toda complexidade da vida.

• EVIDENCIAS DE DESIGN INTENCIONAL- Fica cada vez mais claro (principalmente com as descobertas nas
áreas do genoma humano e das células de q1ue existe um design intencional no mundo. As coisas não parecem ser por
acaso, coisa que o próprio Dawkins reconhece no livro “Deus, um delírio” dizendo que quando se olha pra natureza e
pro homem a impressão que se tem é que existe uma finalidade, um propósito, uma coisa que guia tudo terminando seu
dialogo dizendo que isso é apenas uma impressão, o design é apenas aparente, é tudo obra do acaso. Lennox fala da
complexidade irredutível que vai contra a teoria da evolução e outras descobertas que não poderiam ser explicadas
somente no evolucionismo Darwinista (que é a ferramenta dos ateus).

• SINTONIA FINA- O universo é de tal maneira concebido que dá condições pra vida humana acontecer, se houvesse
uma mudança ainda que milimétrica em alguns fatores como a distância do sol, peso da terra, massa da terra, orbita da
lua, a posição do sistema solar da galáxia que se estivesse uma alteração pequena que fosse em qualquer um desses
fatores a vida não seria possível aqui na terra e como até hoje não se encontrou nenhum sistema similar logo se conclui
que tudo isso não pode ser uma coisa do acaso.
Para Dawkins a vida surgiu se adaptando, não que a sintonia é fina, mas a vida é sintonizada finamente com esse
sistema, logo vem a pergunta: Se a vida é capaz de sintonizar com essa configuração então porque a mesma não surge em
outras configurações, por que só nessa?
Não é que a vida se afinou a essa configuração, mas parece que essa configuração foi feita para permitir o surgimento
da vida já que a mesma não surge em nenhuma outra configuração só nessa.

• INSUFICIÊNCIA DO EVOLUCIONISMO – Para explicar as novas descobertas, todas as teorias que estão
surgindo, cresce o número de cientistas (inclusive ateus) questionando o paradigma da evolução particularmente a parte
randômica de que a seleção natural atua sem uma causa. Já existem cientistas evolucionistas ateus que estão pegando
as velhas ideias de Lamarck ( foi quem pegou as ideias de Darwin e tentou introduzir a ideia da intenção, há uma
seleção natural, mas ela tem um propósito guiada pois tirar um propósito e uma direção da complexidade da vida não
estão dando respostas para as descobertas que estão sendo feitas.

Os ateus estão vendo que a ferramenta que o ateísmo usa é insuficiente para explicar a realidade. Vejamos algumas
declarações de ateus contra as vacas sagradas do ateísmo:
- O mais notável intelectual ateu da Europa e dos Estados Unidos do séc. XX e que no final do séc. XXI- Antony Flew
anunciou seu desconversão do ateísmo Darwinista e adesão (infelizmente) ao deísmo (ele não se converteu ao teísmo que é a
visão cristã de Deus) que passou a acreditar num deus embora reteve muita coisa do processo evolutivo.
- O biólogo molecular James S. Shapiro da Universidade Chicago publicou um livro intitulado “Evolução, uma
perspectiva do séc. XXI” onde ele desconstrói a evolução Darwinista.
- Um ateu chamado Thomas Nagel professor de filosofia e direito da universidade de Nova York, membro da academia
americana de artes e ciências, ganhador de vários prêmios e um ateu declarado publicou um liro chamado “Mind and Cosmos”-
Mente e Mundo com um subtitulo muito provocador: Por que a concepção materialista neodarwinista da natureza é quase que
certamente falsa?”
Outras citações Nagel são: “Quanto mais detalhes aprendemos acerca da base química da vida e como é intrincado o
código genético, mais e mais inacreditável se torna a explicação histórica padrão do Darwinismo”
“Durante muito tempo eu tenho achado difícil acreditar na explicação materialista de como
nós e os demais organismo viemos a existir. É exatamente implacável de cara que a vida como nós a conhecemos seja o
resultado da sequência de acidentes físicos juntos com o mecanismo da relação natural.”

Nagel diz que por causa da sua natureza e do escopo da ciência o evolucionismo Darwinista não consegue explicar o
surgimento da mente, ele usa um argumento que Alvin Plantinga (filósofo cristão) formulou: “Se a evolução é verdadeira o
cérebro é o resultado do processo da sobrevivência do mais esperto. Por que vou acreditar no que ele está me dizendo?”
A razão é uma sobrevivente, resultado de um longo processo evolutivo, então como ela vai da “não razão” para
“razão”, exatamente por essa capacidade de superar os obstáculos e nem sempre ao fazer isso a verdade é levada em conta. A
teoria da evolução puxa o tapete do ateísmo porque mina a confiabilidade na mente que é exatamente o critério (o processo
racional) que os ateus usam pra definir toda a realidade. “É um tiro no pé!”

3. Alistar McGrath é muito conhecido na área da teologia (depois da sua conversão onde passou a acreditar em Deus)
além da biologia na qual era ateu junto a Dawkins formado em biofísica molecular pela University Oxfor onde ambos tem a
mesma formação sendo que McGrath tem 1 a mais que é teologia. Escreveu um livro intitulado “O delírio de Dawkins”- Uma
resposta ao fundamentalismo ateísta de Richard Dawkins, onde dá respostas a Dawkins:

• CIÊNCIA E ATEÍSMO NÃO SÃO SINÔNIMOS: MUITOS CIENTISTAS DE RENOME SÃO TEÍSTAS. - Ele
questionou as estatísticas de Dawkins de que mais de 90% dos cientistas são ateus, mas essa pesquisa vai depender do
que significa como você fez a pergunta pois tem que se levar em consideração mesmo que muitos cientistas não saiam
do armário eles acreditam em Deus, mas não dizem por que se disserem ou questionarem a teoria da evolução eles
geralmente são expelidos dos seus postos.
No seu livro ele cita várias pessoas de renome em várias áreas que são teístas (acreditam em Deus) fora o fato de que os
fundadores da ciência moderna eram teístas católicos ou evangélicos reformados, mas tinham a crença em Deus.

• NÃO HÁ EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DE QUE EXISTAM OS “GENES RELIGIOSOS”. - “A ciência não


pode explicar o mundo apenas os fenômenos observáveis”. A religião, a crença em Deus é fruto da necessidade
humana.
O fato de uma coisa ser desejada não quer dizer que ela não exista. O anseio por uma coisa não torna a coisa ansiada
irreal, ficamos com sede de uma coisa que existe- água. Se há o anseio do homem por Deus quer dizer por definição
que Ele existe (argumentos filosóficos de Mcgrath).

• O DEUS QUE DAWKINS RETRATA NÃO EXISTE E É UMA CARICATURA. - Mcgrath diz que como um
cientista da capacidade do Dawkins fala sobre: gene religioso,
meme (memetica disciplina hoje estudada)
vírus da mente, núcleo, mas cadê a prova?
Se tomarmos como base o argumento de Dawkins “se não pode ser provado cientificamente não existe” então cadê a
prova dos seus próprios argumentos/teorias? Se o Dawkins submete-se sua própria teoria nos critérios ao qual ele quer
que nós usemos/submetamos logo chegará a conclusão de que suas teorias são falaciosas.
Para Dawkins se Deus existe Ele é: Um controlador, mesquinho,
injusto, exigente,
genocida étnico,
vingativo, sedento de sangue,
perseguidor misógino (de mulheres), homofóbico,
racista, infanticida,
filicida (matou o próprio filho), pestilento,
megalomaníaco (quer a glória pra si o tempo todo), sadomasoquista,
malévolo (se o mal existe a criação é dele).
A resposta de Mcgrath foi de que “Se Deus é isso eu também sou ateu”

• REGIMES ATEÍSTAS E SOCIALISTAS PROMOVEM A VIOLÊNCIA E A MORTE DE MILHÕES DE


PESSOAS, MUITO MAIS QUE AS RELIGIÕES DA VIOLÊNCIA. - Se o ateísmo segundo Dawkins seria a
solução pro mundo então deve ter esquecido que p regime socialista do Camboja debaixo de Popoth matou milhões de
compatriotas que nem na união soviética, no regime socialista ateu matou milhoes de russos na

Por Quê Jesus Não é o Messias Segundo os Judeus?

Introdução O tempo todo sou questionado sobre o porquê Judeus não acreditam em Jesus como o Messias. Na
maioria das vezes, mudo de assunto para evitar o atrito, devido ao fato da própria dúvida sobre algo “tão óbvio” ser considerada
intolerável por muitos.
Mesmo assim, tenho percebido que a maioria insiste com a pergunta, principalmente em relação a Jesus, tendo em vista que o
Brasil é um país de maioria cristã.
Também tenho notado a persistência dessa questão entre quem têm dúvidas de fé e, por causa disso, propus-me a respondê-la da
melhor maneira que me é possível.
Primeiramente, gostaria de deixar claro que o objetivo deste texto é explicar o porquê os Judeus não acreditam em Jesus como
sendo o messias prometido pelas Escrituras Judaicas. Só isso. Não pretendemos ofender nenhuma outra religião. Se você é
seguidor assíduo de alguma religião messiânica, sugerimos que mude de site e não leia este texto. Não queremos desviar você
de sua fé. Nosso objetivo é tão somente responder a pergunta que constantemente nos é feita em tom de desafio.
.As razões judaicas O Beit Chabad publicou um texto sobre o assunto chamado judeus não acreditam em Jesus.
Recomendamos a leitura, pois é um excelente resumo sobre o tema. Texto sucinto, objetivo e pautado no respeito às religiões.
O mesmo texto também está disponível neste livreto: Manual Prático de Esclarecimento. Entenda! Judaísmo messiânico não
existe. Fuja dessa ideia.
A ideia de mashiach, messias, é uma ideia tipicamente judaica. Ela não foi inventada pelos cristãos, nem pelos muçulmanos,
nem pelos pagãos. Ela é parte integrante e fundamental da tradição judaica e encontra-se pulverizada em várias passagens do
Tanach. O Tanach é o nome dado ao agrupamento de três conjuntos de obras:
1) A Torah (????);
2) Os Neviim (??????);
3) os Kethuvim (??????).
Daí o nome Tanach (????). Uma espécie de “sigla” composta da junção dos nomes Torah, Neviim e Kethuvim.
Os livros do Tanach foram selecionados para fazer parte do “Antigo Testamento” Cristão. No entanto, ressaltamos que o Tanach
é para os judeus o Testamento, enfim: a promessa da Grande Herança que o Eterno reservou para cada um de nós. Assim, é
inadequado relacionar o Tanach a um “Antigo Testamento”. Não há antigo testamento para o judeu. Não há antiga promessa
para o judeu. A Promessa do Tanach ainda é plenamente válida, aplicável e maravilhosa em todos os sentidos. Só a nomeia de
“antiga” quem não a conhece.
Assim, se quisermos saber algo sobre a ideia de Messias e as promessas que o Eterno fez em relação à vinda dele; devemos,
necessariamente, ler o Tanach, preferencialmente, no original, pois tais ideias estão lá.
Como é composto o Tanach? Torah ou Torá (Pentateuco):. Neviim (Profetas):
• Bereshit (Gênese) Yehoshua (Josué)
• Shemot (Êxodo) Shofetim (Juízes)
• Vayicrá (Levítico) Shemuel (Samuel)
• Bamidbar (Números) Melachim (Reis)
• Devarim (Deuteronômio) Yesha’yáhu (Isaías)
• Yirmiyáhu (Jeremias)
• Yechezekel (Ezequiel)
• Trê-assar(Doze Profetas)

.Kethuvim (Escrituras Sagradas):


• Tehilim (Salmos)
• Mishlê (Provérbios)
• Iyov (Jó)
• Shir Hashirim (Cântico dos Cânticos)
• Rut (Ruth)
• Echá (Lamentações)
• Cohêlet (Eclesiastes)
• Ester
• Daniel
• Ezra/Nechemyá (Esdras/Neemias)
• Divrê-Hayamim (Crônicas)
O livro que os cristãos têm hoje em casa não é o Tanach, mas um conjunto de escritos chamado Bíblia divididos em “Novo
Testamento” e “Antigo Testamento”. O “Novo Testamento” não tem vínculo com a tradição judaica. Trata-se de escritos
atribuídos aos seguidores de Jesus. Enfim: não fazem parte e nunca fizeram parte dos escritos sagrados judeus. Por isso, o
“Novo Testamento” não serve de fundamento para justificação da vinda de um messias para os judeus.
A porção da Bíblia Cristã que fala da vinda do messias está na parte traduzida como “Antigo Testamento”.
Este é um ponto muito importante que deve ser frisado: todo o “Antigo Testamento” cristão é fruto de uma tradução precária
feita por São Jerônimo a partir de escritos gregos que deram origem a tradicional Vulgata, a Bíblia oficial Cristã em latim.
Bíblia a partir da qual se fez a tradução para as línguas nacionais de hoje (português, Italiano, Espanhol, Inglês e etc.). Enfim: o
cristão brasileiro tem em casa uma cópia traduzida de outra tradução mal feita. Algo assim, no mínimo, deve ser considerado
por quem seriamente deseja compreender o que o Tanach diz a respeito da vinda do messias.
Infelizmente, a tradução cristã está repleta de erros grosseiros. O próprio João Ferreira de Almeida, tradutor da Vulgata para o
Português, identificou mais de 2000 erros na tradução de São Jerônimo. Alguns dos erros estão em partes consideradas
fundamentais para “provar” que Jesus era o messias prometido pelos escritos judeus. Obviamente, esses erros são apontados
pela crítica como propositais com o intuito de convencer as pessoas e justificar a fé cristã. Mas, independente desses erros, há
outras questões igualmente cruciais que veremos logo a seguir.
Eu recomendo que o interessado estude hebraico para ler o texto original e tirar as próprias conclusões. Mas, se isso lhe for
muito penoso, que leia pelo menos uma tradução feita diretamente do hebraico por uma equipe idônea para diminuir as
incoerências e as interpretações tendenciosas.
O Tanach não é um livro comum. Ele um código. E é de propósito. Toda sua redação respeita a gematria. O que é isso? Cada
letra do alfabeto hebraico representa um número. Cada palavra, outro número. Cada linha, outro número. Cada versículo, um
número. Cada capítulo, outro número! Todos os números relacionados entre si numa verdadeira tabela gigantesca de
relacionamentos matemáticos complexos! Enfim: todos os números estão relacionados entre si por precisas relações
matemáticas cheias de significação espiritual. E isso é de propósito. Além disso, todos os escritos sagrados tem uma espécie de
“dígito verificador”. Ele impede os copistas de falharem na transcrição de sequer uma letra do Tanach. Enfim: ele torna possível
conferir se a cópia está exata, evitando as adulterações voluntárias e acidentais.
Infelizmente, por melhor que seja a tradução, ela não pode ser estudada através de gematria. Estudo considerado fundamental
pelos sábios para extrair os significados espirituais mais profundos dos escritos. A gematria serve também para evitar
interpretações equivocadas. Por exemplo: as que ficaram famosas na Idade Média por “justificar” matanças sem fim e o
posicionamento de algumas seitas cristãs que preferem deixar seus entes queridos morrerem a receber uma doação de sangue!
Quando lemos uma “tradução”, estamos mais sujeitos a esses equívocos do que quando lemos o original porque podemos lançar
mão do recurso gemátrico para colocar a interpretação a prova.
.O Messias judeu realizará todas as profecias
O Tanach elenca em várias passagens esparsas uma série de profecias que o messias judeu cumprirá quando vier. E aqui está um
ponto muito importante: o messias judeus cumprirá TODAS. Isso mesmo: todas. Ele não cumprirá uma, duas, três profecias,
mas todas elas. Caso contrário, estaremos chamando o Eterno de mentiroso (Que o Eterno não permita!).
Ademais, se bastasse cumprir apenas um profecia para ser considerado o messias, praticamente qualquer um
poderia ser o messias. Por exemplo: eu sou da tribo de Judá, o messias será da tribo de Judá, e isso não faz de
mim o messias!
É preciso cumprir todas as profecias. TODAS. E aqui está um ponto que os cristãos e islâmicos ignoram
completamente.
Este livreto: Isaías Segundo o Judaísmo, foi redigido para demonstrar com base no Tanach o porquê Jesus não
pode ser considerado messias segundo a tradição judaica. Segundo o Tanach, existem critérios que nos
permitem identificar com precisão quando o messias houver chegado. No caso, Jesus descumpriu praticamente
todos os critérios.
Vejamos alguns critérios (e não são todos!):
.

Segundo a tradição judaica, o profeta Elias irá reaparecer antes da vinda do Messias
(Malaquias 4:5-6).
No “Novo Testamento” cristão, Jesus afirma que João Batista era Elias (Mateus 11:13-14, 17: 10-13).
Entretanto, quando João Batista foi perguntado sobre o assunto, ele negou (João 1:21). O Evangelho de Lucas
1:17 tenta resolver o problema, afirmando que João Batista apareceu no espírito de Elias. É prudente lembrar
que o cristianismo em geral nega com ênfase a doutrina da reencarnação. Isso por si só já é uma contradição, já
que o próprio cristianismo lança mão dessa doutrina para justificar o retorno do profeta Elias em João Batista.
Independente dessa polêmica, há outras críticas em relação ao mesmo assunto. Vejamos:
• O Profeta Malaquias previu que o próprio Elias iria retornar, e não apenas alguém em seu espírito, caso
típico da reencarnação. Elias, para quem não sabe, foi o único que subiu aos céus sem morrer segundo o
Tanach (2 Reis 2:11). Por isso, espera-se que o profeta, ao voltar, volte diretamente do céu sem a
necessidade de reencarnar.
• Ressalte-se que João Batista, além de ter negado ser Elias, não cumpriu a profecia do Tanach sobre o
retorno do profeta Elias. A profecia diz: “E ele [Elias] fará volver o coração dos pais para o Eterno
através dos filhos, e o coração dos filhos para o Eterno através dos pais, para que Eu não venha
desferir sobre esta terra uma destruição completa” (Malaquias 4:6). Evidentemente João Batista não
realizou a profecia. Pelo contrário, parte dos judeus se afastou das Leis do Eterno para seguir o
“messias nazareno”, Jerusalém entrou em guerra civil e os romanos destruíram toda cidade, inclusive o
segundo templo, após a morte de Jesus.

Segundo o Tanach, o Messias deve ser descendente do Rei Davi e Salomão. (Jeremias
23:05, 33:17, Ezequiel 34:23-24; 2 Samuel 7:5-13).
Conforme as escrituras cristãs, Jesus não era descendente do Rei Davi. Vejamos:
O “Novo Testamento” cristão fala sobre a genealogia de José. Entretanto, há um grande problema para os
cristãos resolverem: Jesus afirma ter nascido de uma virgem e que José não era seu pai. (Mat. 1:18-23). Em
resposta, alega-se que José adotou Jesus, e passou sua genealogia a ele por adoção. De qualquer maneira, tenha
ou não adotado, o problema permanece. Vejamos:
Não há base bíblica para a adoção nesses casos. Um pai não pode passar sua linha tribal por adoção. Um
sacerdote que adota um filho de outra tribo não pode fazer dele um sacerdote por adoção. Mas, suponhamos que
tenha havido a adoção. Mesmo assim, José não poderia dar a Jesus o que ele mesmo não tinha. José é
descendente de Jeconias (Mateus 1:11-16). E daí? E daí que os escritores cristãos esqueceram que isso fez José
cair na maldição do Eterno que prevê que nenhum dos descendentes de Jeconias se sentaria como rei no trono
de Davi. (Jeremias 22:30, 36:30). Ora. Conforme vimos, o messias será necessariamente um rei descendente do
Rei Davi e Salomão.
Outra questão: não há provas de que Maria descende de Davi. Mesmo que se pudesse comprovar que Maria é
descendente de David, a filiação tribal nos tempos antigos dava-se através do pai e não através da mãe
conforme previsto em Números 1:18 e Esdras 2:59. Se Jesus não tinha pai humano, como ficaria então a
questão da filiação?
Suponhamos que por uma generosidade do Eterno a linhagem tribal de José pudesse ser transferida a Jesus por
“afinidade”. Em qualquer caso, como José é descendente de Jeconias, Jesus não poderia ser o messias por causa
da maldição prevista para os descendentes de Jeconias (Jeremias 22:30 e 36:30).
Mas, o “Novo Testamento” cristão é confuso em relação à genealogia de José. Enquanto Mateus diz que José é
desdente de Jeconias, o amaldiçoado, Lucas discorda e diz que José é descendente de Natã filho de Davi.
(Lucas 3:23-31). De qualquer modo, isso é insuficiente para qualificar Jesus como possível messias tendo em
vista que é preciso ser descendente de Davi e Salomão. Dessa maneira, a descrição de Lucas é inútil, pois Jesus
passa por filho de Natã, não de Salomão.
Além disso, Lucas (3:27) também lista Salatiel e Zorobabel na árvore genealógica de Jesus. Ora, lembremos
que os dois também aparecem em Mateus 1:12 como descendentes de Jeconias, o amaldiçoado! Enfim: de
qualquer maneira Jesus não preenche os requisitos para ser messias.
Mas deixemos de lado essas questões de genealogia. Não é apenas essa questão que inviabiliza Jesus como o
pretendido messias. Há outros pontos. Analisemos:

O messias deve reunir o povo judeu do exílio e devolvê-los a Israel


“E ele deve criar uma bandeira para as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e reunirá os dispersos de
Judá dos quatro cantos da terra.” (Isaías 11:12) Quando Jesus estava vivo, nada disso aconteceu. Pelo
contrário, surgiu uma religião nova e os judeus foram divididos e dispersos pelo mundo mais ainda!
Ele reconstruirá o Templo de Jerusalém. (Ezequiel 37:26-27), mas como Jesus reconstruiria o terceiro
templo se o segundo templo ainda estava em pé? Para escapar dessa dificuldade, os cristãos inventaram uma
nova interpretação: relacionaram o terceiro templo ao corpo de Jesus que, segundo eles, teria ressuscitado no
terceiro dia. De todo modo, ironicamente, tanto Jesus, quanto o segundo templo foram destruídos pelos
romanos de modo que a profecia de Ezequiel passou longe de ser cumprida.
O Messias vai governar em uma época de paz no mundo inteiro. “E julgará entre muitos povos, e castigará
poderosas nações até mui longe, e converterão as suas espadas em enxadas, e as suas lanças em foices: uma
nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra.”. (Miquéias 4:3).
“O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal
cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se
deitarão; o leão comerá palha como o boi.” (Isaías 11:6-7).
Em outras palavras: O messias trará a paz universal e tornará desnecessária a guerra. No entanto, o período que
Jesus viveu não pode ser considerado pacífico nem mesmo na região onde ele morava. Revoltas, guerras civis,
golpes, matanças sanguinárias e muitas lutas. O próprio Jesus foi morto violentamente e a maioria de seus
apóstolos tiveram mortes violentas e seus seguidores foram perseguidos também pela força da violência. Nem
mesmo entre os judeus havia paz. Toda essa confusão belicosa por si só já mostra que a profecia não foi
cumprida.
Ironicamente, a Idade Média, onde prevaleceu a mentalidade cristã na Europa, foi uma dasépocas mais
violentas e insanas da história da humanidade. Basta saber ler para conferir a informação nos livros de história.
Só isso, por si só já é suficiente para demonstrar que a era messiânica não tinha chegado. Logo, como o Eterno
não mente, a única conclusão coerente é que Jesus não era o messias.
Quando o messias governar, o povo judeu observará os estatutos do Eterno. “Meu servo Davi será rei
sobre eles, e todos eles terão um só pastor. Devem seguir as minhas ordenanças e ter o cuidado de observar os
meus estatutos” (Ezequiel 37:24).
Pelo contrário, os seguidores de Jesus acusam as leis mosaicas de “retrógradas” e “ultrapassadas”. Paulo ficou
famoso pelas polêmicas com Pedro por incitar as pessoas a não fazerem circuncisão (Gálatas 5:6 e 6:15,
Felipenses 3:2-3). Paulo também lançou polêmica sobre o cumprimento das leis das festas religiosas, de Rosh
Codesh (lua nova) e de Shabat (Sábado): (Colossenses 2:16). O próprio Jesus incitava o povo a descumprir as
leis da cashrut sobre a alimentação adequada (Mateus 15:11). Algo assim contradiz completamente a profecia
de Ezequiel que diz que o Messias levará o povo judeu a observar as leis da Torah e suas Mitzvoth.
Quando o Messias governar, todos os povos servirão ao Eterno “E virá passar que desde uma lua nova até
à outra e desde um sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Eterno” (Isaías 66:23).
Ora, até hoje isso não aconteceu! Pelo contrário, as divisões de fé se multiplicaram. E muitas guerras foram
feitas por causa delas. Outro ponto importante é que o messias será um rei terreno, um governante de povos. O
reino dele será deste mundo e não do outro mundo como afirmou o próprio Jesus (João 18:36).
“a terra se encherá de conhecimento do Eterno, como as águas cobrem o mar” (Isaías 11:9).
Isso não aconteceu nem na época de Jesus, nem depois, nem hoje. Os povos do mundo inteiro ainda continuam
afastados do Eterno. A busca de riqueza e poder ainda lidera o ranking da principal meta de vida das pessoas.
Ainda é minoria os que priorizam uma vida pautada pela elevação espiritual e pelo compromisso de melhorar a
vida de todos na sociedade.

Outras profecias messiânicas não cumpridas por Jesus:


.

O restabelecimento da dinastia David, que jamais cessará.


Fonte: Daniel 7:13-14
Mas Jesus não teve filhos, nem estabeleceu reinado algum, muito menos um que nunca cessaria.
.
Uma era de paz eterna entre todos os povos e todas ás nações
Fonte: Isaías 2:2-4; Miquéias 4:1-4; Ezequiel 39:9.
Obviamente não temos paz, e infelizmente muitas guerras foram feitas em nome de Jesus.

Todos os povos do mundo serão convertidos ao monoteísmo.


Fonte: Jeremias 31:31-34; Zacarias 8:23; Isaías 11:9; Zacarias 14:9, 16.
O mundo ainda está cheio de idolatria, inclusive idolatrando Jesus como se fosse o próprio Eterno,
comportamento antijudaico já que o Eterno ordenou nos seus preceitos que só Ele pode ser adorado.
Obviamente, Jesus não é o Eterno. Foi por esse motivo doutrinário e por outras questões políticas que a Igreja
Católica Romana separou-se da Igreja Cristã Ortodoxa do oriente, o primeiro “grande cisma” cristão.

Reconhecimento que só o Eterno é o Eterno D’us.


Fonte: Isaías 11:9
Obviamente o mundo ainda não reconheceu o Eterno de Israel como único D’us. Para o Judaísmo a questão é
muito simples. O Eterno é D’us, Ele é Único. Simples, não é?
Entretanto, o cristianismo afirma a existência de três divindades distintas e independentes que, apesar disso,
formam um só deus, a trindade divina. Mistério da fé cristã e um absurdo ôntico e matemático que afirma que
1=3 e que o igual é idêntico ao diferente! Nenhum cristão consegue explicar isso de maneira satisfatória. Já
consultei vários padres e bispos, nenhum deu uma resposta coerente. Também já li as obras de Santo Agostinho
e São Tomás de Aquino. Nenhum deles respondeu sem agredir os princípios mais elementares da lógica e do
ser.
A ideia de trindade é comum nos cultos pagãos. Na Grécia tínhamos a trindade Zeus, Poseidon e Hades. Em
Roma: Júpiter, Netuno e Plutão. No Egito: Osíris, Isis, Hórus. A mesma ideia também se repete nos cultos
pagãos antigos do norte da Europa, no Taoismo, nos cultos africanos, nos cultos indígenas do “novo mundo”,
no Budismo e no Hinduísmo.
A única resposta coerente sobre o assunto da “trindade” nas religiões é dada pela Cabalá judaica nas lições
sobre o pilar do equilíbrio na Árvore da Vida. Evidentemente, um mestre autorizado de Cabalá deve ser
consultado.

O mundo se tornará vegetariano


Fonte: Isaías 11:6-9
Obviamente o mundo não é vegetariano! Tem dúvidas?

Reunião das doze tribos de Israel


Fonte: Ezequiel 36:20
Infelizmente as dez tribos continuam desaparecidas…

Reconstrução do Templo
Fonte: Isaías 2:2; Ezequiel 37:26-28.
O templo ainda não foi reconstruído. Jesus não teria a possibilidade de cumprir a profecia já que o Segundo
Templo nem tinha sido destruído antes dele ser morto pelos romanos.

Não haverá fome no mundo


Fonte: Ezequiel 36:29-30
Não precisamos olhar para a África para perceber que ainda há muita fome no mundo. Basta andar nas ruas e
ver as centenas de pessoas que moram nas ruas e debaixo das pontes. E, claro, os milhares de desamparados que
existem dentro de nosso grande Brasil.
.

A morte cessará
Fonte: Isaías 25:8
A morte não cessou. Elas continuam diariamente. E, portanto, é evidente que Jesus não cessou a morte no
mundo.

Ressurreição de todos os mortos


Fonte: Isaías 26:19; Daniel 12:2; Ezequiel 37:12-13; Isaías 43:5-6.
Obviamente Jesus não ressuscitou todos os mortos antes de ser morto pelos romanos!

As nações ajudarão materialmente Israel


Fonte: Isaías 60:5-6; 60:10-12
O que vemos são muitas nações querendo destruir Israel, ou no mínimo, prejudicar Israel. Existem nações,
como o Irã que prometem destruir Israel. Jesus não cumpriu esta profecia. Pelo contrário, em nome de Jesus, as
nações perseguiram os judeus por séculos a fio!
Atualmente há o movimento “boicote Israel” que deseja que todos os países do mundo não comprem produtos
de Israel para destruir financeiramente o estado judeu. Ou seja: o mundo ainda está muito longe da chegada do
messias.

As nações irão até os judeus para buscar orientação espiritual.


Fonte: Zacarias 8:23
Obviamente isto não aconteceu.
Em boa medida, os não-judeus querem é converter os judeus para acreditarem em Jesus ou Maomé! E mais:
muitos criticam os judeus como “péssimos exemplos” a serem seguidos.
É comum os povos fazerem piadinhas de judeus como avarentos, maus e sanguinários, apesar da maioria dos
judeus praticarem Tsedacá e as leis judaicas serem pioneiras em relação a “função social da propriedade” e a
“proteção ao meio-ambiente”, ideias que só ganharam força entre os gentios no séc. XX.

Todas as armas serão destruídas


Fonte: Ezequiel 39:9, 12
Jesus não destruiu as armas. Pelo contrário, foi a inspiração de muitas delas, inclusive de ordens religiosas com
fins militares. O mundo de hoje está armado até os dentes, inclusive com armas nucleares, químicas e
biológicas que podem destruir toda vida no planeta…
.

O rio Nilo secará


Fonte: Isaías 11:15
Jesus não secou o rio Nilo. Ele continua forte, vigoroso e fluindo como de costume.

As árvores darão frutos mensalmente


Fonte: Ezequiel 47:12.
Isso não aconteceu nem acontece. Duvida? Experimente plantar um pé de manga e colher os frutos
mensalmente…

As tribos de Israel receberão de volta as terras herdadas do Eterno.


Fonte: Ezequiel 47:13-13.
Isso não aconteceu nos tempos de Jesus. Começou a acontecer agora no séc. XX com o retorno dos Judeus para
Israel. Mesmo assim, os não-judeus querem tomar a terra de Israel. As outras 10 tribos de Israel ainda
continuam desaparecidas e dispersas pelo mundo.
Lembro: o mundo inteiro vocifera contra Israel sem nenhuma razão ética válida, mesmo quando Israel tem
razão. Um exemplo é a “flotilha humanitária” noticiada pelo mundo como se Israel tivesse atacado civis
inocentes sem mais nem menos. Apesar de tudo ter sido filmado e documentado, o mundo ignorou a verdade e
as TV e jornais caluniaram Israel sem o menor escrúpulo.
Outro exemplo é a tentativa da divisão de Israel em Palestina e Israel. É evidente que o mundo de hoje deseja
dividir o minúsculo estado de Israel, único estado Judeu no mundo. O objetivo é dar parte do Estado de Israel
para ser controlado por organizações árabes terroristas. Ressalte-se, há dezenas de países de cultura árabe
seguidores do islão no mundo. Por que, então, essas dezenas de países recusam abrigo a seus compatriotas
árabes da palestina? Porque querem destruir Israel, o único estado judeu no mundo. Basta ler qualquer edição
do jornal Visão Judaica para constatar a canalhice e a má-fé dos árabes na palestina em relação aos judeus. Só
não vê quem não quer.

As nações da terra reconhecerão suas injustiças contra Israel.


Fonte: Isaías 52 e 53
Isso não aconteceu. E até mesmo o holocausto, esse poço inominável de brutalidade que marcou o séc. XX não
comoveu todas as nações. O Irã nega o holocausto constantemente e promete “varrer Israel da face da terra”.
As nações caluniam Israel constantemente. Basta se lembrar da “flotilha humanitária” e dos movimentos de
“direitos humanos” que não defendem os humanos, mas apenas animais, plantas e terroristas/criminosos.
.

Judaísmo messiânico é uma farsa.


Por tudo isso, não existe judaísmo messiânico, pois o messias judeu ainda não veio.
Recentemente surgiram algumas denominações cristãs que se autodeclaram judeus e, ao mesmo tempo,
seguidores de Jesus. Do ponto de vista judaico, isso é absurdo, pois qualquer judeu alfabetizado pode ler
claramente no Tanach que Jesus não cumpriu as profecias messiânicas.
Leia este livreto: Manual Prático de Esclarecimento. Entenda! Judaísmo messiânico não existe. Fuja dessa
ideia.
Portanto, se você é judeu e ouviu um “rabino” dizer que Jesus é o Messias, fuja dele porque Judeus não
acreditam em Jesus. Não existe judaísmo messiânico. Apesar deles se congregarem em “sinagogas”, usarem
“talit”, amarrarem “tefilin” e utilizarem-se de objetos da cultura judaica, eles não são judeus. São cristãos.
Eles se utilizam da cultura judaica para oferecer um cristianismo diferente ao público para os cristãos
insatisfeitos com o catolicismo ou os cultos evangélicos. Muitos procuram os judeus messiânicos pensando ir
ao encontro do judaísmo. Nada mais falso! É como buscar uma água seca ou o fogo molhado, pois o
fundamento do cristianismo, Jesus, baseia-se em negar o Judaísmo.
As diferenças entre cristianismo e judaísmo vão muito além da não aceitação de Jesus como o messias judeu.
São várias diferenças estruturais que tornam essas duas fés completamente diferentes, apesar do cristianismo
afirmar cinicamente ter adotado os escritos judaicos na sua literatura sagrada. Por ser um tema polêmico e que
demanda mais esclarecimentos, em outra oportunidade escreverei um artigo destacando as princiapais
diferenças entre ambas.
O verdadeiro messias judeu cumprirá TODAS as profecias. Se ele descumprir apenas uma das várias (e não
citamos todas!), ele não pode ser considerado o messias judeu, pois o Eterno não mente!
No caso de Jesus, várias profecias foram descumpridas. Portanto, Jesus só poderia ser considerado o messias
por quem não era judeu ou nada conhecia do Tanach.
Foi exatamente isso que a “nova religião” fez, separou-se do judaísmo onde a pretensão de Jesus não tinha
fundamento e criou um “Novo Testamento” para desviar-se de prestar contas ao “antigo”.

Cristianismo: Uma fé criada pela política romana.


Roma, o maior e mais poderoso império do ocidente, estava em terrível declínio. Ameaçado de invasões
bárbaras, crise econômica e revoltas iminentes em todo canto. Um cenário que trazia uma sensação de “fim dos
tempos” para todo povo romano.
O Império criado pelo deus Marte estava agônico. O Paganismo que era até então a marca de Roma por
excelência estava em crise total. Templos de Júpiter (o deus maior de Roma) eram depredados por “cristãos
raivosos”; os cultos em honra a Baco eram acusados de orgíacos e demoníacos pelos cristãos. Os templos de
Mitras eram alvos de perseguição. Nem mesmo os templos de Vênus e Febo escapavam do vandalismo… O
Povo estava nervoso e descarregava a fúria até contra as vestais (virgens dos templos e guardiães do fogo pagão
romano).
Evidentemente, as autoridades romanas passaram a perseguir os cristãos para conter a desordem civil. Alerto
que há várias versões para a história da perseguição dos cristãos na Roma Antiga. Do ponto de vista romano, o
objetivo era manter a ordem pública que se via ameaçada pelos saques e atos de vandalismo contra o
patrimônio público romano. Do ponto de vista cristão, o motivo da perseguição era a maldade dos romanos que
não aceitavam a fé boa e caridosa dos cristãos.
Em todo caso, é consenso que se trata de um período histórico obscuro, de dramas, crises, conspiração,
decadência e uma sensação total de descontrole e desconfiança em relação ao futuro. A velha Roma estava
mesmo morrendo, a ponto do cristianismo e o mitraísmo ter começado a ganhar força entre os legionários e
pretorianos. A elite de Roma!
Júpiter, Netuno e Plutão, a trindade Pagã, estavam perdendo espaço para religiões estrangeiras… O Caos
parecia iminente. Seria o fim total de Roma? Seria… se um político romano, Constantino, não houvesse tido a
esperteza de transformar o veneno em remédio. Diga o que quiser dos romanos, mas eles sabem tirar proveito
das crises! Como diz o velho ditado, se não pode vencê-los, junte-se a eles.
Foi o que Constantino fez. Ele converteu-se ao cristianismo e criou uma instituição religiosa para atender seus
desejos políticos. A famosa Igreja Católica Apostólica Romana, que levava o estandarte SPQR (Senatus
Populusque Romanus). A partir de então, Roma era oficialmente Cristã. Os perseguidos por motivos religiosos
tornaram-se perseguidores das outras religiões! O povo estava feliz porque o cristianismo havia “vencido” o
Paganismo.
Recomendo ler a respeito nos livros de História. Mas o que os livros de história não contam é que o
“paganismo” não morreu. Ele continua tão vivo quanto antes, só que com uma roupa nova. Mais sutil e
refinada. A roupa do “Jesus Cristo”. Peter Joseph fez um documentário mostrando as semelhanças do
paganismo com o culto cristão que estão no filme Zeitgeist, the Movie (2007):
Peter Joseph concluiu erroneamente que todas as religiões eram falsas por causa das semelhanças entre elas. Ele não era iniciado em
Cabalá (tradição mística judaica). Por isso, ele chegou a tal conclusão precipitada.

Islamismo: Outra fé criada pela política.


Assim como o cristianismo, o surgimento do Islamismo ocorreu por força de um movimento político liderado
por Maomé no século VII. Maomé não foi nem mesmo um “milagreiro” como Jesus, mas um homem de armas,
um soldado muito astuto e um político mais esperto ainda.
O Islamismo é uma mistura de ideias ainda mais sem fundamento que o cristianismo do ponto de vista do
Tanach judaico. O islão afirma que Jesus era um “profeta” anunciador da vinda de Maomé que seria o
verdadeiro messias esperado pelos judeus!
Trata-se de um erro duplo:
1)Jesus não era profeta e nunca será considerado profeta do ponto de vista Judeu. Na época que supõe-se que
Jesus teria vivido (Séc. I), a profecia já tinha encerrado-se em Israel há quase 4 séculos.
2) As profecias messiâncias não foram cumpridas. Logo, Maomé jamais poderia ter sido o messias judeu.
O Islão também reconhece os profetas judeus como “profetas do islamismo”, mas de uma maneira totalmente
distorcida da descrita no Tanach. Aliás, como já era de se esperar, a pretensão de Maomé não tinha fundamentos
no Tanach judeu. Então, espertamente, foi criado o famoso livro do Al Corão para contar uma nova história que
não tinha nada a ver com o Tanach e justificar as descabidas pretensões messiânicas de Maomé.
.

Conclusão
Jesus, Maomé, Napoleão, Inri Cristo, Lubavitcher Rebe e qualquer outro que seja considerado “o messias” não
é o messias previsto pelos escritos judaicos porque ainda não houve quem cumprisse os requisitos previstos
pelo Tanach.
Ademais, não adianta o suposto messias ser um exemplo de santidade, um líder nato, um fazedor de milagres
ou possuir qualquer outro atributo considerado magnífico e grandioso pelos seus seguidores. Nada disso
importa.
Para os judeus, só uma pergunta interessa: os requisitos previstos no Tanach para a vinda do messias foram
todos cumpridos?
Se não, o messias não veio. Se sim, Ótimo!

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