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Resistência biológica a fungos xilófagos da madeira de

Pinus oocarpa termorretificada

Marina Przybysz e Gilmara de Oliveira Machado, Departamento de Engenharia Florestal,


Universidade Estadual do Centro-oeste – UNICENTRO, Irati, PR. e-
mail: marinaprz@hotmail.com e gilmaramachado@yahoo.com
André Luis Christóforo, Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Engenharia
Civil, São Carlos, SP. e-mail: alchristoforo@yahoo.com.br
Marcio Rogério da Silva, Faculdade de Zootecnica e Engenharia de Alimentos – FZEA,
Pirassununga, SP. e-mail: marciomr@sc.usp.br
Carlito Calil Junior, Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia de São Carlos, São
Carlos, SP. e-mail: calil@sc.usp.br

Resumo: Esta pesquisa teve por principal objetivo avaliar o efeito da termorretificação
na madeira de Pinus oocarpa nas temperaturas de 200 e 220 °C e nos tempos de 30 e
60 minutos. As amostras foram caracterizadas por meio de ensaios biológicos visando
verificar á resistência a fungos xilófagos. No que se refere aos ensaios de
biodeterioração, a resistência a fungos xilófagos foi verificada por um período de 4 a 7
meses, com a determinação da perda de massa mensalmente a partir do terceiro mês.
No ensaio de biodeterioração, a menor perda de massa foi de 9,70% na combinação
do tempo de 60 minutos e temperatura de 220 oC em comparação aos demais
tratamentos. Desta forma, baseando-se nos valores indicativos de uma menor perda
de massa nos ensaios de biodeterioração, a termorretificação realizada no tempo de
60 minutos e 220 ºC foi a mais eficiente.

Palavras-chave: madeira, fungos xilófagos e termorretificação

Biological resistance of heat treated wood of Pinus oocarpa

Abstract: This research had the main objective to evaluate the effect of heat treatment
on Pinus oocarpa wood at temperatures of 200 e 220°C and times of 30 e 60
minutes. The samples were characterized by means of biological tests in order to
verify the resistance to wood-destroying fungi. With respect to biodegradation tests,
resistance to xylophage’s fungi was observed for a period of 4 to 7 months by mean of
the mass loss for each month after the third month. The biodegradation test show that
the lowest mass loss was 9.70% in the combination of the 60-minute time and
temperature at 220 oC. Thus, the samples treated in 60 minutes and 220 ºC are those
that have better potential treatment.

Keywords: xylophages’ fungi, wood and heat treatment

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1. Introdução

Problemas decorrentes da biodeterioração da madeira podem assumir


proporções muito graves, sendo que a adoção de medidas preventivas torna-se
obrigatória quando existe a intenção de utilizar este material em uma edificação, com
vistas a aumentar a sua resistência aos organismos xilófagos e sua vida útil (LEPAGE,
1986(1); CAVALCANTE, 1982(2); CASSENS, 1995(3)).
No que concerne aos produtos de impregnação, levando-se em consideração o
meio ambiente e a saúde humana, cria-se a necessidade de diminuir a utilização de
preservativos tradicionais, a base de metais como cobre, cromo, zinco, arsênio, boro e
flúor e de compostos como creosoto e aminas. Estas formulações, além de
apresentarem relativa toxidade, podem trazer problemas de contaminação do meio
ambiente e, no tratamento de resíduos após seu uso (FENTON e DEGROOT, 1996(4);
BULL, 2001(5); BECKER et al., 2001(6); MORRIS; MXFARLING; ZAHORA, 2002(7)).
Segundo MODES (2010)(8), os processos de modificação da madeira podem ser
divididos em quatro tipos: modificação química, modificação térmica, modificação de
superfície e modificação por impregnação, sendo que a modificação térmica é a que
mais tem evoluído em termos comerciais nos últimos anos.
Uma alternativa mais aceitável, do ponto de vista ecológico, é a utilização do
tratamento térmico da madeira, também conhecido como Termorretificação. A
termorretificação é definida como o produto de uma pirólise controlada, interrompida
antes de atingir o patamar das reações exotérmicas (que se iniciam aproximadamente
à temperatura de 280 °C) responsáveis pela combustão espontânea da madeira
(BORGES e QUIRINO, 2004(9)).
A termorretificação promove a volatilização e degradação térmica de alguns
componentes da madeira, principalmente extrativos e hemiceluloses respectivamente,
promovendo a indisponibilidade desses componentes. Desta forma, os xilófagos
diminuem seu interesse pela madeira tratada termicamente como fonte de alimento,
devido à redução do teor de hemiceluloses, que em conjunto com a celulose,
representa sua base alimentar, em conjunto com açucares simples, aminoácidos e
gorduras presentes na composição dos extrativos.
A durabilidade biológica ou natural da madeira é a capacidade inerente da
espécie em resistir à ação dos agentes deterioradores. Para MORESCHI (2011)(10),
os fungos são os agentes biológicos que atacam a madeira em maiores proporções,
pois ocorrem em praticamente quase todos os nichos ecológicos onde a madeira é
utilizada.
Segundo OLIVEIRA; TOMASELLO e SILVA (2005)(11), os fungos xilófagos
apodrecedores reconhecem os polissacarídeos da parede celular da madeira, celulose
e hemiceluloses, e os utilizam como fonte de nutrição por meio de reações de hidrólise
enzimática, gerando açúcares simples, que são facilmente assimiláveis. Em menor
proporção, há fungos emboloradores e manchadores que por não apresentarem
enzimas digestivas apropriadas, não são capazes de degradar macromoléculas, se
restringindo assim à assimilação de substâncias orgânicas de baixa massa molar, tais
como açúcares simples, aminoácidos e ácidos graxos.
A termorretificação é um tipo de tratamento térmico que visa aumentar a
durabilidade natural e melhorar a aparência de madeiras de menor valor econômico,
alterando suas propriedades físicas. A madeira termorretificada adquire colorações
semelhantes àquelas de madeiras tropicais de maior valor econômico agregado,
considerável resistência a fungos xilófagos e à ação climática, alta estabilidade
dimensional e baixa higroscopicidade (MOURA, 2012(12)).
Para EUFLOSINO (2012)(13), o tratamento térmico da madeira surge como
alternativa para melhorar a utilização que já é dada a madeiras consideradas
problemáticas do ponto de vista tecnológico, diversificando-as para outros usos, e
ampliando seu potencial econômico, questão em que se encaixam as madeiras dos

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gêneros Pinus e Corymbia, que apesar de disponíveis em escala comercial, sofrem
limitações quanto ao seu emprego, pela inadequação de uma ou mais propriedades
para um fim específico.
A temperatura e duração do tratamento térmico geralmente variam de 180 a 280
°C e de 15 minutos a 24 horas, de acordo com o processo de tratamento, espécie da
madeira, tamanho das amostras, quantidade de umidade nas amostras, propriedades
mecânicas desejadas, resistências à demanda biológica e estabilidade dimensional do
produto final (KORKUT e HIZIROGLU, 2009(14)).
A termorretificação, no Brasil, é pouco pesquisada, apesar de seus benefícios
comprovados em espécies de madeira da Europa, onde esse tipo de tratamento já foi
bastante abordado (BORGES e QUIRINO, 2004(9)). Atualmente, são comercializados
no continente europeu, produtos retificados termicamente para pisos, uso estrutural ou
para a indústria siderúrgica como energético.
Nesta pesquisa, madeira termorretificada de Pinus oocarpa (P. oocarpa) em
combinações de tempo de 30 e 60 min e temperatura de 200 e 220 °C foram
estudadas por meio de suas propriedades biológicas de resistência à fungos
apodrecedores. Para a construção civil, o melhor desempenho se observa em
madeiras que apresentam uma maior resistência aos xilófagos.

2. Materiais e métodos

Os corpos-de-prova isentos de umidade, por meio de secagem em estufa, foram


submetidos aos ensaios de termorretificação em estufa da marca Ética, modelo 400.4.
Os corpos-de-prova foram termorretificados nos tempos de 30 e 60 min, para as
temperaturas de 200 e 220 ºC. Desta forma, o delineamento experimental consistiu em
nove tratamentos com três variações de temperaturas e três variações de tempo. Para
a realização do processo de termorretificação, os corpos-de-prova foram colocados na
estufa quando esta atingiu a temperatura estipulada, e retirados quando se alcançou o
tempo definido. O resfriamento dos corpos-de-prova foi realizado em um dessecador.
Com a realização do processo de termorretificação, as amostras de P. oocarpa
termorretificadas e sem termorretificação foram submetidas ao ensaio de
biodeterioração por meio do método de soterramento, baseando na norma ASTM D
2017 (2005)(15) (tab. 1) para verificar a resistência à fungos xilófagos, com ensaios de
4 (norma); 5; 6 e 7 meses de exposição.

Tabela 1 - Classe de resistência de madeira submetida à ação de fungos


xilófagos. (ASTM D2017, 2005(15)).
Perda de massa (%) Classe de resistência
0 a 10 Altamente resistente
11 a 24 Resistente
25 a 44 Moderadamente resistente
Acima de 45 Não resistente

O solo preparado para o ensaio foi colocado em vasilha plástica com dimensões
de 45 cm por 30 cm, com 10 cm de profundidade aproximadamente e, teor de
umidade de 60%. Sobre o solo foram colocadas lascas de madeira tratadas com meio
de cultura para fungos. Os fungos são provenientes da Mata Ciliar do rio que cruza a
Universidade Estadual do Centro Oeste, campus Irati. Deixaram-se os fungos de solo
crescer e colocou-se sobre o substrato fungado os corpos-de-prova termorretificados e
não termorretificados (referência). O experimento realizou-se em seis repetições para
cada ensaio de termorretificação, seguindo as recomendações de AWPC. As amostras

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foram submetidas ao delineamento inteiramente casualizado. Em seguida, o sistema
foi envolto em um saco plástico preto contendo quatro frascos abertos com 100 mL de
água, para garantir uma umidade relativa do ar dentro do saco, de aproximadamente
85%. O saco plástico foi parcialmente fechado e exposto à temperatura ambiente por
dezesseis semanas. No término do ensaio, foram realizadas inspeções visuais e
pesagens para avaliar o comprometimento do corpo-de-prova frente ao ataque de
xilófagos. Adicionalmente foram realizados ensaios mensalmente por mais 12
semanas.
Para avaliação dos resultados, foi utilizado o delineamento experimental
inteiramente casualizado em arranjo fatorial, com 9 tratamentos. Em todos os ensaios
foram calculados os valores médios com seus respectivos desvios-padrão bem como
o coeficiente de variação de cada média. Os dados foram submetidos à análise de
variância (ANOVA) para verificar se houve diferença estatisticamente significativa
entre as médias, seguida pelo teste de Tukey, delineado com auxílio do software
Minitab® versão 14.
Os fatores e níveis experimentais investigados foram: tempo - To (30; 60min),
temperatura - Ta (200; 220 oC) e período de exposição – Pexpo (4; 5; 6; 7 meses),
conduzindo a um planejamento fatorial completo do tipo 4122, fornecendo 16
tratamentos distintos. A variável-resposta investigada foi à perda de massa, sendo
utilizadas seis amostras por tratamento (95 graus de liberdade).

99,9 To Ta Pexpo
Mean 1,716
99 30 200 16
StDev 0,2303 17
18 Bartlett's Test
95 N 95 19
90 220 16 Test Statistic 2,49
Percentual

AD 0,299
80 17
70 P-Value 0,578 18 P-Value 1,000
60 19
50
40 60 200 16 Levene's Test
30 17
20 18 Test Statistic 0,11
10 19
5 220 16 P-Value 1,000
17
1 18
19
0,1 0 2 4 6 8 0 2 4
1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 2,6 0, 0, 0, 0, 0, 1, 1, 1,
Perda de massa Intervalo de Confiança de Bonferroni [95%]

(a) (b)

Figura 1 - Resultados dos testes de normalidade (a) e homogeneidade entre variâncias (b).

As figs. 1(a) e 1(b) ilustram os resultados do teste de normalidade de Anderson-


Darling e de homogeneidade de variâncias de Bartlett e Levene, sendo constatada a
normalidade dos dados e a equivalência entre variâncias pelos p-valores encontrados
serem superiores ao nível de significância dos testes em ambos os casos.

3. Resultados e discussões

O solo utilizado apresentou pH (cloreto de cálcio) de 5,12, teor de cálcio de 6,5


cmolc/dm³, de magnésio de 4,25 cmolc/dm³, cálcio mais magnésio de 10,75 cmolc/dm³
e 30,32 cmolc/dm³ de fósforo. O teor de matéria orgânica foi de 46,9 g/dm3, de areia
fina 2,85 g/100g e de areia grossa de 5,29 g/100g, silte de 31,66 g/100g e argila de
60,2 g/100g.
Os parágrafos seguintes discorrem sobre os resultados dos ensaios de
biodeterioração. A tab. 2 apresenta os resultados da ANOVA para a perda de massa,
estando sublinhado os p-valores considerados significativos a um nível de significância
de 5%.

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Tabela 2 - Resultados da ANOVA para a perda de massa.
Fatores e Interações p-valor
To 0,117
Ta 0,224
Pexpo 0,998
To*Ta 0,036
To*Pexpo 0,999
Ta*Pexpo 0,995
To*Ta*Pexpo 0,992

Da tab. 2, constata-se que apenas a interação entre os fatores tempo e


temperatura foram significativos na perda de massa, fornecendo resultados
equivalentes para os demais fatores e interações. A fig. 2 apresenta o gráfico de
interação entre os fatores, e a tab. 3 os resultados do teste de Tukey.

Perda de Massa
1,76
Tempo
1,72 30
60
Médias

1,68

1,64

1,60

200 220
Temperatura (ºC)

Figura 2 - Gráfico de interação entre os fatores tempo e temperatura.

Tabela 3 - Resultados do teste de Tukey.


Tempo (min) Temperatura (oC)
30 60 200 220
Média 1,73% 1,65% 1,72% 1,66%
Agrupamento A B A B

Da tab. 3, nota-se que os menores valores da perda de massa foram


provenientes do tempo de 60 minutos e da temperatura de 220 oC. Da fig. 2, os
menores valores da perda de massa foram provenientes da combinação entre tempo
de 60 minutos e temperatura de 220 oC, sendo 9,70% inferior a perda de massa da
condição de tempo de 30 minutos e temperatura de 220 oC. Os resultados obtidos
para a perda de massa do P. oocarpa indicaram uma diminuição ao longo da
termorretificação, indicando assim, redução na biodeterioração. A perda de massa não
ultrapassou 10% para nenhuma da termorreficação realizada. Sendo assim, a madeira
foi classificada, de acordo com a ASTM D2017 (2005)(15) como “altamente

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resistente”. Como esperado, os melhores resultados foram para a termorretificação
mais agressiva.
Para vários autores, tais como Hakkou; Pétrissans e Gérardin (2006)(16),
Repellin e Guyonnet (2005)(17), o tratamento térmico da madeira melhora sua
durabilidade à degradação por fungos. Menezzi et al. (2008)(18) descrevem que,
durante o tratamento térmico, a holocelulose é degradada e isto reduz a quantidade de
nutrientes para os fungos. Também, o tratamento com calor gera novas substâncias
que atuam como biocidas; as modificações químicas do substrato da madeira fazem
com que esta não seja identificada por fungos. A redução na parede celular dos
grupos hidroxilas da madeira também afetam a habilidade das enzimas em
metabolizar o substrato.
A fig. 3 ilustra os resultados médios para a perda de massa de seis corpos-de-
prova, nos diferentes tratamentos e para a referência (Ref - testemunha), em 16, 20,
24 e 28 semanas de exposição.

PM (4 meses) PM (5 Meses)
1.76
1.75
1.74
1.72
1.70
1.70
Médias

Médias

1.68
1.65
1.66
1.60 1.64
1.62
1.55 1.60

T30 200 T30 220 T60 200 T60 220 Testemunha T30 200 T30 220 T60 200 T60 220 Testemunha
Tratamentos Tratamentos

(a) (b)

PM (6 Meses) PM (7 Meses)
1.76 1.76
1.74
1.72 1.72
1.70
Mean

Mean

1.68
1.68
1.66
1.64
1.64
1.62 1.60
1.60

T30 200 T30 220 T60 200 T60 220 Testemunha T30 200 T30 220 T60 200 T60 220 Testemunha
Tratamentos Tratamentos

(c) (d)

Figura 3 - Perda de massa da madeira para quatro (a), cinco (b), seis (c) e sete meses (d).

A tab. 4 apresenta os resultados das diferenças percentuais obtidas da perda de


massa (4, 5, 6, e 7 meses) das amostras de referência (Ref) com relação as
combinações entre tempo e temperatura.

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Tabela 4 - Diferenças percentuais da perda de massa dos tratamentos em relação à
condição de referência.
Tratamentos
PM T30-200 T30-220 T60-200 T60-220
4 meses 3% ↑ 5% ↑ 4% ↑ 8% ↓
5 meses 2% ↑ 4% ↑ 3% ↑ 6% ↓
6 meses 2% ↑ 4% ↑ 3% ↑ 6% ↓
7 meses 2% ↑ 3% ↑ 2% ↑ 8% ↓
Obs: ↑ e ↓ indicam perda de massa superior e inferior às amostras de referência,
respectivamente.

Comparando os resultados obtidos para a tab. 4 e fig. 3, há pequena diferença


nos valores de perda de massa das amostras termorretificadas quando comparadas
com as de referencia (sem tratamento). A perda de massa das amostras
termorretificadas à temperatura de 220 ºC e tempo de 60 min foram menores em
comparação a testemunha, fato este relacionado degradação térmica do material
promovida pela ação do calor, e como conseqüência, menor perda de massa
relacionada ao ataque dos fungos xilófagos. Desta forma, a termorretificação promove
uma diminuição da perda de massa quando exposta à ação de fungos, em que o
tratamento eficiente quanto ao ataque de fungos foi à temperatura de 220 ºC e tempo
de 60 min.

4. Conclusões

A termorretificação da madeira de P. oocarpa mostrou-se eficiente para melhoria


nas propriedades preservantes da madeira, em que ao longo do tratamento houve
estabilidade ou redução na perda de massa. Nos ensaios de biodeterioração a fungos
xilófagos pôde-se constatar, através da análise estatística, que apenas a interação
entre os fatores tempo e temperatura foram significativos na perda de massa, sendo
que, os menores valores obtidos para a perda de massa foram no tempo de 60
minutos e na temperatura de 220 oC. Com base nos valores indicativos de uma menor
perda de massa nos ensaios de biodeterioração, o tratamento térmico realizado no
tempo de 60 minutos e 220 ºC foi o mais eficiente no processo de preservar a
madeira. Assim, esta técnica possui grande potencial para melhorar a resistência
natural da madeira para diversos usos na construção civil.

5. Agradecimentos
Os autores agradecem ao Laboratório de Tecnologia e Utilização de Produtos
Florestais e Laboratório de Análise de Rotina de Solos da Universidade Estadual do
Centro-Oeste (UNICENTRO) e ao LaMEM (Laboratório de Madeiras e Estruturas de
Madeira), da Universidade de São Paulo (USP).

6. Referências

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São Paulo, IPT, 40p.
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wood interactions. Wood Science and Technology, v.34, p.459-466.
(6) BECKER, L. et al. (2001). Leaching behaviour of wood treated with creosote.
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do Paraná. 2011. 33p.
(11) OLIVEIRA, J. T.; TOMASELLO, M.; SILVA, J. C. (2005). Resistência natural da
madeira de sete espécies de eucalipto ao apodrecimento. Revista Árvore, Viçosa-MG,
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termorretificação na perda de massa e propriedades mecânicas de Eucalyptus grandis
e Pinus caribaea var. hondurensis. Floresta, Curitiba, PR, v. 42, n. 2, p.305-314.
(13) EUFLOSINO, A. E. R. (2012). Eficiência da termorretificação na resistência das
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