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A fantasia da redistribuição de riqueza

Posted: 30 Nov 2010 12:40 PM PST

INSTITUTO LUDWIG VON MISES BRASIL


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

por Lorenz Kraus

Ler o livro Mises: The Last Knight of Liberalism tem sido


uma maravilhosa jornada através da história da economia
da Escola Austríaca. Guido Hülsmann faz excelentes
introduções às questões econômicas que envolviam Mises
e os homens do seu tempo, tornando os tópicos uma
leitura muito mais fácil do que se poderia imaginar.
Algumas dessas questões são ainda mais
intelectualmente instigantes hoje do que eram há 100
anos, quando começaram a ser discutidas.

No capítulo 11, vemos como Mises abordou a questão da


distribuição de riqueza, diferenciando entre os indivíduos que têm bens e que não têm.
Em específico, ele faz uma distinção entre bens de capital e bens de consumo. Bens de
consumo beneficiam amplamente apenas uma pessoa de cada vez. Um indivíduo usufrui
os benefícios trazidos por uma determinada camiseta apenas enquanto ele a está
vestindo. Bens de capital — o maquinário que produz as camisetas — geram benefícios
para uma enxurrada de consumidores de uma só vez.

Por que, então, ainda há essa fixação marxista em relação ao gerenciamento estatal de
empresas geradoras de energia elétrica, quando se sabe que seus consumidores têm
apenas eletricidade? Mises observou que um consumidor não precisa ser o dono das
instalações para ter eletricidade.
Tendo isso em mente, como o sentido convencional de distribuição de riqueza mudaria se
excluíssemos os bens de capital dessa questão? Por exemplo, nos EUA, 1% população é
dona de 38% da riqueza, dados de 2001. (No Brasil, 1% é dona de 13.3%). Porém, como
ficaria essa distribuição de riqueza se os bens de capital forem excluídos? O que é mais
provável é que 95% da riqueza do 1% mais rico da população está amarrada aos direitos
de propriedade sobre esses bens de capital. Consequentemente, a distribuição da riqueza
dos consumidoresestá muito mais acirrada do que os acadêmicos imaginam. Todos têm
acesso a água corrente, telefones, comida e televisão. É isso que interessa para um
padrão de vida.

Mises nos ajuda a perceber que a ideia de obter igualdade pela redistribuição de renda
nada mais é do que fantasia. Você não pode redistribuir bens de consumo; como
poderiam milhões de mulheres vestir o mesmo casaco de pele, as mesmas jóias e
regalias, ou os mesmos sapatos que estão no armário de Imelda Marcos? Como poderiam
milhões de homens ficar dentro da banheira de hidromassagem de Hugh Hefner? Um
pedaço de pão não pode ser repartido infinitamente por várias bocas.

Da mesma maneira, você não pode cortar um fogão em pedaços e dividir tais fatias
igualitariamente entre as pessoas — e ainda esperar que o fogão funcione. Você tem de
respeitar a integridade de todos os bens de capital para que eles funcionem. Uma central
elétrica teria de ser triturada em átomos e repartida em pequenos envelopes para se
obter uma distribuição igualitária.

Por sua natureza, bens de capital não podem ser redistribuídos entre as pessoas de
qualquer forma que resulte em igualdade e maior riqueza. A redistribuição de riqueza, se
levada a sério, significa necessariamente a completa e absoluta destruição de riqueza.
Socialismo é niilismo, nada mais do que a destruição de valores.

Os comunistas nunca obtiveram êxito em distribuir riqueza igualitariamente. Isso é


inerente à natureza da riqueza. Como a riqueza não pode ser subdivida (somente a
propriedade da riqueza pode) entre as massas, eles confiscam a riqueza alheia para
benefício da própria camarilha. Todo o resto fica à míngua, morrendo de fome. É
assim que a integridade da riqueza faz impor a realidade quando confiscada. Os
socialistas não brigam para ser donos do ar; eles brigam para tomar o controle desta
estação de rádio, daquela impressora, deste automóvel, ou daquele pedaço de carne
estragada. A redistribuição de riqueza é criminalidade pura e ela exige um grau ainda
maior de criminalidade após o confisco, como lobos brigando por uma carcaça ou
rufiões eliminando seus cúmplices.

E, ainda assim, centenas de milhões de pessoas continuam achando que a redistribuição


de riqueza irá gerar ganhos pessoais. Nos EUA, por exemplo, a redistribuição de
riqueza implementada por Obama trouxe apenas destruição econômica. Quando
Obama abanou a bandeira vermelha e difundiu por seu rebanho a ideia de espalhar a
riqueza para todos, o que aquelas pessoas imaginaram? Elas poderiam ter percebido que
a riqueza deixaria de existir, mesmo que ela fosse confiscada e meticulosamente
redistribuída — e caso tivessem entendido isso, Obama teria sido ridicularizado ainda em
seus discursos. E isso vale para todo o planeta que o reverenciou. A diferença entre
Obama ser venerado e ser chutado para fora do palco estaria em um eleitorado
educado por essa pequena fatia de racionalidade misesiana.

Mises fez uma distinção entre bens de capital e bens de consumo no debate sobre
redistribuição; essa percepção é extremamente valiosa no atual mundo em que vivemos.
O debate sobre o cálculo econômico no mundo socialista já acabou, mas a noção de que a
riqueza pode ser redistribuída e ainda continuar existindo não é amplamente
reconhecida como uma contradição. Espalhar coercivamente a riqueza para todos gera
apenas a sua destruição.

Redistribuição de riqueza é uma expressão contraditória. Esse fato reduz em cinzas o


ímpeto do estado assistencialista. O estado de bem-estar social é um rematado
destruidor de riqueza.

O capitalismo resulta em ampla propriedade dos meios de produção porque a


propriedade privada é a sua característica distintiva. Somente em uma economia
capitalista, em que os direitos de propriedade podem ser subdivididos em ações e
livremente comercializados, pode uma ampla propriedade sobre os bens de capital
manter inalterado seu caráter de riqueza. Nesse arranjo, as pessoas voluntariamente
vendem sua propriedade; os novos proprietários adquirem os direitos de propriedade
sobre os bens de capital. Há um genuíno mecanismo capitalista permitindo que isso
aconteça. Quase todo mundo pode comprar ações dos meios de produção sob o
capitalismo. Ninguém tem de morrer. Nenhum sangue é derramado.

Onde no socialismo pode você, ó camponês, reivindicar sua fatia das escolas públicas,
dos correios ou das prisões? Não existe um mecanismo similar que permita a você ser
dono da siderúrgica, da montadora, da mina, dos bancos e dos parques que foram
todos estatizados — e não sobra muito da mina ou da siderúrgica após elas terem sido
estatizadas.

Acabe com os direitos de propriedade privada e toda a riqueza desaparece. Voltamos à


era da pilhagem de todos sobre todos e da privação mutuamente assegurada. É isso que
os governos e os molestadores realmente querem. Um bom slogan para uma saúde
pública universal, por exemplo, seria "uma nação, a mesma seringa".

Os redistributivistas não acreditam na fantasia de que redistribuir riqueza traz


igualdade de resultados. Eles apenas querem que você acredite nisso.
Lorenz Kraus obteve seu MBA em 2009 pelo Instituto Politécnico Rensselaer de Nova York, aplicando
seu interesse por inovação estratégica ao esforço de criar uma cidade internacional voltada para a
liberdade. Seu website:TaxFreeSociety.com

Tradução de Leandro Roque


Não demonstre medo diante de seus inimigos. Seja bravo e justo e Deus o amará. Diga sempre a
verdade mesmo que isso o leve à morte. Proteja os mais fracos e seja correto. Assim, você estará
em paz com Deus e com você mesmo.

Wikileaks: documentos revelam que Itamaraty é considerado inimigo


da política dos EUA (NOVIDAAAADE!!!)

Posted: 30 Nov 2010 11:11 AM PST

OPERA MUNDI
30/11/2010 - 09:18 | Daniella Cambaúva | Redação

Mensagens confidenciais reveladas pelo grupo ativista Wikileaks, mostram que o governo
norte-americano considera o MRE (Ministério das Relações Exteriores) do Brasil um
adversário que adota uma "inclinação antinorte-americana". Os telegramas foram
divulgados no Brasil pelo jornal Folha de S.Paulo nesta terça-feira (30/11).

Os telegramas também mostram que, para os EUA, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, é
um aliado, em contraposição ao Itamaraty. Jobim, que continuará no cargo durante o
governo da presidente eleita, Dilma Rousseff, é elogiado e descrito como "talvez um dos
mais confiáveis líderes no Brasil".

Reprodução

Trecho de um dos memorandos elaborados pelo ex-embaixador dos EUA no Brasil, Clifford Sobel

Em documento enviado no dia 25 de janeiro de 2008, o então embaixador norte-americano


em Brasília, Clifford Sobel, relata aos seus superiores como havia sido um almoço com
Jobim dias antes. No encontro, o ministro brasileiro teria contribuido para reforçar a
imagem negativa do MRE frente aos norte-americanos.

Indagado sobre acordos bilaterais entre os dois países, Jobim mencionou o então
secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Samuel Pinheiro Guimarães.
Segundo o relato de Sobel, "Jobim disse que Guimarães 'odeia os EUA' e trabalha para
criar problemas na relação [entre os dois países]".

Já em memorando datado de 13 de março de 2008, Sobel afirma que o Itamaraty


trabalhou ativamente para limitar a agenda de uma viagem de Jobim aos EUA. Ao tratar
sobre essa visita, realizada entre 18 e 21 de março de 2008, os EUA afirmaram que
"embora existam boas perspectivas para melhorar nossa relação na área de defesa com o
Brasil, a obstrução do Itamaraty continuará um problema".
Combate ao terrorismo

Outros telegramas enviados pela embaixada dos EUA em Brasília para Washington
revelam que, embora o governo brasileiro sempre tenha negado a existência de atividades
terroristas no país, a polícia federal e a ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) seguem
recomendações do serviço de inteligência norte-americano para realizar operações de
combate ao terrorismo no país desde 2005.

“A Polícia Federal frequentemente prende indivíduos ligados ao terrorismo, mas os acusa


de uma variedade de crimes não relacionados a terrorismo para não chamar a atenção da
imprensa e dos altos escalões do governo”, segundo mensagem enviada por Sobel em
janeiro de 2008.

De acordo com o relatório enviado a Washington, o general Armando Félix diz ser
importante que as operações de anti-terrorismo sejam “maquiadas” para não afetar
negativamente a “orgulhosa” e “bem-sucedida” comunidade árabe no Brasil, presente
principalmente na Tríplice Fronteira entre Paraguai, Brasil e Argentina.

"A sensibilidade ao assunto resulta em parte do medo da estigmatização da grande


comunidade islâmica no Brasil ou de que haja prejuízo para a imagem da região como
destino turístico. Também é uma postura pública que visa evitar associação à guerra ao
terror dos EUA, vista como demasiado agressiva", afirmou Sobel, que ocupou o cargo de
embaixador entre 2006 e 2010.

Pouco antes, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional havia agradecido o apoio


dos EUA por meio do RMAS (Regional Movement Alert System), sistema que detecta
passaportes inválidos, perdidos ou falsificados. A partir de informações do RMAS, a ABIN
e a PF estariam monitorando "indivíduos de interesse" no país.

"Além das operações conjuntas, o governo brasileiro também está pedindo que filhos de
árabes, muitos deles empresários de sucesso, vigiem árabes que possam ser
influenciados por extremistas ou grupos terroristas", diz o relato. Para Félix, é de total
interesse da comunidade "manter potenciais extremistas na linha", evitando assim chamar
a atenção mundial para os árabes brasileiros.

Segundo o telegrama enviado pelo ex-embaixador Sobel em 8 de janeiro de 2008, a


preocupação em não admitir atividades suspeitas de terrorismo seria maior ainda dentro
do MRE que, assim como o governo brasileiro, considera o partido libanês Hezbollah e o
palestino Hamas partidos legítimos, e não terroristas. Por isso, disse ele, o Brasil participa
"relutantemente" das reuniões anuais sobre segurança que reúne diplomatas, oficiais de
segurança e inteligência da Argentina, Paraguai e Brasil com os EUA para discutir
segurança na fronteira.
Não demonstre medo diante de seus inimigos. Seja bravo e justo e Deus o amará. Diga sempre a
verdade mesmo que isso o leve à morte. Proteja os mais fracos e seja correto. Assim, você estará
em paz com Deus e com você mesmo.

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