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ABNT/CB-055

PROJETO ABNT NBR 10185


AGO 2018

Reservatórios termossolares para líquidos destinados a sistemas de


energia solar — Método de ensaio para desempenho térmico

APRESENTAÇÃO
Projeto em Consulta Nacional

1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Equipamentos e


sistemas para aproveitamento térmico da energia solar (CE-055:003.001) do Comitê Brasileiro
de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABNT/CB-055), nas reuniões de:

08.11.2017 07.02.2018 14.03.2018

a) é previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 10185:2013), quando
aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;

b) é baseado na ISO 9459-2;

c) não tem valor normativo.

2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.

3) Tomaram parte na sua elaboração, participando em no mínimo 30 % das reuniões realizadas


sobre o Texto-Base e aptos a deliberarem na Reunião de Análise da Consulta Nacional:

Participante Representante

ABNT/CB-055 Clara Lúcia Hernandes Machado Bastos


ABRAVA/ABNT/CB-055 Oswaldo de Siqueira Bueno
CALEFFI Lohan Lucas F. S. Araujo
IPT Douglas Messina
ITMHC Jessica Leite
RINNAI Gustavo Ussier de Mello Pereira
TUV RHEINLAND Wilson Sebastião da Silva

© ABNT 2018
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


ABNT/CB-055
PROJETO ABNT NBR 10185
AGO 2018

Reservatórios termossolares para líquidos destinados a sistemas de


energia solar — Método de ensaio para desempenho térmico

Solar thermal reservoirs for liquids for solar energy systems — Test method for thermal
Projeto em Consulta Nacional

performance

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras
datas para exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 10185 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação
e Aquecimento (ABNT/CB-055), pela Comissão de Estudo de Equipamentos e sistemas para
aproveitamento térmico da energia solar (CE-055:003.001). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.

Esta Norma é baseada na ISO 9459-2.

Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 10185:2013), a qual foi tecnica-
mente revisada.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard especifies testing methods for evaluating the overall heat flux coefficient for the
environment, the loading and unloading capacities of solar thermal reservoirs used in solar thermal
systems.

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Reservatórios termossolares para líquidos destinados a sistemas de


energia solar — Método de ensaio para desempenho térmico

1 Escopo
Projeto em Consulta Nacional

Esta Norma especifica os métodos de ensaios que permitem avaliar o coeficiente global de fluxo de calor
para ambiente, as capacidades de carga e descarga de reservatórios termossolares empregados
em sistemas de utilização térmica de energia solar.

2 Referência normativa
O documento a seguir é citado no texto de tal forma que seu conteúdo, total ou parcial, constitue
requisito para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas.
Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo
emendas).

ISO 9459-2, Solar heating – Domestic water heating systems – Part 2: Outdoor test methods for
system performance characterization and yearly performance prediction of solar-only systems

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
coeficiente global de fluxo de calor
U
razão do fluxo de calor transferido do reservatório termossolar para o meio ambiente, por unidade de
área, e da diferença de temperatura existente, calculada com base na média logarítmica da diferença
de temperaturas final e inicial do fluido de trabalho com a temperatura do ambiente

3.2
coeficiente global de fluxo de calor do reservatório para o ambiente
Us
fluxo de calor por unidade de temperatura transferido do reservatório termossolar para o meio
ambiente obtido pela razão entre a diferença de temperatura existente, calculada com base na média
logarítmica da diferença de temperaturas final e inicial do fluido de trabalho com a do ambiente e o
tempo de ensaio

3.3
fluido de trabalho
água ou qualquer outro meio utilizado para o transporte de energia em um sistema de aquecimento
de água por meio do aproveitamento da energia solar

3.4
período de resfriamento
Δτ
tempo entre o instante em que a circulação do fluido de trabalho por meio do reservatório termossolar
é interrompida (início) e o momento em que ela é reiniciada (final)

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3.5
reservatório termossolar
recipiente para acumular a energia térmica na forma de água quente com opção de dispositivos elé-
tricos incorporados para controlar a temperatura da água, que possui pontos específicos de entrada
e saída para interligação com o coletor solar
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NOTA São considerados partes do reservatório termossolar: fluido de trabalho, tanque, isolamento térmico
e, desde que internos ao próprio reservatório termossolar, dispositivos como trocadores de calor, sistema
de controle de escoamento (válvulas chicanas) e sistemas de aquecimento auxiliar.

3.6 Temperatura

3.6.1
temperatura do reservatório termossolar
t
média aritmética da temperatura inicial ti e da temperatura final tf do fluido de trabalho no interior
do reservatório termossolar, obtida por homogeneização, mediante sua circulação (ver 3.2.2)

3.6.2
temperatura ambiente
tamb
temperatura média a ser mantida no ambiente ao longo do ensaio (ver 3.2.2)

3.7
volume nominal do reservatório termossolar
valor declarado pelo fabricante

3.8
volume do reservatório termossolar
V
volume de fluido de trabalho no interior do reservatório termossolar

3.9
volume útil armazenado do reservatório termossolar
volume de água obtido pelo produto da massa do fluido de trabalho pelo volume específico na tempe-
ratura do ensaio

4 Método de ensaio
4.1 Aparelhagem
4.1.1 Sensores
Os sensores de temperatura utilizados nas seções de entrada e saída do reservatório termossolar
devem ser, preferencialmente, do tipo resistência de platina de quatro fios associados a termo pilhas,
conforme a Figura A.1. Podem também ser utilizados termopares tipo T (cobre/constantã) ou tipo E
(níquel-cromo/constantã) associados às respectivas curvas de calibração.
O sistema composto pelo 0,1 °C com exatidão de ± 0,2 °C.
4.1.2 Termômetros
Quando forem utilizados termômetros ou sensores de temperatura, a leitura será considerada aceitável
quando ela estiver dentro da tolerância e no tempo de leitura especificado (ver 3.2.2).

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4.1.3 Medidor totalizador de vazão

O medidor totalizador de vazão deve ter resolução de 1 % ao longo da faixa de operação, sugerindo-se
o tipo mecânico de deslocamento positivo e suas características devem ser compatíveis com as carac-
terísticas do fluido do trabalho.
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4.1.4 Medidor de vazão instantânea

O medidor de vazão instantânea deve ter resolução de 2 % de seu fundo de escala.

As medidas de tempo e de massa devem ser feitas com uma exatidão de ± 0,2 % da grandeza medida.

4.2 Procedimentos

Para determinação do coeficiente de perda de calor do reservatório termossolar, devem estar de


acordo com 3.2.1, 3.2.2 e ISO 9459-2.

4.2.1 Verificação do volume útil

Todas as tubulações externas do reservatório termossolar devem ser vedadas, com exceção do respiro
e da tubulação localizada em sua parte inferior. Caso não haja tubulação específica para o respiro,
um tubo de 150 mm deve ser instalado na tubulação mais alta do reservatório termossolar para realizar
a função do respiro.

O ensaio deve ser iniciado (τ = 0) com abertura da válvula instalada na tubulação localizada na parte
inferior do reservatório termossolar, de modo a permitir que a água fria (à temperatura da rede de
abastecimento) escoe para o interior do reservatório termossolar. O ensaio é finalizado no instante
em que a água surge no respiro, com a marcação do tempo correspondente à duração do ensaio
de tempo (τ).

Pode-se medir o volume armazenado mediante um dos seguintes métodos:

 a) integral definida da vazão volumétrica entre os instantes (τ = 0) e o tempo final (τ): para definir
a medida da vazão volumétrica, o laboratório pode utilizar um medidor de vazão instantânea.
O sinal pode ser interpretado para fornecer a vazão instantânea que será integrada conforme
Equação 1. Alguns sensores são equipados com totalizadores, fornecendo diretamente o volume
correspondente.
O volume do reservatório termossolar é calculado pela Equação 1, conforme a seguir:
τ
V = Q ⋅ dτ
∫ (1)
0

onde
V é o volume do reservatório termossolar, expresso em metros cúbicos (m3);
τ é o tempo de duração do ensaio, expresso em segundos (s);
Q é a vazão volumétrica da água, expresso em metros cúbicos por segundo (m3/s);
 b) medida indireta: a massa do reservatório termossolar vazio e cheio de água é medida sempre
à temperatura ambiente. A capacidade volumétrica do reservatório termossolar é calculada pela
massa de água armazenada, dada pela diferença entre os dois valores medidos, multiplicada
pela massa específica da água à temperatura ambiente.

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4.2.2 Medição da variação de temperatura

Para medir a variação de temperatura são necessários os seguintes procedimentos:

 a) instalar e montar o reservatório termossolar, em ambiente fechado;


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 b) carregar o reservatório termossolar com água quente, ou aquecer a água no reservatório
termossolar, de modo que ao iniciar o ensaio; a temperatura da água seja uniforme e igual a
(50 ± 1) °C;

 c) homogeneizar a temperatura da água no reservatório termossolar usando uma bomba para
circulá-la a uma taxa de no mínimo cinco vezes o volume armazenado por hora;
 d) considerar que a temperatura da água no reservatório termossolar é uniforme quando a tempera-
tura medida na saída do reservatório termossolar variar menos de 1 °C por um período de 15 min.
A temperatura inicial da água no reservatório termossolar (ti) é a média aritmética das tempera-
turas medidas durante estes 15 min e deve ser igual a (50 ± 1) °C;
 e) interromper a circulação, fechar as válvulas e deixar o reservatório termossolar resfriar durante
(24 ± 1) h. Durante este resfriamento, a velocidade do ar sobre o reservatório termossolar deve
ser nula;
 f) manter a temperatura ambiente em (21 ± 1)°C durante o período de resfriamento e medi-la de
maneira adjacente ao reservatório termossolar, a cada hora durante este período. Fazer a média
aritmética destas temperaturas;
 g) ao terminar o período de resfriamento, recircular a água do reservatório termossolar [conforme
alínea c)] até obter temperatura uniforme. Considerar que a temperatura da água no reservatório
termossolar é uniforme quando a temperatura medida na saída do reservatório termossolar variar
menos que 1 °C por um período de 15 min. A temperatura final da água (tf) no reservatório
termossolar é a média aritmética das temperaturas medidas durante estes 15 min;
 h) calcular a transferência de calor do reservatório termossolar para o ambiente (Us) de acordo com
a Equação 2, conforme a seguir:
ρ × V × cp t −t 
Us = × In  i amb  (2)
∆τ  tf −tamb 
onde
Us é o coeficiente global de perda de calor expresso em quilowatts por graus Celsius (kW/ °C);
tamb é a temperatura ambiente média adjacente ao reservatório termossolar durante o
período de resfriamento, expressa em graus Celsius (°C);
Δτ é o período de resfriamento, expresso em segundos (s), que deve ser tomado como
o tempo entre o instante em que a circulação da água por meio do reservatório
termossolar é interrompida (Equação 5) e o momento em que ela é reiniciada (Equação 7);
V é o volume do reservatório medido no ensaio de volume armazenado, expresso em
metros cúbicos (m3);
ρ é a massa específica da água à temperatura do ensaio de volume armazenado,
expresso em quilogramas por metro cúbico (kg/m3);
cp é o calor específico da água à pressão constante, cp = 4,18 kJ/(kg·°C).
NOTA Ver dedução da Equação de coeficiente global de perda de calor no Anexo C.

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5 Resultados
Os resultados dos ensaios, objeto desta Norma, devem ser apresentados conforme as recomen-
dações descritas de 4.1.1 a 4.1.5.

5.1 Identificação
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5.1.1 Instituição executora dos ensaios

O reservatório termossolar ensaiado por meio dos seguintes dados:

 a) nome do fabricante;

 b) modelo;

 c) número de série;

 d) data de fabricação (dd/mm/aaaa);

 e) volume nominal do reservatório termossolar, expresso em litros (L);

 f) pressão máxima de trabalho, expressa em quiloPascals (kPa) e metros de coluna de água (mca);

 g) temperatura máxima de trabalho, expressa em graus Celsius (°C);

 h) potência elétrica nominal, expressa em watts (W), quando aplicável;

 i) tensão elétrica nominal, expressa em volts (V), número de fases e frequência, quando aplicáveis;

 j) corrente elétrica nominal expressa em àmperes (A), quando aplicável;

 k) capacidade do disjuntor, expressa em àmperes (A), quando aplicável;

 l) seção transversal ou fiação mínima dos condutores de alimentação, expressa em milímetros
quadrados (mm2), quando aplicável;

 m) grau de proteção elétrica (invólucros elétricos IP), quando aplicável;

 n) fluido de trabalho;

 o) dimensões básicas, expressas em milímetros (mm);

 p) massa do reservatório termossolar cheio, expressa em quilogramas (kg), quando aplicável;

 q) massa do reservatório termossolar vazio, expressa em quilogramas (kg), quando aplicável.

5.1.2 Cálculo estimado da perda específica de energia mensal do reservatório termossolar

Para definir valores comparativos e facilitar a avaliação por parte dos consumidores finais, adotou-se
estimar a perda específica de energia mensal do reservatório termossolar nas seguintes condições:

 a) o coeficiente de perda de calor do reservatório termossolar (Us), medido de acordo com o procedi-
mento descrito anteriormente, é considerado constante durante todo o processo de resfriamento;

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 b) a temperatura da água armazenada no reservatório termossolar igual a (50 ± 1) °C;

 c) a temperatura ambiente de (21 ± 1) °C;

 d) o tempo de duração do ensaio (24 ± 1) h;


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 e) não há entrada de energia no reservatório termossolar e a única energia que sai dele é a perdida
para o ambiente.

Nessas condições, a energia armazenada no reservatório termossolar no início do processo de resfria-


mento (Q0) é definida de acordo com a Equação 3:

Q0 = ρ × V × c p (ti − tamb ) (3)

A perda de energia diária (Qperda) é definida pela Equação 4:


  U × ∆τ   (4)
Qperda = Q0 1 − exp  − s 
  ρ × V × c p  

onde

Δτ = 86 400 s (24 h)

Para o cálculo da perda específica de energia mensal, multiplica-se a perda diária por 30, dividindo
o resultado pelo volume do reservatório termossolar.

Como τ = 24 × 3 600 s e cp = 4,18 kJ/kg °C, obtém-se a perda específica de energia mensal definida,
de acordo com a Equação 5:

Qperda 1   U × ∆t   (5)
= × ρ × c p × 30 × (ti − tamb ) × 1 − exp  − s 
V 3 600   ρ × V × c p  

Qperda específica mensal igual à Qperda dividido pelo volume, multiplicado por 30.

onde

Qpem é a perda específica mensal, expressa em quilowatts por litro por mês (kW/L.mês);

ρ é a massa específica, expressa em quilogramas por metro cúbico (kg/m3);

cp é o calor específico do fluido, expresso em quilo joule por quilograma por graus Celsius
(kJ/kg.°C); 30, refere-se ao número de dias;

ti é a temperatura inicial do fluido;

tamb é a temperatura média do ambiente;

Us é o coeficiente global de perda de calor, expresso em quilowatts por metro quadrado (kW/m2);

Δτ é o tempo de ensaio 24 h × 3 600 s = 86 400 s;

V é o volume útil do tanque, expresso em metros cúbicos (m3).

NOTA Ver dedução da Equação 5 no Anexo D.

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Anexo A
(informativo)

Diagrama do circuito de ensaio


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A seguir representamos um diagrama ilustrativo do circuito de ensaio do reservatório termossolar.

Ponto de
inspeção de
nível

Sensor de
Reservatório térmico temperatura
de saída

Sensor de
temperatura
de entrada

Base de apoio nivelada

Tubulação Tubulação
flexível com Bomba de flexível com
isolamento circulação de água isolamento

Figura A.1 – Diagrama do circuito de ensaio

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Anexo B
(informativo)

Comprovação de homogeneização no início e no final do ensaio


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Tabela B.1 – Registro de comprovação de homogeneização no início e final do ensaio


Início Final
Tempo Temperatura Tempo Temperatura
min °C min °C
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15

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Anexo C
(informativo)

Calculo da transferência de calor do reservatório termossolar para o ambiente


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C.1 O comportamento da água no interior do reservatório termossolar deve ser conforme a


Equação C.1 simplificada da energia térmica para sistemas com escoamento em regime estacionário:
Q = m × c p × ∆τ (C.1)

onde

Q é a energia dissipada, expressa em quilojoule (kJ);

m é a massa de água interna do reservatório termossolar, expressa em quilograma (kg);

cp é o calor específico da água, expresso em quilojoule por quilograma por grau Celsius (kJ/(kg·°C)

Δτ é a diferença entre a temperatura inicial e a final da água, expressa em graus Celsius (°C).

C.2 A variação da temperatura da Equação C.2 considera a temperatura no início e no final do


ensaio, conforme a seguir:

∆t = ti − tf (C.2)

onde

Δt é a diferença entre a temperatura inicial e final da água, expressa em graus Celsius (°C);

ti é a temperatura inicial da água, expressa em graus Celsius (°C);

tf é a temperatura final da água, expressa em graus Celsius (°C).

C.3 A massa é expressa de acordo com a Equação a seguir:

m = ρ × V (C.3)

onde

m é a massa de água interna do reservatório termossolar, expressa em quilogramas (kg);

ρ é a massa específica, expressa em quilogramas por metro cúbico (kg/m3);

V é o volume do reservatório termossolar, expresso em metros cúbicos (m3).

C.4 Como o reservatório termossolar permanecerá fechado por todo o período de ensaio, a velo-
cidade do ar sobre este é nula e não há circulação de água dentro dele. A perda em estudo também
pode ser representada pela Equação C.4:

Q = U × A × ∆tml (C.4)

onde

Q é a energia dissipada, expressa em quilojoules (kJ);

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U é o coeficiente global de transmissão de calor, expresso em quilowatts por metro quadrado


por grau Celsius (kW/m2 · °C);

A é a área de troca de calor, expressa em metros quadrados (m2);

Δtml é a diferença entre a temperatura inicial e final da água, expressa em graus Celsius (°C).
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A diferença entre a temperatura inicial e a final da água Δtml pode ser calculada pela Equação C.5:
(t − t ) − (tf − tamb ) ti − tamb − tf + tamb t i − tf ∆t
∆tml = i amb = = = (C.5)
 ti − tamb   ti − tamb   ti − tamb   ti − tamb 
ln  ln  ln  ln 
 tf − tamb   tf − tamb   tf − tamb   tf − tamb 

onde

Δtml é o logaritmo da diferença média de temperatura, expresso em graus Celsius (°C)

ti é a temperatura inicial da água, expresso em graus Celsius (°C)

tf é a temperatura final da água, expresso em graus Celsius (°C);

tamb é a temperatura ambiente, expresso em graus Celsius (°C)

C.5 Igualando as Equações (C.1) e (C.4), obtém-se a seguinte Equação:


m ×c p × ∆ t
Q = U × A × ∆tml =
∆τ
onde

Q é a energia dissipada, expressa em quilojoules (kJ);

U é o coeficiente global de transmissão de calor, expressa em quilowatts por metro quadrado


por grau Celsius (kW/m2 · °C);

A é a área de troca de calor, expressa em metro quadrado (m2);

Δtml é o logaritmo da diferença média de temperatura, expresso em graus Celsius (°C);

m é a massa de água interna do reservatório termossolar, expressa em quilograma (kg);

cp é o calor específico da água, expresso em quilo joule por quilograma por grau Celsius (kJ/(kg.°C);

Δt é a diferença entre a temperatura inicial e a final da água, expressa em graus Celsius (°C);

Δτ é a duração do tempo de resfriamento, expressa em segundos (s).

C.6 Substituindo as Equações (C.2), (C.3) e (C.5) em (C.6), tem-se:

∆t ρ ×V
U×A= × × c p × ∆t (C.6)
 t −t  ∆τ
In  i amb 
 tf − tamb 

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C.7 Isolando o produto do coeficiente global de transferência de calor (U) com a área (A), pode-se
obter a seguinte Equação:

 t −t 
In  i amb 
 tf − tamb  ρ × V ρ × V × cp t − t 
U×A= × × c p × ∆t = × In  i amb 
∆t ∆τ ∆τ  tf − tamb 
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C.8 Considerando que a transferência de calor do reservatório para o ambiente (Us) é o


produto do coeficiente global de transferência de calor (U) com a área (A), conclui-se a Equação 2,
conforme a seguir:
ρ × V × cp t −t 
Us = × In  i amb 
∆τ  tf −tamb 

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Anexo D
(informativo)

Cálculo da perda específica de energia mensal


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D.1 Redução da equação de perda específica de energia mensal do reservatório é realizada


conforme a seguir:

Qperda 1   U × ∆t  
= × ρ × c p × 30 × (ti − tamb ) × 1 − exp  − s 
V 3 600   ρ × V × c p  

D.2 Para o cálculo da perda específica de energia mensal divide-se a Equação 4 pelo volume
e multiplica-se por 30 (dias no mês), conforme a seguir:

1   U × ∆τ   (D.1)
Qperda = Q0 × 30 × × 1 − exp  − s 
V   ρ × V × c p  

D.3 A Equação 3 ilustra a energia armazenada no reservatório termossolar no início do processo


de resfriamento, conforme a seguir:
Q0 = ρ × V × c p × (ti − tamb )

D.4 Substitui-se a Equação D.1 obtendo a Equação D.2 e divide-se por 3 600 (convertendo de
kW para kWh):
Q 1   U × ∆t  
perda = × ρ × c p × 30 × (ti − tamb ) × 1 − exp  − s 
V 3 600   ρ ×V × c p   (D.2)

onde

cp = 4,18 kJ/ kg.°C

ti = 50 °C;

tamb = 21 °C

Δt = 24h = 24 · 3 600 s

Obtém-se a Equação 5:

Qperda 1   U × 24 × 3 600 
= × 30 × ρ × 4,18 × (50 − 21) × 1 − exp  − s
V 3 600   ρ × V × 4,18  

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