Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Papado de Avinhão
Comandantes
Eduardo III (1337-1377) Filipe VI (1337-1350)
Ricardo II (1377-1399) João II (1350-1364)
Henrique IV (1399-1413) Carlos V (1364-1380)
Henrique V (1413-1422) Carlos VI (1380-1422)
Henrique VI (1422-1463) Carlos VII (1422-1453)
Por intermédio de sua mãe, Isabel da França, Eduardo III da Inglaterra era o
neto de Filipe IV da França e sobrinho de Carlos IV da França, o último rei da
linha principal da Casa dos Capeto. Em 1316, foi estabelecido um princípio que
negava a sucessão das mulheres ao trono francês. Quando Carlos IV morreu
em 1328, Isabella, incapaz de reivindicar o trono francês para si, reivindicou-o
para seu filho. Os franceses rejeitaram o pedido, sustentando que Isabella não
podia transmitir um direito que ela não possuía. Por cerca de nove anos (1328-
1337), os ingleses haviam aceitado a sucessão de Valois ao trono francês, mas
a interferência do rei da França, Filipe VI, na guerra de Eduardo III contra a
Escócia permitiu a Eduardo III reafirmar sua reivindicação ao trono francês.
Várias vitórias esmagadoras inglesas na guerra - especialmente
em Crecy, Poitiers e Agincourt - levantaram as perspectivas de um triunfo
inglês definitivo. No entanto, os maiores recursos da monarquia
francesa impediram uma conquista completa. A partir de 1429, decisivas
vitórias francesas em Patay, Formigny e Castillon concluíram a guerra a favor
da França, com a Inglaterra perdendo permanentemente a maior parte de suas
principais possessões no continente.
• 1 Antecedentes
• 1.2 Os atritos
• 2 Principais batalhas
• 3 Desenrolar da guerra
• 4 Consequências
• 6 Ver também
• 7 Referências
• 7.1 Bibliografia
• 8 Ligações externas
Antecedentes[editar | editar código-fonte]
Reino da França[editar | editar código-fonte]
No início do século XIV, o reino da França, drenado por grandes bacias fluviais e
desfrutando de um clima favorável para a agricultura, estava florescendo, com
seus 17 milhões de habitantes,[4][5] a primeira potência em termos
demográficos da Europa. A sociedade agrícola baseia-se em um sistema
feudal e religioso muito hierarquizado. A produção agrícola é capaz de
alimentar a população (não havia mais fome desde o século XII[6]) e necessita
da nobreza para defender a terra.[7]
O clero desempenha um importante papel social na organização da sociedade.
Os clérigos são alfabetizados e têm habilidades na aritmética e gestão das
instituições; os religiosos administram organizações de caridade[8] e
escolas[9] onde somando-se com os feriados religiosos, o número de feriados
chega a 140 por ano.[10]
Os atritos[editar | editar código-fonte]
Historiograficamente é registrada entre 1334 a 1452. As suas causas remotas
prendem-se à época em que o duque da Normandia, Guilherme, o
Conquistador, apoderou-se da Inglaterra em (1066). Desde Guilherme, os
monarcas ingleses controlavam extensos domínios senhoriais em território
francês, ameaçando o processo de centralização monárquica da França que se
esboçava desde o século XII. Durante os séculos XII e XIII, os soberanos
franceses tentaram, com crescente sucesso, restabelecer a sua autoridade
sobre esses feudos.[carece de fontes]
No século XII, o rei Henrique II da Inglaterra se casou com Leonor da
Aquitânia e, segundo as tradições feudais, tornou-se vassalo do rei da França
nos ducados da Aquitânia (Antiga Guiena, Guyenna ou Guyenne) e Gasconha.
Desde então, as relações entre os reis da Inglaterra e França foram marcadas
por conflitos políticos e militares. Isso culminou na questão da soberania sobre
a Gasconha. Pelo Tratado de Paris (1259), Henrique III de Inglaterra abandonara
as suas pretensões sobre Normandia, Maine, Anjou, Touraine e Poitou,
conservando apenas a Gasconha. Os constantes conflitos vinham pelo fato do
rei inglês, que era duque da Gasconha, ressentir-se de ter de pagar pela região
aos reis franceses e de os vassalos gascões frequentemente apelarem ao
soberano da França contra as decisões tomadas pelas autoridades inglesas na
região.[carece de fontes]
João II de Valois condecora cavaleiros. miniatura do século XV, na Biblioteca Nacional da França.
A Batalha de Castillon.
de Orléans, e os borguinhões,
partidários dos duques de Borgonha.
Em considerando Carlos VI como
incapaz, os Borguinhões pretenderam
tomar o poder e, após várias derrotas,
aliaram-se aos ingleses. Ao lado da
família real ficaram o irmão do rei, Luis
Batalha de Azincourt em miniatura do século XV.
de Orléans e Bernardo de Armagnac.
A retenção inglesa
Nesta guerra civil, destacaram-se João de Calais e Bordeaux, no entanto,
Sem Medo da Borgonha e impediu a paz permanente. Na França,
a evidente incapacidade mental do rei,
o Delfim Carlos. Carlos VI, desencadeou acirradas
disputas pelo trono entre seus irmãos.
A eclosão da guerra civil na França
(luta entre Armagnacs, partidários dos
Orléans, e os Borguinhões, partidários
do duque de Borgonha), além
da loucura do rei Carlos VI, animou o
novo rei inglês, Henrique V, a insistir
em suas reivindicações no tocante ao
trono francês (invocando a lei sálica).
Henrique V, primo de Ricardo II,
assumira a coroa em 1413.[carece de
fontes]
A guerra civil e a loucura do rei Carlos apoio dos armagnacs.[carece de
VI permitiram novas conquistas dos fontes]
ingleses. Em 1415, Henrique V
desembarcou na Normandia, invadindo Quarto Período (1422 - 1453)
e tomando Harfleur. Neste mesmo [editar | editar código-fonte]
ano, travou-se a batalha de Agincourt
(ou Azincourt), num terreno em que a
chuva transformara num atoleiro. A
orgulhosa cavalaria francesa foi
massacrada e milhares de nobres
franceses pereceram. Seguiu-se a
ocupação de Paris(1415), da
Normandia (1419) e de outras regiões
no norte da França, obrigando a
assinatura da paz, com a cumplicidade
de Isabel da Baviera. O Tratado de
Troyes (1420), que garantia a
Inglaterra todo o norte do país A França em 1435
(inclusive Paris) e, o mais grave,
forçou Carlos VI a deserdar do trono O Delfim, porém, instalara-se no vale
seu filho, o Delfim Carlos VII. Henrique do Loire e dali passou a liderar a
V casou-se com a princesa Catarina, resistência francesa aos invasores. É
filha de Carlos VI, ficando com o direito nesse momento que aparece em cena
de herdar o trono.[carece de fontes] uma camponesa mística e visionária
Depois do assassinato de João Sem de Domrémy: Joana d'Arc, que
Medo, duque de Borgonha e um dos conseguiu desarmar uma conspiração
contendores na guerra civil da França, para matar o soberano. Os regentes do
Henrique V aliara-se ao filho do ineficaz Henrique VI foram perdendo o
duque, Filipe, o Bom. A união teve controle dos territórios conquistados
sucesso e até 1422 o rei inglês e o para as forças francesas, sob a
novo duque de Borgonha controlaram liderança de Joana d'Arc.[carece de
todo o território francês ao norte fontes]
do Loire, incluindo Paris e a Aquitânia. Com a França em perigo Joana d'Arc
[carece de fontes] organizara um exército
Naquele ano, morreram tanto Carlos VI completamente diferente dos exércitos
quanto Henrique V, o que faz com que feudais. Guerra era assunto para
as duas coroas (a da França e da nobres e homens em geral. Seu
Inglaterra) fossem herdados exército era liderado por uma mulher
por Henrique VI, que ainda era uma camponesa. Os exércitos feudais
criança recém nascida. lutavam por seu senhor e seu feudo. O
Dois barões ingleses encarregaram-se de Joana d'Arc era um exército
da regência: o Duque de Badford se nacional, que lutava pela França e por
ocupou da França e o Duque de seu rei. Os franceses, agora, sentiam-
Gloucester passou a administrar a se integrantes de um país. A ideia de
Inglaterra. Carlos VII, o Delfim, nação estava lançada.[carece de
assumiu a realeza em Bourges. Assim, fontes]
a França encontrava-se dividida em
dois reinos: nos territórios do norte,
governava o rei inglês, apoiado pelos
borguinhões; nos poucos territórios do
sul, reinava o francês Carlos VII, com o
Isto significou, efetivamente, o fim da
guerra, e desde então os ingleses
mantiveram apenas Calais, que
conservaram até 1558. Eles foram
forçados a voltar sua atenção aos
assuntos internos, principalmente
às guerras das Rosas e desistiram de
todas as reivindicações sobre a França.
Nenhum tratado foi assinado de forma
a assinalar o fim das hostilidades. A
rivalidade anglo-francesa, no entanto,
ainda perduraria por muito tempo.
[carece de fontes]
Consequências[editar | editar
código-fonte]
Coroação de Carlos VII na Catedral de Reims,
segundo as antigas tradições. Os conflitos deixaram um saldo de
milhares de mortos em ambos os
Joana d'Arc conseguiu do Delfim um lados, e uma devastação sem
exército de aproximadamente cinco precedentes nos territórios e na
mil homens e libertou a praça forte de produção agrícola francesa.[carece de
Orléans (1429). Essa vitória fez Filipe, fontes]
o Bom, abandonar seus aliados
ingleses e aceitar a autoridade de No plano político e social, a Guerra dos
Carlos VII. Depois conquistou Reims, Cem Anos contribuiu para a dinastia
no norte do país, onde Carlos VII foi de Valois, apoiada pela burguesia,
coroado segundo as antigas tradições. fortaleceu o poder real francês,
Carlos VII, aproveitando as discórdias abrindo caminho para o
da Guerra das Duas Rosas na chamado absolutismo, por vários
Inglaterra, empreendeu eficaz motivos:[carece de fontes]
reestruturação militar que culminará Liquidou com as pretensões inglesas
com a conquista da Aquitânia em
1453.[carece de fontes] sobre territórios na França;
Em 1430, aprisionada pelos Os feudos do rei inglês, na França,
borguinhões, Joana D'Arc foi entregue
aos ingleses, em Compiègne. Foi passaram para o domínio da coroa
julgada herética por um tribunal francesa;
eclesiástico e queimada na fogueira,
em 1431, em Rouen (ou Ruão). O longo período de guerras
[carece de fontes]
enfraqueceu bastante a nobreza
O impulso, entretanto, estava dado. Os
franceses, incentivados pelo martírio francesa, porque, à medida que os
de Joana d'Arc, bateram os ingleses nobres morriam, seus feudos iam
em Formigny (1450), tendo
conquistado a Normandia e grande passando para o domínio do rei,
parte da Gasconha. O fim da guerra é debilitando o sistema feudal.
marcado pela batalha de Castillon, em
1453, quando foi capturada a cidade
de Bordeaux, o último reduto inglês.
Construção de uma identidade
Reis durante a
nacional entre os franceses;
guerra[editar | editar código-fonte]
Tornou possível a criação de algumas
instituições de governo centralizadas. nascimento - começo de reinado -
1. Ir para cima↑ A Casa de Montfort dos Bretões apoiavam a 6. Ir para cima↑ Michel Balard, Jean-Philippe Genet et
Inglaterra Michel Rouche 2003, p. 222-223
2. Ir para cima↑ A Casa de Blois dos Bretões 7. Ir para cima↑ Michel Kaplan et Patrick Boucheron
apoiavam a França 1994, p. 89-90
3. Ir para cima↑ Anne Curry (2002). The Hundred 8. Ir para cima↑ Marie-Thérèse Lorcin,Des Restos du
Years' War. 1337-1453. [S.l.]: Osprey cœur avant la lettre, Historia Thématique N°65: Un
Publishing. ISBN 978-1-84176-269-2 Moyen Âge inattendu páginas 48 a 51
4. Ir para cima↑ (em francês) L'enfance au Moyen 9. Ir para cima↑ Colette Beaune,Petite école, grand
Âge : la ville, Bibliothèque Nationale de France. ascenseur social, Historia Thématique N°65: Un
Página acessada em 11 de abril de 2010. Moyen Age inattendu páginas 42 a 47
5. Ir para cima↑ (em francês) L’affirmation du pouvoir10.Ir para cima↑ Jean-Michel Mehl,Près de cent
royal (XII°-XV° siècles), IUFM de Créteil. Página quarante jours chômés par an, Historia Thématique
acessada em 11 de abril de 2010. N°65: Un Moyen Age inattendu páginas 58 a 64
(em francês) Balard, Michel; Genet, Jean-Philippe e Le Moyen Âge, XIe - XVe siècle, Bréal, 1994, 397
S
a
l
t
a
r
p
a
r
a
np
ea
sv
qe
ug
ia
sç
aã
o