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Parasitologia clinica –
aula 2
Professora Mestre: Fabiana Sobral
Diagnóstico laboratorial
Procedimentos técnicos
Colorações
coprologia funcional
Protozoologia:
Amebas patogênicas e
oportunistas
Giardia intestinalis e giardíase
Trichomonas vaginalis e
tricomoníase
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• Protozoologia:
• Amebas patogênicas e oportunistas
AMEBÍASE
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Amebas
Ciclo de vida
hospedeiro Trofozoíto
alimentos Fezes
e água
meio
Cisto
forma de resistência
Epidemiologia
Cosmopolita- varia de acordo com a região de 5 a 50% pessoas
infectadas
500 milhões de infectados, 10% com formas invasivas
óbito anual 100.000 pessoas - regiões tropicais/subtropicais
- condições precárias de higiene
- estado nutricional deficiente
Americas: México, América Central, Perú, Colômbia, Equador
Brasil: Até 30% (AM,PA, BA,PB,RS)
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E. histolytica cisto
1-4 núcleos
trofozoíto esféricos/ovais
forma de resistência
1 núcleo, pleomórfico eliminado nas fezes
citoplasma: ecto e endoplasma
ingestão pinocitose/fagocitose:
bactérias/hemáceas (forma invasiva)
multiplicação: divisão binária simples
Cisto Trofozoit
a
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AMEBÍASE
Doença → Disenteria
amebiana ou
amebíase
Causador → Entamoeba
histolytica
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Transmissão e sinTomas
Transmissão
Pela ingestão dos cistos em alimentos como água, frutas, verduras
legumes e etc.
Sintomas
Assintomáticos ou poucos sintomas na maioria dos casos.
Período de incubação que varia de 7 a 95 dias.
Profilaxia:
Higiene pessoal e dos alimentos, filtragem e fervura da água e
saneamento básico.
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Diagnóstico
laboratorial
Forma resistente no
ambiente e responsável
pela infecção ao
hospedeiro.
Conceitos gerais
Forma responsável pela
manifestação dos sintomas
clássicos da amebíase, pois,
é a partir desta, que se
origina o trofozoíto invasor.
Com essa capacidade de
invasão gera as inflamações
intestinais, causando má
absorção, anemia e diarréia
crônica.
Caracteriza-se também por
sua resistência no meio
ambiente.
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Conceitos gerais
CICLO Entamoeba
Indivíduos ingerem
Ficam aderidos a
cistos maduros
mucosa - comensal
(alimento ou água)
Migram intestino
grosso Estômago (suco
gástrico)
Intestino delgado
4 – 8 trofozoítos
metacísticos
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CICLO NÃO-
PATOGÊNICO
Trofozoítos
Eliminados nas
desprendem-se da
fezes
parede
Transformam-se
PRECISTOS e CISTO
mononucleados
CICLO
PATOGÊNICO
TROFOZOÍTOS
Através circulação invadem mucosa
porta intestinal
Multiplicam-se
interior úlceras
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PATOLOGIA DA AMEBÍASE
• E. histolytica complexo composto de várias
linhagens:
E. histolytica
Mecanismo de invasão
1. Adesão - via receptores específicos - células do epitélio
intestinal
2. Processo de destruição tecidual (origem do nome -
histolytica) - ação de enzimas
(hialuronidase/proteases/mucoplissacaridases) - formação de
úlcera típica
3. Dispersão – o trofozoíta cai na circulação e atinge o fígado
via sistema porta (filopódios,fagocitose)
4. Formação de abscessos, necrose e até obstrução do
sistema porta - pode levar o paciente a óbito.
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EVOLUÇÃO DA PATOGENIA
• FORMA ASSINTOMÁTICA
• FORMAS SINTOMÁTICA
• Colites não disentéricas – mais freqüente
evacuação diarréica ou não, às vezes contendo
muco ou sangue;
cólicas, raramente febre;
períodos alternados de funcionamento normal do
intestino.
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• AMEBÍASE EXTRA-INTESTINAL:
abscessos hepáticos
infecções cerebrais:
podem simular um abscesso piogênico (pus)
ou serem completamente inespecíficos
todos os paciente apresentam lesões
hepáticas.
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DIAGNÓSTICO
Amebíase: E. histolytica
Diagnóstico
Problemas:
- Diagnóstico diferencial amebas não patogênicas
E. histolytica x E. coli
E. histolytica x E. dispar
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E. histolytica X E. coli
Diagnóstico diferencial
Morfologia - trofozoítas
Entamoeba histolytica
Entamoeba coli
E. histolytica X E. coli
Diagnóstico diferencial
Morfologia (cistos)
Entamoeba histolytica
Entamoeba coli
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Cisto E. coli
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E. histolytica X E. dispar
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PROFILAXIA
educação sanitária e saneamento básico;
combate aos insetos freqüentadores de lixos,
dejetos humanos e alimentos.
TRATAMENTO
• Metronidazol, tinidazol, ornidazol, nimorazol –
Tratamento de amebíase sintomática.
• Endolimax nana
Trofozoítas, quando corados, mostram o
citoplasma claro e cheio de vacúolos digestivos
com fungos e bactérias fagocitadas.
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• Endolimax nana
• Cisto - 4 núcleos pequenos, vesicular, com
membrana nuclear delicada e sem revestimento
de grânulos internos de cromatina.
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Mecanismos de transmissão
Naegleria fowleri Acanthamoeba
Encontradas em todo o mundo no solo, água (rios, lagos,
piscinas, água encanada).
Cistos estáveis por 8 meses ‘a temperatura ambiente.
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Acanthamoeba
A. culbertsoni
A. polyphaga
A. hatchetti
A. castellanii
Acanthamoeba spp.
Ameba de vida livre potencialmente patogênica
cistos
trofozoítos
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Acanthamoeba spp
•Infecção ocular ceratites)
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Acanthamoeba
Encefalite amebiana
granulomatosa
Família Vahlkamphidae
Gênero Naegleria Naegleria fowleri
Termofílica
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Naegleria fowleri
Família Vahlkamphidae Meningoencefalite
Gênero Naegleria
amebiana primária
N.gruberi
N. lovaniensis
N. australiensis
Patogenia
Naegleria
Meningoencefalite amebiana primária, ocorre
principalmente em indivíduos jovens.
Doença rara, mas fulminante.
Meningoencefalite necrotizante hemorrágica.
Mecanismos de invasão: adesão, proteína formadora
de poros, fosfolipase, outras proteases.
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Trichomonas vaginalis
Mecanismos
de Transmissão
1. sexual
+ freqüente
2. Água de banho,
roupas molhadas,
sanitários, etc
Vida média
secreção vaginal: 6hs
Água: 2hs
Trichomonas vaginalis
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Trichomonas vaginalis
CICLO VITAL A
tricomonose
é doença
venérea!
relação sexual
3 a 20 dias até o
aparecimento dos O trofozoíto sobrevive
sintomas = estágio infectivo
mais de uma semana
= estágio diagnóstico sob o prepúcio após o
coito
Trofozoíta na Trofozoíta na
Multiplicação por divisão
secreção vaginal vagina ou meato
binária longitudinal
ou prostática e uretral
na urina
Trichomonas vaginalis
EPIDEMIOLOGIA
• o parasita sobrevive :
- mais de 48h a 10ºC no exsudato vaginal
- 3h na urina coletada
- 6h no sêmem ejaculado
- 24h em toalhas de pano úmidas a 35 ºC
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Trichomonas vaginalis
PATOGENIA
QUADRO CLÍNICO
Desde formas assintomáticas – mais comum no homem – até o estado agudo
Na mulher
Trichomonas vaginalis
• Patogenia
– Mulher
• Vaginite c/ corrimento vaginal
– fluido abundante
– cor amarelo-esverdeado
– Bolhoso
– Odor fétido (principalmente pós-menstrual)
• Prurido
• Irritação vulvovaginal
• Uretrite
• Vagina e cérvice edematosos e eritematosos (Colpitis
macularis – aspecto de morango)
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Trichomonas vaginalis
• Patogenia:
– Relacionados com a gravidez
• Ruptura prematura de membrana
• Parto prematuro
• ↓peso
• Endometrite pós-parto
• Natimorto
• Morte neonatal
– Homem
• Comumente assintomática
• Uretrite c/ fluxo leitoso ou purulento
• Hiperemia no meato uretral
• Prostatite
• Balanoprostatite
• Cistite
Trichomonas vaginalis
QUADRO CLÍNICO
No homem
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Trichomonas vaginalis
• Patogenia:
– Relacionados com a fertilidade
• Infertilidade ~2 x maior em mulheres com tricomoníase
• Predispõe a doença inflamatória pélvica
– Relacionados com a transmissão do HIV
• As lesões causadas são portas abertas para a entrada
do vírus
Trichomonas vaginalis
DIAGNÓSTICO
No homem
•Colher secreção uretral no laboratório, pela manhã antes de urinar
• Colher urina de primeiro jato – 20ml, centrifugar e examinar o sedimento
• Colher secreção prostática e sub-prepucial
Na mulher
•Colher secreção vaginal sem fazer higiene prévia, de preferência
durante os primeiros dias após a menstruação
• Papanicolau
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Visualização em urina
ou exame a fresco
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Imagens de Trichomonas
em coloração de
papanicolau.
Trichomonas vaginalis
• Tratamento
– Metronidazol
– Tinidazol
– Ornidazol
– Nimorazol
– Carnidazol
– Secnidazol
• Nota: Em gestantes apenas uso vaginal
(cremes, geleias ou óvulos)
• Tratar parceiros...
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Trichomonas vaginalis
TRATAMENTO
Derivados nitroimidazólicos
Metronidazol, tinidazol, nimorazol, secnidazol, carnidazol
PROFILAXIA
•Medidas aplicáveis às doenças sexualmente transmissíveis
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Giardia lamblia
TROFOZOÍTA
CISTO
10µm
núcleo
Corpos medianos
Disco ventral
20µm axonema
•Giardíase = zoonose
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Cistos
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Desincistam após
exposição a 37.º C e pH 2;
Presença de suco
pancreático aumenta a
taxa de desincistamento.
CICLO DE
EVOLUTIVO
Fezes TROFOZOÍTAS
formadas vivem no duodeno
(cistos) e jejuno
São eliminadas
Aderem mucosa –
pelas fezes
formando
líquidas
revestimento
(trofozoítos)
Interferir na absorção de
Reproduzem- gorduras e vitaminas
se por divisão
binária
Alimentam-se
através da
membrana
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Giardia lamblia
CICLO VITAL
Int.grosso
Int.delgado
6 a 15 dias
Giardia lamblia
EPIDEMIOLOGIA
1. Mecanismo de transmissão
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Giardia lamblia
PATOGENIA
Giardia lamblia
QUADRO CLÍNICO
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Giardia lamblia
DIAGNÓSTICO
1. Parasitológico
Giardia lamblia
DIAGNÓSTICO
2. Imunológico
3. Molecular
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Giardia lamblia
TRATAMENTO
• Lesões anatopatológicas:
• Atrofia das microvilosidades – reduzindo área de
absorção da mucosa;
• Infiltração de elementos inflamatórios;
• Aumento da secreção de muco;
• Má-absorção intestinal corrigível pelo tratamento
antiparasitário.
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SINTOMATOLOGIA
• Período de incubação – 1 a 3 semanas até 6
semanas;
• Evacuações líquidas ou pastosa;
• Mal-estar, cólicas abdominais, fraqueza e
perda de peso;
• Forma aguda
– Fezes pastosas ou liquefeitas (claras ou acinzentadas);
– Muco frequente nas fezes e raro sangue ou pus;
– Duração – 6 semanas (variando de 1 a 30 semanas).
• Forma subaguda
– Pode estender por meses ;
– Além de diarreia apresentam anorexia, náuseas,
desconforto abdominal, perda de peso.
• Forma crônica
– Alonga-se por meses ou anos;
– Pacientes com deficiência imunológica – diarreia
persistente, má-absorção.
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PROFILAXIA
• Incidência aumenta nas crianças até puberdade –
devido a imunidade ou outras condições
fisiológicas;
• Homem, cães e gatos, animais silvestres –
reservatórios dos parasitas;
• Surtos estão relacionados a contaminação da água.
Giardia lamblia
• REPRODUÇÃO
• Divisão binária longitudinal
• CICLO BIOLÓGICO
• Tipo monoxênico
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Giardia lamblia
Giardia lamblia
• TRANSMISSÃO
Ingestão de cistos maduros presentes na água e
alimentos (verduras cruas e frutas mal lavadas ou
alimentos contaminados por moscas ou
baratas (patas).
Locais de aglomeração humana (creches, orfanatos,
enfermarias pediátricas, etc.).
De pessoa a pessoa.
Por contato com animais domésticos infectados.
Através de contatos sexuais.
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Giardiasis
Giardia intestinalis =(lamblia)
Trophozoites Cysts
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Giardiasis
The Real Thing
Giardíase
Transmissão: fecal-oral ingestão - alimentos e
água contaminados com cistos;
•Surtos isolados;
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• Diagnóstico laboratorial
• Procedimentos técnicos
• Colorações
coprologia funcional
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