MÁRCIO DE FREITAS

ENGENHARIA ELÉTRICA - COMPILADO DOS

CONCURSOS - QUESTÕES RESOLVIDAS E
COMENTADAS DE CONCURSOS PÚBLICOS (2011
-2014)- PARTE B

Ia edição

Curitiba
Didática Editorial
2016

D
Título da obra: ENGENHARIA ELÉTRICA - COMPILADO DOS CONCURSOS - QUESTÕES RESOLVIDAS E
COMENTADAS DE CONCURSOS PÚBLICOS (2011 - 2014) - PARTE B.

Autor:
Mareio de Freitas

Colaboração:
Ângelo Felipe Sartori
Fernando Schrenk
Marcelo Scopel
Rafael Fontes Souto
Wilsterman de Moura Martins

Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei n° 9610, de 19/02/98. Proibida a
reprodução de qualquer parte deste livro, sem autorização expressa por escrito do autor, por quaisquer meios
empregados, sejam eletrônicos, mecânicos, videográficos, fonográficos, reprográficos, microfílmicos, fotográficos,
gráficos ou outros. Essas proibições aplicam-se à editoração da obra, bem como às suas características gráficas.

CAPA
Adriano Amadeu
Caro leitor:

As questões resolvidas e comentadas utilizadas na elaboração deste material são referentes ao

cargo de Engenheiro Elétrico nos anos de 2011 a 2014, realizadas em diversos Estados do Brasil. São 791
questões envolvendo conteúdos de extrema importância para concursos deste cargo.
Todas as questões publicadas neste material encontram-se com o gabarito oficial divulgado pela
organização realizadora do concurso. As questões que foram anuladas estão devidamente assinaladas para
facilitar a interpretação do leitor.
Nosso objetivo é poder auxiliar os estudos dos candidatos que pretendem prestar concursos
públicos na área de engenharia. Tendo em conta a dificuldade de encontrar material disponível na área e a
extensa lista de conteúdos exigida para esses concursos, a intenção é que através deste material, o leitor
consiga aprofundar conceitos, entrar em contato com o que está sendo exigido e se preparar para as provas
escolhidas.

Bons estudos e boa sorte!

Atenciosamente,
Márcio de Freitas.
 7
Parte 1 - Questões de Arranjos, Proteções e sua estabilidade, o que está diretamente
Manobras do Sistema Elétrico - Sistema relacionado com a seletividade dos dispositivos.
Elétrico de Potência Uma proteção considerada de alta velocidade é
aquela que atua de maneira seletiva e sistemática
50.(CETAM/FCC/2014) Sobre dispositivos de proteção em tempo suficientemente curto para que a o ponto
elétrica, considere: “Os sistemas de sopro defeituoso seja isolado sem que o sincronismo do
unidirecional (mono blast) e bidirecional (dual sistema seja afetado, e assim, mantendo-o estável.
blast) fazem parte I e têm a função de II.” Essa característica evita a propagação de
Preenche, correta e respectivamente, as lacunas I e distúrbios e o consequente desligamento de outros
II: pontos do sistema. Alternativa A é correta.
I II
27.(COPASA/FUNDEP/2014) A chave seccionadora
A do disjuntor a ar comprimido extinguit arco elétrico que se forma duranle a sua abertura pode ser definida como um dispositivo mecânico de
B da chave fusível
manter a temperatura interna constante mesmo com variação brusca da manobra capaz de abrir e fechar um circuito,
corrente elétrica quando uma corrente de intensidade desprezível é
c do relé Buchholz
interrompida ou restabelecida e quando não ocorre
evitar a formação de arco elétrico entre os contatos em caso de
sobretensão na rede variação de tensão significativa por meio de seus
D do disjuntor a sopro magnético terminais. São usadas em subestações para permitir
manter a pressão interna constante mesmo com variação de temperatura manobras de circuitos elétricos sem carga, isolando
disjuntores, transformadores de medida e de
E do relé diferencial pressionar os contatos móveis de modo a minimizar a resistência de
contato no modo normal de operação
proteção e barramentos. Enumere as características
construtivas das chaves seccionadoras da
COLUNA II com os tipos de chaves seccionadoras
Resolução:
da COLUNA I.
Os sistemas de sopro “mono blast" e ",dual blast”
integram o mecanismo eletropneumático de COLUNA I
disjuntores a ar comprimido, cuja função é 1. Chaves seccionadoras com buchas passantes.
proporcionar sua operação mecânica através da 2. Chaves seccionadoras fusíveis,
abertura ou fechamento dos contatos e também 3. Chaves seccionadoras reversíveis.
proporcionar a extinção do arco por meio do um 4. Chaves seccionadoras interruptores.
jato de ar (sopro) com pressão necessária para tal,
sendo normalmente descarregado para a COLUNA II
atmosfera após a atuação. | | Chaves que permitem normalmente a
Alternativa A é correta. transferência de carga de um circuito para outro
circuito, muito utilizadas em subestações de
45.(CONAB/LADES/20 14) A proteção de um Sistema consumidor quando se tem uma geração de
Elétrico de Potência é importante para o emergência que não possa ser feita em tensão
desempenho e a qualidade do fornecimento de secundária em virtude da distância.
energia elétrica. Quanto a esse tema, são fatores ( ) Chaves dotadas de três hastes isolantes,
importantes a estabilidade, a confiabilidade, a normalmente de resina epóxi ou de fenolite
seletividade, entre outros. No que se refere à montadas em paralelo a três cartuchos fusíveis
velocidade, é correto afirmar que também de epóxi ou fenolite ou três unidades de
A) se trata da rapidez de ação sistemática para fusíveis de alta capacidade de ruptura.
evitar o desligamento do sistema. ( ) Chaves formadas por uma chave tripolar,
B) se trata da medida de velocidade do sinal comando simultâneo das três fases, podendo ser
devido às perdas. acionada manualmente por um mecanismo
C) não se trata de um item importante para a articulado que libera a força de uma mola
proteção. previamente carregada, ou então por um dispositivo
D) é um aspecto de proteção semelhante à percussor de que dispõem os fusíveis de alta
sensibilidade. capacidade de ruptura.
E) se trata da proteção organizada em zonas de ( ) Chaves fabricadas com isoladores de porcelana
ação. vitrifícada, próprias para instalação abrigada, ou,
ainda, com isoladores de resina epóxi.
Resolução:
A velocidade de resposta na proteção de sistemas
de potência é essencial para que seja mantida

Assinale a alternativa que apresenta a sequência
CORRETA.
A) 4 2 1 3.
B) 3 2 4 1.
C) 4 1 3 2.
D) 1 3 4 2.
Resolução:
Quanto aos tipos de chaves seccionadoras tripolares,
suas características construtivas são descritas a seguir:
1. Chave seccionadora com bucha passante:
Diferenciam-se das demais por possuírem isoladores de
porcelana ou epóxi que transpõem a base da chave, de
maneira que os terminais da fonte ficam em lado oposto
aos da carga. Suas aplicações são restritas a locais
abrigados e operações sem carga por não possuir
dispositivo de extinção de arco.
2. Chave seccionadora fusível: Possui mecanismo
similar a uma chave-faca convencional, porém no lugar
da lâmina condutora, possui hastes de epóxi ou fenolite
que isolam as extremidades dos contatos. O
fechamento/abertura se dá através da base móvel dos
fusíveis montados paralelamente às hastes isolantes.
3. Chave seccionadora reversíveis: Em sua forma mais
simples para aplicação em tensão primária, são
constituídas de chaves-facas duplas que permitem o
direcionamento da corrente de um contato central para
um dos dois contatos externos. Normalmente possuem
mecanismo de intertravamento para evitar que os
contatos externos sejam energizados simultaneamente.
Este tipo de chave é imprescindível em manobras de
circuitos que possuem mais de uma fonte, como no caso
da conexão com grupos geradores de emergência.
4. Chave seccionadora interruptor: São chaves
destinadas à manobras sob carga. Uma de suas formas
construtivas possui câmaras de extinção de arco elétrico
e mecanismo de chaveamento acionado por molas, afim
de acelerar a abertura dos contatos. Outro tipo utiliza
mecanismo precursor associado à fusíveis de alta
capacidade de interrupção, que provocam a abertura da
chave quando queimam.
Alternativa B é correta.
37.(C'OPASA/FUNDEP/2014)
Quando a carga a ser instalada é
grande, toma-se inconveniente a alimentação de energia
em baixa tensão, pois, além do ônus de construção e
montagem de uma subestação na via pública, tem-se, que
entrar na propriedade particular com cabos de grande
7
capacidade e alto custo. São vários os tipos de
subestações que podem ser construídas para atendimento
em média e baixa tensão. Enumere as características
construtivas das subestações da COLUNA II com os
tipos de subestação da i COLUNA I.
COLUNA I
1. Subestação simplificada.
2. Subestação blindada.
3. Subestação intermediária.
4. Subestação blindada compacta.
COLUNA II
( ) Arranjoeletromecânico,previamente
homologado pela concessionária, cujos elementos de
manobra, medição e proteção são montados em
compartimentos metálicos blindados.
( ) Arranjoeletromecânico,previamente
homologado pela concessionária, onde são montados os
elementos, sendo que os postos de transformação estão
afastados do ambiente físico do conjunto de manobra,
medição e proteção.
( ) Arranjoeletromecânico,previamente
homologado pela concessionária, onde são montados em
compartimentos blindados compactos os elementos de
manobra, medição e proteção, sendo todo o conjunto de
um mesmo fabricante.
( ) Arranjo simples com proteção de fusíveis no
primário, transformação em poste ou em um pedestal
destinado a alimentar pequenas cargas, principalmente
as instalações temporárias ou provisórias
Assinale a alternativa que apresenta a sequência
CORRETA.
A) 4 2 1 3.
B) 3 2 4 1.
C) 4 1 3 2.
D) 2 3 4 1.
Resolução:
Quanto aos tipos de subestações citados, são suas
características:
Subestação simplificada: arranjo composto para
alimentação de instalações com cargo relativamente
baixa, o que propicia a instalação aérea já que neste
caso transformadores são utilizados. A proteção e
manobra são efetuadas em média tensão (primário do
transformador) por meio de chaves-fusíveis. Este
arranjo também é aplicado em ligações provisórias ou
temporárias.
U
 Assinale a alternativa que apresenta a sequência construção e montagem de uma subestação na via
CORRETA.
A) 4 2 1 3.
B) 32 4 1.
C) 4 1 3 2.
D) 1 34 2.
Resolução:
Quanto aos tipos de chaves seccionadoras
tripolares, suas características construtivas
são descritas a seguir:
1. Chave seccionadora com bucha
passante: Diferenciam-se das demais por
possuírem isoladores de porcelana ou epóxi
que transpõem a base da chave, de maneira
que os terminais da fonte ficam em lado
oposto aos da carga. Suas aplicações são
restritas a locais abrigados e operações sem
carga por não possuir dispositivo de
extinção de arco.
2. Chave seccionadora fusível: Possui
mecanismo similar a uma chave-faca
convencional, porém no lugar da lâmina
condutora, possui hastes de epóxi ou fenolite
que isolam as extremidades dos contatos. O
fechamento/abertura se dá através da base
móvel dos fusíveis montados paralelamente
às hastes isolantes.
3. Chave seccionadora reversíveis: Em sua
forma mais simples para aplicação em tensão
primária, são constituídas de chaves-facas
duplas que permitem o direcionamento da
corrente de um contato central para um dos
dois contatos externos. Normalmente possuem
mecanismo de intertravamento para evitar que
os contatos externos sejam energizados
simultaneamente. Este tipo de chave é
imprescindível em manobras de circuitos que
possuem mais de uma fonte, como no caso da
conexão com grupos geradores de
emergência.
4. Chave seccionadora interruptor: São
chaves destinadas à manobras sob carga. Uma
de suas formas construtivas possui câmaras de
extinção de arco elétrico e mecanismo de
chaveamento acionado por molas, afim de
acelerar a abertura dos contatos. Outro tipo
utiliza mecanismo precursor associado à
fusíveis de alta capacidade de interrupção,
que provocam a abertura da chave quando
queimam.
Alternativa B é correta.
37 (COPASA/FUNDEP/2014) Quando a carga a ser Este arranjo também é aplicado ligações
instalada é grande, toma-se inconveniente a alimentação provisórias ou temporárias.
de energia em baixa tensão, pois, além do ônus de
pública, tem-se, que entrar na propriedade particular
com cabos de grande capacidade e alto custo. São vários os tipos de
subestações que podem ser construídas para atendimento em média e baixa
tensão. Enumere as características construtivas das subestações da
COLUNA II com os tipos de subestação da COLUNA I.
COLUNA I
1. Subestação simplificada.
2. Subestação blindada.
3. Subestação intermediária.
4. Subestação blindada compacta.
COLUNA II
I ) Arranjo eletromecânico,previamente
homologado pela concessionária, cujos elementos de
manobra, medição e proteção são montados em
compartimentos metálicos blindados.
| ) Arranjo eletromecânico,previamenfc
homologado pela concessionária, onde são
montados os elementos, sendo que os postos fe
transformação estão afastados do ambiente físico do
conjunto de manobra, medição e proteção.
| | Arranjo eletromecânico,previamente
homologado pela concessionária, onde são
montados em compartimentos blindados
compactos os elementos de manobra, medição
e proteção, sendo todo o conjunto de um
mesmo fabricante.
II Arranjo simples com proteção de fusíveis
no primário, transformação em poste ou em
um pedestal destinado a alimentar pequenas
cargas, principalmente as instalações
temporárias ou provisórias
Assinale a alternativa que apresenta a
sequência CORRETA.
A) 4 2 1 3.
B) 3 2 4 1.
C) 4 1 3 2.
D) 2 3 4 1.
Resolução:
Quanto aos tipos de subestações citados, si1
suas características:
Subestação simplificada: arranjo composto S
alimentação de instalações com ctsf
relativamente baixa, o que propicia a instalar
aérea já que neste caso mm1®
transformadores são utilizados. A proteção[
manobra são efetuadas em média |p (primário
do transformador) por meio de <W* fusíveis.
 7
Subestação blindada convencional: arranjo B) As chaves seccionadoras para operação em carga
eletromecânico cujos elementos de manobra, medição são utilizadas em substituição aos disjuntores, nas
e proteção são montados separadamente em operações de interrupção ou de reestabelecimento de
compartimentos metálicos isolados a ar ou a gás SF6. equipamentos, tais como grandes bancos de
E indicado como padrão para atendimento de capacitares, reatores ou filtros de harmônicos em
instalações de caráter definitivo, e deve ser subestações conversoras.
previamente homologado pela concessionária de C) Os contatos dos disjuntores a óleo ficam no centro
energia. Subestação blindada compacta: também de um tanque que contém óleo. No caso dos
constitui um arranjo eletromecânico blindado disjuntores de pequeno volume de óleo, esse óleo
previamente homologado pela concessionária de também é utilizado para prover isolamento para a
energia, porém os elementos de manobra, medição e terra.
proteção são montados em conjunto pelo mesmo D) O princípio de extinção do arco nos disjuntores a
fabricante. ar comprimido é o resfriamento do arco e sua
Subestação intermediária: possui as mesmas respectiva compressão quando o ar comprimido é
características das subestações blindadas soprado para fora do disjuntor.
convencionais, porém neste caso os transformadores E) Nos disjuntores a vácuo, o arco elétrico que se
são afastados do conjunto de manobra, medição e forma entre os contatos é bastante diferente dos arcos
proteção. elétricos nos demais disjuntores. Nesses disjuntores, o
Alternativa D é correta. arco não depende dos íons de material metálico
46.(TJ-AP/FCC/2014) Dispositivo geralmente instalado no
vaporizado proveniente dos contatos.
poste, no ramal que alimenta a subestação do
Resolução:
consumidor, cuja função é a de ser uma retaguarda de
Alternativa A — Incorreta: segundo os procedimentos
proteção do disjuntor geral da subestação. Ele é
de rede da ANEEL, as lâminas de terra deverão ser
acionado manualmente por meio de um bastão de
consideradas como partes condutoras de corrente, e
manobra e opera tanto como seccionador de circuito
assim sujeitas aos requisitos mínimos de
sem carga, quanto de proteção contra curto-circuito ou
curto-circuito
sobrecorrente através da queima do seu elo fusível.
especificados para as lâminas principais. Portanto, a
Trata-se de
capacidade de curto-circuito das lâminas de terra não
A) chave seccionadora.
deve ser inferior a das lâminas principais.
B) chave fusível.
Alternativa B - Correta: as chaves
C) disjuntor a ar comprimido.
seccionadoras para operação sob carga são também
D) religador automático.
conhecidas como interruptores de média tensão e
E) relé de sobretensão.
possuem uma câmara para dissipação do arco
Resolução: elétrico. Seu custo é inferior aos disjuntores e podem
Nas subestações de unidades consumidoras atendidas substituí-los em manobras envolvendo componentes
em tensão primária de distribuição, o disjuntor geral que implicam em variações de corrente no
tem a função de interromper e desenergizar a chaveamento, como filtros de rede, bancos de
alimentação principal na ocorrência de faltas à capacitores e cargas reativas, entre outros.
jusante do seu ponto de instalação. Neste arranjo, o Alternativa C — Incorreta: os disjuntores a óleo
disjuntor conta com relés de sobrecorrente e possuem os tipos construtivos GVO (Grande Volume
sobretensão para identificar as faltas e ainda com a de Oleo) e PVO (Pequeno Volume de Oleo). A
proteção de retaguarda da chave-fusível instalada principal diferença construtiva entre os dois é que o P
entre o ramal de ligação e o ponto de conexão com o VO possui mecanismo para forçar o óleo em direção
sistema elétrico. A chave fusível tem a função de aos contatos, necessitando de um menor volume para
manobra, similar a uma chave seccionadora e função que a extinção do arco
de proteção através de um elo fusível, que se rompe e seja efetiva. Outra diferença é que nos disjuntores
abre o circuito caso ocorra uma falta no ramal de PVO, o isolamento para a terra é feito por meio
de isoladores de porcelana imersos nas câmaras
ligação ou o disjuntor não atue devidamente.
de interrupção, enquanto que nos disjuntores
Alternativa B é correta.
GVO, o próprio óleo que preenche a câmara de
61 .(TJ-PA/VUNESP/2014) Acerca dos dispositivos de interrupção executa a função de isolação a terra,
manobra e proteção, assinale a alternativa correta. não necessitando de isoladores.
A) As lâminas de aterramento das seccionadoras de Alternativa D — Incorreta: nos disjuntores a ar
aterramento possuem capacidade de curto- circuito comprimido, o meio de extinção é basicamente o
menor ou igual à capacidade de curto- circuito das nitrogênio contido no ar, responsável também pela
lâminas principais. isolação interna. O gás de extinção é forçado em

alta velocidade na direção transversal do arco. O
jato de gás resfria o arco e sopra os gases quentes
para a atmosfera juntamente com uma determinada
quantidade de ar, provocando uma súbita
descompressão na câmara do disjuntor.
Alternativa E — Incorreta: nos disjuntores a vácuo,
o arco elétrico se forma justamente a partir dos íons
fornecidos pela nuvem de partículas metálicas
provenientes da evaporação dos contatos,
formando o substrato para o arco voltaico. Após a
interrupção de corrente, estas partículas
depositam-se rapidamente na superfície dos
contatos recuperando, assim, a rigidez dielétrica
entre os mesmos.
Alternativa B é correta.
54.(DPE-RJ/FGV/2014) Em uma subestação
transformadora em poste, além do transformador,
apresenta alguns materiais e equipamentos
indispensáveis em seu arranjo. A alternativa que
apresenta corretamente alguns desses materiais e
equipamentos é:
A) pára-raios, chave seccionadora e isoladores.
B) pára-raios, chave fusível e isoladores.
C) pára-raios, chave seccionadora e mufla.
D) chave seccionadora, chave fusível e mufla.
E) chave seccionadora, chave fusível e
isoladores.
Resolução:
As subestações em poste são destinadas à
alimentação de instalações de pequeno porte ou
provisórias, o que implica no uso de
transformadores relativamente pequenos. Isso
permite que o arranjo seja aéreo, considerado o
mais simples possível, pois se necessita de um
número reduzido de equipamentos além do
transformador. Contudo, são obrigatórios e
indispensáveis os seguintes itens:
- Pára-raios: instalado no ponto de conexão da
rede primária com o ramal de ligação. Consiste na
proteção contra surtos eventualmente provocados
por descargas atmosféricas na rede.
- Chave fusível: instalado no ramal de ligação
(primário do transformador). Consiste na manobra
e proteção de retaguarda contra sobrecorrentes no
transformador e na entrada de energia da
instalação.
- Isoladores: instalados na cruzeta onde são
fixados os condutores do ramal de ligação,
observando os afastamentos mínimos devido à
tensão elevada.
Alternativa B é correta.
79.(DPE-RJ/FGV/2014) O relé que analisa a relação entre a
tensão e a corrente, a fim de determinar a
impedância vista pelo relé é o
7
A) direcional de sobrecorrente.
B) diferencial.
C) de distância.
D) de sobrecorrente.
E) falta de fase.
Resolução:
A relação entre a tensão e a corrente no ponto de
defeito de uma linha de transmissão equivale à
impedância equivalente “acumulada" ao longo
da linha, proporcional à distância deste ponto em
relação à fonte. Por isso os dispositivos que
atuam sob esse princípio na proteção de linhas de
transmissão são denominados genericamente
“relés de distância ”. Existem na realidade vários
relés baseados neste princípio, subclassificados
de acordo suas aplicações típicas como: relé de
impedância, relé de reatância e relé de
admitâncias. Quanto aos demais tipos de relés
são suas características:
Relé direcional de sobrecorrente: atuam com base
na detecção do sentido do fluxo de corrente no
ponto em que é instalado, sendo amplamente
utilizados na proteção contra curto-circuitos em
alimentadores de subestações e linhas de
transmissão.
Relé diferencial: detecta faltas com base na
comparação diferencial entra a corrente que entra
e que sai de sua zona de proteção. São destinados à
proteção de geradores, transformadores,
barramentos e linhas de transmissão de curta
distância.
Relé de sobrecorrente: baseia-se na comparação entre a
corrente que flui em um determinado ponto do sistema e
um valor pré-ajustado para sua atuação.
Compreendem grande parte das proteções em
circuitos de média e alta tensão, podendo operar de
maneira direta ou indireta.
Relé falta de fase: atuam a partir da detecção de
anomalias na tensão do sistema trifásico com o
intuito de não afetar as cargas. Opera diante de

para direcionar uma descarga atmosférica
integralmente para a terra.
84.(INPI/CESPH/2013) Quando ocorre um curto- circuito
na linha de transmissão à jusante da subestação, é
desejável que a chave secionadora interrompa o
circuito antes da atuação do disjuntor, visto ser mais
rápido rearmar uma chave secionadora, projetada
para operação sem carga, que um disjuntor.
86.(INPI/CESPE/2013) O princípio de funcionamento de
um relé de impedância baseia-se na Lei de Faraday,
pois opera exclusivamente com sinais magnéticos.
Resolução:
82. Falso - o arranjo de subestação chamado
“disjuntor e meio" é uma variação do arranjo barra
dupla e apresenta grande flexibilidade de operação,
possibilitando manobras rápidas e alimentação das
cargas por qualquer uma das barras. Dessa forma,
em qualquer momento uma das barras pode ser
desligada, seja por falhas ou para manutenção, sem
que a outra seja afetada, mantendo o fornecimento
de energia às cargas.
83. Falso - o para-raios de distribuição tem função
de proteção contra sobretensões eventualmente
ocasionadas por surtos no sistema. Para a tensão
nominal da rede, tem característica de isolador,
porém mediante uma acentuada elevação na tensão,
sua característica passa a ser de condutor, escoando
uma parte da corrente à terra e assim limitando o
valor de crista da tensão no momento do distúrbio.
84. Falso - a proteção da linha de transmissão à
jusante da subestação é atribuída ao disjuntor, pois é
o dispositivo capaz de interromper correntes de
curto-circuitos típicas em arranjos deste tipo. A
chave seccionadora, por sua vez, é um equipamento
de manobra e não de proteção, portanto não deve
atuar diante de um curto- circuito na linha de
transmissão.
86. Falso - existem relés de impedância baseados
em princípios distintos de funcionamento. Por
exemplo, os relés eletromecânicos utilizam
bobinas ligadas a TC's e TP's para gerar o torque
no mecanismo de abertura. Os relés eletrônicos
por outro lado utilizam unicamente sinais elétricos
para a detecção das faltas e posterior atuação.
41.(SISEMA-MG/FUNCAB/2013)Nos procedimentos de
manutenção de cabines primárias, o teste que
consiste em aplicar uma elevada tensão elétrica
no equipamento sob ensaio no qual deve suportá- la
durante um minuto para ser aprovado, é executado
por um instrumento denominado:
A) termógrafo.
B) Hipot.
7
C) microhmímetro.
D) TTR.
Resolução:
O procedimento descrito refere-se ao teste que
avalia a isolação elétrica de equipamentos e
dispositivos como painéis e subestações, por
exemplo, muito comuns em instalações industriais.
Basicamente são mensuradas as correntes de fuga
que venham a ocorrer após a aplicação de uma
tensão muito elevada (em relação à nominal) no
equipamento testado, durante um intervalo
padronizado em 60 segundos. O instrumento
específico que é utilizado neste teste chama-se Hipot
(abreviação do inglês "highpotential”).
Alternativa B é correta.
53.(SISEMA-MG/FUNCAB/2013) NO que diz respeito à extinção
do arco elétrico no interior de disjuntores de alta-tensão, o
dispositivo puffer está vinculado aos disjuntores do tipo:
A) grande volume de óleo.
B) ar comprimido.
C) sopro magnético.
D) SF6.
Resolução:
O que caracterizam construtivamente os tipos de
disjuntores é o mecanismo ou método pelo qual os
arcos elétricos são extintos em seus contatos. Os
tipos mais comuns e presentes em sistemas de alta
tensão são:
- Isolados a óleo, com as variações PVO (pequeno
volume de óleo) e GVO (grande volume de óleo);
- Isolados a vácuo;
-A ar comprimido (ou sopro pneumático);
- A sopro magnético
- Isolados a Gás (SF6-Hexafluoreto de enxofre)
Os disjuntores a SF6 foram aperfeiçoados com o
intuito de eliminar problemas de liquefação do gás
na temperatura ambiente, e hoje conhecidos como
disjuntores “de impulso" ou “de pressão única".
Construtivamente diferenciam-se dos convencionais
porque o SF6 permanece no disjuntor durante a
maior parte do tempo, sob uma pressão constante. A
pressão necessária à extinção do arco é produzida
em cada câmara por um dispositivo denominado
"puffer”
formado por um pistão e um cilindro.

admitâncias. Quanto aos demais tipos de relés, são
suas características:
Relé diferencial: detecta faltas de origens variadas
com base na comparação diferencial entre a
corrente que entra e que sai de sua zona de
proteção. São destinados à proteção de geradores,
transformadores, barramentos e linhas de
transmissão de curta distância.
Relé diferencial de sobrecorrente: é um tipo
específico de relé diferencial cuja função
desempenhada é exclusivamente a detecção de
sobrecorrentes no ponto do circuito em que é
instalado.
Relé estático: também chamado de Unidade de
Estado Sólido, é um relé cujo princípio de detecção
e abertura baseia-se em dispositivos
semicondutores como diodos, transistores, e
tiristores.
Relé falta de fase: atuam a partir da detecção de
anomalias na tensão do sistema trifásico com o
intuito de não afetar as cargas. Opera diante de
desbalanços na magnitude e ângulo das fases e
também no caso de sub e sobretensões. Alternativa
A é correta.
49.(TJ-AM/FGV/2013) Uma subestação industrial é
dotada de diversos equipamentos. Quatro
equipamentos que normalmente são utilizados em
instalação desse tipo estão apresentados a seguir.
1. Mufla.
2. Chave seccionadora.
3. Para-raio de distribuição.
4. Chave faca.
Associe os equipamentos acima às suas
características físicas ou de emprego.
( ) possui em sua constituição um centelhador série.
( ) utilizado para conectar um condutor isolado a
um condutor nu através de uma parede.
( ) destinado a tomar visível a interrupção de um
barramento.
Assinale a alternativa que mostra a relação correta,
de cima para baixo.
A) 2 - 3 - 1
B) 1 -4-3
C) 2-3-4
D) 3 - 1 - 2
E) 4 - 1 - 2
Resolução:
Mufla: elemento aplicado nas terminações dos
condutores onde existem transições do tipo de
isolamento, comumente instalado em pontos de
16
conexão de subestações, repartições de
cubículos e transições por paredes. Sua
função é suavizar a brusca diferença entre os
campos elétricos e reduzir o estresse que
tendem a danificar o isolamento.
Chave Seccionadora: é um equipamento de
manobra cuja função é estabelecer conexão
entre barramentos e disjuntores em sistemas
de potência na ausência de carga. Sm
abertura/fechamento pode ser manual ou
motorizado, permitindo em ambos os casos a
inspeção visual pelo operador, prática que
contribui para a segurança nas manobras das
subestações.
Para-raios de distribuição: sua função é
proteger uma subestação de sobretensões que
possam ser causadas por sustos no sistema,
como os causados por descargas
atmosféricas. É basicamente composto por um
resistor não linear, normalmente de carboneto
de silício (SiC), em série com um centelhador
formado por espaços vazios, cuja função é
possibilitar o corte da corrente após o efeito
da sobretensão. Chave-faca: em termos
construtivos e de aplicação, é exatamente
igual à chave seccionadora. Essa
terminologia, porém é mais antiga e foi-lhe
dada em função do formato do mecanismo de
abertura/fechamento dos contatos.
Alternativa D é correta.
80.(TJ-AM/FGV/2013) OS sistemas elétricos de
potência são protegidos, principalmente por relés de
proteção. Eles são responsáveis em retirar, de forma
rápida e segura, um elemento do sistema que tenha
sido submetido a uma falta, impedindo a propagação
do problema. O relé que compara o ponto de
ocorrência da falta com o ponto onde se encontra o
relé, analisando a relação entre a tensão e a corrente
é o relé
A) de distância.
B) diferencial.
C) direcional de sobrecorrente.
D) de sobrecorrente.
E) piloto.
Resolução:
A relação entre a tensão e a corrente no ponto
de defeito de uma linha de transmissão
equivale à impedância equivalente
“acumulada" ao longo da linha, proporcional
à distância deste ponto em relação à fonte.
Por isso os dispositivos que atuam sob esse
princípio na proteção de linhas de transmissão
são denominados genericamente “relés de
distância". Existem na realidade vários relés
 16
baseados neste princípio, subclassificados de
acordo suas aplicações típicas como: relé de
7
B) Em sistemas trifásicos e bifásicos o módulo do
campo girante total é constante, assim como suas
potências p(t) são também constantes.
C) O sistema de geração se encarrega de transformar
energia hidráulica, térmica, nuclear, eólica, entre
outras, em energia elétrica.
D) O sistema de transmissão e subtransmissão
transportam a energia demandada em altos níveis de
tensão, que são estabelecidos pela distância a ser
percorrida e pela quantidade de energia a ser
transportada.
E) O sistema trifásico possui vantagens econômicas,
operacionais e uma maior flexibilidade de poder
atender cargas monofásicas, bifásicas e trifásicas sem
qualquer alteração em sua configuração, permitindo
uma transmissão de potência de forma mais econômica.
Resolução:
Em relação às características dos sistemas
elétricos de potência:
Alternativa A — Correta: um SEP é composto por
setores com características distintas (geração,
transmissão, subtransmissão e distribuição) que,
no entanto, operam de maneira sincronizada para
que a energia possa ser fornecida com qualidade
e confiabilidade ao longo de toda sua área de
abrangência. Este sincronismo do sistema
garante que a energia solicitada a cada instante
possa ser gerada, transmitida e distribuída aos
consumidores dentro dos limites de fornecimento
(nível de tensão adequado e frequência
constante).
Alternativa B — Incorreta: no que diz respeito à
geração de energia, a característica de campo
girante e potência constantes é exclusiva dos
sistemas trifásicos ou polifásicos com número de
fases múltiplo de três (6 fases, 9 fases, 12 fases
etc.). Sistemas monofásicos e bifásicos resultam
em campos girantes pulsados e,
consequentemente, potências instantâneas
variáveis.
Alternativa C — Correta: a geração é o setor do
SEP destinado a prover energia elétrica a partir
de fontes primárias variadas (hidrelétricas,
termoelétricas, fotovoltaicas, eólicas e nucleares,
entre outras). As unidades de geração são
localizadas em diversos pontos do sistema, de
acordo com as condições naturais e geológicas
favoráveis do território abrangido.
Alternativa D - Correta: os setores de transmissão
e subtransmissão têm a função de transportar a
energia a longas distâncias, desde a geração até
os principais centros de consumo. Para que isso
seja técnica e economicamente
possível, os níveis de tensão neste setor devem ser
relativamente altos se comparados ao setor de
geração. Esses níveis de tensão são diretamente
proporcionais à quantidade de energia transportada
(nível de potência) e ao comprimento das linhas de
transmissão e s ubtransmissão.
7
Alternativa E - Correta: dentre as possibilidades de
concepção de um sistema elétrico, o modelo que
apresenta melhor viabilidade técnica e econômica é
o trifásico, pois a energia é gerada e transmitida a
partir de 3 condutores (fases) apenas, provendo a
alimentação de qualquer tipo de carga em corrente
alternada
Imonofásicas, bifásicas e trifásicas) diretamente a
partir dos condutores da rede.
Alternativa B é incorreta.
25.(TRF-5/SUSTENTE/2012) Relativamente aos
principais equipamentos utilizados no sistema elétrico de
potência - SEP é INCORRETO afirmar:
A) Os Geradores são responsáveis pela geração de
energia em corrente alternada no sistema elétrico e suprem
a energia solicitada pelas cargas em um SEP, mantendo os
níveis de tensão dentro de uma faixa estreita, e garantindo a
continuidade e a estabilidade do sistema.
B) Os Transformadores possibilitam a conexão de vários
equipamentos elétricos com tensões elétricas distintas,
podendo ser abaixador ou elevador de tensão. Em um SEP,
ele é responsável pela elevação do nível de tensão para
transmissão de energia elétrica.
C) As Chaves Seccionadoras servem para contornar ou
isolar equipamentos, seja por necessidade de manutenção
ou por uma questão operativa, manobrando circuitos em
carga para proteção da instalação e modificando a topologia
do SEP.
D) As Linhas de Transmissão são os elementos do sistema
elétrico que transportam toda a energia elétrica gerada até o
consumidor. Dependendo do local da geração e do
consumo, elas podem ter comprimentos variados.
E) Os Disjuntores são dispositivos eletromecânicos de
manobra, ou seja, ele pode abrir ou fechar parte do sistema
elétrico, tendo função de proteção na instalação, contra
curto circuito ou sobrecarga.
Resolução:
Alternativa A - Correta: os geradores são
responsáveis pela injeção de potência no SEP. A
energia consumida ao longo do sistema é suprida
pelas inúmeras unidades de geração (usinas)

Ia) fechamento da seccionadora “c" para
equipotencialização das barras;
2o) fechamento das seccionadoras “i" e “j” e
posterior fechamento do disjuntor 4;
3o) abertura do disjuntor 1 e posterior abertura
das seccionadoras “a" e "b"
85. Falso - para o arranjo em questão, o
disjuntor de transferência é o número 4, cuja
função é conectar a barra de transferência com
a barra principal em manobras que exijam o
desligamento do disjuntor 1. Nesta situação, o
disjuntor 2 provém a proteção do circuito L2 de
saída.
86. Falso - no digrama só estão representados 4
disjuntores e 11 chaves seccionadoras incluindo
as que conectam os disjuntores às barras e
circuitos. Chaves de aterramento e para-raios
normalmente localizam-se nas entradas e/ou
saídas da subestação, porém não são
consideradas neste arranjo.
87. Verdadeiro - exceto em eventos de
manutenção ou falhas, a barra de transferência
permanece desenergizada e a alimentação das
cargas é feita a partir da barra principal,
apenas. Nesta situação, é necessário que apenas
os seguintes equipamentos permaneçam
fechados: disjuntor 1 (principal), disjuntores 2 e
3 (das cargas) e suas respectivas seccionadoras
(a, b, d, e, ge h).
Com relação aos relés de proteção como elementos
sensores para a operação de disjuntores, julgue o item
subsequente.
88.(TR£-RJ/CESPE/2012) Um relé de religamento (ANSI
79) é um relé instantâneo com a função de ativar o
dispositivo de desligamento de um disjuntor, caso haja
detecção de alguma anomalia na operação do disjuntor.
No caso de disjuntor a óleo, uma anomalia possível
seria a perda de isolação causada por deterioração do
dielétrico (óleo).
Resolução:
88. Falso - o relé de religamento (ANSI 79) não
tem função de detectar anomalia no disjuntor,
mas sim de comandar seu desligamento quando
uma falta (possivelmente temporária) é
detectada no circuito de carga. A proteção
contra falhas no disjuntor é feita pelo relé ANSI
50BF também chamado de 50/62BF.
7
43 .(MPE-RO/FUNCAB/20 12) O relé que detecta a formação
de gases é o:
A) Buchholz.
B) Falta de fase.
C) Sobrecorrente.
D) Subtensão.
E) Diferencial.
Resolução:
Alguns defeitos internos, como falhas de
isolação, ou mesmo externos podem fazer com
que o óleo de transformadores sofra alterações
na sua composição e condição de trabalho.
Essas alterações implicam na elevação de
temperatura, formação de gases no interior do
tanque e consequentemente o aumento da
pressão interna. O equipamento associado à
detecção dessas falhas é chamado de Relé
Buchholz e consiste basicamente na
combinação de um relé de pressão com um relé
de detecção de gases. Quanto aos demais tipos
de relés, são suas características:
Relé falta de fase: atuam a partir da detecção de
anomalias na tensão do sistema trifásico com o
intuito de não afetar as cargas. Opera diante de
desbalanços na magnitude e ângulo das fases e
também no caso de sub e sobretensões.
Relé de sobrecorrente: baseia-se na comparação
entre a corrente que flui em um determinado
ponto do sistema e um valor pré-ajustado para
sua atuação. Compreendem grande parte das
proteções em circuitos de média e alta tensão,
podendo operar de maneira direta ou indireta.
Relé de subtensão: atuam a partir da detecção de
tensões inferiores às nominais do sistema
baseando-se em um valor percentual pré-
ajustado, sendo normalmente de 80% para
unidades instantâneas e 90% para unidades
temporizadas. São amplamente aplicados na
proteção de circuitos que alimentam cargas de
grande porte que implicam em oscilações na
tensão eficaz.
Relé diferencial: detecta faltas com base na
comparação diferencial entre a corrente que
entra e que sai de sua zona de proteção. São
destinados à proteção de geradores,
transformadores, barramentos e linhas de
transmissão de curta distância.
Alternativa A é correta.
45 (PREF.sjJ.CAMPOS/VUNESP/20 12) Alimentadores de distribuição,
usualmente, são radiais e possuem diversos ramais
laterais. Na maioria dos casos, esses alimentadores são
protegidos por relés de sobrecorrente coordenados com
religadores instalados no tronco e chaves fusíveis

Resolução:
Os relés digitais são dispositivos eletrônicos
gerenciados por microprocessadores específicos a
este fim, onde sinais de entrada das grandezas e
parâmetros digitados são controlados por um
software que processa a lógica da proteção através
de algoritmos. Dentre as várias vantagens destes
relés em relação aos eletromecânicos, podemos
destacar:
- Maior velocidade de atuação: permitem ajustes
mais precisos e maior versatilidade em relação à
coordenação entre funções.
- Menor custo de manutenção: por não
apresentar partes móveis como os eletromecânicos,
seu índice de defeitos e desgaste è muito reduzido.
Outra vantagem neste sentido é a robustez em
relação às vibrações e impactos mecânicos de
outros equipamentos. Essa vantagem já era
alcançada pelos relés estáticos em substituição aos
eletromecânicos.
- Possui funções de "autocheck” que informam a
ocorrência de erros ou necessidade de
manutenção no relé, o que não é possível nos
relés eletromecânicos.
- Opera com sinais de dados de baixa potência,
necessitando de transformadores de corrente e
potencial menores, liberando carga dos sistemas
de medição.
- Além da proteção, podem atuar na supervisão
de rede, transmissão de sinais, religamento de
disjuntores e oscilografia.
Alternativa A é correta.
Considerando que fatores como aspectos físicos e
estética são relevantes para se projetar e construir
circuitos em média tensão, julgue os itens de 176 a 178,
acerca de arranjos de circuitos subterrâneos em média
tensão.
176. (CÂM.DEPUTADOS/CESPE/2012) Se, por necessidade estética
em local de determinada cidade, existir algum
obstáculo ao atendimento da carga por meio de rede
aérea convencional, havendo a necessidade de
atendimento por rede de distribuição subterrânea, o
arranjo mais adequado para esse caso será o do tipo
primário em anel aberto.
177.
(CÂM.DEPUTADOS/CESPE/2012) A proteção
contra sobrecorrente de rede subterrânea caracterizada
por arranjo radial simples é provida por fusíveis. No
entanto, dependendo da coordenação dessa proteção,
ela também poderá ser provida por seccionadores ou
até mesmo por religador automático.
178. (CÂMDEPUTADOS/CESPE/2012) Em arranjos do tipo radial
seletivo, os alimentadores primários
16
são dimensionados levando-se em consideração a suposta
perda de um dos circuitos alternativos do arranjo.
Resolução:
176. Falso - de acordo com o PRODIST
(Procedimentos de Distribuição de Energia
Elétrica) da ANEEL, quando existe impedimento
ou impossibilidade de atendimento de cargas
urbanas ou suburbanas pela rede aérea
convencional, a ligação deve ser efetuada através
de Arranjo Radial Simples. Este arranjo é
constituído de um ramal subterrâneo primário
derivado de alimentador aéreo de uma subestação
pública ou no interior da edificação. Os fatores
que implicam nesta medida são: necessidades
estéticas ou físicas, exigências ambientais e
excesso de demanda da carga em relação ao
transformador utilizado na rede aérea.
177. Verdadeiro - quanto às exigências do
PRODIST para a proteção de alimentadores
subterrâneos, no caso de arranjos do tipo radial
simples, a proteção contra sobrecorrentes deve ser
efetuada por fusíveis instalados no ponto de
derivação da rede aérea. Os fusíveis devem ser
coordenados com os equipamentos de proteção à
montante e à jusante de sua área de proteção.
Caso a coordenação dos fusíveis não seja possível,
a proteção pode ser efetuada por seccionadores ou
religadores automáticos, instalados no mesmo
ponto e ajustados para uma única operação de
abertura.
178. Verdadeiro - o Arranjo Radial Seletivo é
constituído de dois alimentadores primários
provenientes de barras distintas de uma mesma
subestação ou de subestações distintas, sendo um
para alimentação normal e outro reserva. Por essa
razão, são dimensionados para que em casos de
perda de um alimentador o outro seja capaz de
assumir toda a carga projetada para o arranjo.
Este tipo de arranjo é normalmente aplicado na
alimentação de cargas que necessitam de
confiabilidade maior que a provida pelo arranjo
radial simples.
40.(PREF.S.PAULO/VUNESP/20 12)
Um vão de entrada de uma
subestação de distribuição recebe uma linha de
transmissão através de um esquema de chaves
seccionadoras e disjuntores. Em uma circunstância
normal de operação, as chaves e os disjuntores
permanecem no estado mostrado na figura a seguir.

instalações industriais de pequeno e médio porte,
enquanto que o segundo tipo é comum em grandes
centros consumidores e pontos estratégicos do sistema
elétrico de transmissão/distribuição. As subestações
abrigadas podem ainda ser do tipo blindada, que
ocupa uma área muito menor em relação às
convencionais. Pelas normas que regem o sistema
elétrico, são previstas linhas de distribuição tanto
aéreas como subterrâneas. Da mesma forma as
subestações que as integram também podem ser
construídas abaixo do solo, sobre o nível do solo ou
ainda suspensas em postes, como no caso dos
transformadores de distribuição secundária.
102. Verdadeiro - baseando-se na norma NR10 —
Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade,
por se tratar de um ambiente de risco acentuado de
choques elétricos, as subestações devem ser dotadas
de estruturas como grades, portões e obstáculos, além
de advertências que impeçam o acesso de pessoas não
autorizadas, ou seja, pessoas não capacitadas ou
habilitadas para realizar serviços neste tipo de local.
104. Falso - os cabos blindados de média tensão
devem ter sua blindagem aterrada para que se tenha
uma referência de terra no sistema. O aterramento
pode ser feito em um único ponto ou em ambas as
extremidades do cabo. O primeiro caso, entretanto, é
limitado a aplicações em que os circuitos são curtos,
isso evita que a tensão induzida ao longo da
blindagem (devido ao campo elétrico intenso) atinja
valores muito altos. O segundo caso é mais vantajoso,
pois a tensão induzida é praticamente eliminada,
porém nem sempre o acesso às duas extremidades dos
cabos é fácil.
106. Verdadeiro - baseando-se na Norma NR10 —
Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade,
os diagramas elétricos das instalações devem ser
mantidos e atualizados por profissionais qualificados
ao tipo de serviço que envolve a instalação, sendo
acessível a qualquer profissional nas imediações da
instalação.
22.(CHLESC/FEPESE/201 1)
Analise as afirmativas abaixo sobre
a chave seccionadora do tipo bypass, utilizada nos
esquemas de arranjos (configurações) de subestações.
1. A seccionadora by-pass substitui o disjuntor.
2. A seccionadora by-pass está fechada quando em
operação.
3. A seccionadora by-pass deve agir rápido; portanto,
sua atuação de fechamento/abertura deve ser sempre
motorizada.
4. O fechamento da seccionadora by-pass por
segurança operativa deve ser confirmado por inspeção
visual.
5. Quando a seccionadora by-pass está em
16
operação, a respectiva proteção deve transferir a sua
atuação (trip) para outro disjuntor.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas
corretas.
A) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
B) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 5.
C) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.
D) São corretas apenas as afirmativas 2, 4 e 5.
E) São corretas as afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5.
Resolução:
Afirmativa 1: Incorreta: as chaves seccionadoras
by-pass são dispositivos de manobra e transferência,
ou seja, não destinam-m diretamente à proteção dos
sistemas. Portanto sua operação não substitui o
disjuntor.
Afirmativa 2: Correta: as chaves seccionadoras
by-pass constituem o arranjo de subestações de modo
a realizar sua função de desvio e transferência quando
seus contatos são fechados. ' Quando abertos a chave
não deve influenciar no sistema, ou seja, não há fluxo
de energia por ela. Afirmativa 3: Incorreta: o
fechamento ou abertura dos contatos de chaves
seccionadoras pode ser feito tanto manualmente
através de varas de manobra, como eletricamente
através de mecanismos motorizados. Em qualquer
método o tempo de manobra é efetivamente igual; nos
que diz respeito à operação do sistema. Afirmativa 4:
Correta: mesmo que o comando motorizado das
chaves seccionadoras dispense a intervenção humana
local, a inspeção visual é necessária para assegurar
que os contatos foram fechados corretamente. Algum
defeito na chave, ou o próprio desgaste natural pode
fazer com que o fechamento não seja efetivo, mesmo
que o comando à distância tenha sido efetuado
corretamente.
Afirmativa 5: Correta: as chaves seccionadoras
by-pass atuam em subestações no sentido de
desviar a proteção e o fluxo de carga para um
outro disjuntor (disjuntor de transferência), de
maneira a permitir a manutenção da proteção
principal sem interromper o fornecimento de
energia.
Alternativa D é correta.

E) Abrir o disjuntor 1, abrir as seccionadoras do
disjuntor 1, fechar as seccionadoras do disjuntor
6, fechar o disjuntor 6.
Resolução:
As manobras em subestações devem obedecer a
duas premissas básicas que visam segurança na
operação: a energização de uma barra ou
segmento exige que o disjuntor seja fechado
somente depois que as chaves seccionadoras
(imediatamente conectadas aos seus terminais)
estiverem fechadas, de modo a evitar a
formação de arco elétrico devido à carga do
sistema. Por este mesmo motivo, a
desenergização de uma barra ou segmento exige
o procedimento na ordem inversa, ou seja, que o
disjuntor seja aberto antes das chaves
seccionadoras conectadas aos seus terminais.
Tratando-se de um arranjo composto por barra
principal e de transferência, como o caso em
questão, deve-se inicialmente energizar a barra
de transferência para garantir a continuidade
do serviço. Isto deve ser feito (de acordo com as
premissas de manobra) fechando-se as
seccionadoras que interligam o disjuntor 6 entre
as barras (g e h) e a seccionadora “c" que
desvia o fluxo de potência do disjuntor 1 para a
barra de transferência. A transferência é
efetivada com o fechamento do disjuntor 6 em
seguida. Nesta etapa, a barra de transferência
recebe potência diretamente do sistema que flui
para a barra principal pelo disjuntor 6. O
disjuntor 1 então pode ser retirado de operação
com seu desligamento e posterior abertura das
seccionadoras “a” e “b”.
Alternativa D é correta.
O tipo de arranjo dos
35.(CREA-CE/CETREDE/2011)
barramentos de uma subestação deve ser
selecionado em função das características da
carga, do nível de confiabilidade exigido, do
nível de flexibilidade de manobra e
recomposição da subestação. Com relação aos
diversos tipos de arranjo, é correto afirmar:
A) No arranjo do tipo barra simples no
primário e barra simples no secundário,
trabalhos de manutenção e ampliação nos
barramentos não implicam no desligamento
da subestação.
B) No arranjo do tipo barra principal e barra
de transferência, defeito no barramento
principal não obriga ao desligamento da
subestação.
C) No arranjo do tipo barra dupla e disjuntor
e meio, a perda de uma barra não afeta as
cargas a ela conectada, já que podem ser
16
D) No arranjo do tipo barra simples seccionada, a transferi
perda de uma barra afeta as carga ligadas a outra das para
barra. outra
E) Quando o sistema necessita operar com uma barra.
usina de geração termelétrica para funcionamento
em emergência, é recomendado utilizar o arranjo
tipo barra em anel.
Resolução:
Alternativa A - Incorreta: o arranjo de barra
simples possui vantagens como custo reduzido
(em função do limitado número de componentes)
e simplicidade de manobras. Porém sua
confiabilidade é baixa, já que uma falha no
barramento ou num disjuntor resulta no
desligamento de toda subestação. Esse tipo de
arranjo é aplicado somente quando as cargas
podem ser interrompidas ou quando são
alimentadas por outra fonte durante a
interrupção.
Alternativa B - Incorreta: o arranjo de barra
principal e de transferência apresenta maior
flexibilidade de operação em relação ao arranjo de
barra simples, possibilitando a retirada de qualquer
disjuntor para manutenção sem necessariamente
interromper o fornecimento de energia para as
cargas. Mesmo assim sua confiabilidade é baixa, já
que falhas no barramento principal ou no disjuntor
que interliga-o com o barramento de transferência
implica no desligamento de toda subestação.
Alternativa C - Correta: o arranjo de barra dupla e
disjuntor e meio apresenta grande flexibilidade de
operação, possibilitando manobras rápidas e
alimentação das cargas por qualquer uma das
barras. Dessa forma, em qualquer momento uma
das barras pode ser desligada, seja por falhas ou
para manutenção, sem que a outra seja afetada,
mantendo o fornecimento de energia às cargas.
Alternativa D - Incorreta: a função do
seccionamento da barra simples é justamente
impedir que defeitos em uma parte da barra afete
todas as cargas. Isso possibilita manter o
fornecimento das cargas alimentadas pela parte
onde não ocorre a falha.
Alternativa E - Incorreta: o arranjo mais
indicado para um sistema que utiliza geração de
emergência, seja térmica ou eólica, é a barra
simples seccionada, no qual uma das secções é
conectada à unidade de geração auxiliar que
opera no pico de carga ou no controle de
demanda do sistema. Arranjos mais complexos
como a barra em anel se tornam muito
dispendiosos para sistemas que operam em

regimes intermitentes ou eventuais, a exemplo da
geração de emergência.
Alternativa C é correta.
36 (IEHA/CEPHRJ/201 l)Segundo a nomenclatura
ANSI, os números dos relés de sobrecorrente
temporizado, sobrecorrente instantâneo, subtensão,
sobretensão são, respectivamente:
A) 51. 50, 27, 59
B) 50, 51,27, 59
C) 27, 59, 50,51
D) 59,51,27, 50
E) 27, 50, 51, 59
Resolução:
De acordo com a padronização ANSI (American
National Standards Institute) os números dos relés de
proteção citados são:
27: Relé de subtensão;
50: Relé de sobrecorrente instantâneo;
51: Relé de sobrecorrente temporizado;
59: Relé de sobretensão.
Alternativa A é correta.
37.(lEEA/CEPERJ/20U)Para efeito de seletividade, o
diferencial de tempo de atuação entre dois relés
digitais de sobrecorrente temporizados instalados em
série deve ser:
A) menor ou igual a 0,2s
B) maior ou igual a 0,2s
C) menor ou igual a 0,4s
D) exatamente igual a 0,2s
E) exatamente igual a 0,4s
Resolução:
A margem de tempo de atuação entre relés deve ser
escolhida levando-se em consideração alguns
fatores relacionados com o princípio de
funcionamento do relé (tecnologia empregada),
com o tipo de disjuntor e com a distância em
relação à falta. Relés com tecnologia mais antiga,
como os eletromecânicos e estáticos, atuam sob uma
margem segura de 0,4s ou superior, dependendo do
caso. Já os relés com tecnologia mais recente, como
os digitais e microprocessados, podem atuar com
uma margem segura de 0,2s ou superior, pois suas
respostas de tempo e erros de medição são melhores
em relação aos relés mais antigos. Alternativa B é
65.(PETROBRÁS/CESGRANRIO/20I1) No âmbito dos
sistemas de geração, transmissão e distribuição de
energia elétrica, analise as afirmativas abaixo.
I 1 As subestações com isolamento em SF6 visam a
ocupar a menor área construída possível
16
correta.
e são indicadas para utilização em locais com elevado
custo do metro quadrado do terreno.
II - Dentre os equipamentos de uma subestação, as
chaves seccionadoras são os dispositivos destinados a
interromper a corrente de circuitos em carga.
III - O arranjo de barramentos na configuração
disjuntor e meio proporciona a possibilidade de
manutenção de qualquer disjuntor do arranjo sem a
necessidade de desligamento dos circuitos.
Está correto APENAS o que se afirma em
A) I
B) II
C) III
D) I e II
E) I e III
Resolução:
Afirmativa I - Correta: o SF6 é um gás usado como
isolante e elemento refrigerador em transformadores,
assim como extintor de arco elétrico em disjuntores
de alta e média tensão de subestações blindadas.
Apresenta vantagens nas aplicações envolvendo
transformadores por ter boa capacidade de
sobrecarga e dispensar o uso de fossas na sua
instalação. As subestações que utilizam SF6 ocupam
espaço bem menor que subestações a céu aberto e são
normalmente destinadas a locais onde não há espaço
suficiente ou quando o m2 de área possui um preço
muito elevado (Ex: regiões urbanas). Afirmativa II -
Incorreta: as chaves seccionadoras são dispositivos
para manobra de sistemas sem carga, pois não são
dotadas de mecanismos para extinção de arcos
elétricos que venham a ocorrer nestas situações. A
abertura do sistema com carga só pode ser efetuada a
partir de disjuntores.
Afirmativa III — Correta: o arranjo Disjuntor e Meio
é uma evolução do esquema Barra Dupla com Dois
Disjuntores, mantendo a mesma flexibilidade de
manobra, porém com um custo de implementação
menor. Uma das vantagens desse arranjo é que a
retirada de um disjuntor implica na interrupção
apenas do segmento em que este se localiza,
possibilitando manter a alimentação e proteção das
cargas através dos demais.
Alternativa E é correta.
 C) a capacidade do rele escolhido deve ser de
138MVA.
D) a capacidade do rele escolhido deve ser de
350MVA.
E) a capacidade do rele escolhido deve ser de
13.8MVA.
Resolução:
De acordo com a norma SMO1.00-00.004 -
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
Primária de Distribuição - Classe 15 KV, da
CELPE, no que diz respeito aos relés de
proteção, é determinado que as proteções sejam
obrigatoriamente realizadas por meio de relé
parametrizado para as funções de
sobrecorrentes, sobretensão, subtensão e falta de
fase (itens 4.125 até 4.128). A capacidade em
MVA do relé não é um parâmetro especificado na
proteção Alternativa A é correta.
Relativo à existência de Relés
36.(SAD-PE/UPENET/20U)
Primários e Relés Secundários de Proteção e
segundo os critérios normativos da CELPE -
Companhia Energética de Pernambuco, quando
existe obrigatoriedade em relação ao uso de
Disjuntor Trifásico de Manobra e Proteção de
Média Tensão, 13,8kV, é CORRETO afirmar
que
A) é obrigatória a utilização dos dois tipos de
relés com atuação independente.
B) é obrigatória a utilização de apenas Relés
Primários.
C) é obrigatória a utilização de apenas Relés
Secundários.
D) se utilizam tais relés para atuação em cascata,
atuando primeiro os relés primários.
E) se utilizam tais relés para atuação em cascata,
atuando primeiro os relés secundários.
Resolução:
De acordo com a Norma SMO1.00-00.004 - I
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
Primária de Distribuição - Classe 15 KV, da
CELPE; 4 Critérios:
4.128Devem ser instalados relés de
sobrecorrente de fase e neutro de ação indireta
(relés secundários), com características de
tempo inverso e com dispositivos de operação
instantânea. Não são aceitos relés primários.
Alternativa C é correta.

Parte 3 - Questões de Fluxo de Potência e
Parâmetros de Linhas - Sistema Elétrico de
Potência
Uma subestação elevadora recebe a
49.(CETAM/FCC/2014)
energia de um gerador hidrelétrico de 18 kV e
capacidade de potência de 250 MW e entrega à linha
de transmissão a tensão de 138 kV. Se o gerador
estiver operando com a metade de sua capacidade, a
corrente na linha de transmissão de alta tensão, em
kA, valerá
A) 5,6.
B) 0,9.
C) 1,8.
D) 3,4.
E) 0,5.
Resolução:
A partir da potência de operação do gerador e das
tensões de entrada (VBT) e saída (VAT) da subestação
elevadora, podemos estimar a magnitude das
correntes de linha em ambos os lados (BT- baixa
tensão e AT- alta tensão), dadas
Logo, a corrente na linha de transmissão de alta
tensão é de 0,9A.
Alternativa B é correta.
26.(COPASA/FUNDEP/2014) OS capacitores têm sido
aplicados nas instalações industriais e comercias para
corrigir o fator de potência, geralmente acima do
limite mínimo estabelecido pela legislação em vigor
que é de 0,92. São muito utilizados ainda nos
sistemas de distribuição das concessionárias e nas
subestações de potência com finalidade de reduzir as
perdas e elevar a tensão do sistema. Enumere as
localizações e vantagens dos capacitores-derivação
da COLUNA II com as diferentes utilizações em um
sistema elétrico da COLUNA I.
COLUNA I
1. Utilização nos sistemas de geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica.
2. Utilização nos sistemas industriais e
comerciais.
3. Utilização no sistema primário.
4. Utilização no secundário do transformador de
potência
58
COLUNA II
( ) A localização dos capacitores ocorre no
barramento do quadro geral de força e tem sido a de
maior utilização na prática, por resultar na prática em
menores custos.
( ) Liberam os transformadores da subestação para
fornecer maior potência ativa ao sistema e elevam o
nível de tensão na carga.
() Elevam o nível de tensão na carga e reduzem as
perdas por efeito Joule na resistência e na reatância
do sistema elétrico
() A localização dos capacitores deve estar após a
medição no sentido da fonte para a carga tendo sua
função restringida à correção do fator de potência e
em segundo plano à liberação de carga da rede da
concessionária.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência
CORRETA.
A) 4 2 1 3.
B) 3 2 4 1.
C) 4 1 3 2.
D) 1 3 4 2.
Resolução:
Os capacitores de derivação têm a função de suprir
parte da energia reativa consumida pelas cargas ao
longo dos sistemas elétricos, que em geral possuem
características indutivas. A energia reativa fornecida
J
pelos capacitores complementa a demanda do
sistema, o que implica em diversas vantagens
técnicas e econômicas. Os capacitores podem ser
instalados em diversos pontos, conforme viabilidade
técnica e vantagens, como descrito a seguir:
1. Em sistemas de seracão. transmissão e
distribuição: Limitam o fluxo de energia reativa
necessária à magnetização de transformadores e
reatores ao longo do sistema, passando a ser
fornecida pelos capacitores e não pelos circuitos
propriamente destinados à alimentação das cargas.
Isso implica em correntes de linha menores,
elevando a tensão na carga e, consequentemente,
menores perdas Joule (devido às resistências e
reatâncias do sistema). Outra vantagem é redução
das quedas de tensão nos condutores, melhorando a
regulação da tensão nos pontos de derivação e de
conexão com as cargas.
2. Em sistemas industriais e comerciais: Podem ser
instalados nos quadros de distribuição ou junto às
cargas. A energia reativa fornecida pelos capacitores
deixa de ser exigida dos transformadores da
subestação, podendo assim