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QUINTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2015 18:47

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A Engrenagem da Impunidade - Procedimento

Levantamento revela que erros e omissões atrasam processos contra políticos

Abelardo Lupion (DEM)

AÇÃO PENAL - STF Nº 425

Número de documentos: 58

Número de páginas: 5.235

Estado do procedimento: Em andamento

Requerente de absolvição/condenação: Procuradoria Geral da República pediu

punição

Informações de abertura: O IPL 171/02 da Polícia Federal do Paraná, aberto em

22/4/2002, trata de movimentação supostamente ilícita de R$ 4,1 milhões, na conta de
Therezinha Buffara de Freitas, entre 8/7/1997 a 31/12/1999, usados com propósitos
eleitorais de Abelardo Lupion (pág. 4 do volume 8 ou epet1320933495776). O MPF
oferece denúncia em 4/12/2002, aprovada pelo então Procurador-Geral da República
Geraldo Brindeiro (p. pág. 22).

Última movimentação: Em andamento

Motivação/objeto e provas: -Relatório do Banco Central sobre depósitos na conta

da então investigada Therezinha Buffara (pág. 35 do volume 8 ou de
epet1320933495776).
-Depoimento de Eugenio Libreloto Stefanelo, em 18/4/2005 (arquivo
epet1320933495776).

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-Depoimento de Denise Maria Franco Deboni Lupion Mello (pág. 27 de

epet1320933614628)
-Em 8/3/2002, foi determinada a quebra de sigilo da Terezinha (pág. 268 de
epet1320933614628). Seguem os documentos de renda dela.
-Extrato de movimentação da conta de Terezinha (pág. 32 de epet1320933689426).
-Notas fiscais para “serviços prestados em intermediação de obras” de uma empresa
que pagou para a Buffara (a partir da pág. 23 de epet1320933712833)
-Carta do Banco Central sobre a movimentação incompatível na conta de Therezinha
Buffara (pág. 158 de epet1320933712833).
-A movimentação bancária de Therezinha entre pág. 180-262 de epet1320933712833 e
nas págs. 1 a 182 de epet1320933739130

Descrição dos principais fatos do andamento: -As declarações de Renda

(ano-base 1997 a 1999) de Therezinha não condizem com sua situação financeira, diz o
MPF. O relatório argumenta que, com os ganhos dela, seriam necessários 205 anos,
sem gastos, para juntar os R$ 4,1 milhões (pág. 28 de epet1320933495776)
- o MPF envia seu relatório à PGR em 4/9/2002 (pág. 24 de epet1320933495776). Nele
diz que Therezinha Buffara foi utilizada como laranja em um esquema de caixa 2.
Aponta que Therezinha Buffara, ex-professora aposentada, tinha rendimento anual de
R$ 20 mil e precisaria de 205 anos para juntar os R$ 4,1 milhões que passaram na sua
conta.
-Concluso ao gabinete do ministro Carlos Velloso em 11/12/2002 (pág. 49). No mesmo
dia, ele notifica os denunciados a oferecerem resposta.
-Em 7/2/2003 sai a primeira carta de ordem, para notificar Francisco Sergio Buffara de
Feitas e Therezinha Buffara de Freitas (pág. 55 de epet1320933495776).
-Em 19/12/2002, sai para Lupion. No mesmo dia, o oficial avisa que não cumpriu e que
a secretária avisou que o deputado só retornaria em fev.2003. O oficial volta em
4/2/2003, mas a resposta é que o deputado só estaria na semana seguinte. O oficial
retorna na semana seguinte e ele não está lá (pág. 61 de epet1320933495776). Em
25/2/2003, Carlos Velloso manda notificar novamente, no gabinete e em casa, e
decide: “se for o caso, certificará que o notificado foge da notificação” (pág. 63). A
notificação ocorre em 11/3/2003, no gabinete (pág. 72 epet1320933495776).
-Lupion apresenta resposta ao inquérito em 26/3/2003 (pág. 74). Diz que o MPF faz
“meras insinuações”. Diz que “deixar de prestar declarações às autoridades fazendárias
é mero ilícito tributário” (pág. 77).
- Em 16/6/2003, o oficial diz que foi até Jarinu, mas que não fez a notificação porque
um dos acusados não foi localizado – no endereço havia uma sala de fundos apenas
para correspondências (pág. 164). O advogado do investigado disse que ele tem
“endereço itinerante”. A carta de ordem é devolvida em 7/7/2003 (pág. 168). Resumo
das notificações na página 170.
-Defesa escrita de Sergio Buffara apresentada em 29/8/2003 (pág. 195) – resumo das
defesas na pág. 199.
-Em 23/9/2003, vista para a PGR. Resposta vem em 3/10/2003 (pág. 211). Diz que não
assiste razão nas alegações das defesas. A PGR diz que Lupion omitiu
“escandalosamente” informações na sua prestação de contas à Justiça Eleitoral (pág.
214). Pede o recebimento da denúncia em 3/10/2003.
-Em 20/5//2005, a PGR pede o recebimento da denúncia (pág. 265 de
epet1320933495776).).
-Em 16/6/2005, a defesa de Lupion pede que a denúncia seja rejeitada (pág. 7 de
epet1320933614628)
-O STF recebeu, por unanimidade, parte da denúncia, apenas no que se refere ao artigo
350 do código eleitoral, em 4/10/2006 (pág. 37 do arquivo epet1320933614628).
-Em 29/11/2007, juiz do DF avisa o Supremo que o interrogatório de Lupion foi
agendado para 7/2/2008 (pág. 254 de epet1320934130619). Em 19/12/2007, a oficial
de Justiça diz que não intimou Lupion porque ele não estava e só retornaria após o
recesso (pág. 260 de epet1320934130619). Em 30/10/2007, ele apresenta licença
médica para não depor (pág. 264 de epet1320934130619)
-Ele é citado em 18/3/2008 (pág. 270 de epet1320934130619), para interrogatório em
2/4. Mas em 29/3 apresenta petição para desmarcar, pois estaria em missão no Paraná
representando a Câmara (pág. 272 de epet1320934130619). “O peticionário por ser
profundo conhecedor do setor agropecuário e membro titular da Comissão de
agricultura (...) fui ungido pelo chefe daquele Legislativo para oficialmente
representar...” O documento de Arlindo Chinaglia o liberando está na pág. 29 do
arquivo epet1320934153883. O convite da Assembleia está em pág. 140 de

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epet1320934153883. Foi feito pelo deputado estadual Nelson Justus, colega de partido
de Lupion.
-Em 29/4/2008, Lewandowiski manda ouvir a PGR (pág. 305). O MPF pede que
autorização para ser decretada a revelia de Lupion, caso não compareça a outro
interrogatório (p.309). Reclama que já se passaram 7 meses e que a cada citação são
necessárias 3 diligências.
- Novo interrogatório marcado em 26/5/2008.
- O interrogatório foi feito em 21/8/2008 (p.206 de epet1320934153883). Disse não ter
nada a alegar contra as testemunhas arroladas, mas que negava os fatos da denúncia.
Oferece defesa prévia na pág. 220, no dia 22/8.
- Lewandowski declara encerrada a instrução em 5/5/2011 (epet1320934488305). Em
25/5 manda intimar os defensores para as alegações finais (epet1320934542472).
-Em 16/5/2011, a PGR opina para que seja julgada procedente a pretensão punitiva
deduzida na denúncia para condenar os réus.
-A defesa de Lupion apresenta alegações em 2/6/2011 (epet1320934553678).
-Em 17/8/2011 Lewandowski manda atualizar os antecedentes criminais dos réus
(epet1320934577339).

55. AÇÃO PENAL - STF 56. AÇÃO PENAL - STF

Nº 425 Nº 425
certidão - 2012 certidão - 2012
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57. AÇÃO PENAL - STF 58. AÇÃO PENAL - STF

Nº 425 Nº 425
certidão - 2012 certidão - 2012
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