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Formas de corrosão (início da página)

São várias as formas que podem ocorrer. Algumas são mais freqüentes que outras e depende muito do ambiente e processos
usados. Os itens seguintes descrevem as formas mais comuns.

Corrosão pelo ar (início da página)


A maioria dos metais tende a se combinar com o oxigênio do ar, produzindo os respectivos óxidos. Não considerando a ação
de vapores contidos no ar (de água, etc), este processo se dá de forma lenta para o ferro em temperaturas usuais de
ambientes.

Entretanto, em alguns metais como o alumínio a corrosão é rápida mas acontece um interessante fenômeno: a camada de
óxido formada na superfície isola o oxigênio e impede a continuação do processo. Isto é chamado de apassivação.

A presença de vapor d'água acelera o processo e ainda mais se tais vapores contém substâncias agressivas como sais ou
ácidos. Ocorre em muitos ambientes industriais, locais próximos ao mar, etc.

A prevenção e o combate dependem de cada caso. Métodos comuns são, por exemplo, uso de tintas protetoras, tratamentos
superficiais como niquelagem, cromagem, fosfatização, etc. É evidente que em alguns casos pode ser viável o uso de
materiais mais adequados. Exemplo: alumínio ou plástico no lugar do aço.

Corrosão por ação direta (início da página)


Pode-se incluir neste item os casos em que o metal está diretamente em contato com substâncias que o atacam. É comum
em processos industriais.

Exemplos: soluções químicas, sais ou outros metais fundidos, atmosferas agressivas em fornos, etc.

A prevenção e controle são específicos para cada caso.

Corrosão biológica (início da página)


Microorganismos também podem provocar corrosão em metais. Isto é particularmente importante em indústrias alimentícias e
similares.

Corrosão galvânica (início da página)


É provavelmente o tipo mais comum. Isto porque a corrosão devido à
presença de água quase sempre se deve ao processo galvânico. Seja um
metal exposto ao tempo e, portanto, sujeito à ação da umidade e da chuva
ou submerso ou sob o solo. É o caso típico de reservatórios, tubulações,
estruturas.

O fenômeno pode ser visto no modelo de uma célula galvânica conforme Fig
1 ao lado.

Dois eletrodos de materiais diferentes são imersos em um eletrólito e são


eletricamente ligados entre si.

Nestas condições, as reações serão:


No catodo: O2 + 4e- + 2H2O → 4OH-
No anodo: 2Fe → 2Fe++ + 4e-

Assim, no anodo ocorre uma reação de oxidação (corrosão do material) e no


catodo, uma reação de redução.

Para que a célula galvânica ocorra, é necessário que os materiais do anodo e


catodo sejam diferentes, ou melhor, apresentem potenciais de oxidação
(tensão gerada por cada em relação a um eletrodo neutro de referência)
diferentes.
A tabela ao lado dá os valores práticos de Material Pot (volts)
potenciais de vários metais, em solos e água, Magnésio comercialmente puro - 1,75
medidos em relação a um eletrodo de referência. Liga de Mg (6% Al, 3% Zn, 0,15% Mn) - 1,60
Zinco - 1,10
Liga de alumínio (5% Zn) - 1,05
Quanto mais negativo o potencial, mais anódico Alumínio comercialmente puro - 0,80
será a sua condição, ou seja, mais sujeito à Aço estrutural (limpo e brilhante) - 0,50 / - 0,80
corrosão. Aço estrutural (enferrujado) - 0,40 / - 0,55
Ferro fundido branco, chumbo - 0,50
Aço estrutural no concreto - 0,20
Cobre, latão, bronze - 0,20

Na prática, as células galvânicas se formam devido às diferenças de materiais existentes como soldas, conexões ou simples
diferenças superficiais no mesmo metal. O eletrólito pode ser a água contida no solo ou em contato direto.

Algumas construções práticas podem agravar o problema da corrosão: se uma tubulação subterrânea de cobre é assentada
junto a uma de aço e se houver, de alguma forma, um contato elétrico entre ambas, haverá a formação de uma extensa
célula galvânica que aumentará significativamente a corrosão no aço.

Um outro exemplo: em uma tubulação subterrânea de aço já atacada pela corrosão, foram trocados apenas os trechos mais
corroídos. Algum tempo depois, verificou-se que os trechos novos duraram menos que o esperado. Em vez do motivo clássico
(já não se fazem mais tubos como antigamente), melhor considerar que, conforme tabela, o aço novo tem um potencial mais
negativo que o usado e, assim, os trechos novos ficaram anódicos em relação aos antigos e, portanto, foram mais afetados.

Proteções contra a corrosão galvânica (início da página)


Em tubulações e reservatórios deve ser considerada também a corrosão das superfícies internas, que dependerá muito do
fluido em contado. Pinturas e revestimentos anticorrosivos são comuns na parte interna dos reservatórios.

Tubulações de sistemas em circuito fechado, como torres de resfriamento e circuitos de água quente, podem ter a corrosão
interna controlada pelo tratamento químico da água.

Seja interna ou externamente, pinturas e revestimentos contribuem para reduzir a corrosão galvânica mas sua durabilidade
não é eterna e sempre apresentam pequenas falhas mesmo quando novos. Isto traz a necessidade de manutenções
periódicas.
Para tubulações subterrâneas, um método clássico e eficiente é a proteção
catódica conforme esquema da
Fig 2.

Um ou mais eletrodos são introduzidos no solo junto à tubulação e a


corrente de uma fonte externa é aplicada em ambos de forma a se opor à
natureza anódica do mesmo. Assim, ele passa operar como catodo, no qual
não há oxidação.

Pintura ou revestimento anticorrosivo no tubo contribui para otimizar o


sistema: as áreas de contato com o solo serão apenas as fissuras e
pequenas falhas, reduzindo a potência necessária da fonte.

Galvanização, isto é, aplicação de uma película de zinco, é também uma forma clássica de proteção. Mas, na realidade, é
também uma proteção catódica: o zinco, por ter um potencial mais negativo que o aço, atua como anodo e é consumido no
lugar deste.

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