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INTRODUÇÃO

O presente estudo tem por finalidade trazer considerações sobre a importância


dos direitos e garantias fundamentais presentes no art 5 da CF para o
administrador. Busca compreender qual a percepção que o profissional da
administração tem sobre a influência que esses direitos e garantias exercem
sobre a prática da sua profissão. O escopo deste trabalho evidencia alguns
incisos do artigo em questão, relacionando-os com alguns princípios essenciais
ao exercício da administração, como legalidade, moralidade e publicidade.
Palavras-chaves: Direitos e Garantias Fundamentais, Administração, princípios.
Art. 5, caput, CF.
Ao abordar o princípio da Legalidade, Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2014, p.
64), aponta que o surgimento do estado de direito proporcionou que fossem
estabelecidas garantias referentes aos princípios individuais. Ela explica que a
partir deste ponto, fica claro que toda não permissão tem origem em uma
proibição. Seguindo nesta direção, pode-se entender que os atos do
administrador necessitam estar em total concordância com a legislação, e mais,
fica vedado ao mesmo atuar de maneira não prevista na lei, o que nos remete
ao artigo 5º, inciso II da Carta Superior de 1988: "ninguém será obrigado a fazer
ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei" (BRASIL, 1988).
Sendo assim, o gestor precisa manter suas ações dentro dos parâmetros
permitidos pelas normas internas à organização, as quais também estão
sujeitas à legislação. Portanto, pressupõe-se que o bom administrador tem
como um de seus princípios o de zelar pela legalidade de seus atos e dos atos
da organização.
Conforme explicitado nos termos do artigo 5º, inciso LXXII da Constituição
Federal (LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que
vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas
judiciais e do ônus da sucumbência). Segundo Carvalho (2015, p. 67) este
enunciado aborda de forma esclarecedora a importância de princípios como a
moralidade, entendida como boa-fé na condução das atividades administrativas,
onde estão subentendidas a lealdade e a honestidade. Por conseguinte, pode-
se afirmar que o gestor necessita observar e agir de acordo com os padrões
éticos de conduta, garantindo assim que sua administração esteja em harmonia
com as necessidades do coletivo que compõe a organização.
Para Washington de Andrade Oliveira (2015), o disposto no artigo 5º da
Constituição Federal destaca em seu texto: É dever do Estado, garantir o direito
de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos
objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil
compreensão. Para ele, a nossa Carta Magna, garante assim, o direito à
privacidade e à intimidade a todos os indivíduos, mas ao mesmo tempo,
estabelece a obrigação, que se estende ao administrador, de informar os atos
e decisões tomadas por si mesmo e pela sua organização, deixando claro sobre
suas atividades, exceto nos casos em que haja a necessidade de sigilo, visando
prevenir danos a terceiros.

REFERÊNCIAS
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28ª
Edição. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2015.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 22ª Edição. São Paulo:
Atlas, 2009.
OLIVEIRA, Washington de Andrade. Importância dos Princípios Administrativos
Existentes na Constituição Federal. João Pessoa, 2015.

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