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1GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN

FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS – FAFIC

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA – DHI

A Revolução Francesa e seus Desdobramentos¹

FERNANDO KAIO NUNES DE MENEZES²


FRANCISCO JENILSON TEIXEIRA DOS SANTOS³

Papear apresentado à disciplina


História Moderna II, como
requisito da unidade dois da
disciplina ministrada pelo
professor: Leonardo Candido
Rolin, da Universidade do Estado
do Rio Grande do Norte.

’graduando em História na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte


“graduando em História na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
“paper apresentado à disciplina História Moderna II.
INTRODUÇÃO

E de notório conhecimento que a revolução francesa foi um divisor de


aguas na história política da Europa e também mundial pois marcou a
derrubada de um poder simbólico que existia no antigo regime na figura do rei
e a ascensão da burguesia ao poder,uma classe na qual estava emergindo na
França e grande detentora de poder econômico e participou ativamente da
revolução.

Uma Revolução na qual deveria ter sido meramente popular para a


conquista de espaço político e acabar com os privilégios das classes
favorecidas mas a burguesia tomou a frente em busca também de espaço
político e soube aproveitar o momento no qual a França estava passando para
tomar o poder que estava totalmente fragilizado devido as políticas adotadas
pela monarquia e aproveitou a descontentamento da população que pagava
pesados impostos para sustentar um poder que estava insustentável
representado na figura do rei .

Encarado apenas como um poder moral o Rei foi destruído totalmente


com o desenrolar das crises e mesmo a repressão às forças revolucionarias
não pode evitar a sua destituição,e assim com o desenrolar dos
acontecimentos e possível verificar que quando o poder central que o rei
representava não conseguia ter mais controle sobre a sociedade foi posto em
decadência, pois já não tinha força para representar e defender os interesses
da aristocracia que eram representados pelo 1 Estado, que o via somente
como um baluarte representativo dos seus interesses comercias e políticos.

Desenvolvimento

As causas determinantes de tal processo estavam na incapacidade das


classes dominantes que seriam nobreza, clero e burguesia, em enfrentar os
problemas que o Estado tinha a indecisão da monarquia, e o excesso de
impostos que pesavam sobre os camponeses, que geravam um
empobrecimento dos trabalhadores fato eminente.
2 Segundo HOBSBAWN, este período de intensas transformações
sociais e ideais revolucionários inspirados pelos iluministas e foi perceber como
a burguesia conseguiu os seus objetivos.

A Revolução Francesa foi predominantemente burguesa, porque,


mesmo com a presença de outros grupos sociais de grande massa
neste fenômeno, foi justamente a burguesia que teve presença
política e intelectual dentro do Terceiro Estado (trabalhadores,
camponeses e burguesia), e com o apoio das massas de
camponeses e trabalhadores que ganhavam em maioria como
representantes dentro da Assembleia Nacional, a burguesia teve sua
força para convocar os Estados Gerais. ( HOBSBAWN, P56.2005)

Esse período foi marcado por grandes e pequenas revoluções onde


seus defensores de uma realização de reformas começaram a exigir o
atendimento às reivindicações apresentadas e, em 1789, quando foram
convocados os Estados Gerais, as delegações entraram em confronto com a
câmara, rejeitando os novos métodos de votação estabelecidos, até que, no dia
17 de junho, o grupo liderado por Emmanuel Joseph Sieyès e por Honoré
Riguetti, o Conde de Mirabeau, constituiu a Assembleia Geral, sendo ainda
tudo isso um confronto pequeno em regiões que ainda eram descobertas, a
revolução propriamente dita veio a acontecer após esses pequenos
acontecimentos, sendo estabelecidos no contexto da revolução cito Tocqueville
para descrever melhor esse processo, pois ele faz uma critica a revolução
dizendo em suas analises sobre este período, os antecedentes da Revolução,
percebeu que, para além de uma revolução estritamente política nacional,
como a que ocorrera na Inglaterra, em 1688, a Revolução Francesa foi
preparada por uma rede de ideias internacionais, “plantadas” pelos filósofos
iluministas ao longo do século XVIII. A circulação dessas ideias nos centros
urbanos franceses produzia a busca de uma ação revolucionária não
simplesmente em nome dos franceses, mas em nome do Homem e do Cidadão
que estavam cansados da miséria em que viviam. Sendo assim, o que se tinha

2HOBSBAWN, Eric J. "A Revolução Francesa". In: A Era das Revoluções - 1789 - 1848. Editora:
Paz e Terra. 2005.
era mais que uma “revolução burguesa”, mas uma revolução de proporções
maiores, que Tocqueville compara com as revoluções religiosas:

3A Revolução Francesa agiu em relação a este mundo exatamente


como as revoluções religiosas operam em relação ao outro. Tem
considerado o cidadão de uma maneira abstrata, fora de qualquer
sociedade particular, da mesma maneira como as religiões
consideram o homem em geral, independentemente do país e da
época. Não pesquisou tão-somente qual era o direito particular do
cidadão francês, mas também quais os deveres e direitos gerais dos
homens em matéria política. ¹

Para ele este processo que se diz revolucionário foi apenas uma forma
de conseguirem estabelecer seus ideais iluministas em busca da justiça e
igualdade para todos, onde o abstrato nesse contexto tem a ver com a relação
interpessoal entre definir o que foi a revolução e os sujeitos envolvidos,
fazendo uso como já foi abordado, pois com a promulgação da constituição os
burgueses conseguiram se fortalecer e enfraquecer a monarquia e com isso o
rei também estava submetido as leis que vigoravam na França,após isso o
partido se dividiu entre jacobinos e girondinos um mais radical que renegava
qualquer resquício da monarquia e outros conservadores que ainda queriam se
submeter ao poder do Rei assim surgiu várias disputas internas com as quais
enfraqueceu o partido e fortaleceu a figura de Napoleão que chegou ao poder
graças a constituição que agora permitia que qualquer cidadão ocupasse
cargos importantes.

3 TOCQUEVILLE, Alexis. O Antigo Regime e a Revolução. Trad. Yvonne Jean. Brasília: Editora
Universidade de Brasília, 1997. P. 60.
CONCLUSÃO

Conclui-se que de acordo com o que foi citado anteriormente que a


revolução Francesa representou o fim do absolutismo e constitui um Estado
burguês que as forças que deveriam emergi dessa revolução foram usadas
somente como massa de manobra para os burgueses que queriam ganhar
influências política e não se viam representados pela figura do rei,e assim com
o desenrolar da revolução e possível perceber o jogo político que é feito com
as forças representativas do Estado pois isso fica mais notório com a divisão
da burguesia entre os jacobinos e os girondinos um representando o lado
radical da revolução e outro representado o lado conservador com resquícios
da monarquia que não foi totalmente abolida embora que com a constituição
francesa tenha tirado a força do poder representativo da monarquia ainda
existia aqueles que queriam que continuasse e assim foi que permitiu que
Napoleão chegasse ao poder.

Referências Bibliográficas:

TOCQUEVILLE, Alexis. O Antigo Regime e a Revolução. Trad. Yvonne Jean.


Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1997. P. 60.

HOBSBAWN, Eric J. "A Revolução Francesa". In: A Era das Revoluções - 1789
- 1848. Editora: Paz e Terra. 2005.

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