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CONCEITOS BÁSICOS:
CURTO CIRCUITO
➢ Um curto-circuito consiste em um contato entre condutores sob
potenciais diferentes. Tal contato pode ser direto (franco ou
através de impedância) ou indireto (através de arco voltáico).
➢ Os curtos-circuitos são geralmente chamados “defeitos” ou
“faltas” e ocorrem de maneira aleatória nos sistemas elétricos.
➢ Devido às altas correntes de curto-circuito, suas consequências
podem ser extremamente danosas aos sistemas elétricos, se não
forem prontamente eliminados pelos dispositivos de proteção.
Introdução
➢O cálculo da corrente de curto-circuito é necessário para a especificação dos
equipamentos de um sistema elétrico. Durante o curto-circuito, altas
correntes são estabelecidas, com a elevação de temperaturas e solicitações
térmicas, além dos esforços mecânicos e deformações de materiais.
➢ Os sistemas de proteção de sistemas elétricos são ajustados para
operar o mais rápido possível, porém a atuação coordenada de
relés de proteção e disjuntores pode levar à permanência do curto-
circuito por alguns ciclos. Além disso, como os sistemas de
proteção estão sujeitos a falhas, os equipamentos que compõem a
rede devem ser dimensionados para suportar essas correntes
elevadas, até que algum dispositivo de proteção de retaguarda
acione o disjuntor
➢Equipamentos e disjuntores devem ser especificados para os níveis de
corrente de curto e durações correspondentes, o que é fundamental
para uma operação segura e sem danos ao sistema elétrico.
➢Portanto, as correntes de curto-circuitos deverão ser conhecidas em
todo o sistema elétrico para todos os possíveis defeitos.
O conhecimento da Icc visa atender a diversos objetivos importantes,
tais como:
✓conhecer a dimensão do seu valor.
✓dimensionar a linha de transmissão em relação a seu limite
suportável de elevação da temperatura devido ao curto-circuito.
✓dimensionar o disjuntor quanto à secção dos seus contatos e
capacidade disruptiva da sua câmara de extinção do arco-elétrico.
✓dimensionar o transformador de corrente (TC) quanto ao nível de
saturação da sua curva de magnetização definido pela sua classe de
exatidão.
✓efetuar a coordenação de relês.
✓ analisar as sobretensôes na freqüência industrial devido ao
curto-circuito.
✓ conhecer o tempo de atuação do relé. conseqüentemente o tempo
da eliminação do defeito, para analisar as perturbações devido às
harmônicas e da estabilidade dinâmica do sistema elétrico;
✓ • outros.
Tipos de Faltas
Curto-circuito Trifásico ou Simétrico:
➢ é o tipo que ocorre com menor freqüência;
➢ nesta situação, admite-se que todos os condutores da rede são solicitados de modo
idêntico e conduzem o mesmo valor eficaz da corrente de curto, e por isso é classificado
como curto Simétrico;
➢ seu cálculo pode ser efetuado por fase, considerando apenas o circuito equivalente de
seqüência positiva ou seqüência direta, sendo indiferente se o curto envolve ou não o
condutor neutro (ou terra).
Tipos de Faltas
Curto-circuito Bifásico, sem contato de terra:
• é um curto-circuito assimétrico, isto é, desequilibrado;
• desse modo as correntes de curto nos 3 condutores não serão iguais;
• o cálculo deste tipo de curto é realizado através de componentes
simétricas, que será abordado futuramente.
Tipos de Faltas
Curto-circuito Monofásico ou Curto para a terra:
• é um curto-circuito assimétrico;
• é o tipo de falta com maior ocorrência em SEPs.
Principais Causas das Faltas no SEP
Problemas de Isolação
As tensões nos condutores do sistema são elevadas,
consequentemente. rupturas para a terra ou entre cabos poderá
ocorrer por diversos motivos:
✓ Desenho inadequado da isolação dos equipamentos, estrutura ou
isoladores;
✓ Material empregado (inadequado ou de má qualidade) na
fabricação;
✓ Problemas de fabricação;
✓ Envelhecimento do próprio material.
Principais Causas das Faltas no SEP
Problemas Mecânicos
✓ Ação do vento.
✓ Árvores,
✓ Neve.
✓ Contaminação ( poeira e poluição)
✓ etc.
Principais Causas das Faltas no SEP
Problemas Elétricos
Problemas de Manutenção
✓ Atos de vandalismo
✓ Queimadas
✓ Inundações
✓ Desmoronamentos
✓ Acidentes de qualquer natureza.
Principais Causas das Faltas no SEP
As causas mais frequentes de ocorrência de curtos-circuitos
em sistemas de potência são:
➢ Descargas atmosféricas;
➢ Falhas em cadeias de isoladores;
➢ Fadiga e/ou envelhecimento de materiais;
➢ Ação de vento, neve e similares;
➢ Poluição e queimadas;
➢ Queda de árvores sobre as linhas aéreas;
➢ Inundações e desmoronamentos;
➢ Ação de animais em equipamentos do sistema;
➢ Manobras incorretas, etc
Quanto a Duração das Faltas
Dependendo da maneira como ocorre o restabelecimento
do sistema após a ocorrência de uma falta, os curtos-circuitos
podem ser classificados em temporários ou permanentes.
• Os curtos temporários são caracterizados por desaparecerem
após a atuação da proteção e imediato restabelecimento do
sistema.
• Já os curtos permanentes exigem a intervenção de equipes de
manutenção antes que se possa religar com sucesso o sistema.
Quanto a Duração das Faltas
O principal defeito temporário é a disrupção do arco elétrico (flashover)
no isolador
O isolador enfraquecido, isto é, contaminado por poeira, salinidade,
poluição. umidade, produz urna considerável corrente de fuga por sua
superfície. Uma sobretensão induzida na rede provoca disrupção no
isolador, ionizando o ar e formando o arco elétrico. Com o
desaparecimento da sobretensão, o arco elétrico persiste mantido pela
tensão normal do sistema. Isto se dá porque a resistência elétrica do ar
ionizado é muito pequena.
Quanto a Duração das Faltas
Quanto a Duração das Faltas
➢ Observe-se que a tensão do sistema mantém, através do arco elétrico.
o curto-circuito. Com a atuação do disjuntor o circuito é aberto,
extinguindo o arco elétrico e, em conseqüência, desionizando o ar,
que recupera sua rigidez normal.
➢ Se o sistema for provido de religamento automático, a energizaçâo
será aceita e o sistema volta a operar normalmente, como se nada
houvesse ocorrido. Portanto, a vantagem do religamento é marcante
na manutenção da continuidade do serviço.
Ocorrência dos Defeitos no Sistema Elétrico
Ocorrência dos Defeitos no Sistema Elétrico
➢ Pela própria natureza do sistema de energia elétrica. o setor
mais vulnerável à falha é a linha de transmissão. Isto porque ela
percorre o país de ponta a ponta, passando por diversos lugares,
com terrenos e climas distintos.
➢ Os elementos das linhas de transmissão, isto é, as ferragens.
Cabos e estruturas, Estão dispostos em série, diminuindo
consideravelmente a sua confiabilidade.
➢ A rede de distribuição também contribui com falhas, mas os seus
curto-circuitos não colocam tanto em risco o sistema elétrico
como os curtos na linha de transmissão.
Simplificações para cálculo da corrente de CC
Para os cálculos de curtos-circuitos em sistemas de transmissão e
sub-transmissão é usual a adoção das seguintes simplificações, sem
prejuízo ao ajuste dos equipamentos de proteção:
Agora, apresentamos a rede quando ocorre um curto-circuito Utilizando o teorema de Thevenin, a corrente de curto I
no ponto P, com tensão operativa pré-falta E'f. também pode ser
obtida pelo cálculo:
Considerações para cálculo da corrente de CC
Exemplo
b) Resolução pelo equivalente de Thevenin Verificamos que a solução é idêntica à do caso anterior, o que
(método 2). demonstra a utilidade do uso do equivalente de Thevenin,
principalmente no estudo de redes mais complexas. Nesse caso,
precisamos conhecer a tensão apenas no ponto de falta, sem
a necessidade de calcular as tensões internas de todos os
geradores da rede.
Referências Bibliográficas