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Vítor Pereira Faro
vpfaro@ufpr.br
Março 2016
Formação das Argilas Moles
• Argilas Moles Quaternárias
• Ambientes de Depoisção
• Fluvial: várzeas dos rios (planícies de inundação)
• Origem Marinha: planícies costeiras
• Lagunas e baías
• Fatores que Afetam a Deposição ou Sedimentação
• Velocidade das águas
• Quantidade e composição da matéria em suspensão na água
• Salinidade e floculação das partículas
• Presença de matéria orgânica (húmus, detritos vegetais, conchas, ...)
Solos Moles de Origem Fluvial (Aluviões)
• Várzea de Rios
• Heterogeneidade Horizontal (curso irregular dos rios)
• Heterogeneidade Vertical
Solos Moles de Origem Marinha
Solos Moles de Origem Marinha
Solos Moles de Origem Marinha
Massad (2010)
Solos Moles de Origem Marinha
Massad (2010)
Principais Características dos solos Moles
• Baixa Resistência ao Corte Su<40 kPa
• Compressibilidade elevada
• Baixa Permeabilidade (k<10‐8 m/s)
• Saturados, quase sempre abaixo do nível freático
• Constituídos por partículas de elevada superfície específica (argilas,
siltes argilosos) com elevado teor em matéria orgânica (lodos,
turfas)
• Encontram‐se geralmente num estado normalmente consolidado
(algumas vezes a porção superficial encontra‐se sobreconsolidada,
induzida pelas variações do nível freático)
Principais Características dos solos Moles
• Parâmetros Típicos
Parâmetros de Projeto
Parâmetros de Projeto
Parâmetros de Projeto - Vane Test
Dimensionamento de Aterros em Solos Moles
• Definição da geometria do aterro
• garantir a sua estabilidade e funcionalidade, tanto durante a fase construtiva
como durante a sua vida útil. Assim, deve‐se definir a inclinação dos taludes,
se é necessário construir banquetas estabilizadoras, e ter em consideração o
incremento de altura necessária para compensar os assentamentos
• Escolha do método e do faseamento construtivo
• Construção única ou faseada, uso de drenos... De modo a minorar os custos
construtivos, tendo em conta as características geotécnicas do local e a
existência ou não de condicionantes (espaço restrito, período de construção
limitado, etc)
• Estudo de soluções alternativas
• de modo a otimizar a solução final, a qual resulta da combinação entre o
comportamento satisfatório e os custos de construção e de manutenção
Dimensionamento de Aterros em Solos Moles
Dimensionamento de Aterros em Solos Moles
• Verificação da Estabilidade
• Método Aproximado (pré‐dimensionamento)
• Consulta de Ábacos e Tabelas
• Utilização de programas de cálculo automático
• Cálculo de Recalques
• Métodos Aproximados
• Utilização de programas de cálculo automático – Elementos Finitos
• Avaliação dos Deslocamentos Horizontais
• Métodos aproximados
• Utilização de programas de cálculo automático – Elementos Finitos
Dimensionamento de Aterros em Solos Moles
• Tipos de Análise
• Não Drenada
• Drenada
Dimensionamento de Aterros em Solos Moles
Dimensionamento de Aterros em Solos Moles
Dimensionamento de Aterros em Solos Moles
Estabilidade Interna do Aterro
• Jazida
• Controle de compactação
• Qual inclinação do aterro?
Resistência do Aterro
Ruptura da Fundação
• Problema de Capacidade de Carga
• Ruptura generalizada
• Carga de ruptura do solo de fundação 2 .
• Carga aplicada pelo aterro
Ruptura da Fundação – Altura Crítica
• Máxima altura que o aterro pode alcançar
• O valor de Hc assim definido despreza a inclinação do talude, a
resistência do aterro e a variação de Su com a profundidade
• Bastante útil para cálculos preliminares
Ruptura da Fundação – Altura Crítica
• Máxima altura que o aterro pode alcançar
• Altura Admissível
• FS≥1,5 (alguns casos aceita‐se FS≥1,3)
Ruptura da Fundação – Altura Crítica
• No caso de aterros de largura média B da base grande em relação à
espessura da camada h , ou seja, B/h>1,5
Ruptura da Fundação – Bermas de Equilíbrio
• Se a altura de aterro a ser lançado for maior que Hc, pode‐se
utilizar as bermas de equilíbrio, onde os aterros laterais funcionam
como contrapeso
, .
•
.
• B2 Ábacos de Jacobson (1948)
Ruptura da Fundação – Bermas de Equilíbrio
• Ábacos de Jakobson (1948)
Ruptura da Fundação
• Círculo de ruptura tende a ser mais superficial – solo apresenta
menor resistência
Análise de Estabilidade Global
Análise de Estabilidade Global
• Análise de Equilíbrio Limite
• Métodos de equilíbrio limite recomendados para análise de
estabilidade (DNER PRO 1998)
Análise de Estabilidade Global
Análise de Estabilidade Global
• Superfície de Ruptura Circular – Bishop Simplificado
Análise de Estabilidade Global
• Superfície de Ruptura Circular
Análise de Estabilidade Global
• Superfície de Ruptura Circular
Análise de Estabilidade Global
• Superfície de Ruptura Não Circular (Planares) – Método das Cunhas
Análise de Estabilidade Global
• Superfície de Ruptura Não Circular (Planares)
Análise de Estabilidade Global
• Superfície de Ruptura Não Circular (Planares)
Reforço de Aterros com Geossintéticos
• A força de tração no geossintético deve ser pequena, para que as
deformações da mesma também o sejam (da ordem de 2 a 3%), evitando‐se
assim a formação de trincas no aterro
Recalques
• Recalque Total:
• Recalque imediato – Teoria da Elasticidade
+
• Recalque por Adensamento
+
• Recalque Secundário
Recalques
• Recalque imediato – Teoria da Elasticidade
Recalques
• Recalque por Adensamento Primário
Recalques
• Recalque por Adensamento Primário
Δσv ∗ ∗
Recalques
• Recalque por Adensamento Primário – Efeito da Submersão do Aterro
• Para uma cota fixa de aterro
Recalques
• Recalque por Adensamento Secundário
Exercício
• O aterro a ser lançado atende à segurança da fundação?
• Calcule os Recalques (Imediatos + adensamento) associados ao lançamento do
seguinte aterro
• Verifique os recalques considerando o efeito da submersão do aterro