PATRIMÓNIO

ALGUMAS PLANTAS DO PNSC NATURAL

MEDITERRÂNICAS
Alegra-campo, legacão, salsaparrilha-
bastarda
Smilax aspera L. (S. nigra Willd)
Carrascais, bosques húmidos e sebes. Solos
básicos, calcários.
Muito frequente no PNSC
Carrasco, carrasqueiro
Quercus coccifera L.
Prefere solos calcários, secos. Forma matos
densos (carrascais), representantes de
associações secundárias que substituíram a
mata climácica.
Muito frequente no PNSC
Freixo, freixo-de-folhas-estreitas
Fraxinus angustifolia Vahl.
Margens de rios, bosques, locais frescos
Pouco frequente no PNSC
OCIDENTAL-MEDITERRÂNICAS
Folhado
Viburnum tinus L.
Bosques, sebes ribeirinhas
Cultivado como ornamental
Muito comum no PNSC. Apenas na serra
Carvalhiça, carvalho-anão
Quercus lusitanica Lam.
Andar basal da encosta sul da serra
Solos arenosos e zonas de clima suave
Frequente no PNSC
Carvalho-cerquinho
Quercus faginea Lam ssp. broteroi (Coutinho) A.
Camus
Reveste encostas de vales
Dominava na floresta climácica primitiva,
em zonas com alguma frescura
Prefere solos calcários
Frequente no PNSC

Murta, murtinho Sobreiro, sobro, chaparro

Myrtus communis L. Quercus suber L.
Vestígios de coberto vegetal natural, matos Integrava o coberto vegetal original
secos, muros e pinhais Forma sobreirais ou montados
Melífera Zonas secas e quentes, com alguma frescura
Pouco frequente no PNSC Cultivada para aproveitamento da cortiça
Frequente no PNSC
Pinheiro-manso
Pinus pinea L. Espinheiro-branco, pilriteiro
Carácter autóctone duvidoso no Parque Crataegus monogyna Jacq. subsp. brevispina
Solos arenosos ou argilosos leves. Zonas de Matos, bosques margens de cursos de água e
clima ameno sebes. Principalmente em solos
Cultivada. Pinhões comestíveis calcários.
Pouco frequente no PNSC Frequente no PNSC

Tojo-arnal, carqueja Roselha

Ulex europaeus L. Cistus crispus L.
Matos secos. Solos neutros ou moderadamente Matos secos, carrascais, vestígios de coberto
ácidos. vegetal natural
Melífera Frequente no PNSC
Frequente no PNSC
Pinheiro-bravo, pinheiro-marítimo
Trovisco-fêmea Pinus pinaster Aiton
Daphne gnidium L. Solos leves e arenosos marítimos
Matos secos, sebes Muito cultivada.
Frequente no PNSC Utilizada para arborização de dunas
Frequente no PNSC
Violeta Urze-vermelha, chamiça
Viola odorata L. Erica australis L.
Margens de bosques, lugares húmidos Matos e sub-bosques em sítios frescos. Solos
montanhosos ácidos.
Frequente no PNSC. Apenas na serra Frequente no PNSC
MEDITERRÂNICAS/MACARONÉSICAS MACARONÉSICAS
Feto-de-folha-de-hera
Madressilva Asplenium hemionitis L.
Lonicera implexa Ait. Matas húmidas e sombrias
Carrascais húmidos, sebes. Escasso no PNSC. Apenas na Serra.
Cultivada como ornamental Em perigo de extinção
Frequente no PNSC
Feto-dos-carvalhos
Zambujeiro, oliveira-brava Davallia canariensis (L) Sm
Olea europaea var. silvestris Mitier Hegi Troncos e ramos de árvores, rochas cobertas de
Carrascais, bosques, terrenos pedregosos secos musgo. Sítios frescos e húmidos
Frequente no PNSC Relativamente comum na Serra
Ameaçado no PNSC. Em perigo de extinção
Alecrim
Rosmarinus officinalis L.
Carrascais, sebes, lugares secos, pedregosos. Prefere
solos calcários ATLÂNTICAS
Melífera
Cardo-marítimo
Frequente no PNSC
Eryngium maritimus L.
Aroeira, lentisco Areias marítimas de quase todo o litoral
Pistacia lentiscus L. português
Resquícios de coberto vegetal original. Matos secos Frequente no PNSC
litorais. Solos calcários
Frequente no PNSC Dedaleira
Digitalis purpurea L.
Loureiro, louro Locais húmidos. Calcífuga.
Laurus nobilis L Frequente no PNSC. Apenas na serra
Bosques, lugares sombrios e margens de cursos de
água Estorno
Frequente no PNSC. Apenas na serra Ammophila arenaria (L.) Link
Areias instáveis. Litoral arenoso
Frequente no PNSC
Salgadeira, carlina-bastarda
ATLÂNTICO-MEDITERRÂNICA- Atriplex halimus L. Nyman
MACARRONÉSICA Areias marítimas e sítios salgados.
Frequente no PNSC
Medronheiro
Arbutus unedo L.
Coberto natural ENDEMISMOS IBÉRICOS
Matos secos, encostas rochosas, margens de matas
Frequente no PNSC
Lírio-amarelo-dos-montes
Iris lusitanica Ker
Gilbardeira, erva-dos-vasculhos
Solos calcários
Ruscus aculeatus L
Escassa no PNSC. Em perigo de extinção
Bosques ensombrados e húmidos
Pouco frequente no PNSC Sabina-da-praia, zimbro-das-areias
Juniperus turbinata (Guss.)
Litoral, em matagais e locais de areias menos
instáveis
ATLÂNTICO-MEDITERRÃNICA
Frequente no PNSC

Azevinho, pica-folha
Ilex aquifolium L.
Coberto vegetal primitivo. Bosques ensombrados, em
ENDEMISMOS LUSITANOS
zonas montanhosas frescas, não calcárias Coclearia-menor
Comum na Serra
Ionopsidium acaule (Desf.) Reichenb
Rara no PNSC. Em perigo de extinção
Matos secos, sítios secos ou arenosos
Frequente localmente
Primula, rosas-de-Páscoa Escassa no PNSC. Em perigo de extinção
Primula vulgaris Hudson
Bosques junto a cursos de água, lugares ensombrados Raiz-divina, erva-divina
Frequente no PNSC Armeria welwitschii Boiss
Rochedos calcários e areias marítimas do litoral
Carvalho-negral Comum no litoral arenoso do PNSC
Quercus pyrenaica Willd. Ameaçada no PNSC
Predomina em solos siliciosos de montanha
Tojo gatunho, tojo-da-charneca
Pouco frequente no PNSC. Apenas na Serra
Ulex densus Welw ex Webb
Solos calcários secos. Pouco frequente no PNSC.
Em perigo de extinção
ENDEMISMO DA PENÍNSULA DE
LISBOA EXÓTICAS

Cravo-romano Acácia-australiana
Acacia melanoxylon R. Br
Armeria pseudarmeria (Murray) Mansfeld
Nativa do SE Australiano e Tasmânia
Matos muito abertos ou sítios rochosos, no
litoral ou sub-litoral, em solos derivados de Clima e solo amenos e húmidos
granitos básicos ou basaltos Muito invasora, destroi a flora natural
Escasso no PNSC. Em perigo de extinção Cultivada como ornamental
Muito invasora no PNSC

Cedro do Buçaco
ENDEMISMOS DA COSTA OESTE Cupressus lusitanica Miller
PORTUGUESA Nativa do México e Guatemala
Por vezes sub-espontânea
Miosotis-das-praias Prefere clima ameno e húmido
Omphalodes kuzinskyanae Willk Cultivada como ornamental no S da Europa
Rochedos e areias marítimos, sujeitos a Frequente no PNSC
salsugem.
Muito raro no Parque. Em perigo de extinção
Chorão, figo-da-terra
Carpobrotus edulis (L.) N. E. Br
Nativa do Cabo da Boa Esperança, África do Sul
ENDEMISMOS DO LITORAL Prefere climas mediterrânicos, secos ou semi-
CENTRO áridos. Outrora usada para fixar areias dunares
Invasora no PNSC, compete com a flora natural
Cravinha
Silene longicilia (Brot.) ssp cintrana (Rothm.) Eucaliptos
Jeanmonod Eucalyptus globulus Labill.
Matos Nativa da Austrália
Rara no PNSC. Em perigo de extinção Cultivada e possivelmente já sub-espontânea.
Frequente no PNSC
Cravo de Sintra, cravinas-bravas
Dianthus cintranus Boiss. E Reuter ssp. Pinheiro de Alepo
cintranus
Pinus halepensis Miller
Litoral rochoso em sítios expostos. Solos
derivados de granitos Comum nos países circun-mediterrânicos, em
solos calcários. Sub-espontânea
Escasso no PNSC. Em perigo de extinção
Cultivada em locais calcários e semi-áridos para
evitar a erosão do solo e como quebra-vento
Pouco frequente no PNSC
EURO-SIBERIANAS
Pitósporo, árvore-de-incenso
Salgueiro, vimeiro Pittosporum undulatum Vent.
Salix alba L Nativa do SE da Austrália
Margens de rios, lugares húmidos. Clima húmido, lugares ensombrados
Cultivada como ornamental. Já instalada no pouco que resta de floresta
Pouco frequente no PNSC autóctone
Cultivada como ornamental ou em sebes
Invasora no PNSC
Torga ordinária, urze
Calluna vulgaris (L.) Hull
Vestígios de vegetação natural. Carrascais.
Terrenos pobres, ácidos. Calcífuga.
Frequente no PNSC

Ulmeiro, álamo
Ulmus minor Miller
Sub-espontâneo no Parque.
Margens de cursos de água, vales. Solos
frescos. Cultivada como ornamental.
Frequente no PNSC

EURO-ASIÁTICA Ficha técnica

Carvalho-roble Texto: Manuela Marcelino
Quercus robur L Colaboração: C. Carvalho
Matas de sítios frescos. Níveis superiores da Apoio técnico: J. Alves, J. Monjardino, J. P. Fonseca
parte eruptiva da serra e linhas de água. Ilustrações: A. Conceição, F. Correia, N. Farinha
Frequente no PNSC Fotos: Isa Marques, Manuela Marcelino