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BRONQUIECTASIAS

Dilatação anormal, irreversível e permanente dos brônquios e bronquíolos.


Destruição da elasticidade, mobilidade e da muscular da parede brônquica.
Inflamação dos brônquios médios (segmentares e subsegmentares – 2 a 6
divisão).
Vias dilatadas: acúmulo de secreção (espessa e purulenta).
Vias periféricas: ocluídas por secreções e substituídas por tecido fibroso.

Etiopatogenia
• Inflamação: destruição da estrutura brônquica
-Infecções bacterianas (Staphylococcus aureus, Klebsiella, anaeróbios e
Pseudomonas aeruginosa)
-Infecções Virais (Haemophilus influenzae)
-Tuberculose (indireto pela necrose de parênquima)
• Obstrução Brônquica
-Resposta inflamatória => Neutrófilos => Dano Epitelial
• Inflamação/fibrose/úlcera da parede brônquica/metaplasia epidermóide/
hiperplasia das glândulas mucóides

Outras Causas:
Sequestro pulmonar
Fatores reumatóides (AR, Sjögren, LES, sarcoidose)
Síndrome de Young (obstrução brônquica, azoospermia e infecções pulmonares
crônicas), Fatores alérgicos (suco gástrico), Deficiência Vit. D.

Obs: na Fibrose Cística os cílios do ep. respiratório são estáticos, levando ao acúmulo de muco.

Formas
Cilíndrica: pouco dilatados, secreção purulenta, ramificação da árvore normal.
Varricosas: dilatação bulbar, obliteração periférica, subdivisões brônquicas reduzidas.
Saculares/Císticas: distorção da árvore, secreção purulenta, terminação sacular.

Manifestações Clínicas
Crônica:
• Associação com sinusite e asma Etiologia + comum
• Dispnéia +Hemófilo
• Tosse crônica (+ manhã) purulenta +Pneumococo
• Tosse seca – pós-TB lobos superiores +Anaérobios
• Hemoptise (25%-50%) – hipertrofia vascular S. aureus
• Hipersecreção e muco nos brônquios dilatados Gram negativos
Progressiva: Aérobios
• Dispnéia e sibilância - disseminada Na fibrose cística: Pseudomonas e S.
• Hipomotilidade torácica aureus.
• Compicações de pneumonia - abscessos e empiema
Exames
• Rx Tórax: lesões inespecíficas
-Brônquios dilatados com paredes espessas
-Trilhos de trem
-Favo de mel/renda
-Luz pode parecer densa ao invés de radiotransparente devido a secreção
• Broncografia (rara devido a TC)
• Broncoscopia
• Teste de função pulmonar (padrão obstrutivo e restritivo nas fases avançadas)
• Culturas (descartar TB)
• TC – S:97% (dilatação brônquica – maior que artéria brônquial adjacente – indice broncoarterial: Sinal anel de
Sinete)

Diagnóstico:
• A avaliação pré-operatória é dirigida principalmente a definir a extensão da doença e o fator causal.
• A estimativa precisa da extensão da doença e da capacidade pulmonar são importantes, já que é pouco provável
que pacientes com doença difusa e capacidade pulmonar limítrofe, se beneficiem com grandes ressecções cirúrgicas.
• Anamnese! Ex: pcte com tosse crônica produtiva, porém não fumante, sem fator de exposição, não é DPOC,
pensaria em bronquiectasia.

Laboratório Hemograma:
-Dosagem de imunoglobulinas (IgG, IgM e IgA).
-Exame de escarro: Gram, BAAR e Micológico.

Radiologia
-Rx de tórax e seios da face.
-TC de Tórax (sensibilidade de 97%): brônquios normais, se diâmetro da luz é de 1 a 1,5 x o do vaso adjacente, e
anormal (bronquiectasias cilíndricas) se é maior que 1,5x.
-TC de tórax com volumetria.
-Cintilografia perfussional.

Videobroncoscopia Fléxivel
• Descartar corpo estranho e neoplasia;
• Coletar material para exames culturais;
• Avaliar a estrutura interna da árvore brônquica.

Prova Ventilatória Pulmonar


• Avalia a função pulmonar e dano causado ao
parênquima.
• Difícil em crianças;
• Alternativa: Teste da caminhada 6 minutos.
• Se candidato à cirurgia: calcular a reserva pós-
operatória.

Síndrome do Lobo Médio:


-A TB pulmonar pode produzir bronquiectasias por compressão bronquial a causa do aumento do tamanho dos
linfonodos hilares e peribrônquicos.
-Quando a compressão ocorre no brônquio do lobo médio (LM) o quadro é chamado de “síndrome do lobo médio”,
que consiste em atelectasia parcial ou total do lobo.
-Fatores envolvidos: comprimento e calibre reduzido do brônquio do LM, o ângulo agudo de inclinação e a cissura
completa do lobo.

Tratamento Clínico
Controle dos Sintomas, Dimimuir o número de internações, Prevenção das complicações, Melhor qualidade de vida a
longo prazo.
• Para Todos: Fisioterapia Respiratória – eliminação de secreções por drenagem postural.
• Antibióticos
• Lembrar que exacerbações agudas das infecções respiratórias: Aumento da quantidade de escarro, Mudança na
cor/consistência do escarro, Febre não é frequente, Maioria comprometimento geral, dispnéia e dor torácica.
▫ Não aguardar culturais – tto empírico.
Hidratação, Mucolíticos: Nebulizar SF 0,9%, Broncodilatadores, vacinas, Embolização artéria brônquica se hemoptise
maciça na urgência.
Tratamento Cirúrgico:
• Se não responde ao tratamento clínico adequado.
• Bronquiectasias localizadas
• Difícil controle da hemoptise (>600 ml/dia)
• Pneumonias de repetição – supuração crônica
• Remoção de locais com germes resistentes
• Prevenção do comprometimento de áreas sadias
• Facilitar o manejo clínico de áreas minimamente
comprometidas pela ressecção de áreas totalmente danificadas
• Transplante: bronquiectasias difusas e graves

Obs: Fibrobroncoscopia antes da cirurgia + coleta de material para cultura e limpeza brônquica; Tubo de Carlens (pode
inflar 1 pulmão só).

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