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09/07/2018 Prefeitura Municipal de Belém - Leis e Decretos Municipais

Decreto Municipal N.º 49297, 09 DE AGOSTO DE 2005.

DOM nº 10.484, 2º caderno de 18/08/2005.

Dispõe sobre a cooperação financeira do


Município de Belém às entidades públicas ou
privadas sem fins lucrativos, mediante
subvenções sociais consignadas no orçamento
municipal, determina a exigência de convênios
para sua concessão e dá outras providencias.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELEM, no uso de suas atribuições legais, conferidas pelo artigo 94, inciso XX, da Lei
Orgânica do Município de Belém, e

Considerando a necessidade de se fixarem parâmetros para a utilização de recursos provenientes de subvenção social;

Considerando o disposto nos artigos 12 e 16 da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março, de 1964;

Considerando o disposto no artigo 27 da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO nº 8.354, de 03 de agosto, de 2004;

Considerando a previsão, na Lei Orçamentária Anual de 2005, de verba destinada à aplicação em subvenções sociais, sob
controle do Gabinete do Prefeito;

Considerando o contido na Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho, de 1993, em especial o artigo 116;

D E C R E T A:

Art. 1º A cooperação financeira do Município de Belém às entidades públicas e privadas sem fins lucrativos, mediante
subvenções sociais, far-se-á nos termos deste Decreto, observada a legislação pertinente.

§ 1º. Para fins deste Decreto, considera-se:

I - convênio - instrumento que discipline a transferência de recursos públicos e tenha como partícipe órgão da administração
pública municipal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista que estejam gerindo
recursos dos orçamentos do Município, visando à execução de programas de trabalho, projeto/atividade ou evento de
interesse recíproco, em regime de mútua cooperação;

II - subvenção social – transferência de recursos que independem de lei específica, a instituições públicas ou privadas, de
caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa, com o objetivo de cobrir despesas de custeio que visam à prestação
de serviços essenciais de assistência social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos de origem
privada, aplicados a esses objetivos, revelar-se mais econômica;

§ 2º. O valor da subvenção social, sempre que possível, será calculado com base em unidade de serviço efetivamente
prestado ou postos à disposição dos interessados, obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados.

§ 3º. Quando a subvenção social se destinar a projeto cuja realização exija recurso em montante superior ao da concessão,
esta ficará condicionada à comprovação, pela instituição interessada, de que os recursos complementares estejam
assegurados por fontes certas e determinadas.

§ 4º. Não poderá haver mais de uma unidade orçamentária, ou unidade administrativa, concedendo subvenção social para a
mesma finalidade.
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§ 5º. A subvenção social será transferida através da rede bancária oficial, com as despesas bancárias correndo por conta da
instituição beneficiada.

§ 6º. Os recursos provenientes de subvenções sociais não poderão ter aplicação diversa daquela prevista no respectivo plano
de aplicação aprovado.

[1]Art. 2º A concessão de subvenção social só poderá ser feita se a instituição pretendente ao benefício a ser concedido,
satisfizer às seguintes condições:

I – ser dotada de personalidade jurídica;

II – ter sido fundada em ano anterior e organizada até o ano da elaboração da Lei de Orçamento;

III – apresentar comprovante de endereço da Entidade;

IV – estar regularizada quanto ao mandato de sua diretoria;

V – estar em regularidade fiscal para com a Fazenda Municipal, quando não houver imunidade ou isenção de impostos;

VI – estar em regularidade com o Instituto Nacional de Seguridade Nacional – INSS e Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço – FGTS, quando houver empregados celetistas, ou declaração de inexistência destes, formulada pelo Presidente da
Entidade;

VII – ser instituição que exerça atividade de caráter assistencial ou cultural que visa a prestação de serviços essenciais de
assistência social, médica e educacional;

[2]VIII - ter prestado contas ao Município da aplicação de subvenção anteriormente recebida, e ter sido a prestação de contas
considerada aprovada, pelo referido ente, através de relatório; (NR)

VIII – ter prestado contas da aplicação de subvenção anteriormente recebida pelo Município, e ter
sido a prestação de contas regularmente aprovada pelo Tribunal de Contas do Município;(Redação
dada pelo Decreto nº 50.727-A, de 15/03/2006 (DOM nº 10.619, 3º caderno de 15/03/2006)
IX – comprovação, pela Instituição do exercício pelo da propriedade do imóvel, mediante escritura pública emitida por
Cartório de Imóveis, nos casos em que os recursos solicitados tiverem como objeto, obras, reformas ou benfeitorias.

Parágrafo único. A declaração de imunidade ou isenção de impostos deverá ser formulada por escrito pelo Presidente da
Entidade.

Art. 2º A concessão de subvenção social só poderá ser feita se a instituição pretendente ao benefício a ser concedido,
satisfizer às seguintes condições:

I – ser dotada de personalidade jurídica;

II – ter sido fundada em ano anterior e organizada até o ano da elaboração da Lei de Orçamento;

III – dispor de patrimônio ou renda regular;

IV – estar regularizada quanto ao mandato de sua diretoria;

V – estar em regularidade fiscal para com a Fazenda federal, estadual e municipal, quando não houver imunidade ou
isenção;

VI – regularidade para com a Seguridade Social e FGTS, quando houver empregados celetistas, ou declaração da
inexistência destes, formulada pelo presidente da instituição;

VII – ser instituição que exerça atividades de caráter assistencial ou cultural que visam a prestação de serviços essenciais de
assistência social, médica e educacional;

VIII – ter prestado contas da aplicação de subvenção anteriormente recebida, e ter sido a prestação de contas regulamente
aprovada;

IX – comprovação, pela instituição do exercício pleno da propriedade do imóvel, mediante escritura pública emitida pelo
cartório, nos casos em que os recursos solicitados tiverem como objeto obras, reformas ou benfeitorias. (REDAÇÃO
ORIGINAL)

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Art. 3º A concessão de subvenções sociais será sempre precedida da celebração de convênios.

Art. 4º O convênio deverá conter, no mínimo, as seguintes informações, observado o contido na Lei nº 8.666, de 21 de
junho, de 1993:

I – identificação do objeto a ser executado com os recursos da subvenção;

II – metas a serem atingidas;

III – plano de trabalho com plano de aplicação dos recursos financeiros;

IV – previsão de início e fim da execução do objeto ou da conclusão das etapas ou fases programadas;

V – para projetos de reparos gerais (remanejamento de paredes, portas, troca de pisos, pinturas, impermeabilizações etc.),
cujo valor seja inferior ou igual a R$ 10.000,00 (dez mil reais), a exigência será a apresentação de planilha com a
discriminação dos itens com quantitativos e preços unitários, bem como a despesa com a mão-de-obra;

VI – para projetos que envolvam reforma estrutural (fundações, vigas de concreto armado, ampliações de salas etc.) será
necessária a apresentação de projeto com responsável técnico;

VII – número de conta bancária específica para movimentação dos recursos.

§ 1º. Poderão ser realizados procedimentos de fiscalização “in loco”, desde que o Município de Belém julgue necessário.

§ 2º. Assinado o convênio, a entidade ou órgão repassador dará ciência do mesmo à Câmara Municipal respectiva.

§ 3º. As parcelas do convênio serão liberadas em estrita conformidade com o plano de aplicação aprovado, exceto nos casos
a seguir, em que as mesmas ficarão retidas até o saneamento das impropriedades ocorrentes:

I - quando não tiver havido comprovação da boa e regular aplicação da parcela anteriormente recebida, na forma da
legislação aplicável, inclusive mediante procedimentos de fiscalização local, realizados periodicamente pela entidade ou
órgão descentralizador dos recursos ou pelo órgão competente do sistema de controle interno da Administração Pública;

II - quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não justificados no cumpri mento das etapas ou
fases programadas, práticas atentatórias aos princípios fundamentais de Administração Pública nas contratações e demais
atos praticados na execução do convênio, ou o inadimplemento do executor com relação a outras cláusulas conveniais
básicas;

III - quando o executor deixar de adotar as medidas saneadoras apontadas pelo partícipe repassador dos recursos ou por
integrantes do respectivo sistema de controle interno.

Art. 5º O Plano de Trabalho conterá, no mínimo, as seguintes informações:

I - razões que justifiquem a celebração do convênio;

II - descrição completa do objeto a ser executado;

III - descrição das metas a serem atingidas, qualitativa e quantitativamente;

IV – a licença ambiental prévia, quando o convênio envolver obras, instalações ou serviços que exijam estudos ambientais,
como previsto na Resolução no 001, de 23 de janeiro de 1986, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA),
publicada no Diário Oficial da União de 17 de fevereiro daquele ano.

V - etapas ou fases da execução do objeto, com previsão de início e fim;

VI - plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente e a contrapartida financeira do proponente, se
for o caso, para cada projeto ou evento;

VII - cronograma de desembolso;

VIII – previsão de início e fim da execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas ou fases programadas;

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§ 1º. Integrará o Plano de Trabalho a especificação completa do bem a ser produzido ou adquirido e, no caso de obras,
instalações ou serviços, o projeto básico, entendido como tal o conjunto de elementos necessários e suficientes para
caracterizar, de modo preciso, a obra, instalação ou serviço objeto do convênio, ou nele envolvida, sua viabilidade técnica,
custo, fases, ou etapas, e prazos de execução, devendo, ainda, conter os elementos discriminados no inciso IX do art. 6º da
Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, inclusive os referentes à implementação das medidas sugeridas nos estudos
ambientais eventualmente exigidos, conforme disposto no art. 12 da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981.

§ 2º. Quando o convênio envolver montante igual ou inferior ao previsto na alínea "a" do inciso II do "caput" do art. 23 da
Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, poderá integrar o Plano de Trabalho, de que tratam o "caput" e o § 1º deste artigo,
projeto básico simplificado, contendo especificações mínimas, desde que essa simplificação não comprometa o
acompanhamento e controle da execução da obra ou instalação.

Art. 6º Os valores recebidos em decorrência de convênio, enquanto não utilizados por período igual ou superior a um mês,
ou ainda os saldos de convênio, serão obrigatoriamente aplicados em caderneta de poupança de instituição financeira oficial.

Parágrafo único. As receitas auferidas na forma deste artigo serão obrigatoriamente computadas a crédito do convênio e
aplicadas, exclusivamente, no objeto da sua finalidade, devendo constar do demonstrativo específico que integrará as
prestações de contas do ajuste.

Art. 7º Quem quer que receba recursos do Município de Belém, mediante subvenção social, deverá comprovar o seu bom e
regular emprego, bem como os resultados alcançados.

§ 1º. A prestação de contas final de aplicação de subvenção social será feita à unidade concedente dentro de 60 (sessenta)
dias após a aplicação, não podendo exceder o último dia útil do mês de fevereiro do ano subseqüente ao do recebimento, e
será constituída de relatório de atividades e demonstração contábil das origens e aplicações de recursos, referentes ao ano do
recebimento.

§ 2º. A prestação de contas julgada irregular terá apurada a responsabilidade criminal do responsável.

§ 3º. A prestação de contas compreenderá a apresentação e juntada dos seguintes documentos:

I – cópia da nota de empenho que concedeu a subvenção social;

II – discriminação das despesas realizadas com a subvenção social, a partir do recebimento do numerário respectivo,
contendo o número da Nota Fiscal, data, nome do credor, valor e, resumidamente, do que constaram e quando se tratar de
recibo, o endereço do beneficiado e CIC;

III – notas fiscais, em original, da 1ª via, correspondentes às compras realizadas ou aos serviços prestados;

IV – recibos correspondentes às prestações de serviços por pessoas físicas, com as retenções e recolhimentos devidos,
quando for o caso;

V – folha de pagamento de pessoal, incluindo recolhimentos previdenciários e descontos do Imposto de Renda


comprovados, quando for o caso;

VI – extrato bancário com a movimentação completa do período (desde a data do repasse até a saída dos cheques. No caso
de cheques não compensados no prazo legal de prestação de contas efetuar conciliação bancária);

VII – indicação da realização de pesquisa de preços nos casos de compras e serviços;

VIII - declaração do presidente da instituição que os recursos foram rigorosamente aplicados aos fins concedidos.

§ 4º. Quando a liberação dos recursos ocorrer em 3 (três) ou mais parcelas, a terceira ficará condicionada à apresentação de
prestação de contas parcial referente à primeira parcela liberada, e assim sucessivamente. Após a aplicação da última
parcela, será apresentada a prestação de contas final, do total dos recursos recebidos.

§ 5º. Caso a liberação dos recursos seja efetuada em até 2 (duas) parcelas, a apresentação da prestação de contas se fará no
final da vigência do instrumento, globalizando as parcelas liberadas.

§ 6º. A liberação das parcelas do convênio será suspensa, definitivamente, na hipótese de sua rescisão.

§ 7º. Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os
provenientes das receitas obtidas em aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos ao órgão ou entidade concedente, no

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prazo improrrogável de 30 (trinta) dias do evento, sob pena da imediata instauração de tomada de contas especial do
responsável, providenciada pela autoridade competente do órgão ou entidade concedente.

§ 8º. A documentação comprobatória da aplicação da subvenção social ficará arquivada na instituição beneficiada, à
disposição dos órgãos de controle interno e externo, durante o prazo de 5 (cinco) anos da aprovação da prestação de contas.

§ 9º. A atuação da entidade no cumprimento das obrigações assumidas, inclusive quanto à prestação de contas, será anotada
no respectivo registro cadastral mantido pelo órgão de controle interno.

§ 10. Aprovada a prestação de contas final pelo ordenador de despesa da unidade concedente, deverá o mesmo efetuar o
devido registro da aprovação da prestação de contas no cadastro de convênio, e fará constar, do processo, declaração
expressa de que os recursos transferidos tiveram boa e regular aplicação.

Art. 8º É vedado:

I - conceder subvenções sociais a órgão ou entidade da Administração Pública federal, estadual, municipal, do Distrito
Federal, ou para qualquer instituição ou entidade, de direito público ou privado, que esteja em mora, inadimplente com
outros convênios ou não esteja em situação de regularidade para com o Município de Belém ou com entidade da
Administração Pública Municipal Indireta;

II - destinar recursos públicos oriundos de subvenções sociais às instituições privadas com fins lucrativos.

III – conceder subvenções sócias para atender despesas já realizadas.

§ 1º. Para os efeitos do item I, deste artigo, considera-se em situação de inadimplência, devendo o órgão concedente
proceder à inscrição no cadastro de inadimplentes, o convenente que:

I - não apresentar a prestação de contas, final ou parcial, dos recursos recebidos, nos prazos estipulados por esse Decreto;

II - não tiver a sua prestação de contas aprovada pelo concedente por qualquer fato que resulte em prejuízo ao erário;

III - estiver em débito junto a órgão ou entidade, da Administração Pública Municipal, pertinente à obrigações fiscais ou à
contribuições legais.

§ 2º. Nas hipóteses dos incisos I e II do parágrafo anterior, a entidade, se tiver outro administrador que não o faltoso, e uma
vez comprovada a instauração da devida tomada de contas especial, com imediata inscrição, pela unidade de contabilidade
analítica, do potencial responsável em conta de ativo "Diversos Responsáveis", poderá ser liberada para receber novas
transferências, mediante suspensão da inadimplência por ato expresso do ordenador de despesas do órgão concedente.

§ 3º. O novo dirigente comprovará, semestralmente ao concedente o prosseguimento das ações adotadas, sob pena de retorno
à situação de inadimplência.

Art. 9º As subvenções sociais serão transferidas às instituições beneficiadas, observadas as disponibilidades financeiras do
Município de Belém, em conformidade com a previsão na Lei Orçamentária.

Parágrafo único. É prerrogativa do Chefe do Executivo Municipal a concessão de subvenções sociais.

Art. 10 Poderão ser expedidas instruções complementares a este Decreto.

Art. 11 Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.

PALÁCIO ANTONIO LEMOS, em 09 de Agosto de 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA

Prefeito Municipal de Belém

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[1] Art. 2º com NR dada pelo Decreto nº 50.727-A, de 15/03/2006 (DOM nº 10.619, 3º caderno de 15/03/2006)

[2] Inciso VIII com NR dada pelo Decreto nº 77.277, de 01/10/2013 (DOM nº 12.430, de 10/10/2013)

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