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gestão ambiental
Maria Elisabeth Pereira Kraemer
Contabilidad
Medio Ambiente
22.10.2004
30 minutos de lectura
RESUMO
O mercado está, a cada dia, mais aberto e competitivo, fazendo com que as empresas
tenham que se preocupar com o controle dos impactos ambientais. Os Sistemas de
Gestão Ambiental (SGA) vêm se tornando um grande aliado das organizações que
buscam manter seus processos, aspectos e impactos ambientais sob controle. Entende-se
que a Contabilidade tem por objetivo não só a mensuração dos fatos que evidenciam a
situação patrimonial e sua evolução, mas, acima de tudo, também demonstrar, de forma
clara, a todos os usuários e interessados em seus relatórios, de que forma a organização
está interagindo com o ambiente em que se situa, informando os investimentos
realizados, as despesas e as obrigações assumidas em benefício do meio ambiente, seja
no sentido de evitar sua degradação, seja nos gastos efetuados para recuperar agressões
praticadas contra a natureza e o meio ambiente. Portanto, verifica-se que a
Contabilidade Ambiental possui potencial para auxiliar os gestores no Sistema de
Gestão Ambiental, porque pode ser usada para demonstrar a responsabilidade ambiental
da empresa, através de relatórios contábeis onde deverão ser evidenciados, de forma
transparente e fidedigna, os gastos com o controle ambiental.
1 – INTRODUÇÃO
Uma forma de estruturar as atividades voltadas para o meio ambiente foi desenvolvida
pela Internacional Organization for Standardization (ISO). A ISO 14.001 é uma norma
de adesão voluntária, que contém os requisitos para a implantação do SGA, podendo ser
aplicada a qualquer tipo ou porte de organização.
Como diz Negra (2001) as Ciências Contábeis, como uma ciência social e, portanto da
relação entre o homem e sua riqueza, deve criar mecanismos de registro, análise e
interpretação dos fenômenos resultantes das ações contra o meio ambiente. Isto se
mostra verdadeiramente, pois muitos autores e pesquisadores já a segmentaram em
Contabilidade Ambiental. A Contabilidade Ambiental pode e vai oferecer, ainda, muitos
mecanismos, técnicas e tecnologias no tratamento das relações econômicas e de riqueza
ligada ao meio ambiente.
Portanto, a Contabilidade não pode mais ignorar os problemas ambientais, porque ela
forma um elo de ligação entre as empresas e a comunidade. A contabilidade vai
despertar o interesse para as questões ambientais, ajudando a classe empresarial a
implementar, em sua gestão empresarial, a variável ambiental, não apenas para constar
na legislação, mas por uma verdadeira conscientização ecológica.
Assume-se que as reservas naturais são finitas, e que as soluções ocorrem através de
tecnologias mais adequadas ao meio ambiente. Deve-se atender às necessidades básicas
usando o princípio da reciclagem. Parte-se do pressuposto de que haverá uma maior
descentralização, que a pequena escala será prioritária, que haverá uma maior
participação dos segmentos sociais envolvidos, e que haverá prevalescência de
estruturas democráticas. A forma de viabilizar com equilíbrio todas essas características
é o grande desafio a enfrentar nestes tempos.
Este novo fazer foi construído em grande parte, a partir dos resultados da Rio-92, onde a
noção de Desenvolvimento Sustentável se alastrou e estruturou-se. Porém, o que a
noção e os conceitos de sustentabilidade trazem como novo desafio são os caminhos
para a Gestão Ambiental.
Neste sentido, Donaire (1999) diz que o retorno do investimento, antes, entendido
simplesmente como lucro e enriquecimento de seus acionistas, ora em diante, passa,
fundamentalmente, pela contribuição e criação de um mundo sustentável.
Isto é corroborado por Souza (1993), ao dizer que as estratégias de marketing ecológico,
adotadas pela maioria das empresas, visam a melhoria de imagem tanto da empresa
quanto de seus produtos, através da criação de novos produtos verdes e de ações
voltadas pela proteção ambiental.
Desse modo, o gerenciamento ambiental passa a ser um fator estratégico que a alta
administração das organizações deve analisar.
A Gestão Ambiental inclui uma série de atividades que devem ser administradas, tais
como: formular estratégias de administração do meio ambiente, assegurar que a empresa
esteja em conformidade com as leis ambientais, implementar programa de prevenção à
poluição, gerir instrumentos de correção de danos ao meio ambiente, adequar os
produtos às especificações ecológicas, além de monitorar o programa ambiental da
empresa.
A gestão ambiental começa a ser encarada como um assunto estratégico dentro das
organizações e isso tem se tornado um fator importante de competitividade.
BENEFÍCIOS ECONÔMICOS
Economia de Custos
Incremento de Receita
BENEFÍCIOS ESTRATÉGICOS
Em 1992, o Strategic Advisory Group on Environment (SAGE) deu sinal verde para o
Conselho Técnico da ISO, que então encarregou um novo Comitê Técnico, o TC 207,
do desenvolvimento de normas internacionais para gestão ambiental.
De acordo com Campos (1996), pode-se dizer que a série ISO 14000 trata-se, na
realidade, de uma conseqüência formal de todo este movimento institucional (encontros,
fóruns, surgimento de ONGs), descrito até então, e que vem pressionando empresas de
todos os tipos a se preocuparem com a questão ambiental e o desenvolvimento.
O termo Gestão Ambiental é definido pela ISO 14001 como parte integrante da função
global da gestão da organização que desenvolve, implementa, alcança, revisa e mantém
a política ambiental.
Tomando-se por base o modelo normativo NBR 14001, o Sistema de Gestão Ambiental
é definido como a parte do sistema de gestão da organização que inclui estrutura
organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos,
processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e
manter a sua Política Ambiental.
Isto implica mudança de cultura e até mesmo mudança estrutural. A questão deixa de
ser assunto exclusivo de um departamento e se torna parte integrante da atividade de
cada membro da empresa, desde a Alta Administração até o chão de fábrica.
Para que toda essa revolução cultural aconteça, a implantação de um Sistema de Gestão
Ambiental é imprescindível e os resultados já relatados por diversas empresas, como os
exemplos abaixo, podem ser responsáveis pelo crescente interesse do empresariado.
(www.fdg.org.br)
A empresa moderna está atenta a essas questões e considera a gestão ambiental parte
integrante do seu negócio. A implantação de um Sistema de Gestão Ambiental deve ser
uma das prioridades estratégicas de qualquer organização que queira garantir sua
competitividade e sobrevivência no mundo globalizado.
Com isto em mente, o sistema de gestão ambiental, para Lucila (1996), é mais bem
visto como uma estrutura organizacional que deve ser continuamente monitorada e
revisada, no sentido de fornecer orientações efetivas às atividades ambientais da
organização, em resposta às mudanças dos fatores externos e internos. Neste sistema,
cada indivíduo na organização deve assumir responsabilidades individuais pela
melhoria ambiental.
Para realizar, de forma adequada, o conjunto dos princípios dos SGA, com base nos
requerimentos das normas nacionais e internacionais que lhes são afetadas, há uma série
de atividades típicas, envolvendo basicamente: (i) análises ambientais, (ii) avaliações
ambientais, (iii) análises documentais de métodos, processos e procedimentos, (iv)
análises de conformidade, (v) formulação de métodos, processos e procedimentos, (vi)
planificação de ações corretivas e preventivas, (vii) monitoração e avaliações de
resultados e (viii) replanificações.
O Capital Natural
A contabilidade, uma das ciências mais antigas do mundo, originou-se com o intuito de
quantificar a riqueza humana, ou seja, o patrimônio.
A Contabilidade, nos últimos anos do século que terminou, foi diretamente atingida por
modificações de base. O consagrado objeto desta ciência, ou seja, a riqueza das células
sociais, passou, instintivamente, por uma ampliação indagativa. Rompeu-se a barreira
do ambiente interno das empresas e instituições e passou-se a buscar conexões com
fatos de maior amplitude. Tal rompimento, todavia, exigiu mudanças de métodos
científicos e de óticas de observação para que pudesse, inclusive, utilizar racionalmente
os progressos e atender com maior adequação às novas necessidades das empresas e
instituições.(SÁ, 2002, p. 48).
[…] uma célula social que só tem por objetivo o seu lucro, sem oferecer uma
contribuição compatível a terceiros, é nociva, ou, pelo menos, indesejável ao todo onde
se insere. Isto, porque uma célula é parte de um todo, vive para o todo, embora também
exista para si mesma, mas, em forma de integração permanente, o que, não ocorrendo,
resulta em algo anormal. (SÁ, 2001, p. 24).
O mesmo autor ainda refere que as inovações trazidas pela Contabilidade Ambiental
estão associadas, pelo menos, três temas: a) a definição do custo ambiental; b) a forma
de mensuração do passivo ambiental, com destaque para o decorrente de ativos de vida
longa; e c) a utilização intensiva de notas explicativas abrangentes e o uso de
indicadores de desempenho ambiental, padronizados no processo de fornecimento de
informações ao público.
Bergamin Jr (2000), diz que paralelo a este trabalho, o ISAR vem coordenando esforços
com o Comitê de práticas de Auditoria Internacional (IAPC – International Audititing
Practices Committee), no sentido de formalizar um conjunto de padrões de auditoria
voltado para a verificação do desempenho ambiental relatado nas demonstrações
contábeis.
Notas Explicativas Ambientais – deverão ser destacadas das demais notas e conter as
informações sobre critérios adotados com relação a: a) avaliação dos estoques
ambientais; b) formas de avaliação e depreciação, inclusive taxas utilizadas no
exercício; c) avaliação do ativo diferido, destacando as bases utilizadas pela empresa
para ativar os gastos ambientais; d) dívidas relacionadas ao meio ambiente, informando,
inclusive, o critério contábil de apropriação; e) valor do lucro do exercício destinado a
sua utilização no meio ambiente.
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVOCIRCULANTE PASSIVOCIRCULANTE
estoques Financiamentos
Estoques Financiamentos
Diferido Financeiro
Permanente Ambiental
Imobilizado Ambiental
Máquinas e Equipamentos
Instalações
9 – CONCLUSÃO
Uma das formas encontradas para atender a este propósito é o uso da contabilidade no
Sistema de Gestão Ambiental. A Contabilidade Ambiental possui potencial para auxiliar
os gestores nesta tarefa. Ela pode ser usada para demonstrar a responsabilidade
ambiental da empresa, através da utilização dos relatórios contábeis onde deverão ser
evidenciados, de forma transparente e fidedigna, os gastos com o controle ambiental.
10 – REFERÊNCIAS:
Escrito por:
M Maria Elisabeth Pereira Kraemer
APA
MLA
CHICAGO
ICONTEC
Pereira Kraemer Maria Elisabeth. (2004, octubre 22). A contabilidade como instrumento
de gestão ambiental. Recuperado de https://www.gestiopolis.com/a-contabilidade-
como-instrumento-de-gestao-ambiental/
Imagen del encabezado cortesía de cityofalbuquerque en Flickr
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A Contabilidade como ferramenta
indispensável à Gestão Empresarial
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RESUMO
INTRODUÇÃO
A nossa Constituição Federal, pelo próprio sistema adotado pelo legislador constituinte,
é bastante abrangente, indo desde normas programáticas, que efetivamente devem estar
contidos no seu texto, até minúcias que, em verdade, desmereciam guarida no que se
convenciona chamar de Lei Maior de uma nação.
A Constituição Federal (CF) consagrou o princípio do federalismo delimitando e
dividindo entre os entes políticos (União, Estados-Membros, Distrito Federal e
município) o poder de tributar.
A CF não cria efetivamente tributos, ela apenas outorga competência tributária para as
pessoas políticas, sou seja, confere aos entes políticos a aptidão para criar, modificar, e
extinguir, por meio de leis, tributos.
O fluxo de caixa também será citado neste capítulo, pois permite ao administrador
planejar e controlar melhor as entradas e os gastos de sua empresa.
Por fim, serão abordados de forma resumida os tipos de custeio mais utilizados pelas
empresas e a necessidade de se conhecerem os custos dos produtos e serviços para
melhor administrá-los.
A fim de conseguir melhores resultados esse estudo terá caráter dedutivo descritivo
fundamentado em revisão bibliográfica correlata.
CONTABILIDADE FINANCEIRA E GERENCIAL
A Contabilidade por ter o patrimônio como objeto principal e por estar presente nas
rotinas empresariais deverá obedecer a algumas exigências perante a Legislação, como
os Princípios e as Convenções contábeis. Conforme o Artigo 3º da Resolução do
Conselho Federal de Contabilidade (CFC) N.º 750/93, os Princípios Fundamentais de
Contabilidade são: ENTIDADE, CONTINUIDADE, OPORTUNIDADE, REGISTRO
PELO VALOR ORIGINAL, ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA, COMPETÊNCIA,
PRUDÊNCIA.
Horngren (1986, p. 23) acredita que a contabilidade não pode apenas atender às
necessidades legais servindo basicamente às financeiras, pois assim sua utilidade para a
administração praticamente desapareceria.
Além do dever de cumprir todas as exigências impostas pela Legislação, uma das
principais tarefas do contador é facilitar a compreensão das informações contábeis aos
administradores, demonstrando a importância da Contabilidade no processo decisório.
Oliveira (apud SANTOS, 1993, p.18) afirma que o trabalho gerencial é um processo
administrativo que envolve planejamento, organização, direção e controle voltados para
resultados.
Segundo Iudícibus (1988, p. 127), "a análise de balanços mais aponta problemas a
serem investigados do que soluções".
A Resolução CFC nr. 774/94, cita que "os objetivos da Contabilidade, quando aplicada
a uma entidade particularizada, são identificados com a geração de informações, a
serem utilizadas por determinados usuários em decisões que buscam a realização de
interesses e objetivos próprios"
. Dirigentes: interessam-se pelas análises como uma ferramenta nas tomadas de decisão.
A Lei nº 6.404/76, conhecida como a Lei das Sociedades Anônimas, estabelece em seu
Artigo 176 as demonstrações financeiras que deverão exprimir com clareza a situação
do patrimônio da sociedade e as mutações ocorridas no exercício.
1. Balanço Patrimonial.
5. Notas Explicativas.
A segunda demonstração exigida pela Lei das S.A. é considerada mais dinâmica por
parte dos administradores.
A demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados deverá conter alguns dados. A
demonstração das origens e aplicações de recursos indicará as modificações na posição
financeira da sociedade.
Pode-se definir a análise horizontal como sendo uma comparação que se faz entre
valores de uma mesma conta ou grupo de contas, em diferentes exercícios sociais.
Matarazzo (1997 p. 251) afirma que a análise horizontal baseia-se na evolução de cada
conta de uma série de demonstrações financeiras em relação à demonstração anterior,
geralmente a mais antiga da série.
Matarazzo (1997, p. 255) recomenda que as análises vertical e horizontal sejam usadas
conjuntamente, pois uma complementa a outra.
Iudícibus (1988, p. 145) afirma que "o uso de quocientes tem como finalidade principal
permitir ao analista extrair tendências e comparar os quocientes com padrões pré-
estabelecidos".
a) quocientes de liquidez;
b) quocientes de endividamento;
d) quocientes de rentabilidade.
Como exemplos podem ser citados o valor intelectual, a criatividade e a rotatividade dos
empregados, as promoções, o número de dias sem acidentes de trabalho, o sucesso no
recrutamento de empregados, a qualidade dos produtos, o nível de satisfação dos
clientes e a evolução participativa no mercado.
Cada vez mais, o capital humano tem se tornado um diferencial competitivo nas
empresas, principalmente nas que prestam serviços.
Basicamente existem dois modelos de fluxo de caixa mais utilizados: o fluxo de caixa
pelo método direto e o fluxo de caixa pelo método indireto.
Zdanowicz (1998, p. 40) define fluxo de caixa como sendo "o instrumento de
programação financeira, que compreende as estimativas de entradas e saídas de caixa
em certo período de tempo projetado".
CUSTO DO PRODUTO
A preocupação em se conhecer o custo dos produtos é uma questão muito discutida nos
encontros entre administradores e contadores. Desses encontros deverão surgir idéias de
como melhorar a gestão de custos na empresa a fim de reduzÍ-los sem prejudicar a
qualidade dos produtos.
O método de custeio por absorção, apesar de ser aceito pela Legislação, aloca todos os
custos e despesas ao produto, sejam eles diretos, indiretos, variáveis ou fixos.
O ABC não é um novo método de custeio a fim de atender à Legislação; é tido como
uma ferramenta gerencial que está voltada às atividades da empresa. Dessa forma, não
utilizam rateios na alocação dos custos, despesas indiretas e fixas.
Para facilitar o processo segue uma sistemática compostas de cinco passos, cada qual
compreendendo um conjunto de tarefas bem definidas, de forma a facilitar a condução
por parte do contador e a assimilação e o engajamento por parte do gestor.
Os passos para implantação dessa sistemática são introduzidos abaixo de forma
resumida.
Passo Um - Analisar a empresa: nesta fase o contador irá conhecer a organização na sua
totalidade, buscará informação junto à contabilidade da empresa, analisará documentos
que descrevam os processos de rotinas da empresa, enfim estudará cada detalhe que
julgar importante e necessário para melhor conhecer estudará cada detalhe que julgar
importante e necessário para melhor conhecer os objetivos estratégicos da empresa ora
analisada.Passo Dois - Entender o processo decisório da empresa: verificar junto aos
gestores como são tomadas as decisões atualmente, qual é a fontes das informações que
servem de base a essas decisões, quais são os instrumentos utilizados no processo
decisório e quais são os atores envolvidos. Neste passo são identificadas oportunidades
para melhorar processo decisório. Passo Três - Analisar os dados disponíveis nos
sistemas contábeis: o contador deverá analisar o sistema contábil adotado pela empresa,
além de outros repositórios de dados, a fim de identificar fontes de dados que possam
ser transformadas em informações uteis á administração da empresa. Passo Quatro –
Elaborar relatórios: nesta fase serão transformados os dados identificados no passo
anterior em informação uteis ao processo decisórios, cujos resultados será a elaboração
de relatórios capazes de evidenciar as operações da empresa de maneira a facilitar as
tomadas de decisão. Os relatórios desenvolvidos nesta etapa deverão estar de acordo
com as necessidades e características particulares de cada empresa, isto é, serão
personalizados. Esses relatórios não serão necessariamente aqueles mais conhecidos e
utilizados pelos gestores de uma forma geral, mas sim, relatórios que contenham
informações julgadas úteis aos gestores de determinada organização.Passo Cinco –
Adaptação do processo decisório: o contador apresentara aos gestores as diferentes
formas de elaboração de relatórios desenvolvidas na fase anterior e explicará como
essas informações poderão ser utilizadas para melhorar o processo decisório da
empresa. Nesta fase serão analisados os fatores que foram abordados na elaboração de
relatórios afetos ao planejamento estratégico e as novas possibilidades de interpretação
da situação da empresa, a fim de demonstrar a viabilidade da incorporação de
instrumentos apoiados sobre a contabilidade da participação ativa do gestor em todo o
processo.
CONCLUSÃO
A contabilidade pode ser considerada uma fonte de informação valiosa para uma
empresa, pois é alimentada com dados gerados por todos os centros de lucro que a
compõem.
Essa sistemática visa inserir o gestor na elaboração dos relatórios gerenciais, de modo
que possam ser desenvolvidos instrumentos de apoio à gestão mais próxima das reais
necessidades dos administradores.
Uma das vantagens desse sistema integrado de informação seria a minimização ou até
mesmo a extinção dos retrabalhos realizados pelos departamentos financeiro e contábil,
uma vez que estes desenvolvem os relatórios gerenciais utilizados no processo de
tomada de decisões.
Naturalmente o tema discutido não se esgota com esta pesquisa, sendo fundamental que
o estudo tenha continuidade para aprimorar os relatórios gerenciais, que visam,
sobretudo, informar ao gestor o resultado de sua administração.
As opiniões veiculadas nos artigos de colunistas e membros não refletem necessariamente a opinião do
Administradores.com.br.
mpresarial
16/05/2018 08:30
3.377 acessos
INTRODUÇÃO
Em decorrência das alterações no Simples Nacional que foi atualizado pela Lei
Complementar 155/2016 e Resolução 135/2017 do Comitê Gestor do Simples Nacional
(CGSN), que entrou em vigor a partir de 01 de Janeiro de 2018, houve mudanças
relevantes para empresas optantes deste regime detributação, tendo o ingresso de novas
atividades, novos limites de faturamento e redutor da receita, além de alterações nas
alíquotas. Referentes aos limites anuais de faturamento para a opção e permanência no
Simples Nacional, destacam que no caso da empresa de pequeno porte, poderão ser
auferidas em cada ano-calendário receitas entre R$ 360 mil até o limite de R$ 4,8
milhões.
(...) por causa das transformações no mercado de trabalho, o seguimento das micro e
pequenas empresas no Brasil vêm despertando interesse cada vez maior, observando,
notadamente, através da atuação dos legisladores e dos governos municipal, estadual e
federal.
O crescente ingresso dessas novas empresas na economia nacional faz com que estas
colaborem positivamente com a diminuição do nível de desemprego, gerando um
significativo aumento da renda da população e a elevação na arrecadação de impostos.
Entretanto, um fato negativo tem chamado atenção com relação a este fenômeno, o alto
índice de mortalidade destas empresas nos seus primeiros anos de vida, em média dois
anos.
Entretanto é importante frisar, segundo Drucker (1984), que o sucesso pode não ser
permanente, pois as empresas são criações humanas desprovidas de permanência real,
devendo estas sobreviver além do período de vida de seu fundador, prestando a
contribuição que deve a economia e a sociedade.
Entretanto, a auditoria possui um papel de extrema relevância, por ser uma atividade de
assessoramento e consultoria, possui uma finalidade preventiva, contribuindo para a
melhoria da eficácia dos processos de gestão e controles, auxiliando os gestores nas
tomadas de decisões, sendo primordial para que as organizações alcancem seus
objetivos.
Conforme evidencia Crepaldi (2002), a auditoria estuda o exame dos documentos, livros
e registros contábeis, inspeção e obtenção de informações, internas e externas, ligadas
ao controle do patrimônio, focando constatar a perfeição desses registros e suas
demonstrações contábeis.
Diante do que foi mencionado, pode-se observar que a auditoria não é voltada apenas
para as grandes organizações, mas também está sendo amplamente difundida nas
pequenas e médias empresas.
Existem várias modalidades de auditorias que são utilizadas em benefício das empresas
acerca de todos os segmentos de atuações. A auditoria em geral possui um conteúdo
bastante extenso, então o presente estudo enfatizará a auditoria contábil, financeira,
operacional e de gestão, como ferramentas de suporte e auxilio para os
empreendimentos.
Segundo a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) n/° 560/83, que trata
das prerrogativas da profissão contábil, estabelecidas pelo Art. 25 do Decreto-lei
9.295/46, a execução de trabalhos de auditoria interna ou independente, são atribuições
privativas de contador devidamente habilitado junto ao Conselho Regional de
Contabilidade a que estiverem sujeitos.
Embora ambas as auditorias tenham o mesmo objetivo, onde suas atuações servem de
suporte e auxílio para a gestão empresarial, assessoram a administração na tomada de
decisões e previnem a ocorrência de certos problemas cruciais que acarretam na falência
das PME’S. São importantes recursos a serem utilizados pelos os empreendedores e
possuem finalidades semelhantes. Porém existem algumas peculiaridades que as
distinguem, as quais serão expostas nos próximos tópicos, onde serão abordadas suas
características e funções.
Portanto, percebe-se que a auditoria interna é uma exímia ferramenta de gestão para as
pequenas e médias empresas, onde obtém, analisam, interpretam e documentam as
informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais para dar suporte aos
resultados de seu trabalho, devendo informar à organização sobre quaisquer indícios ou
confirmações de eventos que ocasionam adversidades para que sejam devidamente
sanadas, tendo como produto final emitir um relatório de recomendações e sugestões à
administração, permitindo que as empresas possam atingir os seus objetivos e
vislumbrar boas perspectivas para o futuro.
Deste modo, observa-se que a auditoria externa possui um maior grau de independência,
não possui vínculo empregatício com as organizações, executa auditoria contábil e seu
objetivo é opinar sobre as demonstrações financeiras com base nos Princípios de
Contabilidade, tendo como produto final, emitir um parecer sobre as mesmas.
Deste modo, a auditoria analisa a proporção que os recursos colocados ao dispor dos
empreendedores estão sendo executados de forma eficiente e eficaz, realiza atividades
colaborando nas reuniões de diretoria, comitês operacionais e financeiros, grupos
comprometidos com projetos de qualidade, controles internos, reorganização de
funções, emite opiniões acerca do cumprimento das funções dos gestores, a
lucratividade da empresa e conclui se os resultados obtidos por eles foram ou não
satisfatórios.
Diante do exposto, a auditoria possui uma vasta gama de meios que contribui para a
gestão das PME’S. Segundo considerações de Costa (2014), tem como função a
verificação e apuração dos registros e lançamentos contábeis, a fixação de políticas e
objetivos, estabelecimento de planos, normas e procedimentos para que alcancem suas
pretensões, atua na organização e no controle da empresa a fim de que possam de fato
operar, verificando a forma como os referidos planos, normas e procedimentos estão
alcançando seus objetivos, formando uma opinião acerca de todas as informações
obtidas, que servirá como suporte para conduzir os melhores caminhos a serem seguidos
pelos seus gestores.
Portanto, a auditoria é uma grande aliada na gestão das pequenas e médias empresas,
sendo uma ferramenta de suma importância utilizada pelo o auditor para o
assessoramento e suporte das organizações, contribuindo para o desempenho das
atividades, auxiliando as pessoas responsáveis dentro da empresa auditada, verificando
as formas como desempenham suas funções, o grau de comprometimento das mesmas,
os controles praticados, tanto em níveis operacionais quanto na gestão dos negócios,
pois são fatores cruciais para a emissão de um parecer correto, preservando eventuais
problemas, sendo fundamental para obtenção do sucesso empresarial.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Deste modo, observou-se que as aplicações destes recursos de auditoria e controle nas
organizações são importantes instrumentos de gestão, visto que atuam diretamente no
planejamento, prevenindo e detectando problemas, propondo soluções, colaborando
efetivamente para a reestruturação, reduzindo significativamente as taxas de
encerramentos prematuros das operações.
Conclui-se que as utilizações destas ferramentas são de suma relevância para as PME’S,
pois analisam o desenvolvimento estrutural e patrimonial das organizações, atuam na
apuração de dados, verificação e prevenção de falhas e irregularidades que levam a
ocorrência de adversidades, como erros e fraudes e fornecem informações preciosas aos
administradores para tomada de decisões, assegurando que as metas sejam alcançadas
com eficácia, contribuindo para o crescimento, sucesso e longevidade, almejando
perspectivas satisfatórias para o futuro dos empreendimentos.
REFERÊNCIAS
ATTIE, William. Auditoria: Conceitos e Aplicações. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
BOYNTON, William C.; JOHNSON, Raymond N.; KELL, Walter G.; tradução José
Evaristo dos Santos. Auditoria. São Paulo: Atlas, 2002.
COSTA, Carlos Alberto Baptista da. Auditoria Financeira: Teoria e Prática. 10. ed.
Lisboa: Rei dos Livros, 2014.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: Teoria e Pratica. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2002.
FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria contábil. 2. ed. São Paulo: Atlas,
1982.
SÁ, Antônio Lopes de. Curso de Auditoria. 8. ed. rev. , ampl. e atual. São Paulo: Atlas,
1998.
Curso de Auditoria. 8.ed. rev., ampl. e atual. São Paulo: Atlas, 2002.
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