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SÃO BENTO
“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”
Enfermagem em
Intercorrências
Cirúrgicas
Introdução
A cirurgia, seja eletiva ou de emergência, é um evento estressante e complexo. Muitos dos
procedimentos cirúrgicos são realizados na sala de operação do hospital, embora muitos
procedimentos simples que não precisam de hospitalização sejam feitos em centros cirúrgicos
e unidades ambulatoriais de cirurgia. A pessoa com problema de saúde que requer uma
intervenção cirúrgica.
Recentes avanços tecnológicos têm levado a procedimentos cirúrgicos mais complexos, tais
como os que precisam de técnicas de microcirurgia; os mais sensíveis aparelhos de
monitorização; transplante múltiplo de órgãos humanos; a implantação de aparelhos
mecânicos e a reimplantação de órgãos. Em consequência, muitas pessoas agendadas para
cirurgia submetem-se aos procedimentos diagnósticos e preparações pré-operatórias antes da
admissão no hospital. Elas também deixam o hospital muito cedo, aumentando a necessidade
de ensino do paciente, de plano de alta, de preparação para o auto cuidado e para os serviços
de reabilitação.
Cirurgia
A cirurgia através de técnicas manuais procura remover focos de infecção, retirar órgãos
doentes, restaurar funções alteradas e implantar próteses e aparelhos no corpo.
Clínica Cirúrgica
É a unidade onde permanecem os pacientes submetidos a grandes cirurgias, cirurgia
ambulatorial ou cirurgia realizada em uma unidade de curta permanência nos períodos pré e
pós-operatórios, em cada tipo de cirurgia os princípios básicos da assistência de enfermagem
permanecem os mesmos. Neste mesmo local o paciente é preparado para o ato cirúrgico e
recebido após a cirurgia para recuperação do equilíbrio orgânico.
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COLÉGIO TÉCNICO
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Sala para chefia de enfermagem;
Sala para reuniões;
Posto de enfermagem, local para o arquivo e manipulação dos prontuários e papeletas,
realização de relatórios diários de enfermagem, dependências para preparo de
medicamentos e materiais diversos utilizados nas técnicas de enfermagem;
Enfermarias e apartamentos, área ocupada pelo paciente.
Arsenal, área onde são armazenados os materiais estéreis;
Expurgo, local apropriado para lavar, desinfetar, enxaguar e secar os materiais sujos e
contaminados.
Terminologias Cirúrgicas
Prefixos
- adeno - relativo à glândula
Sufixos
- ectomia - remoção de um órgão ou parte dele
- otomia - corte
- rafia - sutura
- centese – punção
Risco Operatório
Risco operatório é o perigo de complicações e mortalidade a que o doente é submetido frente
a uma intervenção operatória.
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Estado Nutricional: qualquer deficiência nutricional deve ser corrigida antes da cirurgia.
Pacientes com desidratação e para corrigir os déficits e promover a melhor condição pré-
operatória possível. A obesidade aumenta enormemente o risco e a gravidade das
complicações associadas com a cirurgia, o paciente obeso é geralmente mais difícil de cuidar
por causa do peso adicional; o paciente respira precariamente, estando sujeito a
hipoventilação e as complicações pulmonares pós-operatórias.
Estado Respiratório: a meta para os pacientes cirúrgicos é ter uma ótima função respiratória.
A todos os pacientes é pedido que parem o tabagismo quatro a seis semanas antes da cirurgia;
aqueles que vão se submeter a cirurgia torácica e abdominal superior são ensinados quanto
aos exercícios respiratórios.
Funções Hepática e Renal: a meta é ter o máximo de funcionamento dos sistemas hepáticos
e urinários, de modo que as medicações, agentes anestésico sejam adequadamente removidos
do corpo.
Função Endócrina: em geral, o risco cirúrgico para o paciente com diabetes controlado não é
maior do que o risco para paciente não diabético; todavia, a monitorização frequente dos
níveis de glicose do sangue é importante antes, no decorrer e depois da cirurgia.
Terapia Anterior com Medicação: a história sobre a medicação é obtida devido aos
possíveis efeitos das medicações sobre o curso do período operatório do paciente e sobre a
possibilidade de efeitos da interação medicamentosa.
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Além dos fatores biológicos, os econômicos e educacionais têm aumentado muito os riscos
cirúrgicos em nosso meio, grande parte da população brasileira carece de alimentação (em
quantidade e qualidade), de boas condições de moradia e de trabalho, de higiene etc., o que
aumenta a possibilidade de se contrair uma patologia cirúrgica e de se apresentarem riscos
operatórios.
Hemorragia
Nas hemorragias arteriais, o sangue é vermelho vivo rico em oxigênio, e a perda é pulsátil,
obedecendo às contrações sistólicas do coração. Esse tipo de hemorragia é particularmente
grave pela rapidez com que a perda de sangue se processa.
As hemorragias venosas são reconhecidas pelo sangue vermelho escuro, pobre em oxigênio, e
a perda é de forma contínua e com pouca pressão. São menos graves que as hemorragias
arteriais, porém, a demora no tratamento pode ocasionar sérias complicações.
As hemorragias capilares são pequenas perdas de sangue, em vasos de pequeno calibre que
recobrem a superfície do corpo.
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Sinais e sintomas: fraqueza, sede, frio, ansiedade, alteração do nível de consciência ou
inconsciência, tremores e arrepios do corpo, pulso rápido e fraco, respiração rápida e artificial,
pele pálida, fria e úmida, sudorese e pupilas dilatadas.
Assistência de enfermagem
Deitar o paciente;
Afrouxar as vestes;
Manter a área afetada mais elevada do que o resto do corpo;
Manter o paciente aquecido;
Estancar a hemorragia, fazer compressão com uma compressa no local da hemorragia;
Controlar os sinais vitais.
Hemorragia nasal:
Hemorragia no estômago:
Hemorragia genital:
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Choque
Classificação
1) Choque hipovolêmico:
Causas
Hemorragias;
Desidratação;
Queimaduras;
Quadro clínico
Queda da pressão venosa;
Aumento da resistência periférica;
Taquicardia.
2) Choque cardiogênico
Causas
Infarto;
Tamponamento cardíaco;
Embolia pulmonar;
Quadro clínico
Oligúria;
Pressão venosa alta;
3) Choque séptico
Causas
Infecção generalizada
Quadro clínico
Hipotensão;
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Taquicardia;
Prostração;
Calafrios;
4) Choque neurogênico
Causas
Traumatismos;
Intoxicações;
Quadro clínico
Anestesia medular;
Distúrbios emocionais;
Assistência de enfermagem
Parada Cardiopulmonar
É a interrupção severa das funções do coração seguida do colapso do sistema cárdio-
respiratório-cerebral.
Causas
Obstrução das vias aéreas superiores;
Intoxicação;
Choque elétrico;
Hipoventilação;
Superdosagem de anestésicos;
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Hipotermia;
Infarto do miocárdio;
Afogamento;
Quadro clínico
Ausência de respiração;
Ausência da pulsação;
Queda rápida da pressão arterial;
Cianose;
Palidez;
Sudorese;
Estado de inconsciência;
Mídriase;
Assistência de enfermagem
Trombo
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É uma espécie de coágulo de sangue que se localiza dentro de um vaso sanguíneo, aderido à
parede do mesmo, obstruindo a passagem de sangue. A obstrução pode ser parcial ou total.
Quando um trombo se forma e obstrui o fluxo normal de sangue, chamamos esse evento de
trombose. A trombose das artérias coronárias é a principal causa de infartos do miocárdio.
Sinais e sintomas
Dores;
Edema;
Calor;
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Foto ao lado, mostra paciente com
sinais e sintomas de
Trombose.Reparem na assimetria
das pernas. O lado inchado e onde
ocorreu a Trombose.
Assistência de enfermagem
Tromboflebite
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Complicações respiratórias
Pneumonia
Inflamação dos pulmões associada à presença de exsudato nas luzes dos alvéolos, comumente
causada por agentes infecciosos e químicos.
Sinais e sintomas
Calafrios;
Taquipnéia;
Sudorese profusa.
Assistência de enfermagem
Embolia pulmonar
Quando um trombo que está aderido à parede do vaso se solta e viaja pela corrente sanguínea
recebe o nome de êmbolo. O êmbolo viaja pelo corpo até encontrar um vaso com calibre
menor do que o próprio, ficando preso e obstruindo a circulação do sangue. Quando o êmbolo
impacta em um vaso damos o nome de embolia. Se o vaso obstruído fica no cérebro,
chamamos de embolia cerebral. Se fica no pulmão, chamamos de embolia pulmonar.
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Sinais e sintomas
Assistência de enfermagem
O tratamento da embolia pulmonar pode ser apenas com anticoagulação e suporte nos casos
menos graves, até uso de trombolíticos (substâncias que diluem o êmbolo) e cirurgia de
emergência. O mais importante no tromboembolismo pulmonar é a prevenção. É
imprescindível realizar a profilaxia nos casos com maior risco, como nas cirurgias ortopédicas
dos membros inferiores. A profilaxia é feita normalmente com anticoagulação, normalmente
com heparina em doses baixas.
Complicações da ferida
Infecção da ferida
É o processo infeccioso na incisão cirúrgica, geralmente o primeiro sinal é a febre que aparece
após o quarto dia de pós-operatório, devido a germes entéricos ou Estafilococos. Sua
incidência é maior em pacientes idosos com arteriosclerose e pacientes obesos, pois pode
haver menor suprimento sanguíneo na área da ferida operatória.
Sinais e sintomas
Febre;
Taquicardia;
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Calafrios;
Mal-estar;
Assistência de enfermagem
Hematoma
Sinais e sintomas
Assistência de enfermagem
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Deiscência
Sinais e sintomas
Assistência de enfermagem
Evisceração
Sinais e sintomas
Assistência de enfermagem
Complicações urinárias
Retenção urinária
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É a mais frequente em cirurgias do abdome inferior, em pacientes acamados, em idosos e
naqueles em que a administração de líquidos no pré e transoperatório foi excessiva, levando-
os à perda do tônus vesical, assim como o reflexo da micção.
Sinais e sintomas
Assistência de enfermagem
Deambulação precoce;
Levar o paciente ao sanitário e deixar correr água na pia;
Irrigar o períneo com água morna;
Dialogar, detectando temores e minimizando-os;
Em ultimo caso, realizar cateterismo vesical.
Infecção urinária
Pode ocorrer nas primeiras 48 horas pós-operatórias por exacerbação de infecção prévia ou de
instrumentação pré, trans ou pós-operatória.
Sinais e sintomas
Febre;
Assistência de enfermagem
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Preparo pré-operatório
Classificação:
Pré-operatório mediato: período que vai do momento da internação até 24 horas antes da
cirurgia.
Pré-operatório imediato: período que inicia 24 horas antes da cirurgia e termina quando o
paciente é encaminhado ao centro cirúrgico.
Objetivo
Levar o paciente as melhores condições possíveis para cirurgia, para garantir-lhe menores
possibilidades de complicações. Cada paciente deve ser tratado e encarado individualmente.
Dependendo da cirurgia a ser realizada, o preparo pré-operatório poderá ser feito em alguns
dias ou até mesmo em minutos. As cirurgias que exigem um rápido preparo são as cirurgias
de emergência estas devem ser realizadas sem perda de tempo a fim de salvar a vida do
paciente.
Preparo psicológico
Tem como objetivo assegurar confiança e tranquilidade mental ao paciente. A internação para
o paciente pode significar reclusão, afastamento dos familiares e o paciente podem ficar
ansioso e cheio de temores. O trabalho, a vida diária do paciente é momentaneamente
paralisados e o desconhecimento do tratamento a que será submetido, tudo isso gera stress,
insegurança, desassossego e medo.
Estes estados psicológicos quando não reconhecidos e atendidos pode levar o paciente a
apresentar vômitos, náuseas, dor de cabeça, não cooperando para a recuperação pós-
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operatória, levando-o a complicações respiratórias, agitação e outros problemas. Para auxiliar
o paciente a enfermagem deve desenvolver confiança, ser calma, otimista e compreensiva.
Muitas vezes o paciente tem medo da morte, durante ou após a cirurgia, tem medo de não
acordar da anestesia, tem medo de perder qualquer parte do corpo ou de sentir dor durante a
cirurgia.
Inteirados da aflição do paciente a enfermeira deve ser notificada para que tome a melhor
medida, dependendo da necessidade, a enfermeira solicitara a presença do cirurgião ou
anestesista para esclarecer o paciente. Portanto a enfermagem, embora solicitando outros
profissionais para atender o paciente em suas necessidades psicológicas, é principalmente a
pessoa que ouve, compreende, ampara e conforta.
Preparo físico
1 - inicial
2 - na véspera da cirurgia
3 - no dia da cirurgia
1. Preparo inicial:
É quando o paciente vai ser submetido a exames laboratoriais (exames pré-operatórios), que
vão assegurar a viabilidade ou não da cirurgia.
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A realização de controles;
Observação de sinais e sintomas;
Anotação no prontuário.
Tem por objetivo remover toda a fonte de infecção. Proceder da seguinte forma:
Banho completo, incluindo cabeça e troca de roupa;
Limpeza e corte das unhas, remover esmaltes (pés e mãos) para poder observar a
coloração durante a cirurgia;
Barbear os homens;
Dieta leve no jantar, até 8 horas antes da cirurgia;
Lavagem intestinal ou gástrica, de acordo com a prescrição medica;
Jejum após o jantar, orientar o paciente;
Promover ambiente tranquilo e repousante;
Verificar os sinais vitais de 6/6 horas;
Pesar o paciente: dado importante para o cálculo das doses medicamentosas, detectar
retenção hídrica e controle de peso;
Orientar quanto ao uso de comadre e papagaio, para se prevenir desconfortos pós-
operatórios;
Melhorar a capacidade respiratória: através de exercícios respiratórios, nebulização,
drenagem postural, tapotagem, técnica da tosse, ingestão hídrica e exclusão do fumo.
Classificação
Pós-operatório mediato (1° POI, 2° POI): após as 24 horas que se sucedem ao ato cirúrgico.
Nos hospitais que possuem no centro cirúrgico, sala de recuperação anestésica ou pós-
anestésica, os pacientes são recebidos nestes locais imediatamente após a cirurgia dando-lhes
assistência até a normalização de reflexos e sinais vitais. Só posteriormente esse paciente é
encaminhado à unidade onde estão internados.
Incluímos nesses cuidados o preparo da unidade para receber o paciente internado. Cuidados
no preparo da unidade visa equipá-la para o recebimento do paciente operado, a fim de
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proporcionar-lhe conforto, segurança e rápido atendimento.Esse preparo é feito após o
encaminhamento do paciente para a S.O (sala de operações).
Cuidados
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Fazer leves movimentos passivos com os MMII de 1/1 hora até cessarem os efeitos
anestésicos sobre eles. Após estimular movimentos ativos no leito. O procedimento
previne complicações circulatórias;
Manter o leito com grades elevadas para evitar queda;
Se estiver confuso, restringir os membros superiores para evitar que retire soro ou
sondas, somente com prescrição médica;
Observar sintomas como: palidez, sudorese, pele fria, lábios e unhas arroxeados,
hemorragia, dificuldade respiratória e outros, porque podem ocorrer complicações
respiratórias e circulatórias;
Fazer anotação no prontuário;
Qualquer sinal ou alarmante sintoma como alteração do nível de consciência,
sangramento excessivo do local da cirurgia ou qualquer outro deve ser comunicado
imediatamente, a enfermeira ou médico.
Ao recuperar totalmente a consciência avisá-lo do lugar onde esta e que esta passando
bem;
Periodicamente, verificar os sinais vitais e funcionamento de soros e sondas;
Promover conforto no leito;
Medicar o paciente para dor, quando necessário, conforme a prescrição médica;
A primeira refeição após a cirurgia será oferecida após o retorno do peristaltismo,
detectado pelo enfermeiro ou médico;
Anotar volume e aspecto das drenagens.
Pós-operatório mediato
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deambular. Se ocorrerem queixas de tontura e palidez, retornar ao leito e solicitar ao
paciente que inspire profundamente;
Curativo diário ou de acordo com as necessidades (drenagens abundantes requerem
mais de um curativo ao dia), os pontos serão retirados em torno do 7° dia do PO,
alternadamente ou não.
Principais Cirurgias
Os cuidados de enfermagem citados acima são aplicados para todos os tipos de cirurgia, a
seguir apresentaremos as principais cirurgias e os cuidados de enfermagem específicos no pré
e pós-operatório para cada uma.
Cirurgias neurológicas
Craniotomia
Indicações
Pré-operatório
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Em geral são administrados medicamentos anticonvulsivantes antes da cirurgia para
diminuir o risco de convulsões pós-operatórias;
O couro cabeludo é tricotomizado 1 hora antes da cirurgia, de modo que quaisquer
abrasões superficiais resultantes não tenham tempo para ficar infectadas.
Observar ocorrência de paralisia, alterações auditivas e/ou visuais, alterações na fala,
incontinências e nível de consciência;
Observar a marcha, acompanhar nas deambulações, se necessário e fornecer apoio. O
andar pode ser lento;
Controlar rigorosamente de 2/2 horas a pressão arterial, pois a hipertensão poderá
indicar aumento da pressão intracraniana;
Estar atento às queixas de cefaléia;
Posicionar o paciente em Fowler para reduzir a pressão intracraniana;
Fazer controle de diurese e hídrico;
Pós-operatório
Simpatectomia
É o desligamento das fibras nervosas simpáticas com o intuito de aumentar o tônus vascular e
consequentemente propiciar o desenvolvimento da circulação colateral (s nervos simpáticos
controlam a tensão dos vasos sanguíneos, e o seu desligamento diminui a resistência e
aumenta a irrigação).
Indicação
Obstrução arterial crônica com necrose nos pés e dor no membro em repouso.
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Pré-operatório
Pós-operatório
Cirurgia Cardíaca
Apesar de ser considerada durante alguns anos algo assustador, o termo “Cirurgia Cardíaca”
deixou de ser um mito e passou a ser um fato corriqueiro no dia a dia das pessoas. Hoje é
comum encontrarmos nos mais diversos seguimentos pessoas que foram operadas , levando
uma vida praticamente normal. A cirurgia cardíaca é utilizada para tratar uma variedade de
problemas cardíacos. Os procedimentos mais comuns incluem a angioplastia coronariana
transluminar percutânea, a revascularização da artéria coronária e o reparo ou reposição das
valvas cardíacas defeituosas.
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Reparo ou reposição das valvas cardíacas defeituosas: o reparo ou reposição de uma
valva cardíaca depende da causa e da disfunção valvar.
Pré-operatório:
Pós-operatório
As amígdalas são dois agregados linfóides localizados uma de cada lado da garganta. As
adenóides são constituídas pelo mesmo tecido das amígdalas, localizada na parte de trás do
nariz. As amígdalas e adenóides são muitas vezes removidas quando se tornam grandes e
bloqueiam a via aérea superior, causando dificuldade respiratória. Pode também ser necessária
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a remoção quando ocorrem várias infecções de garganta.·.
Amigdalectomia: Remoção cirúrgica das amígdalas
Adenoidectomia: Retirada cirúrgica das adenóides.
Pré-operatório.
Estar atento às queixas de tosse e resfriado.·.
Pós-operatório
Decúbito dorsal com a cabeça lateralizada para facilitar a drenagem por via oral;
Colocar colar de gelo nos casos de hemorragia;
Orientar o paciente para evitar tossir e falar, pois isso provoca dor;
Dieta líquida ou semilíquida, fria, natural ou gelada, sendo que a ultima, em excesso,
poderá provocar resfriados;
Evitar exposição ao sol;
Estar atento aos sinais de hemorragia.
Roncos e obstrução nasal podem ocorrer devido ao inchaço após a cirurgia, o que
normalmente melhora após 10 a 14 dias.
Uma placa branca de cicatrização ocorre após a cirurgia no local onde estavam as
amígdalas,não é infecção.
Quase a totalidade das crianças e adultos que sofrem uma amigdalectomia ou
adenoidectomia se queixam de dor na garganta. Algumas podem se queixar de dor no
ouvido (dor reflexa) e algumas pode se queixar de dor no pescoço ou na mandíbula
(devido à posição no momento da cirurgia). Para que não haja dor excessiva e o pós-
operatório ocorra mais tranquilamente administre as medicações nos horários corretos,
conforme a prescrição médica.
Traqueotomia
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É a abertura cirúrgica entre o 2° e o 3° anéis da traqueia.
Traqueostomia
1.1.1
Pré-operatório
Transmitir ao paciente tranquilidade e confiança;
Pós-operatório
No pós-operatório imediato será necessária grande vigilância do doente:
Monitorização continua.
O estoma recentemente feito deve ser mantido, através da aspiração de secreções
adequada. A necessidade de aspiração poderá ser determinada pelo som do ar que
vem da cânula especialmente se o doente respirar fundo. Quando a respiração é
ruidosa, o pulso e a frequência respiratória aumentam, o doente necessita de aspiração.
Os doentes que estão conscientes podem geralmente indicar quando necessitam de
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aspiração. Um doente que consiga expulsar as secreções pela tosse não necessita de
ser aspirado tão frequentemente.
Se os sinais vitais se encontram estáveis, o doente deve ser colocado em semi-fowler
para facilitar a ventilação, promover a drenagem, minimizar o edema e evitar a tensão
sobre as linhas de sutura.
Estimular a tosse para facilitar a eliminação das secreções;
O paciente teme asfixiar-se, manter vigilância e tranquilizá-lo;
Oferecer prancheta e lápis para proporcionar comunicação;
Desinflar o balonete da cânula de 2/2 horas por dois minutos para prevenir ulceração e
necrose da traquéia, sendo que a aspiração antecede este cuidado. Este tipo cânula é
utilizado em pacientes em coma ou em uso de ventiladores, para que a luz traqueal se
mantenha ocluída e não escape ar e para que não haja aspiração do conteúdo gástrico.
Manter o equilíbrio nutricional: o doente com cânula de traqueostomia é geralmente
capaz de deglutir e de fazer uma ingestão oral normal, exceto no caso de o doente estar
inconsciente e terá que ser alimentado por SNG.
Proporcionar higiene oral. As secreções têm tendência a acumular-se na boca e na
faringe.
Manter gazes limpas entre a pele e as partes laterais da cânula;
Drenagem torácica
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Termos:
DRENO DE TORAX E FRASCO COLETOR
Pneumotórax: presença de ar no espaço intrapleural;
Ações de Enfermagem
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Expor todo o tórax, o local da introdução do dreno é determinado a partir de
radiografias e por percussão;
Depois do procedimento
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Observar e comunicar o médico imediatamente se sinais de respiração rápida, cianose,
pressão no tórax, enfisema subcutâneo ou sinais de hemorragia. Várias situações
podem provocar esta sintomatologia, desde pneumotórax hipertensivo, hemorragia,
dor intensa, embolia pulmonar, tamponamento cardíaco. A intervenção cirúrgica pode
ser necessária.
Incentivar o doente a respirar profundamente e a tossir em intervalos frequentes;
Quando necessário transportar o doente para outro local, colocar o frasco de drenagem
abaixo do nível do tórax de modo a impedir o refluxo do líquido;
Os drenos são removidos quando o pulmão estiver expandido e as drenagens não
sejam significativas (inferior a 150cc por 24 horas).
Cirurgia Gastrintestinal
Gastrostomia
Procedimento cirúrgico que mantém uma comunicação à luz gástrica com o plano
cutâneo da parede abdominal através de uma sonda com as finalidades de drenagem
(descompensação) ou de alimentação (nutrição).
Pré-operatório
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Explicar os fundamentos da respiração profunda e ensinar ao paciente como virar-se
tossir, respirar e mobilizar a incisão. Essas medidas minimizarão as complicações pós-
operatórias;
Monitorar a ingestão e a eliminação;
Informar que o preparo do intestino será iniciado 1 a 2 dias antes da cirurgia para uma
melhor visualização;
Coordenar uma consulta como enfermeiro terapeuta quando o paciente estiver
programado para uma ostomia a fim de iniciar o conhecimento o tratamento precoce
dos cuidados pós-operatórios;
Pós-operatório
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Gastrectomia
Pré-operatório
Pós-operatório
Manter sonda nasogástrica aberta e anotar volume e aspecto das drenagens;
Não permitir que a SNG comprima o nariz nem haja dobra no sistema;
Manter o leito em Fowler após o restabelecimento dos sinais vitais;
Observar ocorrência de náuseas, vômitos, distensão abdominal. Anotar e avisar o
enfermeiro.
Cirurgia Renal
Nefrectomia é mais utilizada, para tumores malignos do rim, mas também pode estar
indicada para traumatismo e rim que não mais funciona devido a distúrbios obstrutivos e
outras doenças renais. A ausência de um rim não leva a uma função renal inadequada quando
o rim remanescente é normal.
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Pré-operatório
Pós-operatório
Ureterostomia
Consiste na secção operatória e sua implantação na pele.
Pós-operatório
Orientar quanto ao manuseio da bolsa;
Observar se o paciente é alérgico ao adesivo da bolsa;
Estimular a ingestão hídrica;
Trocar a bolsa sempre que necessário;
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Lavar a pele ao redor da ostomia com água e sabão;
Observar ao redor da ostomia e detectar se há irritação por contato com a urina, o que
deve ser evitado;
Colocar gaze sobre a ostomia para absorver a urina e propiciar a aderência da bolsa.
Cirurgias proctológicas
A cirurgia proctológicas pode ser feita para Hiperplasia benigna da próstata (HBP) ou câncer
de próstata. A abordagem cirúrgica depende do tamanho da glândula, intensidade da
obstrução, idade, saúde subjacente e doença prostática. Hiperplasia benigna da próstata (HBP)
é o crescimento benigno da próstata, não havendo correlação com o câncer de próstata. As
causas ainda são indeterminadas. Ocorre
Ocorre dos 40 anos em diante, sendo mais comum a partir
dos 60 anos.O crescimento da próstata pode comprimir a uretra determinando uma série de
sintomas urinários:
Intervenções cirúrgicas
Pré-operatório
Pós-operatório
Cirurgias ginecológicas
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As cirurgias ginecológicas são uma gama de cirurgia relacionada ou aparelho reprodutor
feminino, entre algumas delas pode-se relacionar: a histectomia, salpingectomia,
ooforectomia, portos cesarianos, perinioplastia, ligadura tubária entre outras, todas elas
possuem cuidados em comuns estes cuidados também irá depender bastante das necessidades
de cada paciente, a enfermagem tem papel fundamental para com estas pacientes, isso se deve
pela grande influencia psicossocial que a mesma irá enfrentar, desta forma cabe à
enfermagem diversos cuidados relacionados ao paciente alguns deles estão relacionados logo
abaixo.
É a sutura da vagina
Indicações
Salpingectomia
Indicações
Ooforectomia
Indicações
Em casos de cistos ovarianos ou neoplasias, carcinoma mamário (em pacientes que não
chegaram à menopausa).
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Histerectomia
Pré-operatório
Apoiar psicologicamente: ter interesse pelo problema e ouvir a paciente com atenção.
Ela poderá apresentar-semuito sensível, triste pela perda da capacidade reprodutora ou
ansiosa quanto ao prognóstico.
Pós-operatório
Sonda vesical: deverá ser retirada de 24 a 48 horas após cirurgia, observar e anotar
drenagem e aspectos da urina;
Monitorar e observar curativos, drenos e sangramentos vaginais e anotar;
Retirar gazes de tamponamento 24 horas após determinadas cirurgias;
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Nas pacientes com sonda vesical, fazer campleamento dela nas 24 horas que
antecedem a sua retirada, para prevenir alterações nas eliminações urinárias;
Mastectomia
É a remoção parcial ou total da mama e dos músculos peitorais, do tecido adiposo e dos
linfonodos axilares.
Indicações
Carcinoma da mama
Pré-operatório
Pós-operatório
Manter o leito em Fowler, após a normalização dos sinais vitais, para facilitar as
drenagens;
O curativo não deverá ser trocado até o 3° PO;
Manter o braço, do lado operado, em tipoia para evitar tensão excessiva na cicatriz
cirúrgica;
Usar roupas largas, frouxas, que não comprimam o tórax;
Quando houver cicatrização, auxiliar na colocação de porta-seios ou próteses, se
necessário;
Assistir psicologicamente.
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Cirurgias do Intestino
Jejunostomia
Comunicação cirúrgica do jejuno com o plano cutâneo da parede abdominal. Neste tipo de
ostomia as fezes são, inicialmente, líquidas. Com o decorrer do tempo elas passam a ser semilíquidas
ou semi-pastosas. Notamos que durante o dia essa consistência pode variar, geralmente, em
decorrência da alimentação.
Indicações
Ileostomia
Indicações
Colectomia
Indicações
Carcinomas do cólon
Colostomia
Comunicação da luz do cólon com a parede abdominal. Nesse tipo de ostomia as fezes,
geralmente, são mais consistentes.
Indicações
Pré-Operatório
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Contribuir para a aceitação a modificação anatômica e para a adaptação a nova forma
de eliminação intestinal, ouvir com atenção os temores e dúvidas;
Compreender a ansiedade, irritação, depressão ou agressividade;
Orientar como usar o dispositivo para eliminação fecal;
Preparo intestinal de acordo com a prescrição médica.
Pós-operatório
A bolsa coletora deve conter um orifício que ultrapasse o estoma e que não deixe a
pele ao seu redor exposta, pois a excreção contem enzimas que escoriam apele.
Bolsas com orifício inferior são apropriadas para o esvaziamento, sem necessidade de
trocá-las frequentemente;
Após o retorno do peristaltismo, são oferecidas dietas liquidas e sem resíduos em
pequenos volumes para evitar a excitação do peristaltismo.
Os alimentos muito quentes ou muito frios e o fumo devem ser evitados, pois são
excitantes do peristaltismo;
Peixes, cebola e repolho dão odor fétido às eliminações;
Orientar o paciente quanto o auto-cuidado, para que se torne independente;
Ouvir os receios e dúvidas sobre a sua nova situação;
Estimular a ingestão hídrica;
Em torno de 60 dias o paciente poderá voltar gradualmente às atividades normais, se a
evolução for boa.
Estoma “É uma abertura feita na parede abdominal por meio de colostomia, ileostomia, etc.”.
OstomiaÉ uma cirurgia para construção de um novo trajeto para saída das fezes ou da urina.
Em todos esses casos os ostomizados precisam de uma bolsa coletora para coletar suas fezes
ou urina.
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Tipos de Bolsas Coletoras
Existem vários tipos e modelos de bolsas coletoras que foram criados para melhor atender as
diferentes necessidades e dimensões dos estomas.
Na foto observa-se uma bolsa coletora de fezes, ou seja, uma bolsa do tipo intestinal. Note-se
que ela é, também, drenável e o seu fechamento, para que não haja saída dos dejetos, é feito
com um "clamp".
Bolsas drenáveis
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Apresentam-se com uma abertura na extremidade inferior por onde são esvaziadas,
periodicamente, e costumam ter maior durabilidade. Uma de suas vantagens é que reduzem as
lesões na pele do abdômen. Para os ostomizados, quanto menor o número de trocas de suas
bolsas coletoras, menor serão os danos a sua pele. Os constantes descolamentos das barreiras
podem contribuir para o aparecimento de lesões na região em torno do estoma.
São fechadas, isto é, a extremidade inferior não se abre e elas não podem ser esvaziadas. Elas
devem ser trocadas quando estiverem com um 1/3 de sua capacidade preenchida ou quando
for necessário. A imagem mostra uma bolsa coletora intestinal e não drenável, por conta
disso, sempre que cheia (1/3 do seu conteúdo) deve ser descartada. A bolsa ao lado apresenta
um filtro para retirada dos gases.
As bolsas de uma peça são as mais utilizadas e costumam ter um preço mais acessível do que
as de duas peças. Por essa razão são as mais distribuídas pelo SUS, no Brasil. Elas duram em
média, em condições normais, cerca de três dias. O conjunto da figura é uma bolsa coletora de
uma peça porque reúne em uma só peça a placa e a bolsa. Note-se que ela é do tipo intestinal,
drenável e de uma peça.
As bolsas de duas peças ou equipamento de duas peças para ostomia têm coletor plástico em
separado que se encaixa na placa colada no abdômen. Geralmente, esses modelos são mais
caros e duram um pouco mais do que os demais. Essa disposição facilita as lavagens internas
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da bolsa, que podem ser feitas com ela fora do corpo. Além disso, esse tipo de bolsa fornece
uma proteção adicional para os estomas, porque os conserva dentro do estojo que se cria com
a junção da placa e a bolsa.
A imagem mostra uma bolsa coletora de duas peças. A placa está colocada do lado esquerdo e
a bolsa do lado direito da imagem. Veja que ambas as peças tem encaixes próprios, sendo o
da placa do tipo "macho" e o da bolsa do tipo "fêmea".
Cirurgias Ortopédicas
Artrodese: fixação de u
ma articulação.
Amputação e Desarticulação
Cuidados de Enfermagem
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O planejamento das ações de enfermagem aos pacientes submetidos a tratamento cirúrgico
por tumores ósseos deve prever promoção da independência, prevenção de complicações
como trombose venosa profunda e fratura patológica, educação ao paciente e familiar quanto
às metas do plano assistencial e promoção de um ambiente acolhedor.
Pré-operatório
Pós-operatório
Avaliar estado neurovascular da extremidade (enchimento capilar, temperatura,
sensibilidade e motricidade);
Estimular a mobilização ativa no leito, dentro da limitação;
Manter o membro operado elevado;
Manter curativo compressivo;
Estimular o uso de equipamentos e adaptações necessárias à locomoção de acordo
com a carga permitida;
Utilizar medidas para a prevenção de úlcera por pressão;
Avaliar perfusão e débito de dreno.
Artroplastia de Quadril
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apenas uma das superfícies articulares, a femural ou a acetabular. Os objetivos principais da
artroplastia são o alívio da dor, a restauração e a melhora da função articular.
Pré-operatório
Pós-operatório
Gesso
Manter o membro gessado elevado, para reduzir o edema, melhorar o retorno venoso
aliviar a dor;
Os aparelhos gessados recentemente não devem ser apoiados em travesseiros ou no
leito, nem envolvidos por cobertas para prevenir queimaduras pela elevação da
temperatura;
Manter vigilância, observar frequentemente a extremidade do membro gessado.
Queixas de formigamento, dor e cianose significam compressão de vasos sanguíneos,
o que poderá levar a necrose da área.
Não permitir que objetos sejam introduzidos no interior do gesso para se prevenir
lesões cutâneas;
Estimular exercícios passivos com os dedos do membro gessado;
Orientar o paciente a não molhar o gesso;
Observar se não há mau cheiro no membro afetado;
Após retirada do gesso, lavar o membro de forma suave com água morna e sabão e
enxugar com toalha macia, por que a pele fica bastante sensível. Hidratar a pele, evitar
coçar e esforços bruscos.
Tração
Princípios da tração
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Ter força oposta ou contra tração;
Ser livre de qualquer atrito;
Seguir uma linha estável de força;
Ser continua;
Ser aplicada na posição supina e com alinhamento corporal;
Tração Cutânea
É aplicada com a força puxando a pele e as partes moles, que atuam indiretamente sobre os
ossos. É indicada quase sempre para a redução de fraturas, tem a desvantagem de suportar
pouca quantidade de peso. É contra indicada na presença de lesões de pele.
Tração Esquelética
É utilizada no tratamento das fraturas e correções ortopédicas por ter a vantagem de suportar
um tempo prolongado de uso e maior quantidade de peso.
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Uma variação de tração esquelética é a tração craniana, onde a aplicação dos fios metálicos é
feita diretamente nos ossos do crânio.
- Avaliar dor
- Para que se obtenha uma tração efetiva, é preciso que exista uma força de contra-tração, que
geralmente é o próprio peso do paciente;
- A tração deve ser contínua para ser efetiva, não deve ser interrompida;
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- Deve-seevitar situações que diminuam ou limitem a tração (exemplo: mau posicionamento
do paciente; este deve estar alinhado no centro do leito.);
Anotações do pré-operatório
7h00 Em jejum desde as 22h. Realizada tricotomia em região perianal. Julieta Soares
COREN-SP-98760-AE --------------------------------------------------------------------
8h30 PA=130x80 mmhg, T=36,3ºC, R=20. Administrado item três da prescrição médica e
encaminhada ao Centro Cirúrgico em maca. Julieta Soares COREN-SP-98760-AE.........
Anotações do pós-operatório
10h45 Transferida da maca para a cama, posicionada em decúbito lateral esquerdo e elevadas
as grades do leito. PA=110x70 mmhg, P=68, R=20, T=36,2ºC. Renato Santos – COREN-SP-
11153-AE -------------------
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12h00 Aceitou toda a dieta oferecida (almoço). Renato Santos – COREN-SP- 11153-AE ------
--------------------------------------------------------------------
12h15 Realizada higiene oral com creme dental. Renato Santos – COREN-SP-11153-
AE.............................................................................................................
13h00 Refere algia na região cirúrgica. Informado à enfermeira Dra. Eugênia Rocha, que
requisita medicar com o item2 da Prescrição Médica. Renato Santos – COREN-SP-11153-AE
------------------------------------------------
14h35 Avaliado dorso da mão esquerda, onde estava instalado cateter periférico. Observo
sinais de infiltração de medicamento na região ao redor do cateter, que apresenta hiperemia,
com aproximadamente três cm de diâmetro, e edema (+/+++). Retiro cateter e prescrevo
punção de outro acesso venoso periférico (item oito) e cuidados no local da infiltração (itens
9, 10 e 11). Dra. Eugênia Rocha – COREN-SP-120225 ---------------------------------------------
14h40 Realizo punção venosa, conforme item8 da Prescrição de Enfermagem. Renato Santos
– COREN-SP-11153-AE------------------------------------------------
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Referências Bibliográficas
Agradecimentos
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