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PERDA DE CARGA POR ESCOAMENTO EM ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS

1. INTRODUÇÃO
No dimensionamento de equipamentos e plantas industriais, no qual será transportado
um fluido, é de extrema importância que o responsável técnico tenha o conhecimento sobre
perda de carga em tubulações e sobre a composição do fluido nas condições de pressão e
temperatura. Além de conhecer o fluído a ser transportado que podem ser líquidos ou gasosos,
é necessário entender como funciona cada acessório e o que se pode fazer para minimizar as
perdas de carga, uma vez que isso irá refletir no consumo de energia do processo industrial.
Alguns conceitos devem ser considerados quando nos referimos ao dimensionamento de
equipamentos e processos industriais.

1.2 Perdas de carga distribuída


A perda de carga distribuída é gerada pelo atrito do fluido com a tubulação retilínea,
isso ocorre devido às imperfeições da tubulação como a rugosidade. Portanto ao calcular as
perdas em uma tubulação é de grande necessidade conhecer, a partir disso é pode ser definir o
número de Reynolds para verificar se o fluxo é laminar ou turbulento. [1]

1.3 Perdas de carga localizada


A perda de carga localizada é oriunda das perdas ocorridas pelos acessórios como as
curvas, válvulas reduções entre outros. Comumente calculam-se essas perdas utilizando o
comprimento equivalente, na qual se compara a perda de um acessório a um comprimento de
uma tubulação retilínea, facilitando o dimensionamento. Nesse sentido, existem tabelas na
literatura que correlacionam o comprimento equivalente com os acessórios em função do seu
diâmetro nominal para diversos materiais.

1.4 Acidentes
São denominados acidentes, quando há acessórios adaptados em uma tubulação que
alteram o sentido da mesma, onde cada um tem formas diferentes, como angulação,
comprimento e diâmetro. Essa diferença faz com que o fluido altere sua velocidade e aumente
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Professora Msc. Maria Alice Prado Cechinel
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a turbulência através do atrito com os acessórios. Comparando as perdas de carga com
tubulações retilíneas, estes acidentes são superiores [1].

1.4 Fatores de Fanning


A queda de pressão devido a perdas de carga por atrito é proporcional no comprimento
do tubo. Para um fluido newtoniano em um tubo considerado liso, a análise dimensional
relaciona a queda de pressão e o diâmetro por unidade de comprimento, densidade e a
velocidade média através do fator de Fanning, O fator de Fanning é calculado, tendo como
variáveis a perda de carga, o diâmetro, a densidade do fluido, a velocidade e o
comprimento[2].
Palavras-chave: Perda de Carga, acessórios hidráulicos, comprimento equivalente.

2. MATERIAIS E MÉTODOS
O experimento foi realizado no Laboratório de Operações Unitárias, no Parque
tecnológico e Cientifico (I.PARQUE), na Universidade do Extremo Sul Catarinense
(UNESC).
2.1 Equipamento
Para determinação da perda de carga foram utilizados os seguintes itens que estavam
acoplados a todo o equipamento de teste de perda de carga.
a. Reservatório de água (RA);
b. Bomba centrífuga ½ CV;
c. Tubos de PVC marrom soldável: 1,2 m comprimento;
 Diâmetro de 20 mm.
 Diâmetro de 25 mm.
 Diâmetro 32 mm.
d. Acessórios hidráulicos;
 Válvula de gaveta (1’’);
 Redução Brusca (32 mm-25 mm);
 Redução Brusca (25 mm-20 mm);
 Curva longa 90º (20 mm);
 Joelho ou cotovelo 90º (20mm);
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 Ampliação Brusca (20mm-25mm);
 Joelho ou cotovelo 90º (25mm);
 Curva longa 90º (25mm);
 Ampliação Brusca (25mm-32mm);
 Joelho ou cotovelo 90º(32mm);
 Redução Brusca (32mm-20mm);
e. Válvula de regulagem de vazão (VRV);
f. Medidor de vazão, tipo Rotâmetro (MV);
g. Válvula de Bloqueio (VBS);
h. Válvula de gaveta (VG);
i. 2 Válvulas de bloqueio VB1 e VB2;
j. 12 Manômetros de tubo em U (MTU): ligados a seus respectivos acessórios por
mangueiras;
2.2 Materiais
Para a calibração foi necessário utilizar bacias para coletar a água, pois foi necessário
desconectar as mangueiras para retirar o ar contido dentro da tubulação. Para realizar as
medidas de perdas de pressão foi utilizado nos manômetros (MTU) tendo clorofórmio como
fluido manométrico.
2.3 Procedimentos Experimentais
O procedimento foi realizado em duas etapas, a primeira etapa consistiu na retirada de
todas as bolhas de ar presentes na tubulação, promovendo a selagem hidráulica do sistema.
No segundo momento foi dado inicio ao experimento com o reservatório de água cheio,
verificando se a válvula de regulagem de vazão estava completamente fechada, e a válvula
gaveta completamente aberta.
Foi dado inicio a coleta de dados experimentais da perda de carga com a vazão inicial
de 5L/min devido esta ser a capacidade de leitura mínima do rotâmetro. Posteriormente foram
coletados os dados para as vazões de 20L/min, 25L/min e 28L/min, sendo esta ultima a vazão
máxima de coleta, a qual foi limitada pelo deslocamento do fluido manométrico no
manômetro do acessório cotovelo de 90° (20 mm), correspondente ao acessório de maior
perda de carga.

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Para a realização da próxima etapa foi fechada a válvula VB1 e aberta a válvula VB2,
utilizando para coleta de dados às mesmas vazões especificadas no procedimento anterior.
Posteriormente, a válvula gaveta foi fechada até a metade para as leituras dos ΔH dos
acessórios na vazão máxima e na vazão mínima.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir dos dados obtidos no laboratório, foram calculados os parâmetros para obter o
comprimento equivalente (Leq) associado a cada acessório no sistema, a fim de determinar a
perda de cada em cada componente individualmente.
Para que fosse possível determinar a curva característica do fator de atrito, e o
comprimento equivalente, foi necessário calcular o número de Reynolds (Re) através da
(Equação 1), a variação da altura manométrica (ΔH) pela (Equação 2), a perda de carga em
unidade de comprimento relativo ao fluído escoante (hl) pela (Equação 3), o fator de atrito de
Fanning (Cf) a partir da (Equação 4), e a queda de pressão (ΔP) através da (Equação 5), todas
as equações estão descritas no memorial de cálculo.
As tabelas do excel fornecem os resultados do cálculo de cada variável mencionada
anteriormente para cada acessório. Os resultados indicam que cada um destes acidentes
ocasiona uma perda de carga no sistema, nas quais os valores dessas perdas são diretamente
influenciados pelo diâmetro desses acessórios.
Acessórios de maior diâmetro ocasionam alterações mais suaves na rota de
deslocamento do fluido dentro do circuito, desta forma conecções mais estreitas estão
associadas a maiores perdas de carga.
O diâmetro inicial da tubulação que antecede a válvula gaveta tem 32 mm, sistemas de
recalque sempre possuem diâmetros de bombeamento maiores devido à pressão elevada
associada ao bombeamento do fluido para cima. O primeiro obstáculo foi a própria válvula
gaveta (aberta completamente) apresentando a velocidade da água, obtida de forma indireta,
de 0,786 m/s para a vazão de 28 L/min. Este percurso obteve a menor perda de carga Leq
(0,55 m), por se tratar de uma tubulação reta, menor deslocamento do experimento sem a
presença de acessórios a perda de carga é relacionada apenas pelo atrito do fluido com a
tubulação

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Segundo os resultados obtidos através dos cálculos, é possível fazer um comparativo
entre as perdas de carga envolvidas em uma redução e uma ampliação de mesma proporção
em um circuito hidráulico. Neste caso, uma redução de (25mm para 20mm) e uma ampliação
de (20mm para 25mm) observa-se que a redução ocasiona uma perda de carga maior do que
uma ampliação de mesma proporção considerando a vazão máxima do experimento. Tal
efeito é explicado através da análise das tabelas de cada acessório, nota-se a existência de um
padrão, em que sob mesmas condições experimentais, tubulações maiores apresentam
velocidades menores e, como esta influencia diretamente na diferença de pressão, apresentam
perdas de carga menores, desde que os modelos de tubulações (obstáculos) sejam
semelhantes.
Seguindo esta lógica, o cotovelo de 25 mm deve apresentar um valor intermediário de
comprimento equivalente, pois apresenta também uma velocidade intermediaria em relação
aos outros dois. Lembrando que a velocidade não é o único fator que determina a perda de
carga, porém, como o experimento é feito sob as condições semelhantes, ela é fator
determinante pela relação quadrática com esses termos. Nota-se o mesmo comportamento nas
curvas de 90º.
Os resultados do Leq e Leq. K para a maior vazão utilizada percebe-se que o valor de
Leq.k total é maior que Leq devido ao uso do coeficiente k, que torna o calculo de cada
acidente mais rigoroso.
A Figura 1 mostra a relação entre Reynolds e o coeficiente de Fanning, onde se pode
perceber que conforme o valor de Reynolds aumenta o coeficiente de Fanning diminui,
obedecendo uma relação inversamente proporcional.

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Figura 1 - Gráfico comparativo entre o Número de Reynolds e o Coeficiente de Atrito
Experimental do acessório hidráulico - Válvula de Gaveta.

A Figura 1 ainda pode ser comparada com um diagrama padrão que correlaciona o fator
de Fanning com o número de Reynolds. Percebe-se a semelhança entre as curvas co gráfico
gerado experimentalmente e do diagrama.

Figura 2 - Diagrama deMoody para Fator de Atrito (16/Reynolds).

Fonte: UNICAMP.

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4. CONCLUSÃO
O estudo foi de grande importância para o conhecimento da prática em processos de
tubulações fechadas. A proporcionalidade entre o comprimento equivalente e a perda de carga
calculada foi verificada através de resultados encontrados a partir desta prática laboratorial.
Percebeu-se maior confiabilidade nos cálculos de comprimento equivalente que
utilizaram o coeficiente k, uma vez que considerando este fator o cálculo torna-se mais
rigoroso. Não houve grandes disparidades nos valores dos comprimentos equivalentes
tabeladas e o calculado. Percebeu-se que, com o aumento da vazão o Leq dos acessórios
também aumentou e houve diferença significativa para curva de 90º (25 mm) e cotovelo de
(32mm).
Apesar dos resultados experimentais apresentarem-se bem coerentes algumas
discrepâncias podem ser ocasionadas por erros sistemáticos e aleatórios, como a observação
das medidas nos manômetros ou no rotâmetro. No entanto os resultados seguiram o esperado
pela literatura com o acessório cotovelo de 90º (20 mm) apresentou maior perda de carga e o
acessório e a válvula de gaveta apresentou a menor, conforme esperado.

5. BIBLIOGRAFIA

[1] McCabe, W.; Smith, J.; Harriot, P., Unit Operations of Chemical Engineering,
7thedition, McGraw Hill Chemical Engineering Series, 2005.

[2] Perry, R.H.; Green, D.W.; Chemical Engineers’ Handbook, 8thedition, New York,
USA: McGraw Hill, 2007.

[3] Cálculo da perda de energia mecânica por atrito em acessórios. Disponível em


<www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula05_fator_atrito.ppt>. Acesso em: 26,abril

7. ANEXOS

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7.1 Memoriais de cálculo

 Equação para a obtenção do valor de Reynolds.


𝝆∗𝑽∗𝑫
𝑹𝒆 = (1)
µ

 Equação para obtenção da variação da altura manométrica.


∆𝑯 = 𝑯𝟐 − 𝑯𝟏 (2)
 Obtenção da perda de carga por unidade de comprimento relativo.
∆𝑷
𝒉𝒍 = (3)
𝝆𝑯𝟐𝑶 ∗𝒈

 Obtenção do Fator de atrito de Fanning.


𝑫∆𝐏
𝒄𝒇 = (4)
𝟐𝝆𝑽𝟐 𝑳

 Queda de pressão.
∆𝑯 ∗ 𝒈
∆𝑷 =
𝝆𝒄𝒍𝒐𝒓𝒐𝒇ó𝒓𝒎𝒊𝒐−𝝆á𝒈𝒖𝒂
(5)
 Para a obtenção do comprimento equivalente utilizou-se a equação abaixo:
(𝑫𝒊∗𝒉𝒍∗𝒈)
𝑳𝒆𝒒 = (6)
𝟐∗𝑪𝒇∗𝑽𝟐

 Para a obtenção do resistência equivalente de cargas cinéticas.


𝑲∗𝑫
𝑳𝒆𝒒 𝑲 = (7)
𝑪𝒇

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7.2 Resoluções de problemas propostos

Tabela 1: Cálculo dos diâmetros equivalentes de cada acessório para a vazão


mínima e máxima.

Para os acessórios que tem a finalidade de desviar o sentido da tubulação, como é o caso
dos cotovelos e das curvas a perda de carga é maior. Pois ocorre um aumento da velocidade,
devido ao um desvio brusco no sentido de escoamento do fluido quando passa por estes
acessórios, fazendo com que ocorra uma maior tensão de cisalhamento.

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