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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE

Curso de Engenharia Química


Disciplina: Fenômenos de Transportes III Código: 16477
Professor: Elton Mendes

CINÉTICA DE ADSORÇÃO

Objetivo
1- Modelar os dados de equilíbrio (qe versus Ce) e os dados cinéticos (qt versus t) do processo de
adsorção de íons zinco por micropartículas de vidro.

Metodologia
Neste estudo, cátions Zn2+ foram introduzidos numa matriz vítrea através de reações de
troca iônica, resultando no vidro-zinco. Os processos de troca iônica foram conduzidos em meio
aquoso, sob agitação e temperatura controladas, promovendo o contato íntimo entre a fase sólida
(micropartículas de vidro) e a fase fluida (solução de nitrato de zinco).

Isotermas de equilíbrio
O objetivo principal desta etapa é identificar a capacidade máxima de adsorção do
adsorvente (vidro) para o adsorvato (zinco), a partir da representação gráfica da quantidade de
soluto incorporada no sólido adsorvente versus a concentração de soluto restante na solução de
troca iônica, nas condições de equilíbrio (qe versus Ce).
A quantidade de vidro em pó empregada nos processos de adsorção foi 0,200 g. Foram
utilizados 40,0 mL de solução de nitrato de zinco em cada ensaio. O tempo de reação empregado
foi superior ao tempo de equilíbrio, para assegurar que o equilíbrio isotérmico seja atingido por
todas as amostras. Após o processo de adsorção, a concentração final Ce de zinco na solução para
cada amostra foi determinada via espectroscopia de absorção atômica. Os valores foram utilizados
nas Equações 1 e 2 para obtenção da quantidade de cátions Zn2+ adsorvidos em cada processo e
obtenção da curva qe versus Ce.
𝑚(𝑞0 − 𝑞𝑒 ) = 𝑉(𝐶𝑒 − 𝐶0 ) (1)
Quando o processo de adsorção inicia, as micropartículas de vidro não possuem íons
zinco incorporados, então q0 = 0 e a equação para determinar a quantidade incorporada de zinco
se torna:
𝑉
𝑞𝑒 = (𝐶 − 𝐶𝑒 ) (2)
𝑚 0
onde qe representa a quantidade incorporada de íons Zn2+ nas micropartículas de vidro no
equilíbrio (mmol Zn2+·g-1), q0 representa a quantidade de íons Zn2+ presentes no vidro no início do
processo de adsorção (mmol Zn2+·g-1), m é a massa de vidro (g), V é o volume da solução de zinco
(L), C0 é a concentração inicial de íons Zn2+ na solução (mmol·L-1) e Ce é a concentração de íons
zinco na solução no equilíbrio (mmol·L-1).
Nesta investigação, os modelos isotérmicos de Langmuir, Freundlich e Redlich-Peterson
(Equações 3, 4 e 5, respectivamente) foram utilizados para modelar o comportamento de
equilíbrio da adsorção de íons zinco pelo vidro. O modelo que apresentou menor valor de soma
dos quadrados dos erros (SSE) foi considerado o que melhor ajusta os dados experimentais.
𝐾𝐿 𝐶𝑒
𝑞𝑒 = (3)
1 + 𝑎𝐿 𝐶𝑒
onde qe representa a quantidade de soluto adsorvido por grama de adsorvente no equilíbrio
(mmol·g-1), KL é a constante da isoterma de Langmuir (L·mmol-1), Ce é a concentração de adsorvato
no equilíbrio (mmol·L-1) e aL representa uma segunda constante da equação de Langmuir
((L·mmol)-1).
𝑞𝑒 = 𝐾𝐹 𝐶𝑒 1/𝑛 (4)
onde KF é a constante de Freundlich e n representa a intensidade de adsorção.
𝐾𝑅 𝐶𝑒
𝑞𝑒 = (5)
1 + 𝑎𝑅 𝐶𝑒 𝑏𝑅

onde KR (L·g-1) e aR ((L·mmol)-br) são constantes da isoterma de Redlich-Peterson, e bR representa a


intensidade de adsorção.

Cinética de adsorção
Após cada ensaio de adsorção, as amostras foram analisadas pela técnica de absorção
atômica e a concentração final Ct de zinco na solução foi determinada. Os valores de C0 e Ct foram
utilizados na Equação 2 para determinar a quantidade qt de íons zinco adsorvida no tempo t (qe e
Ce devem ser substituídos por qt e Ct na Equação 2, pois estes dados não representam mais o
equilíbrio isotérmico).
Foram utilizadas diferentes concentrações iniciais de zinco na solução C0 (10,0; 15,0 e
20,0 mmol·L-1) para os ensaios cinéticos, obtendo três curvas qt versus t. A massa de vidro
adsorvente e a quantidade de solução de nitrato de zinco empregadas em cada ensaio foram as
mesmas do procedimento anterior (m = 0,200 g e V = 40,0 mL).
Os modelos de pseudo-primeira ordem, pseudo-segunda ordem e Elovich (Equações 6, 7
e 8, respectivamente) foram aplicados no ajuste dos dados experimentais para cada condição
experimental do planejamento proposto. O modelo que melhor ajusta os dados experimentais da
cinética de adsorção foi obtido a partir dos valores de SSE.
𝑞𝑡 = 𝑞𝑒 (1 − exp(−𝑘 ′1 ∙ 𝑡)) (6)
onde qt (mmol·g-1) é a quantidade de soluto adsorvido por grama de adsorvente no tempo t (min)
e k’1 é a constante cinética do modelo de pseudo-primeira ordem (min-1).
𝑘 ′ 2 ∙ 𝑞𝑒 2 ∙ 𝑡
𝑞𝑡 = (7)
1 + 𝑘 ′ 2 ∙ 𝑞𝑒 ∙ 𝑡
onde k’2 é uma constante cinética do modelo de pseudo-segunda ordem (g·(mmol·min)-1).
1 1
𝑞𝑡 = ln(𝑎𝐸 ∙ 𝛼𝐸 ) + ln(𝑡 + 𝑡0 ) (8)
𝛼𝐸 𝛼𝐸
onde aE (mmol·(g·min)-1) e αE (g·mg-1) são duas constantes cinéticas do modelo de Elovich.

Dados experimentais
Tab. 1 – Dados de equilíbrio.

C0 (mg/L) Ce (mg/L) C0 (mg/L) Ce (mg/L)


125,50 10,25 701,38 221,00
258,25 47,50 812,50 253,25
390,25 87,50 859,50 271,00
463,89 101,64 1061,50 448,00
607,75 170,75 1197,00 578,50
656,10 205,75 1387,75 760,00

Tab. 2 – Dados cinéticos (C0 = 10,0 mmol/L).


t (min) Ct (mg/L) t (min) Ct (mg/L)
0 654,45 150 222,71
10 608,05 180 213,77
20 558,45 240 209,98
30 448,99 300 201,37
40 393,65 360 193,75
50 349,65 420 172,05
60 320,78 600 149,65
90 276,24 800 151,22
120 228,90 1000 147,87
Tab. 3 – Dados cinéticos (C0 = 15,0 mmol/L).
t (min) Ct (mg/L) t (min) Ct (mg/L)
0 981,15 150 549,41
10 934,75 180 540,47
20 885,15 240 536,68
30 775,69 300 528,07
40 720,35 360 520,45
50 676,35 420 498,75
60 647,48 600 476,35
90 602,94 800 477,92
120 555,60 1000 474,57

Tab. 4 – Dados cinéticos (C0 = 20,0 mmol/L).

t (min) Ct (mg/L) t (min) Ct (mg/L)


0 1308,20 150 876,46
10 1261,80 180 867,52
20 1212,20 240 863,73
30 1102,74 300 855,12
40 1047,40 360 847,50
50 1003,40 420 825,80
60 974,53 600 803,40
90 929,99 800 804,97
120 882,65 1000 801,62

MATLAB
1- HOME; New Script.
2- Digitar dados – As variáveis devem ser apresentadas com os respectivos valores (para
tempo, por exemplo, usa-se t = [valores];). Deve-se substituir as vírgulas por pontos.
3- Salvar o Script – O MATLAB não aceita alguns caracteres. Usar nomes simples.
4- Run – Rodar o Script (pode ser feito com o Script aberto, ou clicando com o botão direito
no arquivo referente, seguido de Run).
5- Start; Toolboxes; APPS; Curve Fitting.
Langmuir
Al: 0,5837
Kl: 1,337
SSE: 0,1052
Freundich
Kf: 0,9377
n: 2,942
SSE: 0,273
Redlinch-Peterson
Ar: 0,3655
Br: 1,109
Kr: 1,101
SSE: 0,0998
Melhor ajusto Redlinch, onde a curva teve a maior aproximação dos meus dados de equilíbrio.
Fit name: nome do ajuste; X data (valores do eixo x, colocados no Script); Y data (valores do
eixo y, colocados no Script).
pseudo-primeira ordem
k1; 0,01772
qe: 1,465
SSE: 0,08154
pseudo-segunda ordem
k2: 0,01329
qe: 1,651
SSE: 0,1074
Elovich
Log no lugar do ln
Ae:0,08836
Alfae: 3,244
T0: 2,772
SSE: 0,3483
Melhor ajusto pseudo-primeira ordem, onde a curva teve a maior aproximação dos meus
dados de equilíbrio.
6- Mudar de Polynomial para Custom Equation.
7- Onde aparecer y = f(x), mudar x e y para as variáveis que foram colocadas no Script (qt =
f(t)), por exemplo).
8- Alterar a equação para o modelo desejado (pode não conseguir o ajuste na primeira
tentativa).
Obs.: Usa-se log para logaritmo natural.
9- File; Prin t to Figure. File; Save As.

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