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CINÉTICA DE ADSORÇÃO
Objetivo
1- Modelar os dados de equilíbrio (qe versus Ce) e os dados cinéticos (qt versus t) do processo de
adsorção de íons zinco por micropartículas de vidro.
Metodologia
Neste estudo, cátions Zn2+ foram introduzidos numa matriz vítrea através de reações de
troca iônica, resultando no vidro-zinco. Os processos de troca iônica foram conduzidos em meio
aquoso, sob agitação e temperatura controladas, promovendo o contato íntimo entre a fase sólida
(micropartículas de vidro) e a fase fluida (solução de nitrato de zinco).
Isotermas de equilíbrio
O objetivo principal desta etapa é identificar a capacidade máxima de adsorção do
adsorvente (vidro) para o adsorvato (zinco), a partir da representação gráfica da quantidade de
soluto incorporada no sólido adsorvente versus a concentração de soluto restante na solução de
troca iônica, nas condições de equilíbrio (qe versus Ce).
A quantidade de vidro em pó empregada nos processos de adsorção foi 0,200 g. Foram
utilizados 40,0 mL de solução de nitrato de zinco em cada ensaio. O tempo de reação empregado
foi superior ao tempo de equilíbrio, para assegurar que o equilíbrio isotérmico seja atingido por
todas as amostras. Após o processo de adsorção, a concentração final Ce de zinco na solução para
cada amostra foi determinada via espectroscopia de absorção atômica. Os valores foram utilizados
nas Equações 1 e 2 para obtenção da quantidade de cátions Zn2+ adsorvidos em cada processo e
obtenção da curva qe versus Ce.
𝑚(𝑞0 − 𝑞𝑒 ) = 𝑉(𝐶𝑒 − 𝐶0 ) (1)
Quando o processo de adsorção inicia, as micropartículas de vidro não possuem íons
zinco incorporados, então q0 = 0 e a equação para determinar a quantidade incorporada de zinco
se torna:
𝑉
𝑞𝑒 = (𝐶 − 𝐶𝑒 ) (2)
𝑚 0
onde qe representa a quantidade incorporada de íons Zn2+ nas micropartículas de vidro no
equilíbrio (mmol Zn2+·g-1), q0 representa a quantidade de íons Zn2+ presentes no vidro no início do
processo de adsorção (mmol Zn2+·g-1), m é a massa de vidro (g), V é o volume da solução de zinco
(L), C0 é a concentração inicial de íons Zn2+ na solução (mmol·L-1) e Ce é a concentração de íons
zinco na solução no equilíbrio (mmol·L-1).
Nesta investigação, os modelos isotérmicos de Langmuir, Freundlich e Redlich-Peterson
(Equações 3, 4 e 5, respectivamente) foram utilizados para modelar o comportamento de
equilíbrio da adsorção de íons zinco pelo vidro. O modelo que apresentou menor valor de soma
dos quadrados dos erros (SSE) foi considerado o que melhor ajusta os dados experimentais.
𝐾𝐿 𝐶𝑒
𝑞𝑒 = (3)
1 + 𝑎𝐿 𝐶𝑒
onde qe representa a quantidade de soluto adsorvido por grama de adsorvente no equilíbrio
(mmol·g-1), KL é a constante da isoterma de Langmuir (L·mmol-1), Ce é a concentração de adsorvato
no equilíbrio (mmol·L-1) e aL representa uma segunda constante da equação de Langmuir
((L·mmol)-1).
𝑞𝑒 = 𝐾𝐹 𝐶𝑒 1/𝑛 (4)
onde KF é a constante de Freundlich e n representa a intensidade de adsorção.
𝐾𝑅 𝐶𝑒
𝑞𝑒 = (5)
1 + 𝑎𝑅 𝐶𝑒 𝑏𝑅
Cinética de adsorção
Após cada ensaio de adsorção, as amostras foram analisadas pela técnica de absorção
atômica e a concentração final Ct de zinco na solução foi determinada. Os valores de C0 e Ct foram
utilizados na Equação 2 para determinar a quantidade qt de íons zinco adsorvida no tempo t (qe e
Ce devem ser substituídos por qt e Ct na Equação 2, pois estes dados não representam mais o
equilíbrio isotérmico).
Foram utilizadas diferentes concentrações iniciais de zinco na solução C0 (10,0; 15,0 e
20,0 mmol·L-1) para os ensaios cinéticos, obtendo três curvas qt versus t. A massa de vidro
adsorvente e a quantidade de solução de nitrato de zinco empregadas em cada ensaio foram as
mesmas do procedimento anterior (m = 0,200 g e V = 40,0 mL).
Os modelos de pseudo-primeira ordem, pseudo-segunda ordem e Elovich (Equações 6, 7
e 8, respectivamente) foram aplicados no ajuste dos dados experimentais para cada condição
experimental do planejamento proposto. O modelo que melhor ajusta os dados experimentais da
cinética de adsorção foi obtido a partir dos valores de SSE.
𝑞𝑡 = 𝑞𝑒 (1 − exp(−𝑘 ′1 ∙ 𝑡)) (6)
onde qt (mmol·g-1) é a quantidade de soluto adsorvido por grama de adsorvente no tempo t (min)
e k’1 é a constante cinética do modelo de pseudo-primeira ordem (min-1).
𝑘 ′ 2 ∙ 𝑞𝑒 2 ∙ 𝑡
𝑞𝑡 = (7)
1 + 𝑘 ′ 2 ∙ 𝑞𝑒 ∙ 𝑡
onde k’2 é uma constante cinética do modelo de pseudo-segunda ordem (g·(mmol·min)-1).
1 1
𝑞𝑡 = ln(𝑎𝐸 ∙ 𝛼𝐸 ) + ln(𝑡 + 𝑡0 ) (8)
𝛼𝐸 𝛼𝐸
onde aE (mmol·(g·min)-1) e αE (g·mg-1) são duas constantes cinéticas do modelo de Elovich.
Dados experimentais
Tab. 1 – Dados de equilíbrio.
MATLAB
1- HOME; New Script.
2- Digitar dados – As variáveis devem ser apresentadas com os respectivos valores (para
tempo, por exemplo, usa-se t = [valores];). Deve-se substituir as vírgulas por pontos.
3- Salvar o Script – O MATLAB não aceita alguns caracteres. Usar nomes simples.
4- Run – Rodar o Script (pode ser feito com o Script aberto, ou clicando com o botão direito
no arquivo referente, seguido de Run).
5- Start; Toolboxes; APPS; Curve Fitting.
Langmuir
Al: 0,5837
Kl: 1,337
SSE: 0,1052
Freundich
Kf: 0,9377
n: 2,942
SSE: 0,273
Redlinch-Peterson
Ar: 0,3655
Br: 1,109
Kr: 1,101
SSE: 0,0998
Melhor ajusto Redlinch, onde a curva teve a maior aproximação dos meus dados de equilíbrio.
Fit name: nome do ajuste; X data (valores do eixo x, colocados no Script); Y data (valores do
eixo y, colocados no Script).
pseudo-primeira ordem
k1; 0,01772
qe: 1,465
SSE: 0,08154
pseudo-segunda ordem
k2: 0,01329
qe: 1,651
SSE: 0,1074
Elovich
Log no lugar do ln
Ae:0,08836
Alfae: 3,244
T0: 2,772
SSE: 0,3483
Melhor ajusto pseudo-primeira ordem, onde a curva teve a maior aproximação dos meus
dados de equilíbrio.
6- Mudar de Polynomial para Custom Equation.
7- Onde aparecer y = f(x), mudar x e y para as variáveis que foram colocadas no Script (qt =
f(t)), por exemplo).
8- Alterar a equação para o modelo desejado (pode não conseguir o ajuste na primeira
tentativa).
Obs.: Usa-se log para logaritmo natural.
9- File; Prin t to Figure. File; Save As.