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José Xavier Mouzinho da Silveira foi um estadista e político português do século XIX que desempenhou um papel importante na revolução liberal e nas reformas institucionais da justiça e fiscalidade. Como ministro da fazenda em 1832, legislou amplas reformas incluindo a abolição de impostos e vínculos, e a organização administrativa de Portugal. Desempenhou vários cargos públicos ao longo de sua carreira e defendeu ideais liberais mesmo nos períodos de governo absolutista.
José Xavier Mouzinho da Silveira foi um estadista e político português do século XIX que desempenhou um papel importante na revolução liberal e nas reformas institucionais da justiça e fiscalidade. Como ministro da fazenda em 1832, legislou amplas reformas incluindo a abolição de impostos e vínculos, e a organização administrativa de Portugal. Desempenhou vários cargos públicos ao longo de sua carreira e defendeu ideais liberais mesmo nos períodos de governo absolutista.
José Xavier Mouzinho da Silveira foi um estadista e político português do século XIX que desempenhou um papel importante na revolução liberal e nas reformas institucionais da justiça e fiscalidade. Como ministro da fazenda em 1832, legislou amplas reformas incluindo a abolição de impostos e vínculos, e a organização administrativa de Portugal. Desempenhou vários cargos públicos ao longo de sua carreira e defendeu ideais liberais mesmo nos períodos de governo absolutista.
José Xavier Mouzinho da Silveira, 12 de Julho de 1780, em Castelo de Vide.
Foi um estadista, jurisconsulto e político português assim como uma das mais importantes personalidades da revolução liberal, atuando, enquanto legislador, algumas das mais profundas modificações institucionais nas áreas da justiça e da fiscalidade. Era filho do médico Francisco Xavier de Gomide e de Domingas da Conceição Mouzinho da Silveira. Concluiu a sua licenciatura em Direito no ano de 1802, e começou por exercer advocacia em Castelo de Vide, mas em 1804 parte para Lisboa, onde fica até 1807, a trabalhar no Desembargo do Paço. O primeiro posto público que ocupou foi na luta contra as invasões francesas, quando em 1809 é nomeado juiz de fora em Marvão. Entre 1813 e 1816 exerce o cargo de juiz de fora de Setúbal. A partir de 2 de Maio de 1814, acumula também o posto de juiz do Tombo dos bens da Casa Real no termo de Lisboa. 1817 - é nomeado Provedor da Comarca de Portalegre; 1821 - Vai para Lisboa, e toma posse do cargo de Administrador Geral das Alfândegas onde por se recusar a jurar a Constituição de 23 de Setembro é demitido. Em 1823 é denunciado pelo Corregedor da Comarca de Portalegre por manter relações íntimas com os revolucionários de 1820 e por causa das suas ideias políticas, sendo depois preso. Depois da morte de D. João VI, jurou a Carta Constitucional e foi eleito deputado às cortes, mas com o governo absolutista de D. Miguel, este vê-se forçado a ausentar-se de Portugal, embarcando para a Ilha Terceira em 1831. Lá tornou-se conselheiro de D. Pedro. Com a formação do Ministério Liberal no ano de 1832, Mouzinho é nomeado Ministro da Fazenda e Interino da Justiça passando a legislar: ● - Garantias de bens e pessoas; ● - Extinção dos dízimos nos Açores e Porto; ● - Liberdade dos bens (extinção dos vínculos e morgadios); ● - Reforma das alfândegas (Açores); ● - Regras contra os delitos de abuso do poder; ● - Abolição da Pena de confiscação de bens; ● - Consigna o princípio da inviolabilidade da propriedade do cidadão; ● - Aboliu o pesado imposto das sisas; ● - Determinou que as dívidas contraídas nos Açores fossem pagas com a produção do tabaco destas Ilhas; ● - Declara livre o porto da Praia; ● - Legislação de protecção à Ilha do Corvo; ● - Organização e administração da Fazenda Pública; ● - Organização administrativa do país dividindo-o em províncias, comarcas e concelhos; ● - Organização do país em círculos judiciais, comarcas, julgados e freguesias. No mesmo ano de 1832, estala a Guerra Civil, então decide abandonar a vida política, continuando sempre a defender as suas ideias liberais. São-lhe dados amplos poderes para fazer diversas conveniências ao serviço de D. Maria II e da Carta mas este recusa e dá-se a Revolução de Setembro e proclamação da Constituição de 1822. Retorna a exercer na Câmara dos Deputados entre 1834 e 1836. Exilou-se no mesmo ano para França, regressando três anos depois para ocupar de novo um cargo na Câmara dos Deputados, até 1840 (ano em que abandona a politica definitivamente). Morre em Lisboa, a 4 de Abril em 1849. É sepultado no cemitério da pequena aldeia da Margem. Concelho do Gavião, Distrito de Portalegre.