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JOSÉ XAVIER MOUZINHO DA SILVEIRA

José Xavier Mouzinho da Silveira, 12 de Julho de 1780, em Castelo de Vide.


Foi um estadista, jurisconsulto e político português assim como uma das mais importantes
personalidades da revolução liberal, atuando, enquanto legislador, algumas das mais profundas
modificações institucionais nas áreas da justiça e da fiscalidade.
Era filho do médico Francisco Xavier de Gomide e de Domingas da Conceição Mouzinho da Silveira.
Concluiu a sua licenciatura em Direito no ano de 1802, e começou por exercer advocacia em Castelo
de Vide, mas em 1804 parte para Lisboa, onde fica até 1807, a trabalhar no Desembargo do Paço.
O primeiro posto público que ocupou foi na luta contra as invasões francesas, quando em 1809 é
nomeado juiz de fora em Marvão.
Entre 1813 e 1816 exerce o cargo de juiz de fora de Setúbal. A partir de 2 de Maio de 1814,
acumula também o posto de juiz do Tombo dos bens da Casa Real no termo de Lisboa.
1817 - é nomeado Provedor da Comarca de Portalegre;
1821 - Vai para Lisboa, e toma posse do cargo de Administrador Geral das Alfândegas onde por se
recusar a jurar a Constituição de 23 de Setembro é demitido.
Em 1823 é denunciado pelo Corregedor da Comarca de Portalegre por manter relações íntimas
com os revolucionários de 1820 e por causa das suas ideias políticas, sendo depois preso.
Depois da morte de D. João VI, jurou a Carta Constitucional e foi eleito deputado às cortes, mas com
o governo absolutista de D. Miguel, este vê-se forçado a ausentar-se de Portugal, embarcando para a
Ilha Terceira em 1831.
Lá tornou-se conselheiro de D. Pedro.
Com a formação do Ministério Liberal no ano de 1832, Mouzinho é nomeado Ministro da Fazenda e
Interino da Justiça passando a legislar:
● - Garantias de bens e pessoas;
● - Extinção dos dízimos nos Açores e Porto;
● - Liberdade dos bens (extinção dos vínculos e morgadios);
● - Reforma das alfândegas (Açores);
● - Regras contra os delitos de abuso do poder;
● - Abolição da Pena de confiscação de bens;
● - Consigna o princípio da inviolabilidade da propriedade do cidadão;
● - Aboliu o pesado imposto das sisas;
● - Determinou que as dívidas contraídas nos Açores fossem pagas com a produção do
tabaco destas Ilhas;
● - Declara livre o porto da Praia;
● - Legislação de protecção à Ilha do Corvo;
● - Organização e administração da Fazenda Pública;
● - Organização administrativa do país dividindo-o em províncias, comarcas e concelhos;
● - Organização do país em círculos judiciais, comarcas, julgados e freguesias.
No mesmo ano de 1832, estala a Guerra Civil, então decide abandonar a vida política, continuando
sempre a defender as suas ideias liberais.
São-lhe dados amplos poderes para fazer diversas conveniências ao serviço de D. Maria II e da Carta
mas este recusa e dá-se a Revolução de Setembro e proclamação da Constituição de 1822. Retorna a
exercer na Câmara dos Deputados entre 1834 e 1836. Exilou-se no mesmo ano para França,
regressando três anos depois para ocupar de novo um cargo na Câmara dos Deputados, até 1840 (ano
em que abandona a politica definitivamente).
Morre em Lisboa, a 4 de Abril em 1849. É sepultado no cemitério da pequena aldeia da Margem.
Concelho do Gavião, Distrito de Portalegre.

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