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1716368 Samuel da Silva Costa

Eng Prod 17 SJC Pq Tecnl


IEP001 Introdução a Eng Prod
2017.40 Bimt 01 Smn 4

Atividade para Avaliação

Olá, alun@!

Nas primeiras três semanas, apresentamos um pouco sobre o papel do engenheiro na atualidade e
falamos especificamente do contexto da sua área da engenharia. Com as mudanças tecnológicas
que estão por vir, a profissão sofrerá transformações, e novas competências serão necessárias.

Faça uma pesquisa para discutir como serão as competências do Engenheiro de Produção em
2030.

Além de citar uma fonte que discuta o tema, apresente sua opinião pessoal sobre o assunto.
Apresente pelo menos duas competências. É encorajado o uso de gráficos e figuras, no formato
que achar adequado, e a inclusão de informações adicionais que julgue interessantes.

O Engenheiro de Produção em 2030


Inovação, modernização e progresso fazem parte do cotidiano do engenheiro, e como parte
desse conceito vanguardista é determinante que o mesmo sempre busque estar à frente dos con-
ceitos modernos. Várias “agendas do futuro” estão sendo preparada, para receber as novas tecno-
logias já em desenvolvimento, tanto na esfera acadêmica, na execução de projetos ou produção
de novos produtos.

Desafios para um desenvolvimento sustentá-


vel
Uma dessas agendas é a Agenda 2030 para o
Desenvolvimento Sustentável – ODS1 da Organização
das Nações Unidas – ONU, que destaca 17 objetivos a
serem alcançados nos próximos anos para obtermos um
mundo mais igualitário, sustentável, limpo, resiliente,
desenvolvido e justo para as próximas gerações. Como
principais destaques dessa agenda estão o combate à
fome, agricultura sustentável, saneamento básico,

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https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/
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energia renovável, promoção da industrialização e consumo consciente.
O Rota 20302 é um programa do governo para o setor automobilístico, concedendo crédito
tributário tanto a montadoras no Brasil ou as que importam. Encabeçada pelo Ministério da Indús-
tria, Comércio Exterior e Serviços – MDIC através da Secretaria de Desenvolvimento e Competiti-
vidade Industrial, o programa vem substituir o Inovar-Auto, antigo plano do governo que fora con-
denado pela Organização Mundial do Comércio – OMC devido a itens protecionistas do mesmo.
Dando continuidade ao antigo programa – que possibilitou a renovação do mercado auto-
mobilístico com a instalação de novas montadoras no país, o Rota 2030 também visa a aquisição de
expertise para a implantação da eletro-mobilidade no Brasil através da experiência de países eu-
ropeus como a Alemanha.
Outro programa que também envolve esse setor é o RenovaBio, que busca a expansão dos
biocombustíveis em vista da escassez dos combustíveis fosseis. O principal argumento para utiliza-
ção de combustível ao invés da eletricidade seria a sua baixa eficiência energética e por ser consi-
derada uma energia “suja” devido a origem de componentes da bateria como lítio e cobalto –
explorados em países subdesenvolvidos – e também a destinação das baterias usadas que possuem
componentes nocivos após seu desgaste.
Formulado pelo Conselho Nacional de Polí-
tica Energética – CNPE, vinculado ao Ministério de
Minas e Energia – MME, o RenovaBio juntamente
com o acima citado Rota 2030 estão alinhados com a
Plataforma para o Biofuturo3, iniciativa internacio-
nal lançada em Marraquexe em novembro de 2016
durante a 22ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas – COP22, onde vinte
países – incluindo o Brasil – assinaram um acordo pela aceleração da transição para uma bioecono-
mia global, avançada e com baixa emissão de carbono.

2
https://www.istoedinheiro.com.br/novo-programa-automotivo-tera-incentivo-igual-para-
industria-local-e-importador/
3
http://www.biofutureplatform.org
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Competências do engenheiro do futuro
Tendo esses desafios globais e o surgimento de novas tecnologias que influenciarão consi-
deravelmente o futuro de nossa sociedade, os engenheiros de hoje devem buscar desenvolver novas
competências comportamentais e técnicas, tais como:
Comportamentais Técnicas
Fluência em segunda língua
Gestão de cadeia de abastecimento
Gestão de custo, risco e inovação
Autogestão Gestão organizacional integrada
Comunicação e expressão Integração Multiplataforma
Dinamismo e criatividade Mobilidade e TIC
Flexibilidade cognitiva Modelagem Sistêmica e Simulação Virtual
Resiliência emocional Processos Automatizados
Resolubilidade e visão gerencial Produção aditiva e customizável
Projetos Colaborativos
Recursos e Energia Sustentável
Robótica e operações autônomas

Considerações pessoais
Analisando o quadro acima, gostaria de comentar algumas competências com minha visão
pessoal sobre as mesmas.
Flexibilidade cognitiva4: estamos vivendo a Era da Informação, e o profissional do futuro
deve ser capaz de navegar nas diversas áreas de seu campo de atuação, tanto para manter-se
atualizado com as novas tendências, quanto ser capaz de encarar momentos de crise ou estagna-
ção. Flexibilidade cognitiva é o conhecimento ou capacidade em compreender os conceitos além
do pensamento rotineiro.
Resiliência emocional5: Zygmunt Bauman escreveu sobre a modernidade liquida e suas
conexões emocionais; a falta de um alicerce ou referencial emotivo pode influir drasticamente no
comportamento cotidiano do indivíduo – principalmente no ambiente de trabalho. Como cita o
sociólogo: “A ideia de progresso foi transferida da ideia de melhoria partilhada para a de sobrevi-
vência do indivíduo”. Resiliência emocional é o controle emocional saudável e equilibrado, além
da capacidade em gerenciar e solucionar conflitos interpessoais.
Gestão de custo, risco e inovação6: da prancheta até o consumidor, um produto passa por
diversas análises sistêmicas, tanto para medir seus custos efetivos quanto os riscos de aplicação e

4
https://camillaalqualo.wordpress.com/2010/12/14/flexibilidade-cognitiva-voce-sabe-o-que-e-
isso/
5
https://angelitascardua.wordpress.com/2010/02/04/o-que-e-resiliencia/
6
http://hbrbr.uol.com.br/risco-da-inovacao-como-tomar-decisoes-melhores/
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produção – por fim, quando lançamos um novo produto no mercado temos a inovação. Para o En-
genheiro de Produção, compreender essa técnica o auxilia a obter uma visão estratégica no desen-
volvimento de um novo produto.
Robótica e operações autônomas7: a automação industrial inicia seu alicerce secular, e
novos equipamentos que apreendem movimentos e processos estão sendo desenvolvidos por gran-
des companhias que investem na melhoria da eficiência produtiva. Essa é uma área que o Enge-
nheiro de Produção não irá se aprofundar, mas o mesmo deve ter conhecimento basilar para com-
preender a organização e operação desses equipamentos.
Por fim, a futurologia e a prospecção de inovações é exercida desde os primórdios do século
XX – graças aos deslumbres com o desenvolvimento de diversas tecnologias pós-revolução industrial
e pré-guerra mundial, além do modernismo e globalização cultural. Esse período é conhecido como
a Era Industrial, sendo sucedida pela Era da Informação, que surge com o avanço das Tecnologias
de Informação e Comunicação – TIC e a crescente necessidade em processar um volume cada vez
maior de dados – o BigData.
Vendo esse prospecto, é cada vez mais latente que o engenheiro contemporâneo busque
sempre estar a par desses conceitos, sendo mister o desenvolvimento de soluções para os mais
diversos setores de produção.

7
http://computerworld.com.br/ford-cria-equipe-de-robotica-e-ia-apoiar-programa-de-carros-
autonomos
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