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Sistema de Processamento de Transações (SPT)

Também denominado sistema empresarial básico, o STP é um sistema


que realiza, registra e monitora transações e atividades rotineiras
necessárias ao bom funcionamento de uma empresa.

Seu principal objetivo é responder as perguntas de rotina e monitorar o


fluxo de transações na empresa. Por exemplo, registro de pedidos de
vendas, saber da folha de pagamentos de um funcionário, quantos
pagamentos foram realizados no mês, estoque, e demais dados dentro da
organização. Esse sistema processa e fornece esses dados para que o
gerente operacional possa tomar as decisões cabíveis e também para
saber como andam as relações internas e externas da empresa.

É importante saber que o STPs são também importantes para fornecer


dados a outros sistemas com sistemas de contas a receber e também,
junto com outros STPs contábeis, fornecem dados ao livro razão da
empresa que é responsável pelos registros de entradas e saídas e
produção de relatórios.

Esses sistemas são tão importantes a uma empresa que se deixarem de


funcionar por um tempo, podem causar danos não só a mesma mas a
outras ligadas a ela.

Os SPT capacitam as organizações a executar suas atividades mais


importantes de maneira mais eficiente. Sendo assim, esses sistemas são
importantes fornecedores de dados para o nível operacional da empresa e
também para os níveis mais elevados da empresa (gerências tática e
estratégica).

Os sistemas de processamento de transação têm inúmeras


características gerais relevantes a aplicações mais específicas. Estas
características incluem:
• Uma grande quantidade de dados de entrada;
• Uma grande quantidade de saída;
• Necessidade de processamento eficiente para lidar com grandes
quantidades de entradas e saídas;
• Capacidade de entrada e saídas rápidas;

Sistemas de Informações Gerenciais (SIG)

O sistema de informação gerencial dá suporte às funções de


planejamento, controle e organização de uma empresa, fornecendo
informações seguras para tomada de decisão.O sistema de informação
gerencial é representado pelo conjunto de subsistemas, visualizados de
forma integrada e capaz de gerar informações necessárias ao processo
decisório. Proporcionam relatórios sobre o desempenho da empresa,
sendo assim, possível monitorar além de prever o desempenho futuro da
mesma.

Os SIGs resumem os dados básicos relatados pelos SPTs e os


apresentam em relatórios que são produzidos segundo a programação
periódica e que podem ser disponibilizados on-line.

Os SIGs usualmente atendem a gerentes interessados em relatórios


semanais, mensais e anuais. Também permitem até relatórios diários e
horários do andamento da organização.

Esses sistemas não são tão flexíveis e sua capacidade analítica é


reduzida. A maioria dos SIG usam rotinas simples (como resumos e
comparações) em vez de modelos matemáticos mais sofisticados ou
técnicas estatísticas mais avançadas.

Os benefícios trazidos pela utilização dos SIG são:

• Redução dos custos das operações;


• Melhoria no acesso às informações, proporcionando relatórios
mais precisos e rápidos, com menor esforço;
• Melhoria na produtividade;

Os sistemas de informação gerenciais são instrumentos para o


processo decisório. Por conseqüência, para que a empresa possa usufruir
as vantagens básicas dos Sistemas de Informação Gerenciais, é
necessário, que alguns aspectos sejam observados. Entre estes podem ser
citados:
· O envolvimento da alta e média gestão;
· A competência por parte das pessoas envolvidas com o SIG;
· O uso de um plano mestre ou planejamento global;
· A atenção específica ao fator humano da empresa;

Sistema de Suporte à Decisão (SSD)

Os Sistemas de Suporte à Decisão – SSD, dá assistência na solução de


problemas mais complexos – os semi-estruturados ou desestruturados. A
ênfase de um SSD recai sobre os estilos e as técnicas individuais da
tomada de decisão.

Até a década passada, a maioria das empresas tomava decisões


baseadas em chutes a respeito de passado e do presente e cometendo
erros que custavam caro para a organização. Deixando de ser assim, hoje
as empresas estão usando uma ampla variedade de sistemas de
informação para melhorar diretamente a tomada de decisão. Como na
vida empresarial os problemas são constantes, os sistemas de informação
vieram para ajudar na solução desses problemas.
A solução de um problema representa uma atividade crítica para
qualquer administração. Uma vez identificado o problema, o processo tem
início com a tomada de decisão. Desenvolvido por Herbert Simon este é
o modelo mais aceito de tomada de decisão e divide-se em três estágios:
inteligência, projeto e escolha.

A primeira fase do processo de solução de problema é o estágio de


inteligência, durante o qual são identificados e definidos os problemas
em potencial e /ou as oportunidades.

Durante este estágio, os recursos e os obstáculos ambientais são


investigados. Constitui um procedimento pertinente ao estágio de
inteligência, como entregar frutas da região Norte do Brasil na região Sul.

A segunda fase é o estágio de projeto, aonde são desenvolvidas


soluções alternativas para o problema e avaliada a viabilidade de cada
uma delas. Continuando o exemplo anterior, neste estágio devem ser
considerados os métodos alternativos de entrega, incluído tempo e custo
de transporte.

O último estágio é o estágio de escolha, demanda a solução de um


curso de ação. A aparente facilidade do ato de escolha não é tão simples
quanto parece à primeira vista.
A solução de problema inclui e, mesmo, transcende a tomada de
decisão, também correspondendo ao estágio de implantação, quando
se coloca a solução em prática. Desta forma cabe neste estágio
determinar como as escolha será cumprida, ou seja, avisar as pessoas
responsáveis como devem agir para esta implantação.

Finalmente, o processo de solução de problemas atinge o estágio de


monitoramento. Neste estágio, os tomadores de decisão avaliam a
implementação para verificar, antecipadamente, se os resultados serão
alcançados e, ainda para modificar o processo à luz de uma nova
informação. Isso pode demandar não só feedback, como um processo de
ajuste. Neste caso, pode-se corrigir problemas que não foram detectados
quando da escolha da ação a ser executada.

Os Sistemas de Suporte à Decisão possuem várias características que


os credenciam co mo ferramentas de suporte gerencial efetiva. Nem todos
os SSD funcionam assim, alguns são pequenos em escopo e oferecem
apenas algumas dessas características. Em geral um SSD pode executar
as seguintes funções:

• Lidar com grandes quantidades de dados de diferentes


fontes. Sistema avançado de banco de dados e de data warehouse
tem permitido consultar informações em banco de dados diferentes.
• Prover flexibilidade de relatório e de apresentação. Os SSD
possuem uma variedade maior de formatos. Os gerentes podem
obter a informação que desejam, apresentada num formato que se
ajuste as suas necessidades.
• Oferecer orientação gráfica e de texto.
• Suportar a análise de drill down. Analisar dados consolidados da
empresa utilizando pacote de software avançados.
• Análise de sensibilidade. Constitui o processo de se introduzir
mudanças hipotéticas nos dados do problema e observar o impacto
nos resultados.
• Simulação.
• Atingir-Meta.

É importante lembrar que o SPT, SIG e SSD se sobrepõem para


fornecer funções
complementares. Além disto, em muitas organizações encontram-se
integrados por meio de um banco de dados comum. Por exemplo, podem
acessar o mesmo banco de dados um SPT de faturamento, que envia
faturas mensais aos clientes; um SIG de faturamento, que produz
relatórios semanais aos gerentes sobre faturas atrasadas; e um SSD de
faturamento, que realizando uma análise de sensibilidade, determina o
impacto do pagamento atrasado das faturas sobre o fluxo de caixa, receita
e níveis de lucros totais. O uso do mesmo banco de dados para esses
sistemas diferentes pode exigir hardware e software mais poderosos; caso
contrário, o uso intenso do sistema de SSD pode tornar a operação de
processamento de transações lenta. Além disto, as aplicações ERP e de
comércio eletrônico constituem instrumentos que podem integrar os SPTs,
SIGs e SSDs da organização.

Sistemas Especialistas (SE)

Conhecidos também como sistemas de INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL,


esses sistemas ajudam a elaborar diagnósticos médicos, exploram
recursos naturais, apontam erros nos dispositivos mecânicos e auxiliam no
projeto e no desenvolvimento. De outros sistemas.

Um Sistema Especialista consiste em hardware e software que


armazenam conhecimento e fazem inferências semelhantes às de um
especialista humano, raciocínio baseado em casos, lógica difusa, redes
neurais, algoritmos genéticos e agentes inteligentes.

· No raciocínio baseado em casos, os sistemas capturam


primordialmente o conhecimento de especialistas individuais, mas
com o passar do tempo as empresas também adquirem e
desenvolvem perícia e conhecimento coletivos. Descrições de
experiências passadas feitas por especialistas humanos,
representadas como casos, são armazenadas em um banco de
dados para consulta posterior, quando o usuário encontrar um novo
caso com parâmetros semelhantes.
· Os seres humanos tendem a categorizar as coisas de maneira
imprecisa usando regras para tomar decisões que podem ter muitas
nuanças de significado. Por exemplo, um homem e uma mulher
podem ser fortes ou inteligentes. Um empresa pode ser de porte
grande, médio ou de pequeno porte.

· A lógica difusa é uma tecnologia baseada em regras que


representa tal imprecisão criando regras que usam valores
aproximados ou subjetivos.

· Os Algoritmos inteligentes promovem a “evolução” do sistema.


Através de um exame de grande número de soluções alternativas o
sistema encontra a solução do problema.
· Os engenheiros da General Eletric usaram para otimizar o projeto de
turbinas a jato para aeronaves, no qual cada mudança no desenho
requeria a mudança em até cem variáveis.

· Agentes inteligentes são softwares que trabalham sozinhos sem a


intervenção humana a direta. São capazes de resolver vários tipos
de problemas e adotam a melhor ação possível diante de uma
situação. São do tipo que excluem e-mails indesejados, percorrem
redes buscando informações sobre preços de passagens,
comparação de preços de produtos a venda, programam
compromissos, etc. Executam tarefas especificas e repetitivas.

Os sistemas de Inteligência Artificial incluem as pessoas, os


procedimentos, o hardware, o software, os dados e o conhecimento
necessário para desenvolver sistemas e máquinas que demonstrem
características de inteligência. O objetivo do desenvolvimento de sistemas
de IA não é de substituir a decisão humana e sim, ajudar as organizações
a alcançarem suas metas. A proposta principal da IA é aprender com a
experiência e aplicar o conhecimento adquirido.

Os sistemas especialistas oferecem às empresas uma série de


benefícios, incluindo melhores decisões, menos erros, custos mais baixos
menos tempo gasto com treinamentos e elevação da qualidade do
atendimento.
O conhecimento humano precisa ser representado ou modelado de um
modo que o computador possa processar. Esses sistemas modelam o
conhecimento humano como uma série de regras que, em conjunto, são
denominadas base de conhecimento. Sistemas especialistas pode ter de
200 a milhares de regras desse tipo, dependendo da complexidade do
problema de tomada de decisão.

Um exemplo de aplicação é o da Countrywide Funding Corp.,


Califórnia, que usa um sistema especialista para melhorar as decisões
quanto à concessão de empréstimos. Ela possui 400 analistas de risco em
150 escritórios em todos os EUA, desenvolveu um sistema especialista
para tomar decisões preliminares quanto ao crédito de solicitações de
empréstimo. O CLUES (Countrywide´s Loan Underwriting Expert Sistem)
tem cerca de 400 regras. O CLUES testou o sistema enviando todas as
análises de risco tratadas por um analista de risco humano. O sistema foi
refinado até concordar como analista em 95% dos casos.

Aplica-se muito o uso dos SEs também em:

• Layout de fábricas - o FLEXPERT e um sistema


especialista que usa a lógica nebulosa para elaborar o layout
da fábrica. O software auxilia as empresas a determinar a
melhor localização para equipamentos e instalações de
produção,

• Instalações médicas e hospitalares - alguns hospitais


usam sistemas especialistas para determinar qual a
probabilidade de um paciente contrair câncer ou outras
doenças,

• Detecção de vírus - a IBM está usando a tecnologia de


redes neurais para criar softwares mais avançados que
erradiquem vírus de computador,

• Conserto e Manutenção - empresas de telecomunicações


usam software especialista para analisar e fazer a manutenção
na rede de telefonia e, até localizar e resolver problemas com
os clientes.

Sistemas de Informação Executiva ou para Executivos (SIE)

Um SIE é "um produto de software caracterizado por uma interface


de utilizador amigável que faculta aos executivos um acesso rápido a
informação relativa a áreas-chave do negócio, ajudando-os a
desempenhar as suas funções e a atingir os objetivos".

Os objetivos destes sistemas são: reduzir a quantidade de dados que


bombardeiam os executivos; aumentar a relevância, a oportunidade e a
disponibilidade da informação; aumentar a compreensão dos dados (mais
interpretações); facilitar a comunicação com terceiros.

Alguns autores alargam a definição de modo a incluir o acesso a


fontes externas de informação. Um SIE deve ser algo mais do que uma
ferramenta capaz de apresentar informação sumariada. Deve ser capaz de
interrogar fontes externas de informação, como bases de dados
demográficas, canais de notícias e bolsas de valores, e de cruzar os
resultados desse trabalho com a informação interna. Por outro lado, deve
permitir ao executivo comunicar internamente com pares e subordinados,
e externamente também.

Antes da sua existência, os gestores recebiam relatórios com um


formato fixo. Nos finais dos anos 80 estavam disponíveis os meios
tecnológicos capazes de recolher e agrupar dados provenientes de
diversos setores da organização e de facultar aos gestores a capacidade
de os selecionar e combinar facilmente, à medida das suas necessidades.
Hoje em dia, um SIE inclui uma gama alargada de ferramentas de análise
de fácil utilização. A utilização dos sistemas migrou para os níveis
inferiores, de modo que o executivo e os seus subordinados podem ter
acesso à mesma informação no mesmo formato.

Os SIE tentam ultrapassar o problema da sobrecarga de dados, tão


comum nos relatórios em papel, dando a possibilidade de filtrar os dados e
de apresentar a informação sob forma gráfica. No entanto, mantiveram a
capacidade de esmiuçar dados a mais baixo nível, mesmo partindo do
formato gráfico (drill down).

O fato de utilizarem dados provenientes de sistemas desenhados


para fins muito diferentes constitui, por vezes, uma limitação. Por
exemplo, a informação respeitante às vendas pode não estar ligada à
informação de marketing, uma associação que costuma ser interessante
para um gestor de topo.

Presentemente, os SIE incluem ferramentas de modelização e de


análise. A utilização de uma folha de cálculo, por exemplo, permite a
gestores com um mínimo de experiência criar comparações gráficas de
variáveis por região, produto, tempo, etc. Sistemas mais dispendiosos
incluem ferramentas mais sofisticadas e mais orientadas.

O benefício mais visível dos SIE é a sua capacidade para analisar,


comparar e sublinhar tendências. A utilização de gráficos permite analisar
maiores quantidades de dados em intervalos de tempo mais curtos, com
maior clareza e de uma forma mais perspicaz do que acontecia com os
relatórios em papel. As capacidades de aceder a fonte da informação
gráfica e de sublinhar tendências potenciam o melhoramento da qualidade
das análises e dos processos de tomada de decisão.

Sistemas de Gerenciamento de Cadeias de Suprimentos (SCM


- MRP I e MRP II)

Tem como objetivo acompanhar a fabricação e compra dos itens


planejados, com a finalidade de garantir que os prazos estabelecidos
sejam cumpridos. A atividade de Controle da Produção e Materiais
também recolhe dados importantes como : quantidade trabalhadas,
quantidade de refugos, quantidade de material utilizado e as horas-
máquina e/ou horas-homem gastas.
Os MRPs são softwares que foram especificamente desenvolvidos
para a indústria, que visavam manter os estoque adequados e as linhas de
produção em grande atividade. Utilizam - se de técnicas matemáticas
ligadas ao conhecimento da engenharia de processo industrial para,
através de uma demanda pré-determinada, fazer o planejamento futuro
das matérias-primas e das etapas produtivas.

Os primeiros programas de software, surgidos na década de 50 e


começo da década seguinte davam suporte a segmentos isolados da
cadeia de suprimentos. As aplicações de maior interesse eram os sistemas
de processamento de transações e os procedimentos de suporte de
decisão, tais como otimização da gestão e fórmulas para decisões. Na
década de 60 criou-se o modelo MRP – Material Requeriment Planning
(planejamento necessidades de materiais).

Apesar da utilidade desses pacotes, inclusive reduzindo níveis de


estoque e deixando mais enxutos vários seguimentos da cadeia de
suprimentos, uma das principais causas do fracasso foi a constatação de
que operações de produção – estocagem – aquisição dependem de
recursos tanto financeiros quanto de mão-de-obra, essa descoberta levou
ao desenvolvimento do MRPII – Manufacturing Resource Planning
( planejamento de recursos de produção).

O MRP II é um sistema integrado de planejamento e programação da produção, baseado


no uso de computadores. Estes softwares são estruturados de forma modular, possuindo
diversos módulos que variam em especialização e números. No entanto, pode-se afirmar que
os módulos principais do MRP II são :

• Módulo de planejamento da produção (production planning) - este módulo visa


auxiliar a decisão dos planejadores quanto aos níveis agregados de estoques e
produção período-a-período. Devido a agregação e quantidade de dados detalhados, é
usado para um planejamento de longo prazo.

• Módulo de planejamento mestre da produção(master production schedule ou MPS) -


este módulo representa a desagregação em produtos individualizados do plano de
produção agregado, e tem como objetivo auxiliar a decisão dos usuários quanto aos
planejamentos das quantidades de itens de demanda independente a serem produzidas
e níveis de estoques a serem mantidos. Usando uma técnica chamada rough-cut
capacity planning, é possível determinar a viabilidade dos planos de produção quanto
a capacidade de produção.

• Módulo de cálculo de necessidade de materiais (material requirements planning ou


MRP) - a partir dos dados fornecidos pelo MPS, o MRP "explode" as necessidades de
produtos em necessidades de compras e de produção de itens componentes, com o
objetivo de cumprir o plano mestre e minimizar a formação de estoques.

• Módulo de cálculo de necessidade de capacidade (capacity requirements planning ou


CRP) - o módulo CRP calcula, com base nos roteiros de fabricação, a capacidade
necessária de cada centro produtivo, permitindo assim a identificação de ociosidade ou
excesso de capacidade (no caso da necessidade calculada estar muito abaixo da
capacidade disponível) e possíveis insuficiências (no caso das necessidade calculadas
estarem acima da capacidade disponível de determinados recursos). Com base nestas
informações, um novo MPS será confeccionado ou algumas prioridades serão
mudadas.

• Módulo de controle de fábrica (shop floor control ou SFC) - o módulo SFC é


responsável pelo sequenciamento das ordens de fabricação nos centros produtivos e
pelo controle da produção, no nível da fábrica. O SFC busca garantir às prioridades
calculadas e fornecer feedback do andamento da produção para os demais módulos do
MRP II.

Corrêa & Gianesi (1993) definem MRP II como: "um sistema hierárquico de
administração da produção, em que os planos de longo prazo de produção, agregados (que
contemplam níveis globais de produção e setores produtivos), são sucessivamente detalhados
até se chegar ao nível do planejamento de componentes e máquinas específicas". Eles também
destacam algumas das principais características do sistema MRP II :

1. É um sistema no qual a tomada de decisão é bastante centralizada o que pode


influenciar a capacidade de resoluções locais de problema, além de não criar um
ambiente adequado para o envolvimento e comprometimento da mão-de-obra na
resolução de problemas.
2. O MRP II é um sistema de planejamento "infinito", ou seja, não considera as
restrições de capacidade dos recursos.
3. Os lead times dos itens são dados de entrada do sistema e são considerados fixos para
efeito de programação; como conforme a situação da fábrica, os lead times podem
mudar, de acordo com a situação das filas do sistema, os dados usados podem perder à
validade.
4. O MRP II parte das datas solicitadas de entrega de pedidos e calcula as necessidades
de materiais para cumpri-las, programando as atividades da frente para trás no tempo,
com o objetivo de realizá-las sempre na data mais tarde possível. Este procedimento
torna o sistema mais suscetível a fatores como : atrasos, quebra de máquinas e
problemas de qualidade

O MRP II é a evolução do MRP I, onde foi agregado a esta ferramenta


a alocação de recursos e o custeio baseado na estrutura do produto, onde
é considerado o custo da matéria-prima e dos recursos utilizados para a
produção. O software MRPII possui muitas fórmulas matemáticas e
acrescenta ao MRPI recursos de trabalho e planejamento financeiro.

Planejamento de Recursos Empresarias (PRE ou ERP)

Do inglês Enterprise Resource Planning (ERP), é o resultado de


toda uma evolução
tecnológica e gerencial das organizações. Garante a integração dos
departamentos da empresa através da informação garantindo também
mobilidade para todos os departamentos. Também denominado como
sistema de gestão empresarial, é um sistema que visa integrar as
informações, tendo como função principal criar um único fluxo de
informações dentro da empresa.
A chave para o PRE (ERP) é o monitoramento em tempo real das
funções do negócio, permitindo a análise em tempo real, de questões-
chave como: qualidade,
• Disponibilidade,
• Satisfação do cliente,
• Performance,
• Lucratividade.

Os anos 90 assistiram ao surgimento e a um expressivo crescimento


dos sistemas ERP no mercado de soluções de informática. As empresas
reconheceram a necessidade de coordenar melhor as suas atividades
dentro de uma cadeia de valor para eliminar desperdícios de recursos,
reduzindo o custo e melhorando o tempo de resposta às mudanças das
necessidades do mercado.

Exemplos de ERP:

• R/3, da empresa alemã SAP


• Baan IV, da Holandesa Baan
• OneWorld, da americana JD Edwards
• Oracle Financials, da americana Oracle
• Magnus, da brasileira Datasul
• Microsiga, da brasileira Microsiga
• Logix, da brasileira Logocenter

A adoção de um sistema ERP possibilita que a organização elimine


inúmeros sistemas separados e os substitua por um conjunto único e
integrado de aplicações para a empresa toda. Geralmente, estes sistemas
são obsoletos e tornam-se uma âncora para a organização, impedindo-a
de prosseguir e permanecer competitiva.

Os sistemas ERP operam por meio de um banco de dados integrado e


usam, essencialmente, um conjunto de dados para suportar todas as
funções do negócio. Assim, as decisões sobre a otimização de uma
captação de recursos ou a contabilidade de custo estão disponíveis para
toda a empresa, em vez de serem vistos apenas por unidades
operacionais.

Um projeto de ERP permite que a organização atualize e simplifique a


tecnologia de informação empregada. Na implantação de um ERP, cabe à
companhia especificar qual hardware, sistemas operacionais e banco de
dados que deseja usar, eliminando confusões proporcionadas pelo uso de
múltiplas plataformas.
Obter integralmente os benefícios do ERP não é simples ou automático.
Embora ofereça muitas vantagens estratégicas para simplificar o sistema
de transações de uma companhia, o ERP consome muito tempo, e sua
implantação é complexa e onerosa. Em alguns casos faz-se necessárias
mudanças radicais no modo como a empresa opera, para estar em
conformidade com os processos de trabalho suportadas pelo ERP.

Referências.

LAUDON, Kenneth C, Jane P. Sistemas de Informação Gerenciais – 7ª


edição.

STAIR, R.M, 1998. Princípios de Sistemas de Informação – uma abordagem


gerencial. ITP. São Paulo.

BRIEN, J.A, 2001. Sistemas de Informação e as Decisões Gerenciais na era


da Internet.
Saraiva. São Paulo.

FATEC. Curso de Logística - aula 6.

AYRES, Prof.Mestra Rosimeire. Tecnologia da Informação - Aula 8 – Uma


Introdução da TI e MRPI – MRPII- ERP – CRM – SCM.

JÚNIOR, Armando Noé Carvalho de Moura, Janeiro 1996. Dissertação


Submetida à Universidade Federal de Santa Catarina Para a Obtenção do
Grau de Mestre em Engenharia.

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