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A contabilidade possui uma história muito antiga, tanto quanto a história do ser humano. Está
directamente ligada às manifestações tanto do homem, quanto as suas necessidades de defesa
aos seus bens, além de eternizar e interpretar os acontecimentos com seu material.
Para acompanhar suas negociações e possíveis mudanças nos preços e saber os valores em
que se comprava e vendia, regravam-se relatórios e registrava-se tudo que era negociado.
Dessa forma, a contabilidade passa a ser uma necessidade, estabelecendo uma ordem e
controlando seus valores e suas grandezas.
Nos dias actuais, funções do contabilista não se restringem meramente ao fiscal, tornando-se,
essencial para empresas com informações mais precisas possíveis para tomada de decisões e
para atrair investidores.
Para alguns o CPC é a abertura da economia para o exterior, o qual proporciona que as
entidades tenham mais acesso a economias com mais
Avanços e com capitais nas bolsas de valores de maior movimento do mundo, além de ficar
mais perto de investidores de outras regiões e localizações diferentes. Segundo Ploger et al.
(2009, p. 4-5).
Balanço;
Demonstração dos Resultados;
Demonstração das Alterações no Capital Próprio;
Demonstração de Fluxos de Caixa (método directo);
Anexo em que se divulguem as bases de preparação e políticas contabilísticas
adoptadas e outras divulgações.
Balanço
Em relação a este modelo financeiro, o SNC veio introduzir algumas alterações dos quais se
destaca a adopção pelo modelo vertical, ou seja, capital próprio e passivo deixam de estar a
direita do activo, e passa para baixo deste;
Este novo modelo é uma inovação introduzida pelo novo sistema contabilístico. Foi criado
com o objectivo de reflectir todas as modificações no Capital Próprio entre dois períodos
contabilísticos, isto é, explicar as alterações ocorridas na expressão monetária e na
composição do Capital Próprio.
É um quadro de dupla entrada onde as linhas são discriminadas em função das razões que
originaram as alterações no capital próprio e nas colunas se listam os itens do capital próprio
constantes do balanço.
Este modelo vem regulado finalidade “…exigir informação acerca das alterações históricas
de caixa e seus equivalentes de uma entidade por meio de uma demonstração de fluxos de
classifique os fluxos de caixa durante o período em operacionais, de investimento e de
financiamento.
Anexo
Este modelo de contabilidade internacional não é propriamente uma novidade uma vez
que apresenta-se com o mesmo espírito da contida no POC, apesar de ostentar novas notas e
uma nova estrutura e sequência das mesmas.
Diferenças Internacionais
O Modelo Anglo-Saxão tem como adeptos países como Grã-Bretanha, Estados Unidos,
Austrália, Nova Zelândia e Canadá, já o modelo Europeu Continental é formado por países
como: França, Alemanha, Itália, Japão e Espanha. O primeiro modelo, tem como
características, a existência de uma profissão contabilisicos forte e actuante, sólido mercado
de capitais como fonte de captação de recursos, pouca interferência governamental na
definição de práticas contabilísticos e demonstrações financeiras que buscam atender, em
primeiro lugar, os investidores, já o segundo modelo tem como características uma profissão
contabilísticos fraca e pouco actuante; forte interferência governamental no estabelecimento
de padrões contabilísticos, notadamente a de natureza fiscal; as demonstrações financeiras
buscam atender primeiramente aos credores e ao Governo em vez dos investidores;
importância de bancos e de outras instituições financeiras (inclusive governamentais) em vez
de recursos provenientes do mercado de capitais como fonte de captação pelas empresas.
De acordo com Shima (2007), os estudos sobre os factores que influenciam desenvolvimento
dos sistemas contabilístico internacionais começaram por volta do ano de 1960. Já Baker e
Barbu (2007) destacam o pequeno interesse nas pesquisas sobre a harmonização
contabilístico internacional por parte da comunidade académica no período que antecede o
ano de 1965. Diante da importância de se estudar as causas das diferenças internacionais com
o intuito de se atingir a comparabilidade entre os países em âmbito internacional, é notável o
crescente número de pesquisas acerca deste tema após esse período entre 1960 e 1965.
Para analisar as diferenças entre os países, como por exemplo o de Ding et al. (2005). Em
relação aos factores económicos, outros estudos foram conduzidos (BAKER; BARBU, 2007)
e chegou-se à conclusão que a harmonização das práticas contabilísticas não depende apenas
do nível de regulação dentro de uma economia, mas também depende de factores educação,
duração e tamanho da profissão contabilístico, estágio do desenvolvimento económico,
sistema legal, cultura, história, geografia, linguagem, influência da teoria contabilístico,
sistema político, clima social, religião e acidentes de percurso, nesse mesmo sentido, Choi e
Meek (apud SHIMA 2007, p.6) apontam oito factores do ambiente que influenciam o
desenvolvimento do sistema financeiro e, portanto, podem ser classificados como as causas
das diferenças no financial reporting: principal fonte de financiamento, sistema legal, sistema
de tributos, relações políticas e económicas, inflação, nível de desenvolvimento económico,
educação e cultura.
Complexidade da Regulamentação Contabilística
Nos últimos anos a contabilidade tem sido seriamente pressionada para acompanhar a
crescente complexidade dos negócios, nomeadamente dos negócios com instrumentos
financeiros derivados cada vez mais complexos e variados.
Segundo Volker (2002) apesar de a contabilidade procurar emitir normas adequadas e dar
resposta aos novos desenvolvimentos dos mercados financeiros, a rápida globalização destes
mercados com diferentes normativos contabilísticos e diferentes mecanismos de
cumprimento aumenta ainda mais os riscos.
Simultaneamente as pressões sobre a gestão das empresas, para cumprir as expectativas dos
mercados de aumento dos lucros ano após ano, sendo essa a principal medida de sucesso,
conduziram ao comprometimento da produção de informação financeira transparente e
tempestiva. Depois dos escândalos financeiros da Enron, da WorldCom e de outras empresas
cotadas date, enquanto as normas do IASB não são tão pormenorizadas deixando mais espaço
para interpretações na elaboração das demonstrações financeiras.
As empresas que querem cumprir as normas nem sempre conseguem assegurar-se que
tiveram em consideração todas as questões reguladas;
As empresas que querem contornar as normas encontram alternativas legais na
regulamentação excessivamente pormenorizada, que procura regular todas as
situações possíveis, mas não consegue (Herz referido por Shortridge e Myring, 2004).
Sendo assim, a chamada contabilidade internacional tem por objectivo levar aos profissionais
de contabilidade os conhecimentos necessários sobre as normas de contabilidade vigentes no
mundo, de forma que possam adaptar as demonstrações contabilísticas às exigências de
determinados países em que a empresa sob sua responsabilidade tenha interesses comerciais e
financeiros.
De acordo com Sá (1995:329), em seu livro dicionário de contabilidade, ele conceitua as ditas
normas internacionais de contabilidade:
Histórico
O IASB é a organização internacional sem fins lucrativos que publica e actualiza as Normas
Internacionais de Contabilidade IAS / IFRS em língua inglesa e tem como compromisso
principal desenvolver um modelo único de normas contabilísticas internacionais de alta
qualidade, que requeiram transparência e comparabilidade na elaboração de demonstrações
contabilísticas, e que atendam ao público interessado nas demonstrações contabilísticos sejam
eles investidores, administradores, analistas, pesquisadores ou quaisquer outros usuários e
leitores de tais demonstrações.
Existem falhas ainda, mas as leis não nascem sempre perfeitas e, por isso, existem
mecanismos para aprimorá-las, espera-se que isso aconteça, pois em muito irá favorecer o
mercado livre e a sadia concorrência.
Globalização da Contabilidade
Com a participação do CFC estas normas, que antes atingiam apenas as sociedades
anónimas e limitadas de grande porte, passam a ser praticadas por praticamente todas
as entidades com fins lucrativos no Brasil.
A transacção global de mercadorias, de serviços, de tecnologia, de dinheiro na
forma de empréstimos ou de investimentos, etc. faz com que
sejanecessárioqueempresáriosbrasileiros(inclusivepequenosemédios) saibam entender
as demonstrações contabilísticos de clientes, fornecedores, potenciais investidores e
outros interessados de outros países; e a recíproca é verdadeira: é obrigatório que as
nossas demonstrações sejam facilmente entendidas e passíveis de análise por esses
interessados no exterior.
A confiança é fundamental no mundo dos negócios, e a confiança na qualidade das
normas utilizadas para a e laboração das informações contabilísticas faz parte do
processo que ajuda na facilitação das operações, na redução do custo do capital, no
interesse na própria negociação, etc.
Os desafios da convergência:
Complexidade de interpretação;
Capacitação dos profissionais e reformulação do sistema educacional;
Mudança de postura, foco no empresário ao invés do Fisco;
Baixo nível de conhecimento do idioma inglês pelos Contabilistas;
Maior julgamento dos profissionais contabilística o que as regras rígidas;
Reconhecimento do papel do Contabilista na gestão estratégica.
As oportunidades da convergência:
A rapidez com que alguns mercados desenvolvidos estão adoptando as normas internacionais
indica claramente que dentro em breve essa será a única saída para os países cujas empresas
desejam captar recursos externos. Ate 2015 cerca de 90 países deverão ter suas empresas
divulgando informações financeiras de acordo com as normas internacionais da
contabilidade.
Vantagens
Desvantagens