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A técnica SWOT avalia a posição competitiva de uma empresa no mercado utilizando uma matriz de
dois eixos, cada um dos quais composto por duas variações:
Pontos Fortes (Strenghts) e Pontos Fracos (Weaknesses) da análise interna; Oportunidades
(Opportunities) e Ameaças (Threats) da análise externa. Ao construir a matriz as variáveis são
sobrepostas, facilitando a sua análise e a procura de sugestões para a tomada de decisões, sendo uma
ferramenta imprescindível na formação de Planos e na definição de Objetivos Estratégicos de negócio.
Esta matriz sugere a escolha óbvia das estratégias que conduzem à maximização das oportunidades do
ambiente, construídas sobre os pontos fortes da empresa e à minimização das ameaças bem como à
redução dos efeitos dos pontos fracos da empresa.
A análise SWOT deve ser, tanto quanto possível, dinâmica e permanente. Além da análise da situação
atual, é importante confrontá-la com a situação no passado, a sua evolução, a situação prevista e sua
evolução futura.
Tifany e Peterson [1] apresentam uma das formas de se estabelecer a correlação entre oportunidades,
ameaças, pontos fortes e pontos fracos através da Análise SWOT.
A técnica SWOT é um instrumento muito útil na organização do planejamento estratégico. Por meio dela
pode-se relacionar metodicamente, num gráfico, quais são as forças, as fraquezas, as oportunidades e as
ameaças que rondam a organização, ajudando a gerenciá-las para melhorar o desempenho.
A função primordial da análise SWOT é possibilitar a escolha de uma estratégia adequada – para que se
alcance determinado objetivo – a partir da avaliação crítica dos ambientes internos e externos.
A definição das ações concretas a serem tomadas pela empresa, de modo a atingir os resultados
esperados para determinado período, só será especificada no momento da elaboração das estratégias e
dos planos de ação, posteriormente à etapa de definição dos objetivos e das metas. No entanto neste
momento já se pode identificar quais os conjuntos de pontos fortes e fracos da empresa a serem
trabalhados e em que sentido a ação poderá ser tomada de modo a aproveitar a atratividade das
oportunidades e minimizar o impacto das ameaças.
2º Passo: Categorização
Consiste da indicação de graus de importância para cada quesito analisado, considerando-se três
categorias:
Muito importante (categoria 4): refere-se ao fato de que o quesito é fundamental em termos de impacto
no negócio da organização.
Importante (categoria 2): refere-se ao quesito que guarda importância relativa com o impacto no negócio
da organização.
Pouco importante (categoria 1): refere-se aos quesitos que, embora relacionados ao impacto na
organização, não refletem significativamente na questão, devendo, de qualquer sorte, ser considerados.
Esclarece-se, neste ponto, que se está ponderando cada quesito de acordo com sua relevância. Observa-
se, por oportuno, que a escolha dos pesos 1, 2 e 4 para cada categoria busca guardar proporcionalidade
entre eles, ou seja, a categoria importante é 100% mais relevante que a categoria pouco importante, o
mesmo se verificando entre as categorias muito importante e importante.
Oportuno é ainda ressaltar que, embora subjetivo o processo de classificação, este vem a ser um
reducionismo necessário para tornar a análise SWOT mais objetiva e caracteriza-la efetivamente como
técnica de análise.
3º Passo: Ponderação
Consiste do cruzamento dos fatores definidos na SWOT, de forma a identificar os pontos mais relevantes,
conforme indica a figura a seguir:
A ponderação dos fatores se faz pela soma dos pesos definidos na categorização, de forma a se definir
o(s) quadrante(s) com maior pontuação, que indicará a urgência com que as decisões devem ser tomadas.
4º Passo: Objetivos para geração de Estratégia
O último passo de análise consiste da indicação de objetivos para a estratégia mais adequada a ser
adotada. Tal estratégia é definida a partir do somatório dos quadrantes (conforme indicado no passo
anterior), com destaque para o quadrante que apresentar a maior pontuação.
A escolha da estratégia segue o que se apresenta na figura seguinte e explicações subsequentes:
a) Estratégias de Sobrevivência: referem-se à adoção de medidas que visam à redução de custos (água,
telefone, colaboradores etc.), ao desinvestimento (utilização dos recursos financeiros em atividades não
relacionadas à finalidade da empresa) ou à liquidação do negócio;
Observa-se que a grande maioria dos pontos é muito importante ou importante para a questão do impacto
na organização, podendo-se caracterizar aqueles considerados fundamentais.
Lembre-se: Nota 4 = Muito Importante; Nota 2 = Importante; Nota 1= Pouco Importante.
3. Exemplo de Ponderação
A figura a seguir indica a ponderação dos pontos levantados no ambiente externo e interno, sendo que a
numeração utilizada segue a sequência apresentada nas tabelas categorização e ponderação.
Verifica-se que, em função do maior número de pontos fortes, oportunidades e ameaças e sua ponderação
é possível destacar os cruzamentos que merecem maior destaque (IMPORTÂNCIA). No exemplo acima,
observamos que a Oportunidade ( Num. 6) quando cruzada com o Ponto Forte ( Num. 11) conseguiu uma
pontuação de 8 pontos. Já o cruzamento da Oportunidade (Num. 8 ) com o Ponto Forte ( Num. 12 ) gerou
uma pontuação equivalente a 2 em termos de importância para desenvolvimento de objetivo estratégico.
Forças
Fraquezas
Oportunidades
Ameaças
Após finalizar a matriz SWOT, é feito o somatório dos valores da coluna 4, onde são somadas as
oportunidades e forças e subtraído as ameaças e fraquezas que, neste caso, apresentou o valor de 3.9.
Ou seja, a empresa do nosso exemplo está numa situação média, onde estão a maioria das empresas
brasileiras, mas que com a melhoria dos pontos fracos e aproveitando as oportunidades pode facilmente ir
par o nível 4 ou 5.
Feita a análise a partir da matriz SWOT, uma organização tem melhores chances de obter objetivos
importantes e a partir deles formular suas melhores estratégias para competir, considerando o
ambiente externo e suas competências internas.
[1] TIFANY, Paul e PETERSON, Steven, Planejamento estratégico: Editora Campus, 2000, pp 146.
FONTES: https://peeufmt.wordpress.com/planejamento-e-estrategia-empresarial/matriz-swot/
http://www.sobreadministracao.com/matriz-swot-analise-guia-completo/
Ver também http://blog.luz.vc/o-que-e/como-desenvolver-uma-matriz-ou-analise-swot-fofa/