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Universidade Salgado de Oliveira - Campos São Gonçalo – Psicologia

Anatomia – Professor Maurício


Aluno Leonardo Alves de Souza - 600789456

Meninges

Meninges são as três membranas de tecido conjuntivo que revestem o encéfalo e a medula
espinhal, de maneira geral todas as meninges têm como função básica proteger o sistema
nervoso central (encéfalo e medula). Estas três camadas, de fora para dentro são: dura-
máter, aracnóide e pia-máter.

Entre as meninges existem pequenos espaços onde são realizados procedimentos de


anestesia raquidiana e epidural.
• Entre as estruturas ósseas da coluna e a dura-máter se encontra o espaço epidural: é
nesse espaço que se coloca o anestésico na anestesia epidural, que por difusão, chega até
o líquido cefalorraquidiano que se encontra no espaço subaracnoide, entre a segunda
camada (aracnoide) e a camada interna (pia-máter).
Na cabeça não existe este espaço, pois a dura-máter está aderida aos ossos do crânio.

• Entre a Aracnóide (segunda camada) e a Pia-máter (camada interna), encontra-se


o espaço subaracnoide. É aqui que se encontra o líquido cefalorraquidiano (líquor). Na
anestesia raqui, por exemplo, o anestésico é colocado diretamente neste espaço. A punção
liquor é feita neste mesmo espaço.

O líquido cefalorraquidiano é um liquido claro, formado por água com proteína, glicose,
glóbulos bancos e hormônios. Ele é renovado, em média, a cada 10 horas. Uma de suas
funções é fornecer nutrientes e remover os resíduos metabólicos do tecido nervoso.
Também funciona como um amortecedor para o cérebro e medula.

Como as meninges se inflamam na meningite?


Existem dois tipos básicos de meningites:

Meningite não infecciosa


O agente causador não é um agente infeccioso.
• Agentes químicos: reações de substâncias introduzidas no organismo através das
meninges.
• Intoxicação medicamentosa: alguns fármacos, anti-inflamatórios e vacinas que podem
desencadear a meningite medicamentosa. Ex.: Bactrim (co-trimoxazole), Tegretol
(carbamazepina), ibuprofeno e naproxeno, levamisole, antibióticos (penicilina, amoxicilina,
cefalexina, alopurinol, metronidazol) vacina contra sarampo e caxumba. Na meningite
asséptica (medicamentosa) a simples interrupção da medicação já regride os sintomas.
• Doenças inflamatórias: doenças cerebrovasculares, vasculites, lúpus, esclerose múltipla;
• Câncer: tumores que invadem a meninge e se espalham no sistema nervoso central.

Meningite infeciosa
Neste tipo, existe um agente infeccioso responsável pelo quadro. Pode ser vírus, fungos,
bactérias, protozoários ou até mesmo helmintos. As meningites infecciosas são graves e
colocam a vida em risco. É fundamental o diagnóstico precoce para início imediato do
tratamento.

Dura-máter

A dura-máter é a meninge localizada mais externamente, formada por um tecido conjuntivo


denso, contínuo com o perióstio dos ossos da caixa craniana. Já a dura-máter que envolve
a medula espinhal, é separada do perióstio das vértebras, originando entre ambos, o
chamado espaço epidural, onde são encontradas algumas estruturas como: veias, tecido
conjuntivo frouxo e tecido adiposo. A parte da dura-máter que está em contato com a
aracnóide é um local de fácil clivagem, onde em algumas situações patológicas, pode haver
o acúmulo de sangue externamente à aracnóide, no chamado espaço subdural. Este, por
sua vez, não existe em condições normais.

Pregas da dura-máter

A dura-máter possui pregas que dividem a dura-máter em compartimentos. Foice do


cérebro: septo vertical mediano em forma de foice e separa o cérebro em dois hemisférios
cerebrais. Tenda do cerebelo ou tentório: septo transversal entre os lobos occipitais e o
cerebelo. A tenda do cerebelo separa a fossa posterior da fossa média do crânio, dividindo
a cavidade craniana em um compartimento superior ou supratentorial e outro inferior ou
infratentorial. A borda anterior livre da tenda do cerebelo ajusta-se ao mesencéfalo. Possui
a incisura da tenda, por onde passa o mesencéfalo.

Foice do cerebelo: pequeno septo vertical mediano, situado abaixo da tenda do cerebelo
entre os dois hemisférios cerebelares. Diafragma da sela: pequena lamina horizontal que
fecha superiormente a sela túrcica, deixando apenas um pequeno orifício para a passagem
da haste hipofisária. Onde ela fica, temos osso esfenoide anterior e posteriormente, e seios
cavernosos nas laterais.

Seios da dura-máter

São canais venosos revestidos de endotélio e situados entre os dois folhetos que compõe
a dura-máter encefálica. A maioria dos seios tem secção triangular e suas paredes, embora
finas, são mais rígidas que a das
veias e geralmente não se
colabam quando seccionadas. O
sangue proveniente das veias do
encéfalo e do bulbo ocular é
drenado para os seios da dura-
máter. Eles permitem a drenagem
de líquor e terminam na veia
jugular interna. A veia cerebral
média superior vai para a veia
anastomótica superior, ou de Trolard, que cai na confluência dos seios (não me perguntem
porque saber disso).

Do seio cavernoso, saem os seios petrosos superior e inferior. O superior drena para o
sigmoide que drena para a veia jugular interna. Porém, o superior também drena para o
inferior, que drena diretamente para a veia jugular interna. Do seio cavernoso por ele
passam a artéria carótida interna e o nervo abducente. O plexo basilar integra isso e está
no clivus.

Aracnóide

A aracnóide é uma membrana sem vascularização que se divide em duas partes: uma em
contato com a dura-máter e sob a forma de membrana, e a outra formada por traves que
conecta a aracnóide com a pia-máter. Os espaços entre as traves dão origem ao espaço
subaracnóide, onde está presente o líquido cefalorraquidiano, protegendo o sistema
nervoso central contra traumatismos. Nesta membrana, existem saliências formadas devido
à expansão da aracnóide que perfuram a dura-máter, recebendo o nome de vilosidades.
Estas estruturas possuem a função de transferir o líquido cefalorraquidiano para o sangue.
Este líquido atravessa a parede da vilosidade e a do seio venoso, até chegar à corrente
sanguínea.

Cisternas subaracnoideas

Formadas pelo aumento do espaço subaracnóide: a pia-máter adere-se intimamente à


superfície que acompanha todos os giros, sulcos e depressões do encéfalo, o que não
ocorre com a aracnoide.
Deste modo, a distância
entre as duas membranas,
ou seja, a profundidade do
espaço subaracnoideo é
variável. Essas dilatações
são denominadas cisternas
subaracnoideas e contêm
grande quantidade de
líquor. As principais
cisternas são:
Pia-máter

A pia-máter é extremamente vascularizada e encontra-se aderida ao tecido nervoso,


contudo não está em contato com as células ou fibras nervosas. Entre esta membrana e os
elementos nervosos encontram-se prolongamentos dos astrócitos, que formando uma
camada muito fina, unem-se à face interna da pia-máter. Os vasos sanguíneos entram no
tecido nervoso através de túneis revestidos por esta membrana, chamados de espaços
perivasculares. Antes destes vasos se transformarem em capilares, a pia-máter
desaparece.
Fontes:

Fotos pesquisadas no Google.com.br\imagens


http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=308
http://pt.wikipedia.org/wiki/Meninges
Histologia Básica – Luiz C. Junqueira e José Carneiro. Editora Guanabara Koogan S.A.
(10° Ed), 2004.
http://imunita.com.br/2016/09/06/o-que-sao-as-meninges-e-por-que-elas-inflamam/

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