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POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA

Secretaria de Planejamento Diplomático


MRE
CPAEX-ECEME
Rio de Janeiro, 24 de julho de 2009
Princípios que regem as relações
internacionais do Brasil
 Artigo 4º da Constituição Federal de 1988:

 autodeterminação dos povos; não-intervenção


 igualdade entre os Estados; defesa da paz
 solução pacífica dos conflitos;repúdio ao terrorismo e ao
racismo; cooperação entre os povos para o progresso da
humanidade;concessão de asilo político
 independência nacional; prevalência dos direitos humanos

 Parágrafo único - Brasil buscará a integração econômica, política,


social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação
de uma comunidade latino-americana de nações

 Artigos 21 e 84 da CF

 Compete à União manter relações com Estados estrangeiros e


para participar de organizações internacionais
Planejamento Diplomático

O Sistema internacional em transição

 Tendência à desconcentração do poder global

 Emergência da RPC, nova assertividade da Rússia, perda de influência


dos EUA

 Crises Sistêmicas: energética, alimentar, ambiental e econômica

 Estimativas 2025:
 Participação dos PEDs no comércio internacional poderá chegar a
45% do total
 PIB agregado desses países será maior que o PIB dos autais
países desenvolvidos
 transferência de poder econômico do Ocidente p/ o Oriente
 crescente influência de atores “não-estatais“

 Nova geografia: tal como percebido após a II Guerra Mundial, o


sistema dificilmente será reconhecido por volta de 2025
Governança Global

 Sistema internacional em transição


 Diagnóstico:
 Foros atuais não respondem aos desafios presentes
e futuros
 não refletem as realidades de poder presentes
 O Brasil é ator global: está presente em todos os
tabuleiros - regionais e universais
 Os novos arranjos: OMC (G20C) - G4 (CSNU) - G20F -
G5 + 8 – BRICS, IBAS
Diretrizes e linhas de ação

 Prioridade à integração sul-americana, com redução de


assimetrias
 Relação solidária com os países vizinhos (não-
indiferença)
 Busca efetiva de diversificação de parcerias, sem
abandonar os sócios tradicionais
 A política externa :
 instrumento para o desenvolvimento nacional, com redução
das desigualdades sociais no país
 construção de uma ordem mundial mais democrática e
menos assimétrica, que promova o diálogo e o
desenvolvimento
 Fortalecimento do multilateralismo
 Desconcentração do poder em escala global
Diretrizes e linhas de ação: Diplomacia
pragmática
 Política externa contribui para o desenvolvimento econômico
por meio do comércio, da integração e do aumento da
credibilidade do País
 Apoio à internacionalização das empresas nacionais, que
realizam investimentos e executam obras no exterior
 Sucessivos recordes nas exportações brasileiras
 Brasil obteve maior superávit comercial da história em
2006: US$ 46 bilhões
 Expansão das exportações em países visitados pelo
Presidente Lula. (mais de 120)
 Intercâmbio do Brasil com os países sul-americanos
saltou de US$ 17 bilhões em 2003 para mais de US$ 62,6
bilhões em 2008
Diretrizes e linhas de ação: Diversificação
de parcerias
 Fórum IBAS (Índia, Brasil e África do Sul), aproximando três
democracias multiétnicas e multiculturais do mundo em
desenvolvimento
 I Cúpula do IBAS realizada em Brasília, em 2006
 BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China). Cúpula PR
Ecaterimburgo 2009
 Estreitar vínculos existentes e abrir novas frentes. Exemplos:
 México, Sistema de Integração Centro-Americano (SICA) e
Comunidade do Caribe (Caricom)
 Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)
 Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN)
 Brasil sediou a III Reunião Ministerial do Foro de Cooperação
América Latina-Ásia do Leste (FOCALAL), em 2007
 Brasil sediou a I Cúpula da América Latina e Caribe sobre
Integração e Desenvolvimento (CALC - Costa do Sauípe), em
dezembro/2008
Diretrizes e linhas de ação: Fortalecimento
do multilateralismo
 Brasil é um dos 51 membros fundadores das Nações Unidas
 País que mais ocupou mandatos eletivos no Conselho de
Segurança (nove vezes - número igualado apenas pelo Japão)
 Compromisso firme do Brasil com o multilateralismo e o
respeito ao direito internacional
 Exemplo: atitude na guerra do Iraque, em 2003
 Necessidade urgente de reforma das Nações Unidas
 CSNU precisa refletir melhor a realidade contemporânea e
tornar-se mais representativo, legítimo e eficaz
 Criação do G-4 (Alemanha, Brasil, Índia e Japão) em 2004
Diretrizes e linhas de ação: Impulso à
cooperação Sul-Sul
 Política externa não excludente, de alcance global
 Comércio em crescimento: Brasil exporta hoje mais
para países em desenvolvimento do que desenvolvidos
(sobretudo produtos manufaturados e
semimanufaturados)
 Exportações brasileiras em 2002 e em 2008:
 De 60% para 44% - países desenvolvidos
 De 40% para 56% - demais países
 Algumas causas: países em desenvolvimento estão
crescendo e comprando mais, países ricos protegem
seus mercados, empresários estão redescobrindo os
mercados não tradicionais, diplomacia ajuda a abrir
portas
 Maior presença política brasileira em países do Sul
 +450 projetos de cooperação técnica em execução
Participação em Operações de Paz da ONU

 Brasil já participou de mais de 30 operações de paz, tendo


cedido cerca de 17 mil homens. Exemplos:
 Suez: UNEF I (1957-1967)
 Angola: UNAVEM-III (1995-1997)
 Missão de Paz das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH)
 Comando militar brasileiro desde 2004
 +/-1.200 soldados, oficiais das três forças
 Caráter tridimensional da Missão: segurança, reconciliação
política e desenvolvimento econômico e social.
 Brasil contribuiu decisivamente para o transcurso e o
reconhecimento da eleição do Presidente René Préval.
 Projetos em mais de 10 áreas de cooperação com o Haiti.
 General Floriano Peixoto: novo “Force Commander”.
Pausa...

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Integração na América do Sul - I

 Brasil ocupa 47% do território sul-


americano e faz fronteira terrestre com
10 vizinhos
 Construção da integração

 ALALC - ALADI
 Estabelecimento da Comunidade Sul-
Americana de Nações (CASA) em 2004
Integração na América do Sul - II
 Assinatura do Tratado Constitutivo da União de Nações Sul-
Americanas (UNASUL) em Brasília (maio/2008)
 Primeiro Tratado entre todos os países sul-americanos
 Confere personalidade jurídica internacional à União
 Criação do Conselho de Defesa Sul-Americano
 Fortalecer a UNASUL na vertente defesa
 Construir identidade sul-americana
 Complementar esforços interamericanos
 Integrar bases industriais de defesa
 Promover cooperação regional em matéria de defesa
Integração na América do Sul - III
 Conclusão de acordos comerciais com países andinos
(CAN), criando uma área de livre comércio na A do Sul
(2019)
 Programa de Substituição Competitiva de Importações
 Iniciativa para a Integração da Infra-estrutura Regional Sul-
americana (IIRSA)
 62 projetos de integração física, com financiamento do
PROEX
 Rodovia Interoceânica – saída do Acre para o Pacífico
 Interconexão entre Boa Vista e Georgetown, Guiana

 Lado humano da integração: Acordo de isenção de vistos


de turista e passaportes entre os países sul-americanos
Integração na América do Sul - IV

 1960 - TM60 ALALC | 1980 - TM80 ALADI


 Mercosul como Zona de Paz: fim do histórico de rivalidades
 Tratado de Assunção, 1991
 Protocolo de Ouro Preto, 1994
 União Aduaneira a partir de janeiro de 1995
 Comércio intra-zona no Mercosul aumentou mais de 300% na
década de 1990
 Novos Estados Associados: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador
e Peru
 Venezuela como membro pleno em processo de adesão
 Mercosul passa a ter mais de 250 milhões de habitantes,
uma área de 12,7 milhões de km2, um PIB de quase US$
1,5 trilhão e comércio global superior a US$ 300 bilhões
Integração na América do Sul - V
 Medidas para reduzir as assimetrias no bloco e acordos
bilaterais com Paraguai e Uruguai
 Exemplo: criação do Fundo de Convergência
Estrutural do Mercosul (FOCEM)
 Costa do Suípe: Brasil disposto a dobrar contribuição
(2009)
 Negociações comerciais extra-regionais:
 Acordo de Associação Mercosul-União Européia
 União Aduaneira da África Meridional (SACU) e Índia
 Israel/Conselho de Cooperação do Golfo
 Instalação do Parlamento do Mercosul (2006)
 Sistema de Pagamento em Moeda Local Brasil-Argentina
(2008)
 Foco na cidadania: integração aproxima povos da região
Incremento das relações com a África

 Influência africana: Brasil é o maior país negro fora da África


 Retomada dos laços com a África reflete interesse recíproco
 Dez visitas do Presidente Lula ao continente
 Convidado de Honra da 13ª. Cúpula da OUA
 Diversas visitas de Chefes de Estado africanos ao Brasil
 Comércio com a África quadruplicou:
 Em 2002, intercâmbio comercial de US$ 5 bilhões
 Em 2008, intercâmbio de US$ 26 bilhões (Brasil exportou
10,2 bi)
 I Cúpula África-América do Sul (ASA) em Abuja, Nigéria. II
Cúpula em setembro/2009, na Venezuela
 Escritórios da Embrapa - Acra, GANA Fiocruz: Maputo,
MOÇAMBIQUE
Aproximação com os Países Árabes

 Presidente Lula foi o único Presidente da República brasileiro


a visitar oficialmente o Oriente Médio
 Realização em Brasília da I Cúpula América do Sul-Países
Árabes (ASPA), em 2005
 Mercado potencial para as exportações do Brasil
 II Cúpula ASPA em Doha (março/2009)
 Maior atuação política na questão do Oriente Médio
 Abertura de Escritório em Ramallah, Palestina
 Designação de Embaixador extraordinário para a região
 Participação na Conferência de Annapolis (2007)
 Viagens e contatos do Ministro Amorim na crise de Gaza
(2009). Doação brasileira para reconstrução de Gaza
 Ao mesmo tempo, troca de visitas e diálogo com Israel
Relações com parceiros tradicionais - I

 Relações equilibradas e agenda positiva com EUA, União


Européia e Japão
 Presidente Lula foi 1º mandatário latino-americano a
avistar-se com PR Obama
 Outros 3 encontros: Londres,Trinidad Tobago e L’
Aquila
 Memorando de Entendimento sobre Biocombustíveis
 Foro de CEOs entre altos executivos dos dois países
 Cooperação em terceiros países: projetos conjuntos
em São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Haiti
Relações com parceiros tradicionais - II

 Comércio com países desenvolvidos atingiu cifras


recordes
 Exportações brasileiras para os EUA em 2002 eram
de US$ 15,3 bilhões; em 2008, foram de US$ 28
bilhões

 Parceria Estratégica Brasil-União Européia


 Realizada em Lisboa a I Cúpula Brasil-UE, incluindo
encontro empresarial
 Canal de diálogo privilegiado e de alto nível sobre
temas de interesse mútuo
Distribuição equilibrada do comércio
 Principais destinos das exportações brasileiras (2008):
 Países da América Latina e Caribe: 26%
(Obs. América do Sul compra 20%)
 União Européia: 23%
 EUA: 14%
 Ásia: 19%
 Maior comprador entre países em desenvolvimento:
 Argentina (Brasil exportou US$ 17,6 bilhões em
2008)
 Maior comprador entre países desenvolvidos:
 EUA (US$ 25,3 bilhões em 2008, maior cliente
individual)
 Em março/09, a China foi, pela 1ª vez, o maior
parceiro comercial do Brasil, superando os EUA
Combate à fome e à pobreza

 Iniciativa brasileira da Ação contra a Fome e a Pobreza, com o


apoio de 110 países
 Reunião convocada em 2004 pelo Presidente Lula, em Nova
York, contou com a presença de 59 Chefes de Estado
 Esforços para o cumprimento das Metas de Desenvolvimento do
Milênio até 2015
 Mecanismos inovadores para ampliar o financiamento ao
desenvolvimento e combater a miséria
 Exemplos: contribuições voluntárias, Tobin Tax, etc.
 Criação da Central Internacional de Compra de Medicamentos
para combate à AIDS, malária e tuberculose (UNITAID)
 Compra em grande escala para baratear remédios contra as
três doenças que mais matam em países pobres
 Inauguração de Armazém Humanitário em março/2009 (Terminal
de Cargas do Galeão, RJ) - dinamizar assistência humanitária
Ministério da Defesa e Itamaraty
 MRE e MD são expressões do poder nacional que
cooperam nos 3 setores estratégicos definidos pela
Estratégia Nacional de Defesa: espacial, cibernético e
nuclear

 MRE e MD desenvolvem, conjuntamente, cooperação


internacional com o objetivo de assegurar capacitação e
tecnologia sob domínio nacional, assegurar
participação brasileira em operações de paz e de
assistência humanitária em casos de desastres naturais
Desarmamento e segurança internacional
 Programa nuclear brasileiro - fins pacíficos (CF/1988).
 Defesa do desarmamento nuclear
 Brasil é parte de todos os instrumentos internacionais que
regulam a matéria
 Exemplos: Tratado de Tlatelolco, TNP, CTBT (testes
nucleares), CPAB (armas biológicas) e CPAQ (armas
químicas)
 Acordo Quadripartite entre Brasil, Argentina, ABACC e AIEA
em vigor desde 1994
 Iniciativa da Coalizão da Nova Agenda em defesa de avanços
concretos para o desarmamento nuclear (artigo 6o do TNP)
 Assinatura de convenções internacionais e medidas internas
contra ilícitos transnacionais. (Terrorismo, narcotráfico,
lavagem de dinheiro, tráfico de armas e de pessoas, crime
organizado, etc.)
Assistência aos brasileiros no exterior

 Recuperação da rede consular para a proteção e assistência a


3 milhões de brasileiros vivendo fora do país, responsáveis
pelo envio de US$ 5 bilhões anuais ao Brasil
 Consulado-Geral em NY atende hoje mais de 1.000
brasileiros/dia
 Criada no Itamaraty a Subsecretaria-Geral das Comunidades
Brasileiras no Exterior (SGEB)
 I Conferência dos Brasileiros no Exterior em 2008. A II
Conferência será no 2º semestre de 2009 (RJ)
 Aumento do diálogo com as Comunidades Brasileiras no
Exterior: www.brasileirosnomundo.mre.gov.br (19/5/09)
 Operação de retirada dos brasileiros do Líbano em 2006
 Maior já feita pelo Brasil - 14 vôos da FAB e 4 vôos de
empresas aéreas brasileiras: 3 mil brasileiros evacuados
Administração do serviço exterior brasileiro
 Número total de Postos no exterior: +203
 Embaixadas: 128
 Missões/Delegações: 12
 Consulados-Gerais: 45
 Consulados: 6
 Vice-Consulados: 14
 Escritórios: 3

 Número total estimado de servidores do MRE: +3.300


 Diplomatas: 1.350
 Oficiais e Assistentes de Chancelaria: 1.400
 Outras carreiras: 570
Bom fim de semana !

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