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JUSTIFICATIVA

O Direito Fundamental a Moradia é um tema muito importante e


presente na vida humana, sendo assim, é digno a dedicação ao estudo cientifico
desse instituto e principalmente a defesa de sua impenhorabilidade quando
caracterizado um bem de família.

O termo Moradia é definido pelo dicionário Houaiss como lugar onde


se mora, estada habitual. Todavia, a definição de moradia vai além, ter uma
morada é uma necessidade humana para sentir-se abrigado e protegido. Sob a
percepção constitucionalista a moradia é um meio de acesso a dignidade do
homem, ter moradia é ter uma vida digna.

A moradia é algo tão precioso que é expressamente protegida pela


constituição federal de 1988, em seu artigo 6º, que traduz a moradia como um
direito social. Ademais, no rol dos direitos fundamentais, tal diploma garante ser
“a casa asilo inviolável do indivíduo”, traduzindo, dessa maneira uma maior
segurança jurídica e protecionismo das garantias fundamentais, tudo isso em
obediência aos valores e princípios fundamentais que o estado democrático
garante, visto que, o Estado ao assegurar uma morada digna estará dando
efetividade ao princípio dignidade humana.

Para tanto, a nossa legislação mitigou o direito de moradia, no sentido


de, em certos casos, o imóvel (bem) de família ser objeto de penhora,
especificamente a lei n° 8009/90 prevê a hipótese de penhora do imóvel de fiador
em contrato de locação, acerca do tema o Supremo Tribunal Federal entendeu
como constitucional tal previsão legal. Deste modo, pode-se afirmar que a
moradia (quando bem de família), como regra, é impenhorável existindo, por
certo, limitações a esse direito fundamental no sentido de em certos casos o
imóvel de família ser objeto de penhora.

É objetivo desse trabalho analisar a moradia como um direito


fundamental inviolável e impenhorável, bem como discorrer sobre seu conteúdo
constitucional tal como as exceções a essa garantia, ou seja, as hipóteses de
penhora do bem de família presente na legislação brasileira e nos julgados dos
tribunais superiores que tratam acerca do tema. É de finalidade também desse
trabalho pesquisar a moradia como um direito fundamental, a aplicação de tal
instituto na sociedade contemporânea, tudo sob a percepção da dignidade
humana; obedecendo os valores sociais, respeitando e observando a
prevalência dos direitos humanos; as garantias e princípios fundamentais
presentes na carta cidadã de 1988.

Diante disso, é propósito desse trabalho mostrar a relevância


social da moradia no desenvolvimento da vida humana; os aspectos históricos
que levam o homem a construir e proteger sua morada, sendo essa garantia
meio de acesso a uma vida digna, que merece todo amparo constitucional. Na
esfera jurídica pode se mostrar que embora a moradia seja um direito
fundamental constitucional, esse vem a sofrer limitações, sendo verdade que a
moradia não é algo protegido absolutamente, pois, existe meios de restrições a
esse direito, a saber: as hipóteses de penhora do bem de família, ficando, assim,
fica evidente que em determinadas situações a moradia pode ser objeto de
penhora.

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