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PCH GALERA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
CONDUTO FORÇADO

o
N Descrição Prep. Aprov. Data

REVISÕES

PCH GALERA

o
N VLB Rev.
Gustavo Vieira
Preparado JAD Aprov. Furquin 1.440-GA-C-ET-G31-004 A
Gerente do Projeto
Conferido GVF
o
Visto GMG N do Cliente Rev.
Aprov. José H. R. Lopes
Data MAR/14 Resp. Técnico GA-VB-GER-ET-01-020 0A
MG-12545/D
PCH GALERA

PCH GALERA
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
CONDUTO FORÇADO

ÍNDICE

1.  OBJETIVO........................................................................................................................................... 6 
2.  DEFINIÇÕES ...................................................................................................................................... 6 
3.  LOCALIZAÇÃO E ACESSOS ............................................................................................................. 6 
4.  ESCOPO DO FORNECIMENTO ........................................................................................................ 6 
4.1.  REQUISITOS GERAIS ........................................................................................................6 
4.1.1  Geral .................................................................................................. 7 
4.1.2  Transporte e Montagem em Campo .................................................. 7 
4.1.3  Materiais e Qualidade de Fabricação................................................. 8 
4.1.4  Testes e Ensaios ............................................................................... 8 
4.2.  REQUISITOS ESPECÍFICOS..............................................................................................8 
4.2.1  Trechos Retos do Conduto de Baixa Pressão ................................... 9 
4.2.2  Trechos Retos do Conduto de Alta Pressão ...................................... 9 
4.2.3  Curvas do Conduto de Baixa Pressão ............................................... 9 
4.2.4  Curvas do Conduto de Alta Pressão .................................................. 9 
4.2.5  Apoios Deslizantes do Trecho do Conduto de Alta Pressão .............. 9 
4.2.6  Escotilha de Acesso e acoplagem da Chaminé de Equilíbrio ............ 9 
4.2.7  Cones e Bifurcação .......................................................................... 10 
4.2.8  Transição Metálica entre a Tomada d’água e o conduto ................. 10 
5.  CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS ................................................................................................... 11 
5.1.  TRECHOS RETOS DO CONDUTO DE BAIXA PRESSÃO ..............................................11 
5.2.  TRECHOS RETOS DO CONDUTO DE ALTA PRESSÃO ................................................12 
5.3.  TRECHOS RETOS DO CONDUTO DE ALTA PRESSÃO A MONTANTE DA CASA
DE FORÇA ...................................................................................................................................13 
5.4.  CURVAS DO CONDUTO DE BAIXA PRESSÃO ..............................................................14 
5.5.  CURVAS DO CONDUTO DE ALTA PRESSÃO ................................................................15 
5.6.  CURVAS DO CONDUTO DE ALTA PRESSÃO A MONTANTE DA CASA DE FORÇA ..16 
5.7.  APOIOS DESLIZANTES DO TRECHO DE ALTA PRESSÃO ..........................................17 
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5.8.  JUNTAS DE DILATAÇÃO DO TRECHO DE ALTA PRESSÃO ........................................18 


5.9.  CONE A MONTANTE DA CASA DE FORÇA ...................................................................19 
5.10.  CONE A MONTANTE DA VÁLVULA ESFERA .................................................................20 
5.11.  BIFURCAÇÃO....................................................................................................................21 
5.12.  ACOPLAGEM COM A CHAMINÉ DE EQUILÍBRIO ..........................................................22 
5.13.  ESCOTILHA DE ACESSO A CHAMINÉ DE EQUILÍBRIO ................................................23 
5.14.  TRANSIÇÃO METÁLICA DA TOMADA D’ÁGUA ..............................................................24 
6.  INTERFACES.................................................................................................................................... 25 
6.1.  CIVIL ..................................................................................................................................25 
6.1.1  Concretagem ................................................................................... 25 
6.1.2  Topografia ........................................................................................ 25 
6.2.  MECÂNICA ........................................................................................................................25 
6.2.1  Válvula Esfera .................................................................................. 25 
6.2.2  Movimentação .................................................................................. 25 
6.2.3  Sistemas Auxiliares Mecânicos ........................................................ 26 
7.  REQUISITOS DE PROJETO ............................................................................................................ 27 
7.1.  RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS ......................................................................................27 
7.1.1  Normas Aplicáveis ........................................................................... 27 
7.1.2  Tensões Admissíveis ....................................................................... 28 
7.2.  TUBULAÇÕES EM CONSTRUÇÃO METÁLICA ..............................................................29 
7.2.1  Trechos Retos .................................................................................. 29 
7.2.2  Derivações e Curvas ........................................................................ 30 
7.2.3  Injeção de Concreto ......................................................................... 31 
7.2.4  Juntas de Dilatação ......................................................................... 31 
7.2.5  Apoios Deslizantes .......................................................................... 32 
7.2.6  Acoplagem com a Chaminé de Equilíbrio ........................................ 32 
7.2.7  Escotilha de Inspeção da Chaminé de Equilíbrio ............................. 33 
8.  FABRICAÇÃO ................................................................................................................................... 34 
8.1.  GARANTIA DA QUALIDADE .............................................................................................34 
8.1.1  Sistema de Gestão........................................................................... 34 
8.1.2  Plano de Inspeções e Testes ........................................................... 34 
8.1.3  Materiais de Base ............................................................................ 34 
8.1.4  Processo de Soldagem .................................................................... 34 
8.1.5  Processo de Tratamento Superficial e Pintura ................................. 35 
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8.1.6  Qualificações ................................................................................... 35 


8.2.  IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE .........................................................................36 
8.2.1  Condições Gerais ............................................................................ 36 
8.3.  EMBALAGEM E ACONDICIONAMENTO .........................................................................36 
8.3.1  Condições Gerais ............................................................................ 36 
8.4.  TERCEIRIZAÇÕES ...........................................................................................................37 
8.4.1  Condições Gerais ............................................................................ 37 
8.5.  PRÉ-MONTAGENS EM FÁBRICA ....................................................................................37 
8.5.1  Condições Gerais ............................................................................ 37 
8.5.2  Montagens Parciais ......................................................................... 37 
8.5.3  Tolerâncias ...................................................................................... 37 
9.  MONTAGEM E COMISSIONAMENTO EM OBRA ........................................................................... 38 
9.1.  PROCEDIMENTOS ...........................................................................................................38 
9.1.1  Garantia da Qualidade ..................................................................... 38 
9.1.2  Documentação ................................................................................. 38 
9.1.3  Protocolos Dimensionais.................................................................. 38 
9.1.4  Testes, Ensaios e Comissionamento ............................................... 38 
9.1.5  Segurança do Trabalho.................................................................... 38 
9.2.  EXECUÇÃO .......................................................................................................................39 
9.2.1  Montagem ........................................................................................ 39 
9.2.2  Consumíveis .................................................................................... 39 
9.2.3  Comissionamento ............................................................................ 39 
10.  PEÇAS SOBRESSALENTES ........................................................................................................... 39 
10.1.  QUANTIDADES .................................................................................................................39 
11.  DOCUMENTAÇÃO ........................................................................................................................... 40 
11.1.  ADMINISTRAÇÃO DO CONTRATO .................................................................................40 
11.2.  PROJETO ..........................................................................................................................41 
11.2.1  Memoriais de Cálculo....................................................................... 41 
11.2.2  Especificações ................................................................................. 41 
11.2.3  Desenhos, Diagramas e Fluxogramas ............................................. 41 
11.2.4  Manuais ........................................................................................... 41 
11.2.5  Listagens.......................................................................................... 42 
11.3.  FABRICAÇÃO, TRANSPORTE E QUALIDADE................................................................42 
11.3.1  Relatórios ......................................................................................... 42 
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11.3.2  Planos de Inspeções e Testes (PIT) ................................................ 42 


11.3.3  Romaneios ....................................................................................... 42 
11.3.4  Data-book ........................................................................................ 43 
11.4.  OPERAÇÃO .......................................................................................................................43 
11.4.1  Treinamentos ................................................................................... 43 
12.  GARANTIAS...................................................................................................................................... 43 
12.1.  DEFEITOS DE PROJETO E FABRICAÇÃO .....................................................................43 
12.2.  ESTANQUEIDADE ............................................................................................................43 

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
CONDUTO FORÇADO

1. OBJETIVO
Definir os requisitos técnicos específicos para o fornecimento de projeto, fabricação,
inspeção, ensaios, embalagem, transporte, montagem e testes de comissionamento
do Conduto Forçado a ser instalado na PCH GALERA.
Deverá fazer parte do escopo de fornecimento todas as peças, componentes e
acessórios adequados ao bom funcionamento do conjunto dos equipamentos
definidos, inclusive todos aqueles que não se encontram explicitamente mencionados,
porém considerados necessários para uma operação correta, a critério da
BROOKFIELD ENERGIA.

2. DEFINIÇÕES
Ficam definidos os seguintes termos que farão parte do corpo desta Especificação
Técnica: A BROOKFIELD ENERGIA, doravante será designada simplesmente por
CONTRATANTE e o fornecedor dos Sistemas Auxiliares Mecânicos e seus
equipamentos associados, doravante designado por CONTRATADO.

3. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
O acesso ao local se faz a partir da BR-174, no trecho entre os municípios de Nova
Lacerda e Conquista D'Oeste. Chega-se a usina através de uma estrada de chão em
boa situação de trafegabilidade que dá acesso a Fazenda Galera. A partir da rodovia
percorre-se 4,00 km até encontrar uma bifurcação. Seguindo reto por mais 5,30 km
chega-se a casa de máquinas. Virando a direita na bifurcação, e seguindo por 15,40
km, se atinge a área da barragem e tomada d’água. As condições de acesso são
boas, permitindo uma razoável trafegabilidade em qualquer época do ano.

4. ESCOPO DO FORNECIMENTO

4.1. REQUISITOS GERAIS


Nesta Especificação Técnica estão definidos os requisitos técnicos específicos
mínimos para o fornecimento dos componentes da tubulação e seus acessórios, para
o Conduto Forçado da PCH GALERA.

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O Fornecimento inclui ainda todas as peças fixas embutidas em concreto de segundo


estágio e todos os acessórios, dispositivos e ferramentas especiais necessários à
montagem, operação e manutenção dos componentes descritos, bem como o projeto
executivo completo, desenhos, resultado das memórias de cálculo e demais
documentações técnicas específicas, a fabricação, inspeção, ensaios, embalagem
para transporte, supervisão de montagem, testes de funcionamento para operação e
comissionamento.
Os elementos da tubulação e seus acessórios deverão ser projetados e fabricados
para atender às limitações, localizações e dimensões fixadas nos desenhos de
referência fornecidos pelo CONTRATANTE.
O Fornecimento deverá ser completo, contendo o que for necessário ao perfeito
funcionamento do mesmo, para a finalidade prevista.

4.1.1 Geral
Para o conjunto dos elementos da tubulação e seus acessórios especificados neste
documento deverão ser fornecidos:
 Projeto completo de todos os elementos do Conduto Forçado especificados
neste documento, incluindo todos os desenhos, resultados dos memoriais
de cálculo e informações necessárias para a perfeita caracterização técnica
do fornecimento;
 Projeto da distribuição das peças fixas de primeiro e segundo estágios,
considerando o emprego de peças padronizadas;
 Dispositivos de montagem e ferramentas especiais (se aplicável);
 Limpeza, proteção e pintura, na fábrica e em obra (onde aplicável), e
fornecimento de tinta para retoques;
 "Data-Book" do fornecimento com todas as informações referentes à
qualidade dos materiais;
 Manuais de montagem, operação e manutenção do fornecimento;
 Embalagem e proteção para transporte;
 Transporte dos componentes do fornecimento e seus acessórios até o local
da obra;
 Armazenagem dos componentes do fornecimento e seus acessórios na
fábrica até a chegada do transporte;
 Supervisão de montagem e de testes não destrutíveis nas soldas e demais
atividades realizadas em obra.

4.1.2 Transporte e Montagem em Campo


Embalagens, marcações, suportes, enrijecedores, berços de transporte e demais itens
de fixação e proteção necessários para o transporte.
Transporte de todos os componentes do fornecimento e seus acessórios até a obra,
supervisão do descarregamento e armazenamento provisório em campo.

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Aranhas estruturais, suportes, braçadeiras, tensores, tirantes, esticadores, pedestais e


outros dispositivos necessários para uso temporário na montagem e concretagem do
fornecimento.
Todas as ferramentas e dispositivos de montagem, máquinas de solda e os eletrodos
para soldas na obra, na quantidade e tipos necessários para a montagem completa do
fornecimento.
Montagem e supervisão de montagem de todo o fornecimento.
Pintura total de acabamento em obra após finalização das montagens e proteção
contra corrosão dos itens do fornecimento, na fábrica e na obra. Prever quantidade de
tinta suficiente para pintura total do fornecimento após conclusão das montagens e
comissionamento.

4.1.3 Materiais e Qualidade de Fabricação


Todo o fornecimento será executado por pessoal especializado, de modo a se obter
uma alta qualidade de fabricação.
Toda a soldagem estará de acordo com a norma ASME IX para qualificação dos
Processos de Soldagem, de Soldadores e de Operadores.
Os materiais utilizados na fabricação do fornecimento especificado terão o tipo,
composição e características mecânicas melhor adaptadas às finalidades a que se
destinam e de acordo com as melhores práticas de engenharia. Todos os materiais
empregados estarão de acordo com as normas correspondentes da ABNT ou ASTM,
salvo exceções.
As peças, submetidas às solicitações críticas, serão testadas através de ensaios
destrutivos. Os corpos de prova serão testados num laboratório de qualidade
comprovada com a devida emissão de laudo.

4.1.4 Testes e Ensaios


Verificações dimensionais em fábrica e após montagem final em obra, testes de
vazamento campo (caso aplicável) e comissionamento.
Realização dos ensaios não destrutíveis nas soldas executadas em obra conforme
procedimento específico previsto no plano de inspeções e testes.
Instrumentos para os ensaios de comissionamento na obra, sob a forma de
empréstimo provisório e temporário, caso necessário.

4.2. REQUISITOS ESPECÍFICOS


A seguir é apresentada uma relação mínima dos componentes do fornecimento,
porém com caráter não limitativo, para o Conduto Forçado que será instalado na
ligação entre a tomada d’água e a unidade geradora da Casa de Força da PCH
GALERA.

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4.2.1 Trechos Retos do Conduto de Baixa Pressão


1 (um) trecho enterrado em PRFV (Poliéster reforçado com fibra de vidro), com suas
respectivas uniões adequadamente posicionadas entre a tomada d’água e a chaminé
de equilíbrio;
1 (um) conjunto de calços, apoios, espaçadores e aranhas para evitar deformações da
virolas metálicas de acoplagem com as estruturas de concreto durante o transporte e
concretagem.

4.2.2 Trechos Retos do Conduto de Alta Pressão


1 (um) trecho metálico exposto com suas respectivas juntas de dilatação entre blocos
de ancoragem, da chaminé de equilíbrio até a bifurcação a montante da Casa de
Força;
2 (dois) conjuntos de drenos para descarga e esgotamento da tubulação nos pontos
baixos da bifurcação nas proximidades da parede de montante da Casa de Força,
compostos por grelha, tubo e flange de ligação;
1 (um) conjunto de calços, apoios, espaçadores e aranhas para evitar deformações da
virolas metálicas dos trechos metálicos do conduto forçado e para as virolas de
acoplagem com as estruturas de concreto durante o transporte e concretagem.

4.2.3 Curvas do Conduto de Baixa Pressão


1 (um) conjunto de curvas de gomos cilíndricos em PRFV enterradas necessárias para
o trecho entre a tomada d’água e a chaminé de equilíbrio com quantidade a ser
definida na ocasião do projeto executivo;

4.2.4 Curvas do Conduto de Alta Pressão


1 (um) conjunto de curvas de gomos cilíndricos metálicas, necessárias para o trecho
entre a chaminé de equilíbrio e a Casa de Força com quantidade a ser definida na
ocasião do projeto executivo. As curvas serão suportadas por blocos de ancoragem de
fornecimento civil.
1 (um) conjunto de bujões rosqueáveis para injeção de concreto nas curvas metálicas
embutidas em concreto;
1 (um) conjunto de calços, apoios, espaçadores e aranhas para evitar deformações
das curvas durante o transporte e concretagem para curvas metálicas.

4.2.5 Apoios Deslizantes do Trecho do Conduto de Alta Pressão


1 (um) conjunto de apoios deslizantes tipo sela com junta grafitada travada axialmente
no berço para os trechos retos expostos do conduto de alta pressão, com quantidades
a serem definidas no projeto executivo;

4.2.6 Escotilha de Acesso e acoplagem da Chaminé de Equilíbrio


1 (um) conjunto de escotilha de inspeção para instalação na chaminé de equilíbrio,
com posicionamento lateral e diâmetro de passagem mínima de Ø800mm, com
torneira de prova;

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1 (uma) acoplagem metálica entre a tubulação de PRFV e a chaminé de equilíbrio de


concreto;
1 (um) conjunto de calços, apoios, espaçadores e aranhas para evitar deformações
nas virolas das acoplagens durante o transporte e concretagem da base.

4.2.7 Cones e Bifurcação


1 (uma) bifurcação metálica a montante da Casa de Força;
1 (um) cone de redução metálico a montante da bifurcação;
2 (dois) cones de redução metálico a montante da válvula esfera;
1 (um) conjunto de calços, apoios, espaçadores e aranhas para evitar deformações
nas virolas durante o transporte e concretagem da base.

4.2.8 Transição Metálica entre a Tomada d’água e o conduto


1 (uma) transição metálica para a tomada d’água;
1 (um) conjunto de calços, apoios, espaçadores e aranhas para evitar deformações
nas virolas durante o transporte e concretagem da base.

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5. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
São apresentadas a seguir as principais informações dimensionais para os elementos
da tubulação e seus acessórios:

5.1. TRECHOS RETOS DO CONDUTO DE BAIXA PRESSÃO

Tipo Cilíndrico Enterrado


Quantidade 1 trecho
Vazão total 4,06 m3/s
Diâmetro interno da tubulação Ø 2000 mm
Comprimento/Extensão total do trecho ~ 5135 m
Material das virolas PRFV
Junta laminada – Sistema
Conexão
biaxial
Elevação na linha de centro no início do trecho 622,80 m
Elevação na linha de centro no final do trecho 618,80 m
Nível máximo maximorum de montante 626,25 m
Nível máximo normal de montante 625,00 m
Elevação máxima de oscilação da chaminé de
630,40 m
equilíbrio
Nível mínimo da chaminé de equilíbrio 620,80 m

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5.2. TRECHOS RETOS DO CONDUTO DE ALTA PRESSÃO

Tipo Cilíndrico Exposto


Quantidade 1 trecho
Vazão total 4,06 m3/s
Diâmetro interno das virolas Ø 1700 mm
Sobrespessura mínima para corrosão 1,5 mm
Comprimento/Extensão total do trecho ~ 3219 m
ASTM A283 Gr.C / ASTM
A516 Gr.60 / ASTM A516
Material das virolas
Gr.70, USI-SAC 350 (ou
Similares)
Elevação na linha de centro no início do trecho 619,10 m
Elevação na linha de centro no final do trecho 641,90 m
Nível máximo normal de montante 622,00 m
Elevação máxima de oscilação da chaminé de
630,40 m
equilíbrio
Nível mínimo da chaminé de equilíbrio 620,80 m
Sobrepressão máxima 10 %
O CONTRATADO deverá comprovar por memorial de cálculo da espessura
da chapa definitiva do conduto forçado.

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5.3. TRECHOS RETOS DO CONDUTO DE ALTA PRESSÃO A MONTANTE DA CASA DE


FORÇA

Tipo Cilíndrico Exposto


Quantidade 1 trecho
Vazão total 4,06 m3/s
Diâmetro interno das virolas Ø 1000 mm
Sobrespessura mínima para corrosão 1,5 mm
Comprimento/Extensão total do trecho ~4m
ASTM A283 Gr.C / ASTM
A516 Gr.60 / ASTM A516
Material das virolas
Gr.70, USI-SAC 350 (ou
Similares)
Elevação na linha de centro no início do trecho 245,00 m
Elevação na linha de centro no final do trecho 643,40 m
Nível máximo normal de montante 622,00 m
Elevação máxima de oscilação da chaminé de
630,40 m
equilíbrio
Nível mínimo da chaminé de equilíbrio 620,80 m
Sobrepressão máxima 10 %
O CONTRATADO deverá comprovar por memorial de cálculo da espessura
da chapa definitiva do conduto forçado.

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5.4. CURVAS DO CONDUTO DE BAIXA PRESSÃO

Gomos cilíndricos
Tipo
enterradas
A ser definida no projeto
Quantidade
executivo
Vazão total 4,06 m3/s
Diâmetro interno das virolas Ø 2000 mm
Material das curvas PRFV
Junta laminada – Sistema
Conexão
biaxial
Elevação na linha de centro no início do trecho 622,80 m
Elevação na linha de centro no final do trecho 618,80 m
Nível máximo maximorum de montante 626,25 m
Nível máximo normal de montante 625,00 m
Elevação máxima de oscilação da chaminé de
630,40 m
equilíbrio
Nível mínimo da chaminé de equilíbrio 620,80 m

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5.5. CURVAS DO CONDUTO DE ALTA PRESSÃO

Gomos cilíndricos
Tipo parcialmente embutidas
em concreto
A ser definido no projeto
Quantidade
executivo
Vazão total 4,06 m3/s
Diâmetro interno das virolas Ø 1700 mm
Sobrespessura mínima para corrosão 1,5 mm
ASTM A283 Gr.C / ASTM
A516 Gr.60 / ASTM A516
Material das curvas
Gr.70, USI-SAC 350 (ou
Similares)
Conexão Soldada
Elevação na linha de centro no início do trecho 619,10 m
Elevação na linha de centro no final do trecho 245,00 m
Nível máximo normal de montante 622,00 m
Elevação máxima de oscilação da chaminé de
630,40 m
equilíbrio
Nível mínimo da chaminé de equilíbrio 620,80 m
Sobrepressão Máxima 10 %
O CONTRATADO deverá comprovar por memorial de cálculo da espessura
da chapa para as curvas do conduto forçado.

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5.6. CURVAS DO CONDUTO DE ALTA PRESSÃO A MONTANTE DA CASA DE FORÇA

Gomos cilíndricos
Tipo
embutidos em concreto
A ser definido no projeto
Quantidade
executivo
Vazão total 4,06 m3/s
Diâmetro interno das virolas Ø 1000 mm
Sobrespessura mínima para corrosão 1,5 mm
ASTM A283 Gr.C / ASTM
A516 Gr.60 / ASTM A516
Material das curvas
Gr.70, USI-SAC 350 (ou
Similares)
Conexão Soldada
Elevação na linha de centro no início do trecho 243,40 m
Elevação na linha de centro no final do trecho 243,40 m
Nível máximo normal de montante 622,00 m
Elevação máxima de oscilação da chaminé de
630,40 m
equilíbrio
Nível mínimo da chaminé de equilíbrio 620,80 m
Sobrepressão Máxima 10 %
O CONTRATADO deverá comprovar por memorial de cálculo da espessura
da chapa para as curvas do conduto forçado.

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5.7. APOIOS DESLIZANTES DO TRECHO DE ALTA PRESSÃO

Tipo Sela
A ser definido no projeto
Quantidade
executivo
Diâmetro interno do conduto Ø 1700 mm
Ângulo de apoio 120°
Assento Junta grafitada
Chumbador tipo rabo de
Fixação no bloco de ancoragem
andorinha

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5.8. JUNTAS DE DILATAÇÃO DO TRECHO DE ALTA PRESSÃO

Tipo Cartucho/Bainha
Quantidade (*)
Vazão total 4,06 m3/s
Diâmetro interno das virolas do conduto Ø 1700 mm
ASTM A283 Gr.C / ASTM
A516 Gr.60 / ASTM A516
Material das virolas
Gr.70, USI-SAC 350 (ou
Similares)
Material dos elementos de fixação e batentes de
AISI 304 (ou similar)
vedação
Tipo de vedação Gaxeta grafitada
Elevação na linha de centro no início do trecho 619,10 m
Elevação na linha de centro no final do trecho 641,90 m
Nível máximo normal de montante 622,00 m
Elevação máxima de oscilação da chaminé de
630,40 m
equilíbrio
Nível mínimo da chaminé de equilíbrio 620,80 m
Sobrepressão máxima 10 %
(*) Quantidade a ser confirmada no projeto executivo. Deverá ser prevista
uma junta de dilatação em cada um dos trechos do conduto compreendido
entre dois blocos de ancoragem.

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5.9. CONE A MONTANTE DA CASA DE FORÇA

Tipo Concêntrico
Quantidade 1
Vazão total 4,06 m3/s
Diâmetro interno da entrada Ø 1700 mm
Diâmetro interno da saída Ø 1000 mm
ASTM A283 Gr.C / ASTM
A516 Gr.60 / ASTM A516
Material das virolas
Gr.70, USI-SAC 350 (ou
Similares)
Elevação na linha de centro no início do cone 246,70 m
Elevação na linha de centro no final do cone 245,00 m
Nível máximo normal de montante 622,00 m
Elevação máxima de oscilação da chaminé de
630,40 m
equilíbrio
Nível mínimo da chaminé de equilíbrio 620,80 m
Sobrepressão máxima 10 %

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5.10. CONE A MONTANTE DA VÁLVULA ESFERA

Tipo Concêntrico
Quantidade 2
Vazão unitária 2,03 m3/s
Diâmetro interno da entrada Ø 1000 mm
Diâmetro interno da saída Ø 600 mm
ASTM A283 Gr.C / ASTM
A516 Gr.60 / ASTM A516
Material das virolas
Gr.70, USI-SAC 350 (ou
Similares)
Elevação na linha de centro no início do cone 243,40 m
Elevação na linha de centro no final do cone 243,40 m
Nível máximo normal de montante 622,00 m
Elevação máxima de oscilação da chaminé de
630,40 m
equilíbrio
Nível mínimo da chaminé de equilíbrio 620,80 m
Sobrepressão máxima 10 %

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5.11. BIFURCAÇÃO

Cônica com bocas


Tipo
inclinadas
Quantidade 1
Vazão total 4,06 m3/s
Diâmetro interno da entrada da bifurcação Ø 1000 mm
Diâmetro interno das saídas da bifurcação Ø 1000 mm
ASTM A283 Gr.C / ASTM
A516 Gr.60 / ASTM A516
Material das virolas
Gr.70, USI-SAC 350 (ou
Similares)
Elevação na linha de centro no início da
244,40 m
bifurcação
Elevação na linha de centro no final da
243,40 m
bifurcação
Nível máximo normal de montante 622,00 m
Elevação máxima de oscilação da chaminé de
630,40 m
equilíbrio
Nível mínimo da chaminé de equilíbrio 620,80 m
Sobrepressão máxima 10 %

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5.12. ACOPLAGEM COM A CHAMINÉ DE EQUILÍBRIO

Cilíndrica Metálica
Tipo
Exposta
Quantidade 1
Diâmetro da chaminé Ø 7000 mm
Diâmetro da tubulação de entrada Ø 2000 mm
Sobrespessura mínima para corrosão 1,5 mm
ASTM A283 Gr.C / ASTM
A516 Gr.60 / ASTM A516
Material das virolas
Gr.70, USI-SAC 350 (ou
Similares)
Elevação da base da chaminé de equilíbrio 617,50 m
Elevação da linha de centro da acoplagem 618,80 m
Nível máximo normal de montante 625,00 m
Elevação máxima de oscilação da chaminé de
630,40 m
equilíbrio
Nível mínimo da chaminé de equilíbrio 620,80 m

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5.13. ESCOTILHA DE ACESSO A CHAMINÉ DE EQUILÍBRIO

Tipo Circular
Quantidade 1
Diâmetro da chaminé Ø 7000 mm
Diâmetro da abertura da escotilha Ø 800 mm
Sobrespessura mínima para corrosão 1,5 mm
ASTM A283 Gr.C / ASTM
A516 Gr.60 / ASTM A516
Material
Gr.70, USI-SAC 350 (ou
Similares)
Elevação da base da chaminé de equilíbrio 617,50 m
Elevação da linha de centro da escotilha 618,40 m
Nível máximo normal de montante 625,00 m
Elevação máxima de oscilação da chaminé de
630,40 m
equilíbrio
Nível mínimo da chaminé de equilíbrio 620,80 m

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5.14. TRANSIÇÃO METÁLICA DA TOMADA D’ÁGUA

Excêntrica de seção
Tipo
quadrada para circular
Quantidade 1
Vazão total 4,06 m3/s
Dimensões da seção Quadrada 1200 x 1200 mm
Diâmetro interno da seção circular Ø 2000 mm
ASTM A283 Gr.C / ASTM
A516 Gr.60 / ASTM A516
Material das virolas
Gr.70, USI-SAC 350 (ou
Similares)
Elevação na linha de centro no início da
622,40 m
transição
Elevação na linha de centro no final da transição 622,80 m
Nível máximo normal de montante 625,00 m
Nível máximo Maximorum de montante 626,25 m

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6. INTERFACES
São listados a seguir os pontos de interface do fornecimento e seus acessórios com as
demais estruturas onde os mesmos serão inseridos.

6.1. CIVIL

6.1.1 Concretagem
O projeto das peças fixas de 1º estágio será de responsabilidade do CONTRATADO e
sua fabricação e instalação, do fornecedor da obra civil.
Os chumbadores, niveladores, peças fixas de 2º estágio, seus respectivos elementos
de fixação, berços e estruturas metálicas para montagem, esticadores, etc, farão parte
do escopo do CONTRATADO.
Deverão ser fornecidos pelo menos dois anéis de vedação (antipercolação) no trecho
embutido em concreto no acoplamento com a Tomada D’Água, Chaminé de Equilíbrio
e parede de montante da Casa de Força.

6.1.2 Topografia
O CONTRATANTE fornecerá somente os marcos topográficos básicos para a
implantação do fornecimento.
O CONTRATADO se responsabilizará pelo estabelecimento e construção de todos os
demais marcos topográficos, levantamentos necessários e pelo fornecimento de todos
os gabaritos, plataformas, equipamentos, materiais e mão-de-obra requeridos para os
trabalhos de alocação topográfica e controle a partir das linhas base e pontos de
referência estabelecidos pelo CONTRATANTE.
Serão de responsabilidade do CONTRATADO o assentamento e a manutenção de
todos os marcos de referência até que seja autorizada a remoção dos mesmos. O
CONTRATANTE efetuará levantamentos topográficos no início e final dos trabalhos, a
fim de conferir as linhas e cotas estabelecidas pelo CONTRATADO e para verificar a
execução apropriada dos trabalhos.

6.2. MECÂNICA

6.2.1 Válvula Esfera


O CONTRATADO deverá fornecer no trecho reto final do conduto, sobremetal mínimo
de 150mm (cento e cinqüenta milímetros) para ajuste com a virola de montante da
Válvula esfera.

6.2.2 Movimentação
Todos os componentes deverão ser fornecidos pelo CONTRATADO com olhais para
içamento adequadamente instalados e que não interfiram no perfeito funcionamento
dos mesmos.

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PCH GALERA

A instalação de olhais provisórios por união soldada durante a montagem em obra não
será permitida, salvo se o conduto for produzido na obra. Caso seja necessária sua
instalação por dificuldades não previstas no procedimento de montagem em campo do
conjunto, o CONTRATADO deverá solicitar a devida autorização ao CONTRATANTE
e após sua remoção e acabamento por esmerilhagem, deverão ser realizados ensaios
de líquido penetrante com seu respectivo laudo.

6.2.3 Sistemas Auxiliares Mecânicos


O trecho inferior de cada tramo da bifurcação do conduto deverá ser provido de 1
(uma) conexão equipadas com grelha de aço inoxidável, com diâmetro nominal de 100
mm (4”), a ser confirmado no projeto executivo, para o sistema de esvaziamento do
circuito adutor da usina.
As grelhas deverão ser removíveis e construídas em perfis de aço inoxidável, sendo
estes posicionados e montadas na obra, fixados através de parafusos também de aço
inoxidável.
A conexão deverá prever uma tomada para a injeção de ar comprimido para eventual
desobstrução.

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7. REQUISITOS DE PROJETO

7.1. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

7.1.1 Normas Aplicáveis


O projeto estrutural deverá ser feito de acordo com uma só norma ou um grupo de
normas comuns não conflitantes. Em caso de divergência entre normas a decisão final
deverá ser tomada pelo CONTRATANTE.
O projeto atenderá, sob todos os aspectos, as exigências destas Especificações
Técnicas, com respeito ao desempenho, durabilidade e operação satisfatórios. O
CONTRATADO será responsável pela qualidade técnica de todo o projeto de maneira
a garantir uma operação e durabilidade compatíveis com o equipamento em questão e
uma maior facilidade de manutenção
Deverão ser obedecidas para o projeto dos componentes constantes deste
documento, preferencialmente, as normas especificadas neste item.
Outras normas poderão ser utilizadas, desde que previamente aprovadas pelo
CONTRATANTE. Neste caso, o CONTRATADO, deverá prestar informações
completas sobre as normas que propõe, incluindo seus textos e comparando com as
normas preferenciais que mostrem a correspondência entre elas e a igualdade ou
superioridade em relação às Associações e Normas especificadas abaixo:
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;
AISC – American Institute of Steel Construction;
AISI – American Iron and Steel Institute;
ANSI – American National Standards Institute;
ASME – American Society of Mechanical Engineers;
ASTM – American Society for Testing and Materials;
AWWA – American Water Works Association;
AWS – American Welding Society;
DIN – Deutsche Institute für Normung;
ISO – International Organization for Standardization;
SSPC – Steel Structure Painting Council;
SHF – Société Hydrotechnique de France (Capítulo 3 – Elementos de Cálculo de
Condutos Forçados e Capítulo 9.3 – Determinação dos Esforços nos suportes e
Elementos de Ancoragem);
C.E.C.T. – Comité Européen de la Chaudronnerie et de la Tôlerie ( Recommendation
for the Design, Manufacture and Erection of Steel Penstocks of Welded Construction
for Hydro Electric Installations);
AWWA M11 – Steel Pipe – A Guide for Design and Installation;

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AWWA M45 – Fiberglass Pipe Design;


ABNT NBR 15536 – Sistemas para Adução de Água – Tubos e Conexões de PRFV;
ABNT NBR 7195 – Cores para Segurança;
ABNT NBR 10132 – Cálculos de Conduto Forçado;
ABNT NBR 10443 – Tintas – Determinação de Espessura de Película Seca;
ABNT NBR 11003 – Tintas – Determinação de Aderência;
ABNT NBR 11389 – Sistemas de Pintura para Equipamentos e Instalações de Usinas
Hidroelétricas e Termoelétricas
ABNT NBR 12296 – Dimensionamento de Condutos Forcados para Pequenas
Centrais Hidrelétricas;
ABNT NBR 14842 – Critérios para a Qualificação e Certificação de Inspetores de
Soldagem;
ABNT NBR ISO 9001/2008 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos;
ANSI B16.5 – Pipe flanges and flanges fittings;
ANSI B16 9 – Factory-made wrought steel buttwelding fittings;
ANSI B16.11 – Forged Steel Fittings, Socket Welding and Threaded;
ANSI B16.21 – Nonmetallic gaskets or pipe flanges;
ANSI B16.25 – Buttwelding ends;
ANSI B36.10 – Welded and Seamless rough steel pipe;
ASME II – Boiler & Pressure Vessel Code – Materials;
ASME V – Boiler & Pressure Vessel Code – Nondestructive Examination;
ASME VIII – Boiler & Pressure Vessel Code – Division I and II;
ASME IX – Boiler & Pressure Vessel Code – Welding and Brazing Qualifications;
AWS A2.4 – Standard Symbols for Welding, Brazing and Nondestructive Examination;
AWS D1.1 – Structural Welding Code – Steel;
DIN 19704 – Base para Projeto de Estruturas de Aço - Hidráulicas.
DIN 19705 – Recomendações para Projeto, Construção e Montagem de Estruturas de
Aço Hidráulicas.
ISO 8501 – Preparation of Steel Substrates Before Application and Related Products;
ISO 12944 – Paints and varnishes – Corrosion protection of steel structures by
protective paint systems;
NR26 - Sinalização de Segurança;
SIS 05 5900 – Pictorial Surface Preparation Standard for Painting for Steel Surfaces.

7.1.2 Tensões Admissíveis


As Tensões Admissíveis para cálculo da tubulação metálica deverão atender ao
disposto na norma ABNT NBR 10132 em sua última revisão.
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Para as tubulações em fiberglass (PRFV) deverão ser seguidos os requisitos da NBR


15536 e o Manual AWWA M45.
Para os elementos estruturais deverão estar em conformidade com a “Steel Plate
Engineering Data Volume – Steel Penstocks and Tunnel Liners – American Iron and
Steel Institute (AISI).
Para a pressão admissível de compressão no concreto deverá ser considerado o valor
de 6,0 MPa (a ser confirmado durante o Projeto Executivo Civil).
O cálculo das tensões deverá levar em conta todas as hipóteses possíveis, caso por
caso, tais como influência de cargas alternadas, vibrações, choques, fadiga, etc., e
deverá ser baseado na teoria mais adequada para cada tipo de material e situação
específica. Deverão também considerar as condições mais desfavoráveis a que
estiverem sujeitas (durante a operação, montagem, ensaios de campo e transporte).

7.2. TUBULAÇÕES EM CONSTRUÇÃO METÁLICA

7.2.1 Trechos Retos


O dimensionamento deverá atender as diretrizes indicadas na norma ABNT NBR
10132 - Cálculos de Condutos Forçados e nos casos omissos, nas normas da "SHF -
Société Hydrotechnique de France" (Capítulo 3 – Elementos de Cálculos de Condutos
Forçados) e pela C.E.C.T.- Comitée Européen de La Chaudronnerie de La Tolerie” (
Recommendation for the Design, Manufacture and Erection of Steel Penstocks of
Welded Construction for Hydro Electric Installations), principalmente para verificação
da sua estabilidade, tolerâncias de fabricação e montagem em obra.
Deverão ser providos, pelo menos, de dois anéis de vedação (antipercolação) no
trecho embutido em concreto na transição da estrutura da Casa de Força.
As chapas empregadas na fabricação das virolas do conduto serão cortadas e
biseladas por métodos mecânicos ou por oxicorte.
Após sua preparação, as chapas deverão ser curvadas a frio e após soldagem
longitudinal das virolas ser recalandrada para atender as dimensões e tolerâncias
indicadas nos desenhos dos projetos executivos.
Deverá ser observada a concordância das superfícies e o alinhamento das bordas e
extremidades das chapas em trechos adjacentes dentro de um desvio máximo
permissível de 2 mm em qualquer ponto. As superfícies das chapas deverão estar
concordantes obrigatoriamente no seu lado interno.
Nas pré-montagens em fábrica e montagens em obra todos os elementos estruturais
serão verificados quanto ao nivelamento e paralelismo de uns em relação aos outros.
Todos os elementos de apoio deverão ser contínuos e alinhados entre si em todas as
juntas de fábrica e de campo, e deverão receber solda contínua, de modo a ser obtida
uma superfície perfeitamente plana, nivelada e lisa após a soldagem. Deverão ser
montados e fixados de maneira a impedir qualquer deslocamento durante a sua
concretagem.
Onde não indicado pelo projeto executivo a tolerância para construções soldadas
deverá estar de acordo com a norma DIN 8570 Gr.B.

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PCH GALERA

Todas as juntas soldadas deverão ser executadas por soldadores qualificados


conforme parâmetros estabelecidos pela EPS aplicável (Especificação de
Procedimento de Soldagem) e puncionadas com o sinete do mesmo.
Os ensaios não destrutivos deverão ser executados conforme normas específicas e
dentro dos percentuais estipulados no projeto executivo. Adicionalmente, todas as
soldas, sejam na fábrica ou no campo, deverão ser verificadas por ultra-som 100%,
bem como Liquido Penetrante pós goivagem de raiz. A eficiência das uniões soldadas
será de 100%. Devem-se evitar cruzamentos de cordões de solda. Nos locais onde
ocorrerem cruzamentos de juntas soldadas em X, ou não for possível a inspeção por
ultrassom, a inspeção será através de gamagrafia.
Todos os trechos deverão possuir seta de indicação do fluxo e localização dos
quadrantes de montagem evitando cruzamento de cordões de solda em “X”. A
indicação do sentido do fluxo poderá ser identificada através de pintura com spray em
máscara.
Todas as chapas e elementos da tubulação deverão ser identificados por marcação
provisória por caneta marcadora tipo “Markey” durante o processo de fabricação e
tipagem mecânica definitiva antes do envio para montagem em obra.

7.2.2 Derivações e Curvas


O dimensionamento destes elementos deverá ser realizado conforme Boletim 32 do
"Bureau of Reclamation, Stess Analysis of Wye Branches", bem como deverá atender
as diretrizes indicadas na norma NBR 10132 - "Cálculos de Condutos Forçados", da
ABNT e, nos casos omissos, nas normas da "SHF - Société Hydrotechnique de
France" (Capítulo 3 – Elementos de Cálculo de Condutos Forçados) e do C.E.C.T.-
Comitée Européen de La Chaudronnerie de La Tolerie” ( Recommendation for the
Design, Manufacture and Erection of Steel Penstocks of Welded Construction for
Hydro Electric Installations).
O CONTRATADO deverá demonstrar por análise de elementos finitos que a estrutura
metálica da derivação, bem como das curvas, com todos os seus reforços, será capaz
de suportar aos mais severos transientes hidráulicos que os condutos possam sofrer
em qualquer condição operacional.
A derivação em Tê deverá ser autoportante, transmitindo ao concreto apenas as
cargas de fundação.
A derivação e as curvas deverão ser fabricadas com chapas soldadas, do mesmo
material que o conduto forçado e unida aos tramos de montante e de jusante por
solda. Deverão ser previstos os reforços que forem necessários e os elementos de
apoio e fixação ao concreto.
A derivação e as curvas deverão ser totalmente pré-montadas em fábrica para
assegurar o ajustamento perfeito entre as chapas conformadas bem como o respeito
às tolerâncias estabelecidas no projeto executivo.
Onde não indicado pelo projeto executivo a tolerância para construções soldadas
deverá estar de acordo com a norma DIN 8570 Gr.B.
Todas as juntas soldadas deverão ser executadas por soldadores qualificados
conforme parâmetros estabelecidos pela EPS aplicável (Especificação de
Procedimento de Soldagem) e puncionadas com o sinete do mesmo.

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PCH GALERA

Os ensaios não destrutivos deverão ser executados conforme normas específicas e


dentro dos percentuais estipulados no projeto executivo. Adicionalmente, todas as
soldas, sejam na fábrica ou no campo, deverão ser verificadas por ultra-som 100%,
bem como Liquido Penetrante pós goivagem de raiz. A eficiência das uniões soldadas
será de 100%. Devem-se evitar cruzamentos de cordões de solda. Nos locais onde
ocorrerem cruzamentos de juntas soldadas em X, ou não for possível a inspeção por
ultrassom, a inspeção será através de gamagrafia.
Todas as chapas e elementos da tubulação deverão ser identificados por marcação
provisória por caneta marcadora tipo “Markey” durante o processo de fabricação e
tipagem mecânica definitiva antes do envio para montagem em obra.
A derivação e todas as curvas deverão possuir seta de indicação do fluxo e
localização dos quadrantes de montagem evitando cruzamento de cordões de solda
em “X”. A indicação do sentido do fluxo e a identificação da curva para a sequência de
montagem poderá ser identificada através de pintura com spray em máscara.
Todos os elementos estruturais serão verificados quanto ao nivelamento e paralelismo
de uns em relação aos outros. Todos os elementos de apoio deverão ser contínuos e
alinhados entre si em todas as juntas de fábrica e de campo, e deverão receber solda
contínua, de modo a ser obtida uma superfície perfeitamente plana, nivelada e lisa
após a soldagem. A bifurcação deverá ser montada e fixada em obra de maneira a
impedir qualquer deslocamento durante a sua concretagem.

7.2.3 Injeção de Concreto


Deverão ser instalados nos locais em que a tubulação é envelopada por concreto,
principalmente na parte superior, bujões com diâmetro interno de 50 mm, rosca NPT,
para possibilitar a execução da injeção de concreto de contato. Deverá ser previsto,
para cada virola calandrada, 04 (quatro) bujões rosqueados para injeção. A pressão
da injeção de contato não deverá exceder a estabelecida nos “Critérios de Projetos
Civis”.
Após injeção e cura do concreto deverá ser feita inspeção para detectar vazios entre a
camada de concreto e o conduto. Nos pontos detectados deverão ser executados
furos roscados com DN 40 para conexão do bico de injeção.

7.2.4 Juntas de Dilatação


As juntas de dilatação serão preferencialmente do tipo Cartucho/Bainha, compostas de
anel prensa-gaxeta, anel cobre-junta e gaxeta, parafusos de aperto e parafusos
sacadores.
Parafusos de aperto comprimirão o anel prensa-gaxeta contra a gaxeta para garantir
uma vedação adequada da junta e haverá pelo menos 4 (quatro) parafusos sacadores
igualmente espaçados em toda a volta destes anéis para permitir seu afastamento.
Estes parafusos ou barras roscadas deverão ser de aço inoxidável. As superfícies
externas do cartucho em contato com a gaxeta deverá ser fabricado em aço
inoxidável. Os anéis internos deverão ser chanfrados para facilitar a montagem.
As gaxetas deverão ser grafitadas preferencialmente com fibras de aramida, de seção
quadrada, ou um material composto com PTFE, desde que já longamente empregado
pelo CONTRATADO em juntas similares.

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PCH GALERA

As seções das juntas de dilatação do Conduto Forçado, os anéis prensa-gaxeta e os


anéis intermediários deverão ser providos de adequados apoios e suportes, para
impedir a movimentação e deformação das peças no transporte e embarque. Cada
junta de dilatação deverá ser fornecida com olhal de içamento próprio.
O CONTRATADO deverá assumir total responsabilidade por um projeto coordenado e
adequado, baseado na melhor prática aceitável para a fabricação de juntas de
dilatação deste tipo, as quais garantam completa estanqueidade sob as pressões de
operação e durante movimentos decorrentes dos gradientes de temperatura da região
do empreendimento, a ser considerado no projeto.
A pressão radial de estanqueidade deverá ser igual ou superior a duas vezes a
pressão hidrostática prevista para a junta.
O CONTRATADO deverá apresentar no Manual de Operação e Manutenção uma
descrição detalhada das operações a serem efetuadas para a substituição das
gaxetas.

7.2.5 Apoios Deslizantes


Os segmentos dos anéis-suportes (selas) deverão ser executados na fábrica e
enviados para montagem em obra com chumbadores tipo rabo de andorinha, nas
dimensões e espessuras de chapas dimensionadas no projeto pelo CONTRATADO.
Deverão ser empregadas juntas grafitadas sendo que sua fixação na sela de apoio
deverá impedir deslocamentos axiais em ambos os sentidos de dilatação.
Deverão ser previstos furos de drenagem em todos os pontos onde a água da chuva
possa se acumular.
Para a proteção superficial das selas deverá ser utilizada tinta de fundo epóxi rica em
zinco com espessura não inferior a 125 micras.

7.2.6 Acoplagem com a Chaminé de Equilíbrio


As chapas empregadas na fabricação serão cortadas e biseladas por métodos
mecânicos ou por oxicorte.
Após sua preparação, as chapas deverão ser curvadas a frio e após soldagem
longitudinal das virolas ser recalandrada para atender as dimensões e tolerâncias
indicadas nos desenhos dos projetos executivos.
Deverá ser observada a concordância das superfícies e o alinhamento das bordas e
extremidades das chapas em trechos adjacentes dentro de um desvio máximo
permissível de 2 mm em qualquer ponto. As superfícies das chapas deverão estar
concordantes obrigatoriamente no seu lado interno.
Nas pré-montagens em fábrica e montagens em obra todos os elementos estruturais
serão verificados quanto ao nivelamento e paralelismo de uns em relação aos outros.
Todos os elementos de apoio deverão ser contínuos e alinhados entre si em todas as
juntas de fábrica e de campo, e deverão receber solda contínua, de modo a ser obtida
uma superfície perfeitamente plana, nivelada e lisa após a soldagem. Deverão ser
montados e fixados de maneira a impedir qualquer deslocamento durante a sua
concretagem. Um atenção especial deverá ser dada na circularidade superfície da
acoplagem com o conduto em PRFV obedecendo as tolerâncias especificadas pelo
fabricante.
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PCH GALERA

Onde não indicado pelo projeto executivo a tolerância para construções soldadas
deverá estar de acordo com a norma DIN 8570 Gr.B.
Todas as juntas soldadas deverão ser executadas por soldadores qualificados
conforme parâmetros estabelecidos pela EPS aplicável (Especificação de
Procedimento de Soldagem) e puncionadas com o sinete do mesmo.
Os ensaios não destrutivos deverão ser executados conforme normas específicas e
dentro dos percentuais estipulados no projeto executivo. Adicionalmente, todas as
soldas, sejam na fábrica ou no campo, deverão ser verificadas por ultra-som 100%,
bem como Liquido Penetrante pós goivagem de raiz. A eficiência das uniões soldadas
será de 100%. Devem-se evitar cruzamentos de cordões de solda.
A conexão entre virolas do corpo da chaminé de equilíbrio deverá ser rotacionada de
forma a evitar cruzamentos de solda em “X” que não serão admitidos.
Todas as chapas e elementos da tubulação deverão ser identificados por marcação
provisória por caneta marcadora tipo “Markey” durante o processo de fabricação e
tipagem mecânica definitiva antes do envio para montagem em obra.

7.2.7 Escotilha de Inspeção da Chaminé de Equilíbrio


As chapas empregadas na fabricação da serão cortadas e biseladas por métodos
mecânicos ou por oxicorte.
As faces de vedação dos flanges deverão ser usinadas com tolerância compatível com
vedação da mesma por cordões “o-ring”.
Os estojos de fixação dos flanges deverão ser fornecidos galvanizados a chama.
A escotilha deverá ser fornecida com articulação com pinos em aço inoxidável e
buchas em material autolubrificante.
Onde não indicado pelo projeto executivo a tolerância para construções soldadas
deverá estar de acordo com a norma DIN 8570 Gr.B.
Todas as juntas soldadas deverão ser executadas por soldadores qualificados
conforme parâmetros estabelecidos pela EPS aplicável (Especificação de
Procedimento de Soldagem) e puncionadas com o sinete do mesmo.
Os ensaios não destrutivos deverão ser executados conforme normas específicas e
dentro dos percentuais estipulados no projeto executivo. Adicionalmente, todas as
soldas, sejam na fábrica ou no campo, deverão ser verificadas por ultra-som 100%
salvo em juntas com restrições de execução devidamente especificadas no projeto
executivo pelo CONTRATADO, bem como Liquido Penetrante pós goivagem de raiz
para as soldas de topo com penetração total. Devem-se evitar cruzamentos de
cordões de solda.

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PCH GALERA

8. FABRICAÇÃO

8.1. GARANTIA DA QUALIDADE

8.1.1 Sistema de Gestão


O CONTRATADO deverá possuir um sistema de gestão de qualidade de suas
atividades fabris e ser certificado na norma ISO 9001/2008.

8.1.2 Plano de Inspeções e Testes


O CONTRATADO deverá submeter ao conhecimento e aprovação do
CONTRATANTE, antes do início efetivo da fabricação, o seu roteiro ou programa de
ensaios, inspeções e testes a ser cumprido no decorrer do fornecimento, contendo
pelo menos:
 Controle da matéria-prima (recebimento, certificações, rastreabilidade,
relatórios de ensaios destrutivos e não destrutivos, grau de intemperismo
de produtos metalúrgicos e siderúrgicos, etc.);
 Ensaios de fabricação (ensaios não destrutivos, rugosidade de superfícies
jateadas, camada e aderência de superfícies pintadas, etc.);
 Verificações (dimensionais de solda, montagem, tolerâncias de
dimensionais e de forma do conjunto, etc.);

8.1.3 Materiais de Base


Os materiais utilizados para a fabricação dos equipamentos deverão ser novos,
possuindo certificado que comprovem sua procedência e o atendimento integral dos
requisitos mencionados no projeto executivo.
A falta de documentação implica no direito do CONTRATANTE de solicitar a
realização de ensaios mecânicos e/ou químicos adicionais para a determinação das
características dos mesmos; ou, eventualmente, rejeitar o componente.
Os materiais metálicos utilizados na fabricação do equipamento como chapas, tubos,
perfis e demais componentes submetidos a esforços mecânicos, deverão atender aos
requisitos estabelecidos pela Engenharia de Produto do CONTRATADO que definirá o
grupo e classe de cada material especificados nos desenhos de fabricação e a
temperatura de projeto para a determinação da temperatura do ensaio de impacto dos
materiais (Caso aplicável) e procedimentos de soldagem.

8.1.4 Processo de Soldagem


Todas as Especificações de Procedimentos de Soldagem (EPS) utilizadas na
fabricação dos componentes estruturais primários e secundários, além dos demais
componentes soldados deverão ser qualificadas atendendo aos requisitos da norma
utilizada para o projeto dos mesmos (ASME ou AWS).
Todas as EPS’s, seus respectivos RQPS’s (Registro de Qualificação de Procedimento
de Soldagem) e RQS’s (Registro de Qualificação de Soldador), utilizados na
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fabricação dos equipamentos devem ser aprovados por inspetor de solda


FBTS/SEQUI nível II.
Os RQPS’s devem ser constituídos de no mínimo os seguintes documentos: relatório
de acompanhamento de soldagem, certificado de matéria-prima e consumível,
certificado de tratamento térmico de alívio de tensões com gráfico quando requerido
na EPS, além dos resultados dos ensaios mecânicos e metalográficos.
Os consumíveis de soldagem deverão atender aos requisitos da norma ASME II parte
C. Processos de soldagem que utilizem gás de proteção inerte deverão ser fornecidos
com certificado de conformidade.
O CONTRATADO deverá emitir procedimento para armazenamento e manipulação de
eletrodos utilizados nas soldas em obra, bem como na instalação de estufas,
fornecimento de cochichos para os soldadores e acompanhamento por pessoal
especializado, para garantir a integridade e qualidade destes consumíveis e do cordão
de solda durante todo o processo realizado em campo.

8.1.5 Processo de Tratamento Superficial e Pintura


Todas as superfícies metálicas dos equipamentos deverão ser tratadas e protegidas
com camada de tinta conforme sistema de pintura atendendo a norma ISO 12944.
Todos os equipamentos serão considerados entregues com pintura final de
acabamento em obra. Apenas as superfícies em contato com o concreto, superfícies
usinadas, peças não ferrosas e as de aço inoxidável, não deverão ser pintadas.
Todas as bordas das chapas preparadas para soldagem na obra, deverão receber
uma camada de composto anticorrosivo. O procedimento para tratamento superficial e
pintura dos cordões de solda pós operação e inspeção de soldagem, será de
responsabilidade do CONTRATADO.
Os procedimentos para tratamento de superfícies e aplicação, sistemas de pintura e
proteção dos equipamentos deverão estar em conformidade com as normas: SIS 05
5900 – Pictorial Surface Preparation Standard for Painting for Steel Surfaces, ABNT
NBR 11389 - Sistemas de Pintura para Equipamentos e Instalações de Usinas
Hidroelétricas e Termoelétricas, ISO 12944 – Paints and varnishes – Corrosion
protection of steel structures by protective paint systems e NR26 - Sinalização de
Segurança.
As pinturas e retoques previstos após a montagem final em obra serão de
responsabilidado do CONTRATADO. Deverão ser emitidos procedimentos, esquemas
de pintura e proteção superficial em conformidade com as normas indicadas nesta
especificação e emitidos relatórios de acompanhamento de sua execução atestando o
atendimento aos parâmetros de temperatura do substrato, temperatura ambiente,
umidade relativa do ar e preparação superficial do substrato durante a execução dos
reparos de pintura nas uniões soldadas.

8.1.6 Qualificações
As qualificações de soldadores e operadores de soldagem de processos semi-
automatizados deverão atender aos requisitos da norma aplicável (ASME ou AWS).
Todos os Registros de Qualificações de Soldadores e Operadores de Soldagem
(RQS) utilizados na fabricação dos equipamentos deverão ser aprovados por inspetor
de solda FBTS/SEQUI nível II conforme norma ABNT NBR 14842.
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Todos os profissionais responsáveis por atividades de inspeção e/ou elaboração de


procedimentos necessários a execução de inspeções (inspetores de execução de
ensaios não-destrutivos, de fabricação e soldagem) deverão estar devidamente
qualificados de acordo com as normas e procedimentos da PETROBRAS N-1590 e
norma ABENDE NA-001.

8.2. IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE

8.2.1 Condições Gerais


Todos os componentes da estrutura do produto dos elementos da tubulação e seus
acessórios devem estar devidamente identificados seguindo as indicações dos
desenhos correspondentes, de forma a garantir a rastreabilidade dos materiais
utilizados em fábrica e na obra.
Todas as virolas e componentes da tubulação deverão receber a identificação do
sentido do fluxo e marcações dos pontos de montagem para evitar cruzamento de
soldas.
Os materiais empregados na fabricação como: as matérias-primas (material de base),
os itens industrializados (elementos de fixação, conexões, etc.), insumos de produção
(consumíveis de soldagem, tintas, etc.), deverão estar identificados e serem
rastreáveis em qualquer estágio da produção.
Os elementos soldados de grande responsabilidade (itens de segurança do produto e
juntas soldadas com eficiência de 100%) devem apresentar identificação individual por
sinetagem das juntas soldadas de modo a proporcionar rastreabilidade no mínimo: da
identificação do soldador, procedimento de soldagem, consumíveis de solda, materiais
de base utilizados e registros dos tratamentos térmicos pós-soldagem quando
necessários.

8.3. EMBALAGEM E ACONDICIONAMENTO

8.3.1 Condições Gerais


Devem ser previstos pelo CONTRATADO os dispositivos e embalagens necessárias,
em quantidades suficientes, para o transporte dos componentes e suas partes de
maneira a manter a integridade visual e de acabamento dos mesmos, além da
segurança durante o transporte.
As virolas deverão ser enviadas para a obra com travamento por aranhas metálicas
para evitar a ovalização dos componentes após verificação dimensional realizada em
fábrica.
Deverão ser evitadas amarrações por cordas e cabos de aço nas virolas durante o
carregamento no veículo de transporte que causem danos dimensionais e físicos
permanentes nestes elementos.
As superfícies usinadas deverão ser protegidas com resina protetiva nos casos de
juntas de dilatação e apoios deslizantes.
Todas as peças soltas devem estar devidamente protegidas contra corrosão,
acondicionadas em plástico bolha, papel corrugado ou rede de proteção (pequenos

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eixos usinados), identificadas e embaladas em volumes de fácil manuseio (caixa de


madeira, caixa de papelão, paletes, etc).
Os recipientes deverão ser identificados e acompanhados de cópia do romaneio
referente à carga interna do volume.

8.4. TERCEIRIZAÇÕES

8.4.1 Condições Gerais


O CONTRATADO será responsável por todas as partes e/ou componentes
executados por terceiros que eventualmente façam parte do fornecimento. O
fornecedor de equipamentos e serviços terceirizados deverá ser homologado pelo
CONTRATANTE e solidariamente, atender integralmente aos requisitos desta
especificação.

8.5. PRÉ-MONTAGENS EM FÁBRICA

8.5.1 Condições Gerais


A derivação em Tê e as curvas deverão ser completamente montadas na fábrica para
garantir a perfeita instalação final do conjunto. Caso o CONTRATADO execute estes
componentes em obra, deverá prever plataforma de inspeção e elaborar protocolo de
verificação antes do envio do componente para acoplagem na tubulação.
Após eventuais correções e aprovação das soldas, todo o conjunto será submetido à
verificação dimensional completa com o devido registro em relatório dimensional.
Somente depois destas inspeções é que se processará a proteção anticorrosiva e
pintura de fundo e acabamento previstos para a fase de produção em fábrica.
A montagem (ou o acoplamento de componentes) deverá ser desfeita somente até o
ponto necessário para atender às necessidades de embarque e transporte.
Os componentes, elementos e subconjuntos deverão ser claramente referenciados
com marcas (tipagem, etiquetas, etc), antes da desmontagem e permanecerem
legíveis, até a
remontagem em campo.

8.5.2 Montagens Parciais


Se o CONTRATADO possuir limitações em sua fábrica, ou se o cronograma de
fabricação não permitir que determinados componentes sejam incluídos na pré-
montagem, com a prévia aprovação do CONTRATANTE, essa pré-montagem poderá
ser subdividida em partes conjugadas desde que suas acoplagens sejam verificadas
em ambas as montagens.

8.5.3 Tolerâncias
As tolerâncias para peças de construção soldadas deverão ser, no mínimo, iguais às
previstas na norma DIN 8560 Grau B. Para peças mecânicas a tolerância deverá ser,
no mínimo, igual às previstas na norma DIN 7168M.

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9. MONTAGEM E COMISSIONAMENTO EM OBRA

9.1. PROCEDIMENTOS

9.1.1 Garantia da Qualidade


O CONTRATADO deverá possuir no mínimo um sistema de gestão da qualidade de
montagem dos componentes da tubulação do conduto e seus acessórios baseada nos
itens da norma ISO 9001.
Será elaborado pelo CONTRATADO um Manual de Qualidade especifico para a
montagem, sendo que a equipe de montagem contará adicionalmente com instruções de
trabalho específicas, como por exemplo, reparos de solda e pintura em obra.

9.1.2 Documentação
Quando da execução da montagem, o CONTRATADO deverá emitir
procedimentos/ilustrações específicos para a montagem do escopo de fornecimento,
nos quais serão relacionados os desenhos, as normas, os documentos de qualificações de
seus executores (solda e pintura) e as especificações técnicas com as condições gerais e
específicas a serem seguidas pela equipe de montagem.
Estes procedimentos e/ou instruções deverão ser incorporados ao Manual de Montagem.

9.1.3 Protocolos Dimensionais


Durante os procedimentos de montagem serão elaborados, em etapas definidas do
processo, os protocolos dimensionais de montagem correspondentes.
Ao término das atividades de cada frente de montagem deverá ser emitido um relatório de
execução de montagem, que servirá como parâmetro de liberação para o comissionamento
do respectivo trecho, elemento ou acessório.
Neste relatório deverá constar as eventuais pendências de montagem não impeditivas para
o comissionamento. Essa comunicação será feita preferencialmente através de software de
gestão ou ferramenta equivalente de controle da evolução dos trabalhos.

9.1.4 Testes, Ensaios e Comissionamento


Após a montagem completa do fornecimento, serão efetuados os testes e verificações de
campo de acordo com as instruções elaboradas pelo CONTRATADO que farão parte
do Manual de Comissionamento.
Após a execução da pintura final em obra deverão ser executados todos os ensaios de
aderência conforme norma específica, indicadas nos procedimentos de pintura em
obra sendo consideradas aprovadas as indicações X2Y2 no mínimo.

9.1.5 Segurança do Trabalho


O fornecimento de equipamentos adequados e dentro das normas vigentes de proteção
individual e coletiva para a equipe de montagem dos itens integrantes do escopo de
fornecimento desta especificação, serão de responsabilidade do CONTRATADO.

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O CONTRATADO deverá auxiliar a equipe de Segurança do Trabalho da obra na


determinação das áreas de risco durante o processo de montagem de seus equipamentos.

9.2. EXECUÇÃO

9.2.1 Montagem
Será de responsabilidade do CONTRATADO a montagem completa dos componentes
do fornecimento. Em síntese constará basicamente de montagem, alinhamento,
ajustes e conexões bem sucedidas com os demais componentes adjacentes nas
estruturas onde estarão inseridos.
Também fará parte do escopo do CONTRATADO o manual de comissionamento,
montagem e planos de inspeções e testes de obra.
A montagem de itens fora do escopo de fornecimento não será de obrigação do
CONTRATADO, porém este terá responsabilidade solidária e deverá acompanhar e
liberar as montagens adjacentes quando estas interferirem na instalação dos seus
equipamentos.

9.2.2 Consumíveis
Todos os equipamentos e consumíveis necessários para a execução completa dos
trabalhos de montagem em obra serão de responsabilidade do CONTRATADO.

9.2.3 Comissionamento
Para todos os testes descritos no Manual de Comissionamento serão emitidos os
protocolos e relatórios correspondentes, quando de sua necessidade, com o devido
acompanhamento e aprovação do CONTRATANTE.

10. PEÇAS SOBRESSALENTES


O CONTRATADO deverá fornecer um conjunto de peças sobressalentes para os
equipamentos acima para um período de operação de 5 (cinco) anos.
Todas as peças de reserva a serem fornecidas serão idênticas às originalmente
empregadas, do mesmo material e processo de fabricação.
Cada peça será fornecida devidamente marcada e identificada, com a indicação do
desenho de conjunto da parte do equipamento onde ela é montada.

10.1. QUANTIDADES
As quantidades de peças sobressalentes, salvo os valores indicados, serão baseadas
na quantidade total de cada item fornecido para uma unidade, como segue:

Quantidade de Peças Quantidade de Peças


Fornecidas Sobressalentes
1 a 5 unidades 1 peça
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5 a 10 unidades 2 peças
2 peças + o equivalente a 10% da
Acima de 10 unidades
quantidade fornecida

11. DOCUMENTAÇÃO
Todos os documentos a serem trocados entre o CONTRATANTE e o CONTRATADO,
incluindo desenhos de conjunto, catálogos, relatórios, cartas, etc., deverão ser
redigidos em Português. Os catálogos de subfornecedores incluídos nos Manuais
poderão, no entanto, ser em Inglês, porém catálogos em outras línguas deverão ter
todas as suas partes referentes aos itens do fornecimento traduzidas para o
Português. Aqueles documentos acordados entre as partes poderão ser editados em
Inglês.
Como parte do seu escopo de trabalhos, o CONTRATADO enviará à CONTRATANTE
pelo menos os seguintes documentos, dentre os quais a mesma definirá quais serão
submetidos à aprovação. Serão enviadas conforme parágrafos abaixo cópias de cada
revisão de documento em papel e cópias em meio digital, sendo que os desenhos e
diagramas terão preferencialmente a extensão "dwg".
Uma das condições para a emissão do Certificado de Aceitação Provisória (CAP), do
equipamento fornecido, será o envio, pelo CONTRATADO, de 1 (uma) cópia em CD
ROM e 1 (uma) cópia em papel, de todos os documentos de projeto, em sua última
revisão, organizados por equipamento e componente incluindo os manuais listados no
conteúdo deste capítulo.
Para emissão do Certificado de Aceitação Definitiva (CAD), o CONTRATADO deverá
enviar 1 (uma) cópia em CD ROM e 2 (duas) cópias em papel de todos os documentos
de projeto, em sua última revisão em versão ”as Built” e da documentação necessária
à operação e manutenção dos elementos da tubulação (juntas de dilatação e suportes
deslizantes), incluindo os Relatórios de Comissionamento, Data Book de Fabricação e
Montagem (inclusive cópia física e digitalizada das páginas de catálogo dos
componentes industrializados que fazem parte dos equipamentos e relatório
fotográfico da evolução fabril), organizados por equipamento e componente.

11.1. ADMINISTRAÇÃO DO CONTRATO


Para a fase de gerenciamento do fornecimento dos equipamentos constantes desta
especificação, o CONTRATADO deverá fornecer ao CONTRATANTE, uma vez a cada
mês, com as devidas atualizações, ao longo da execução das fases de planejamento e
execução dos componentes do fornecimento os seguintes documentos:
 Cronograma detalhado do projeto dos elementos da tubulação do conduto
forçado em PRFV;
 Cronograma detalhado do projeto dos elementos da tubulação do conduto
forçado metálico;
 Cronograma detalhado da fabricação dos elementos da tubulação do
conduto forçado;

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 Cronograma detalhado de pré-montagem da derivação, curvas, juntas de


dilatação, testes em fábrica, montagem e comissionamento dos
componentes do fornecimento em obra;
 Cronograma e programa de treinamentos para a equipe de manutenção e
operação;
 Plano de Emissão de Documentos.
Os marcos intermediários, as datas limite de entrega dos equipamentos e a data do
início da operação, serão definidos no na ocasião do fechamento do CONTRATO de
fornecimento.

11.2. PROJETO
Está relacionada neste item a documentação mínima, porém não limitativa, para a fase
de projeto dos elementos da tubulação e seus acessórios objetos desta especificação
técnica.

11.2.1 Memoriais de Cálculo


Condições de Funcionamento;
Estado tensional dos trechos expostos e embutidos em concreto;
Estado tensional da derivação em Tê e das curvas com comprovação por análise de
elementos finitos;
Cargas nas fundações;
Perdas de carga (buscando a alternativa de menor perda de carga possível);
Estabilidade da tubulação.

11.2.2 Especificações
Pintura e cores;
Montagem e solda.

11.2.3 Desenhos, Diagramas e Fluxogramas


Desenhos de conjunto e de subconjunto do conduto forçado, além dos desenhos de
detalhes, onde requerido pela CONTRATANTE, com respectivas listas de materiais;
Desenho de sequenciamento e montagem dos componentes em obra;
Peças Fixas de 1º e 2º estágios.

11.2.4 Manuais
Montagem, ensaios em fábrica, transporte e manuseio com procedimentos e tolerâncias ;
Instruções para testes de campo e Comissionamento (ver item específico desta
especificação);

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Nota: Nos catálogos incluídos nos Manuais deverão ser claramente assinalados os itens
efetivamente adotados e incluídos no fornecimento, bem como suas características de
projeto, fabricação, desempenho, etc.
Os textos destes catálogos serão obrigatóriamente em português (caso os catálogos
sejam em línguas diferentes desta, estes textos serão traduzidos para o português,
visando o uso deste material pela equipe de operação e manutenção).

11.2.5 Listagens
Sequenciamento de virolas e componentes da tubulação para montagem em obra.

11.3. FABRICAÇÃO, TRANSPORTE E QUALIDADE


Está relacionada neste item a documentação mínima, porém não limitativa, para a fase
de fabricação, transporte e garantia da qualidade do fornecimento.

11.3.1 Relatórios
Ensaios não destrutivos de líquido penetrante e ultrassom;
Verificação dimensional das tolerâncias das virolas, curvas e derivação;
Recebimento de matéria-prima e seu grau de intemperísmo;
Recebimento de itens comerciais conformes;
Não Conformidades emitidas durante o processo de fabricação, transporte, montagens,
soldas e pinturas em campo e suas respectivas disposições;
Rastreabilidade da equipe de soldagem com a documentação de todos os procedimentos
qualificados e registro de qualificação de soldadores para as soldas relacionadas com a
segurança do produto e especificadas no projeto executivo para as juntas soldadas com
eficiência igual a 100%.
Controle de execução e ensaios não destrutíveis das soldas executadas em obra;
Ensaio de aderência e espessura de camada de pintura;
Ensaio de rugosidade de jateamento abrasivo;
Protocolos dimensionais.

11.3.2 Planos de Inspeções e Testes (PIT)


Relação de inspeções e testes necessários para a execução dos equipamentos em
todas as fases de produção (fábrica e obra).

11.3.3 Romaneios
Listas de embarque por componente com marcação do sentido do fluxo nas virolas e
pontos de encontro para posicionamento de montagem em obra. Controle de
recebimento e conformidade no destino.

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11.3.4 Data-book
Farão parte deste documento todos os registros emitidos durante a fabricação (inclusive
os descritos no item 11.3.1 e 11.3.2), catálogos de Itens de terceiros e matéria-primas
(chapas, elementos de fixação, conexões, etc.). Além destes registros será necessário
fornecer a listagem de peças sobressalentes (caso aplicável) e cópia dos desenhos onde
as mesmas estiverem inseridas.

11.4. OPERAÇÃO

11.4.1 Treinamentos
Documentação mínima, porém não limitativa, para evidenciar o planejamento,
aplicação, avaliações de aproveitamento e registros dos treinamentos realizados com
as equipes de operação.

12. GARANTIAS
O presente capítulo visa estabelecer quais os ensaios a serem realizados e quais as
condições a serem satisfeitas para a emissão da “Aceitação Provisória” ou “Definitiva”
dos equipamentos fornecidos.
O CONTRATADO garantirá que o projeto seja concebido visando obter a menor perda
de carga possível para os elementos da tubulação. Apresentará o resultado dos cálculos
das perdas de cargas para confrontamento com as leituras da medição da mesma à
montante da Válvula Esfera nas tomadas de pressão ali instaladas.
Será também garantida e comprovada por memória de cálculo a carga máxima
distribuída a ser suportada pelos suportes e blocos de ancoragem da tubulação e seus
acessórios.

12.1. DEFEITOS DE PROJETO E FABRICAÇÃO


Todos os componentes fornecidos para a tubulação, expostos ou embutidos em
concreto, da tomada d’água até a casa de força, serão garantidos contra defeitos de
fabricação, montagem em campo e de projeto.
O CONTRATADO garantirá os componentes, contra qualquer defeito, deficiência de
funcionamento, quebra ou desgaste excessivo de qualquer peça ou conjunto, pelo
período de dois anos após a entrada em funcionamento.
Depois de três reparos ou substituições pelo mesmo defeito, o CONTRATANTE poderá
rejeitar o componente.

12.2. ESTANQUEIDADE
As juntas de dilatação, bem como as uniões da tubulação de PRFV deverão ser
perfeitamente estanques.

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