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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
CONDUTO FORÇADO
o
N Descrição Prep. Aprov. Data
REVISÕES
PCH GALERA
o
N VLB Rev.
Gustavo Vieira
Preparado JAD Aprov. Furquin 1.440-GA-C-ET-G31-004 A
Gerente do Projeto
Conferido GVF
o
Visto GMG N do Cliente Rev.
Aprov. José H. R. Lopes
Data MAR/14 Resp. Técnico GA-VB-GER-ET-01-020 0A
MG-12545/D
PCH GALERA
PCH GALERA
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
CONDUTO FORÇADO
ÍNDICE
1. OBJETIVO........................................................................................................................................... 6
2. DEFINIÇÕES ...................................................................................................................................... 6
3. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS ............................................................................................................. 6
4. ESCOPO DO FORNECIMENTO ........................................................................................................ 6
4.1. REQUISITOS GERAIS ........................................................................................................6
4.1.1 Geral .................................................................................................. 7
4.1.2 Transporte e Montagem em Campo .................................................. 7
4.1.3 Materiais e Qualidade de Fabricação................................................. 8
4.1.4 Testes e Ensaios ............................................................................... 8
4.2. REQUISITOS ESPECÍFICOS..............................................................................................8
4.2.1 Trechos Retos do Conduto de Baixa Pressão ................................... 9
4.2.2 Trechos Retos do Conduto de Alta Pressão ...................................... 9
4.2.3 Curvas do Conduto de Baixa Pressão ............................................... 9
4.2.4 Curvas do Conduto de Alta Pressão .................................................. 9
4.2.5 Apoios Deslizantes do Trecho do Conduto de Alta Pressão .............. 9
4.2.6 Escotilha de Acesso e acoplagem da Chaminé de Equilíbrio ............ 9
4.2.7 Cones e Bifurcação .......................................................................... 10
4.2.8 Transição Metálica entre a Tomada d’água e o conduto ................. 10
5. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS ................................................................................................... 11
5.1. TRECHOS RETOS DO CONDUTO DE BAIXA PRESSÃO ..............................................11
5.2. TRECHOS RETOS DO CONDUTO DE ALTA PRESSÃO ................................................12
5.3. TRECHOS RETOS DO CONDUTO DE ALTA PRESSÃO A MONTANTE DA CASA
DE FORÇA ...................................................................................................................................13
5.4. CURVAS DO CONDUTO DE BAIXA PRESSÃO ..............................................................14
5.5. CURVAS DO CONDUTO DE ALTA PRESSÃO ................................................................15
5.6. CURVAS DO CONDUTO DE ALTA PRESSÃO A MONTANTE DA CASA DE FORÇA ..16
5.7. APOIOS DESLIZANTES DO TRECHO DE ALTA PRESSÃO ..........................................17
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
CONDUTO FORÇADO
1. OBJETIVO
Definir os requisitos técnicos específicos para o fornecimento de projeto, fabricação,
inspeção, ensaios, embalagem, transporte, montagem e testes de comissionamento
do Conduto Forçado a ser instalado na PCH GALERA.
Deverá fazer parte do escopo de fornecimento todas as peças, componentes e
acessórios adequados ao bom funcionamento do conjunto dos equipamentos
definidos, inclusive todos aqueles que não se encontram explicitamente mencionados,
porém considerados necessários para uma operação correta, a critério da
BROOKFIELD ENERGIA.
2. DEFINIÇÕES
Ficam definidos os seguintes termos que farão parte do corpo desta Especificação
Técnica: A BROOKFIELD ENERGIA, doravante será designada simplesmente por
CONTRATANTE e o fornecedor dos Sistemas Auxiliares Mecânicos e seus
equipamentos associados, doravante designado por CONTRATADO.
3. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
O acesso ao local se faz a partir da BR-174, no trecho entre os municípios de Nova
Lacerda e Conquista D'Oeste. Chega-se a usina através de uma estrada de chão em
boa situação de trafegabilidade que dá acesso a Fazenda Galera. A partir da rodovia
percorre-se 4,00 km até encontrar uma bifurcação. Seguindo reto por mais 5,30 km
chega-se a casa de máquinas. Virando a direita na bifurcação, e seguindo por 15,40
km, se atinge a área da barragem e tomada d’água. As condições de acesso são
boas, permitindo uma razoável trafegabilidade em qualquer época do ano.
4. ESCOPO DO FORNECIMENTO
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4.1.1 Geral
Para o conjunto dos elementos da tubulação e seus acessórios especificados neste
documento deverão ser fornecidos:
Projeto completo de todos os elementos do Conduto Forçado especificados
neste documento, incluindo todos os desenhos, resultados dos memoriais
de cálculo e informações necessárias para a perfeita caracterização técnica
do fornecimento;
Projeto da distribuição das peças fixas de primeiro e segundo estágios,
considerando o emprego de peças padronizadas;
Dispositivos de montagem e ferramentas especiais (se aplicável);
Limpeza, proteção e pintura, na fábrica e em obra (onde aplicável), e
fornecimento de tinta para retoques;
"Data-Book" do fornecimento com todas as informações referentes à
qualidade dos materiais;
Manuais de montagem, operação e manutenção do fornecimento;
Embalagem e proteção para transporte;
Transporte dos componentes do fornecimento e seus acessórios até o local
da obra;
Armazenagem dos componentes do fornecimento e seus acessórios na
fábrica até a chegada do transporte;
Supervisão de montagem e de testes não destrutíveis nas soldas e demais
atividades realizadas em obra.
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5. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
São apresentadas a seguir as principais informações dimensionais para os elementos
da tubulação e seus acessórios:
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Gomos cilíndricos
Tipo
enterradas
A ser definida no projeto
Quantidade
executivo
Vazão total 4,06 m3/s
Diâmetro interno das virolas Ø 2000 mm
Material das curvas PRFV
Junta laminada – Sistema
Conexão
biaxial
Elevação na linha de centro no início do trecho 622,80 m
Elevação na linha de centro no final do trecho 618,80 m
Nível máximo maximorum de montante 626,25 m
Nível máximo normal de montante 625,00 m
Elevação máxima de oscilação da chaminé de
630,40 m
equilíbrio
Nível mínimo da chaminé de equilíbrio 620,80 m
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Gomos cilíndricos
Tipo parcialmente embutidas
em concreto
A ser definido no projeto
Quantidade
executivo
Vazão total 4,06 m3/s
Diâmetro interno das virolas Ø 1700 mm
Sobrespessura mínima para corrosão 1,5 mm
ASTM A283 Gr.C / ASTM
A516 Gr.60 / ASTM A516
Material das curvas
Gr.70, USI-SAC 350 (ou
Similares)
Conexão Soldada
Elevação na linha de centro no início do trecho 619,10 m
Elevação na linha de centro no final do trecho 245,00 m
Nível máximo normal de montante 622,00 m
Elevação máxima de oscilação da chaminé de
630,40 m
equilíbrio
Nível mínimo da chaminé de equilíbrio 620,80 m
Sobrepressão Máxima 10 %
O CONTRATADO deverá comprovar por memorial de cálculo da espessura
da chapa para as curvas do conduto forçado.
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Gomos cilíndricos
Tipo
embutidos em concreto
A ser definido no projeto
Quantidade
executivo
Vazão total 4,06 m3/s
Diâmetro interno das virolas Ø 1000 mm
Sobrespessura mínima para corrosão 1,5 mm
ASTM A283 Gr.C / ASTM
A516 Gr.60 / ASTM A516
Material das curvas
Gr.70, USI-SAC 350 (ou
Similares)
Conexão Soldada
Elevação na linha de centro no início do trecho 243,40 m
Elevação na linha de centro no final do trecho 243,40 m
Nível máximo normal de montante 622,00 m
Elevação máxima de oscilação da chaminé de
630,40 m
equilíbrio
Nível mínimo da chaminé de equilíbrio 620,80 m
Sobrepressão Máxima 10 %
O CONTRATADO deverá comprovar por memorial de cálculo da espessura
da chapa para as curvas do conduto forçado.
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Tipo Sela
A ser definido no projeto
Quantidade
executivo
Diâmetro interno do conduto Ø 1700 mm
Ângulo de apoio 120°
Assento Junta grafitada
Chumbador tipo rabo de
Fixação no bloco de ancoragem
andorinha
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Tipo Cartucho/Bainha
Quantidade (*)
Vazão total 4,06 m3/s
Diâmetro interno das virolas do conduto Ø 1700 mm
ASTM A283 Gr.C / ASTM
A516 Gr.60 / ASTM A516
Material das virolas
Gr.70, USI-SAC 350 (ou
Similares)
Material dos elementos de fixação e batentes de
AISI 304 (ou similar)
vedação
Tipo de vedação Gaxeta grafitada
Elevação na linha de centro no início do trecho 619,10 m
Elevação na linha de centro no final do trecho 641,90 m
Nível máximo normal de montante 622,00 m
Elevação máxima de oscilação da chaminé de
630,40 m
equilíbrio
Nível mínimo da chaminé de equilíbrio 620,80 m
Sobrepressão máxima 10 %
(*) Quantidade a ser confirmada no projeto executivo. Deverá ser prevista
uma junta de dilatação em cada um dos trechos do conduto compreendido
entre dois blocos de ancoragem.
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Tipo Concêntrico
Quantidade 1
Vazão total 4,06 m3/s
Diâmetro interno da entrada Ø 1700 mm
Diâmetro interno da saída Ø 1000 mm
ASTM A283 Gr.C / ASTM
A516 Gr.60 / ASTM A516
Material das virolas
Gr.70, USI-SAC 350 (ou
Similares)
Elevação na linha de centro no início do cone 246,70 m
Elevação na linha de centro no final do cone 245,00 m
Nível máximo normal de montante 622,00 m
Elevação máxima de oscilação da chaminé de
630,40 m
equilíbrio
Nível mínimo da chaminé de equilíbrio 620,80 m
Sobrepressão máxima 10 %
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Tipo Concêntrico
Quantidade 2
Vazão unitária 2,03 m3/s
Diâmetro interno da entrada Ø 1000 mm
Diâmetro interno da saída Ø 600 mm
ASTM A283 Gr.C / ASTM
A516 Gr.60 / ASTM A516
Material das virolas
Gr.70, USI-SAC 350 (ou
Similares)
Elevação na linha de centro no início do cone 243,40 m
Elevação na linha de centro no final do cone 243,40 m
Nível máximo normal de montante 622,00 m
Elevação máxima de oscilação da chaminé de
630,40 m
equilíbrio
Nível mínimo da chaminé de equilíbrio 620,80 m
Sobrepressão máxima 10 %
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5.11. BIFURCAÇÃO
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Cilíndrica Metálica
Tipo
Exposta
Quantidade 1
Diâmetro da chaminé Ø 7000 mm
Diâmetro da tubulação de entrada Ø 2000 mm
Sobrespessura mínima para corrosão 1,5 mm
ASTM A283 Gr.C / ASTM
A516 Gr.60 / ASTM A516
Material das virolas
Gr.70, USI-SAC 350 (ou
Similares)
Elevação da base da chaminé de equilíbrio 617,50 m
Elevação da linha de centro da acoplagem 618,80 m
Nível máximo normal de montante 625,00 m
Elevação máxima de oscilação da chaminé de
630,40 m
equilíbrio
Nível mínimo da chaminé de equilíbrio 620,80 m
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Tipo Circular
Quantidade 1
Diâmetro da chaminé Ø 7000 mm
Diâmetro da abertura da escotilha Ø 800 mm
Sobrespessura mínima para corrosão 1,5 mm
ASTM A283 Gr.C / ASTM
A516 Gr.60 / ASTM A516
Material
Gr.70, USI-SAC 350 (ou
Similares)
Elevação da base da chaminé de equilíbrio 617,50 m
Elevação da linha de centro da escotilha 618,40 m
Nível máximo normal de montante 625,00 m
Elevação máxima de oscilação da chaminé de
630,40 m
equilíbrio
Nível mínimo da chaminé de equilíbrio 620,80 m
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Excêntrica de seção
Tipo
quadrada para circular
Quantidade 1
Vazão total 4,06 m3/s
Dimensões da seção Quadrada 1200 x 1200 mm
Diâmetro interno da seção circular Ø 2000 mm
ASTM A283 Gr.C / ASTM
A516 Gr.60 / ASTM A516
Material das virolas
Gr.70, USI-SAC 350 (ou
Similares)
Elevação na linha de centro no início da
622,40 m
transição
Elevação na linha de centro no final da transição 622,80 m
Nível máximo normal de montante 625,00 m
Nível máximo Maximorum de montante 626,25 m
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6. INTERFACES
São listados a seguir os pontos de interface do fornecimento e seus acessórios com as
demais estruturas onde os mesmos serão inseridos.
6.1. CIVIL
6.1.1 Concretagem
O projeto das peças fixas de 1º estágio será de responsabilidade do CONTRATADO e
sua fabricação e instalação, do fornecedor da obra civil.
Os chumbadores, niveladores, peças fixas de 2º estágio, seus respectivos elementos
de fixação, berços e estruturas metálicas para montagem, esticadores, etc, farão parte
do escopo do CONTRATADO.
Deverão ser fornecidos pelo menos dois anéis de vedação (antipercolação) no trecho
embutido em concreto no acoplamento com a Tomada D’Água, Chaminé de Equilíbrio
e parede de montante da Casa de Força.
6.1.2 Topografia
O CONTRATANTE fornecerá somente os marcos topográficos básicos para a
implantação do fornecimento.
O CONTRATADO se responsabilizará pelo estabelecimento e construção de todos os
demais marcos topográficos, levantamentos necessários e pelo fornecimento de todos
os gabaritos, plataformas, equipamentos, materiais e mão-de-obra requeridos para os
trabalhos de alocação topográfica e controle a partir das linhas base e pontos de
referência estabelecidos pelo CONTRATANTE.
Serão de responsabilidade do CONTRATADO o assentamento e a manutenção de
todos os marcos de referência até que seja autorizada a remoção dos mesmos. O
CONTRATANTE efetuará levantamentos topográficos no início e final dos trabalhos, a
fim de conferir as linhas e cotas estabelecidas pelo CONTRATADO e para verificar a
execução apropriada dos trabalhos.
6.2. MECÂNICA
6.2.2 Movimentação
Todos os componentes deverão ser fornecidos pelo CONTRATADO com olhais para
içamento adequadamente instalados e que não interfiram no perfeito funcionamento
dos mesmos.
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A instalação de olhais provisórios por união soldada durante a montagem em obra não
será permitida, salvo se o conduto for produzido na obra. Caso seja necessária sua
instalação por dificuldades não previstas no procedimento de montagem em campo do
conjunto, o CONTRATADO deverá solicitar a devida autorização ao CONTRATANTE
e após sua remoção e acabamento por esmerilhagem, deverão ser realizados ensaios
de líquido penetrante com seu respectivo laudo.
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7. REQUISITOS DE PROJETO
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Onde não indicado pelo projeto executivo a tolerância para construções soldadas
deverá estar de acordo com a norma DIN 8570 Gr.B.
Todas as juntas soldadas deverão ser executadas por soldadores qualificados
conforme parâmetros estabelecidos pela EPS aplicável (Especificação de
Procedimento de Soldagem) e puncionadas com o sinete do mesmo.
Os ensaios não destrutivos deverão ser executados conforme normas específicas e
dentro dos percentuais estipulados no projeto executivo. Adicionalmente, todas as
soldas, sejam na fábrica ou no campo, deverão ser verificadas por ultra-som 100%,
bem como Liquido Penetrante pós goivagem de raiz. A eficiência das uniões soldadas
será de 100%. Devem-se evitar cruzamentos de cordões de solda.
A conexão entre virolas do corpo da chaminé de equilíbrio deverá ser rotacionada de
forma a evitar cruzamentos de solda em “X” que não serão admitidos.
Todas as chapas e elementos da tubulação deverão ser identificados por marcação
provisória por caneta marcadora tipo “Markey” durante o processo de fabricação e
tipagem mecânica definitiva antes do envio para montagem em obra.
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8. FABRICAÇÃO
8.1.6 Qualificações
As qualificações de soldadores e operadores de soldagem de processos semi-
automatizados deverão atender aos requisitos da norma aplicável (ASME ou AWS).
Todos os Registros de Qualificações de Soldadores e Operadores de Soldagem
(RQS) utilizados na fabricação dos equipamentos deverão ser aprovados por inspetor
de solda FBTS/SEQUI nível II conforme norma ABNT NBR 14842.
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8.4. TERCEIRIZAÇÕES
8.5.3 Tolerâncias
As tolerâncias para peças de construção soldadas deverão ser, no mínimo, iguais às
previstas na norma DIN 8560 Grau B. Para peças mecânicas a tolerância deverá ser,
no mínimo, igual às previstas na norma DIN 7168M.
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9.1. PROCEDIMENTOS
9.1.2 Documentação
Quando da execução da montagem, o CONTRATADO deverá emitir
procedimentos/ilustrações específicos para a montagem do escopo de fornecimento,
nos quais serão relacionados os desenhos, as normas, os documentos de qualificações de
seus executores (solda e pintura) e as especificações técnicas com as condições gerais e
específicas a serem seguidas pela equipe de montagem.
Estes procedimentos e/ou instruções deverão ser incorporados ao Manual de Montagem.
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9.2. EXECUÇÃO
9.2.1 Montagem
Será de responsabilidade do CONTRATADO a montagem completa dos componentes
do fornecimento. Em síntese constará basicamente de montagem, alinhamento,
ajustes e conexões bem sucedidas com os demais componentes adjacentes nas
estruturas onde estarão inseridos.
Também fará parte do escopo do CONTRATADO o manual de comissionamento,
montagem e planos de inspeções e testes de obra.
A montagem de itens fora do escopo de fornecimento não será de obrigação do
CONTRATADO, porém este terá responsabilidade solidária e deverá acompanhar e
liberar as montagens adjacentes quando estas interferirem na instalação dos seus
equipamentos.
9.2.2 Consumíveis
Todos os equipamentos e consumíveis necessários para a execução completa dos
trabalhos de montagem em obra serão de responsabilidade do CONTRATADO.
9.2.3 Comissionamento
Para todos os testes descritos no Manual de Comissionamento serão emitidos os
protocolos e relatórios correspondentes, quando de sua necessidade, com o devido
acompanhamento e aprovação do CONTRATANTE.
10.1. QUANTIDADES
As quantidades de peças sobressalentes, salvo os valores indicados, serão baseadas
na quantidade total de cada item fornecido para uma unidade, como segue:
5 a 10 unidades 2 peças
2 peças + o equivalente a 10% da
Acima de 10 unidades
quantidade fornecida
11. DOCUMENTAÇÃO
Todos os documentos a serem trocados entre o CONTRATANTE e o CONTRATADO,
incluindo desenhos de conjunto, catálogos, relatórios, cartas, etc., deverão ser
redigidos em Português. Os catálogos de subfornecedores incluídos nos Manuais
poderão, no entanto, ser em Inglês, porém catálogos em outras línguas deverão ter
todas as suas partes referentes aos itens do fornecimento traduzidas para o
Português. Aqueles documentos acordados entre as partes poderão ser editados em
Inglês.
Como parte do seu escopo de trabalhos, o CONTRATADO enviará à CONTRATANTE
pelo menos os seguintes documentos, dentre os quais a mesma definirá quais serão
submetidos à aprovação. Serão enviadas conforme parágrafos abaixo cópias de cada
revisão de documento em papel e cópias em meio digital, sendo que os desenhos e
diagramas terão preferencialmente a extensão "dwg".
Uma das condições para a emissão do Certificado de Aceitação Provisória (CAP), do
equipamento fornecido, será o envio, pelo CONTRATADO, de 1 (uma) cópia em CD
ROM e 1 (uma) cópia em papel, de todos os documentos de projeto, em sua última
revisão, organizados por equipamento e componente incluindo os manuais listados no
conteúdo deste capítulo.
Para emissão do Certificado de Aceitação Definitiva (CAD), o CONTRATADO deverá
enviar 1 (uma) cópia em CD ROM e 2 (duas) cópias em papel de todos os documentos
de projeto, em sua última revisão em versão ”as Built” e da documentação necessária
à operação e manutenção dos elementos da tubulação (juntas de dilatação e suportes
deslizantes), incluindo os Relatórios de Comissionamento, Data Book de Fabricação e
Montagem (inclusive cópia física e digitalizada das páginas de catálogo dos
componentes industrializados que fazem parte dos equipamentos e relatório
fotográfico da evolução fabril), organizados por equipamento e componente.
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11.2. PROJETO
Está relacionada neste item a documentação mínima, porém não limitativa, para a fase
de projeto dos elementos da tubulação e seus acessórios objetos desta especificação
técnica.
11.2.2 Especificações
Pintura e cores;
Montagem e solda.
11.2.4 Manuais
Montagem, ensaios em fábrica, transporte e manuseio com procedimentos e tolerâncias ;
Instruções para testes de campo e Comissionamento (ver item específico desta
especificação);
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Nota: Nos catálogos incluídos nos Manuais deverão ser claramente assinalados os itens
efetivamente adotados e incluídos no fornecimento, bem como suas características de
projeto, fabricação, desempenho, etc.
Os textos destes catálogos serão obrigatóriamente em português (caso os catálogos
sejam em línguas diferentes desta, estes textos serão traduzidos para o português,
visando o uso deste material pela equipe de operação e manutenção).
11.2.5 Listagens
Sequenciamento de virolas e componentes da tubulação para montagem em obra.
11.3.1 Relatórios
Ensaios não destrutivos de líquido penetrante e ultrassom;
Verificação dimensional das tolerâncias das virolas, curvas e derivação;
Recebimento de matéria-prima e seu grau de intemperísmo;
Recebimento de itens comerciais conformes;
Não Conformidades emitidas durante o processo de fabricação, transporte, montagens,
soldas e pinturas em campo e suas respectivas disposições;
Rastreabilidade da equipe de soldagem com a documentação de todos os procedimentos
qualificados e registro de qualificação de soldadores para as soldas relacionadas com a
segurança do produto e especificadas no projeto executivo para as juntas soldadas com
eficiência igual a 100%.
Controle de execução e ensaios não destrutíveis das soldas executadas em obra;
Ensaio de aderência e espessura de camada de pintura;
Ensaio de rugosidade de jateamento abrasivo;
Protocolos dimensionais.
11.3.3 Romaneios
Listas de embarque por componente com marcação do sentido do fluxo nas virolas e
pontos de encontro para posicionamento de montagem em obra. Controle de
recebimento e conformidade no destino.
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11.3.4 Data-book
Farão parte deste documento todos os registros emitidos durante a fabricação (inclusive
os descritos no item 11.3.1 e 11.3.2), catálogos de Itens de terceiros e matéria-primas
(chapas, elementos de fixação, conexões, etc.). Além destes registros será necessário
fornecer a listagem de peças sobressalentes (caso aplicável) e cópia dos desenhos onde
as mesmas estiverem inseridas.
11.4. OPERAÇÃO
11.4.1 Treinamentos
Documentação mínima, porém não limitativa, para evidenciar o planejamento,
aplicação, avaliações de aproveitamento e registros dos treinamentos realizados com
as equipes de operação.
12. GARANTIAS
O presente capítulo visa estabelecer quais os ensaios a serem realizados e quais as
condições a serem satisfeitas para a emissão da “Aceitação Provisória” ou “Definitiva”
dos equipamentos fornecidos.
O CONTRATADO garantirá que o projeto seja concebido visando obter a menor perda
de carga possível para os elementos da tubulação. Apresentará o resultado dos cálculos
das perdas de cargas para confrontamento com as leituras da medição da mesma à
montante da Válvula Esfera nas tomadas de pressão ali instaladas.
Será também garantida e comprovada por memória de cálculo a carga máxima
distribuída a ser suportada pelos suportes e blocos de ancoragem da tubulação e seus
acessórios.
12.2. ESTANQUEIDADE
As juntas de dilatação, bem como as uniões da tubulação de PRFV deverão ser
perfeitamente estanques.
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