Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Descrição
A psicologia política estuda fenômenos políticos usando teorias e metodologias emprestadas da psicolo-
gia e ciência política. Os temas estudados na psicologia política são bem variados e incluem o estudo
das atitudes políticas e do comportamento político. Também o ênfase é sobre as massas (e não as elites
políticas).
Neste curso, o aluno sera primeiro introduzido ao estudo da psicologia política. Nesta primeira parte,
estudaremos de maneira geral a evolução da psicologia política tanto como os temas que interessam os
pesquisadores nesta área. Na segunda parte do curso, estudaremos a metodologia experimental, pre-
conizada hoje pelos pesquisadores de psicologia política. O conhecimento da abordagem experimental
é fundamental para entender os seguintes temas: a opinião pública, a communicação política, a tomada
de decisão, e a competência cívica. Cada um deles será estudado de maneira aprofundada.
O formato típico das aulas será o seguinte: durante a primeira parte da aula, o professor apresen-
tará os objetivos e material previsto no programa e na segunda parte, os alunos deverão participar em
discussões a partir de perguntas sugeridas pelo professor. Os alunos deverão ler artigos e/ou capítu-
los antes de cada aula. Vale ressaltar que a carga de leitura para este curso é pesada e que quase tudo
material está em inglês (este material simplesmente não está disponível em língua portuguesa e não há
equivalente).
Material
O material sera disponibilizado em formato eletrônico pelo Moodle.
Avaliação
Haverá duas provas, uma no meio do semestre (14 de maio) e a segunda no final (16 de julho). Cada
prova valerá 50% da nota final.
Plano do curso
1 Introdução à psicologia política
02 de abril: Apresentação do programma do curso.
04 de abril:
• Sears, D. O. 1987. “Political Psychology.” Annual Review of Psychology 38: 229-58.
09 de abril: continação de Sears (1987).
11 de abril:
• McGuire, W. J. 1993. “The Poly-Psy Relationship: Three Phases of a Long Affair” In Iyengar, S. and
W. J. McGuire, eds., Explorations in Political Psychology. Durham: Duke University Press.
1
†Leituras recomendadas:
• Sears, D. O., L. Huddy, and R. Jervis. 2003. “The Psychologies Underlying Political Psychology.”
In Sears, D. O., L. Huddy, and R. Jervis, eds., Oxford Handbook of Political Psychology. New York:
Oxford University Press.
• Jost, J. T. and J. Sidanius. 2004. “Political Psychology: An Introduction.” In Jost, J. T. and J. Sidanius,
eds., Political Psychology. New York: Psychology Press.
• Simon, H. A. 1985. “Human Nature in Politics: The Dialogue of Psychology with Political Science.”
American Political Science Review 79(2): 293-304.
• Sullivan, J. L., W. M. Rahn, and T. J. Rudolph. 2002. “The Contours of Political Psychology: Situ-
ating Research on Political Information Processing.” In J. H. Kuklinski, ed., Thinking About Political
Psychology. New York: Cambridge University Press.
2 Metodologia experimental
16 de abril:
• Kinder, D. R. and and T. R. Palfrey. 1993. “On Behalf of an Experimental Political Science.” In D.
Kinder and T. Palfrey, eds., Experimental Foundations of Political Science. Ann Arbor, MI: University
of Michigan Press.
18 de abril:
• McDermott, R. 2002. “Experimental Methods in Political Science.” Annual Review of Political Science
5: 31-61.
23 de abril: continuação de McDermott (2002).
†Leituras recomendadas:
• Tetlock, P. E. 1994. “How Politicized is Political Psychology and Is There Anything We Should Do
About it?” Political Psychology 15(3): 567-77.
• Jordan, C. H. and M. P. Zanna. 2004. “Appendix: How to Read a Journal Article in Social Psychol-
ogy.” In Jost, J. T. and J. Sidanius, eds., Political Psychology. New York: Psychology Press.
3 Opinião pública
25 de abril:
• paginas 778-789 do Kinder, Donald R. 1998. “Opinion and Action in the Realm of Politics” In D.
Gilbert et al., eds., Handbook of Social Psychology. 4th Edition, Oxford University Press.
30 de abril: Apresentação de trabalho de Andreia Carmo sobre o “Rouba, mas Faz”.
02 de maio:
• paginas 789-800 do Kinder, Donald R. 1998. “Opinion and Action in the Realm of Politics” In D.
Gilbert et al., eds., Handbook of Social Psychology. 4th Edition, Oxford University Press.
07 de maio:
• Zaller, John and S. Feldman. 1992. “A Simple Theory of the Survey Response: Answering Ques-
tions Versus Revealing Preferences.” American Journal of Political Science 36: 579-616.
2
09 de maio:
• Pereira, Carlos, Timothy Power e Lucio Rennó. 2005. “Opinião Pública, estratégia presidencial e
ação do congresso no Brasil: “Quem manda?”” Opinião Pública 11: 401-421.
†Leituras recomendadas:
• Miller, J. and D. A. M. Peterson. 2004. “Theoretical and Empirical Implications of Attitude Strength.”
JOP 66: 847-867.
• Hill, Jennifer L. and H. Kriesi. 2001. “An Extension and Test of Converse’s “Black-and-White”
Model of Response Stability.” APSR 95: 397-413.
• Conover, P. J. and S. Feldman. 1981. “The Origins and Meaning of Liberal/Conservative Self-
Identifications.” American Journal of Political Science 25(4): 617-45.
14 de maio: ***Prova de meio-semestre sobre o material deste o início das aulas.***
4 Comunicação política
16 de maio:
• Kinder, D. 1998. “Communication and Opinion.” Annual Review of Political Science 1: 167-197.
21 de maio:
• Porto, Mauro P. 2004. “Enquadramentos da mídia e política.” In: Antonio Albino Rubim. (Org.).
Comunicação e Polt́ica: Conceitos e Abordagens. Salvador: EdUFBa, p. 73-104.
23 de maio: Apresentação de trabalho de Alessandro Freire sobre a confiança interpessoal e seus
efeitos.
28 de maio:
• Nelson, T., et al. 1997. “Media Framing of a Civil Liberties Conflict and Its Effect on Tolerance.”
American Political Science Review 91: 567-584.
Observação: Não haverá aula nos dias 04 e 06 de junho (2013 Canadian Political Science Association
Conference, Victoria, Canadá.)
11 de junho:
• Chong, D. and J. Druckman. 2007. “Framing Theory.” Annual Review of Political Science 10: 103-126.
†Leituras recomendadas:
• Cobb, M. and J. Kuklinski. 1997. “Changing Minds: Political Arguments and Political Persuasion.”
American Journal of Political Science 41: 88-121.
• Chong, D. and J. Druckman. 2007. “Framing Public Opinion in Competitive Democracies.” Ameri-
can Political Science Review 101: 637-655.
5 Tomada de decisão
13 de junho:
• Lau, R. R. 2003. “Models of Decision-Making.” In Sears, D. O., L. Huddy, and R. Jervis, eds., Oxford
Handbook of Political Psychology. New York: Oxford University Press (pp. 19-33).
18 de junho:
• Lau, R. R. 2003. “Models of Decision-Making.” In Sears, D. O., L. Huddy, and R. Jervis, eds., Oxford
Handbook of Political Psychology. New York: Oxford University Press (pp. 33-48).
20 de junho:
• Tonetto, Leandro M., Lisiane L. Kalil, Wilson V. Melo, Daniela D. G. Schneider e Liliane M. Stein.
2006. “O papel das heurísticas no julgamento e na tomada de decisão sob incerteza.” Estudos de
Psicologia 23: 181-189.
3
6 Competência cívica
25 de junho:
• Bartels, L. 1996. “Uninformed Voters: Information Effects in Presidential Elections.” American
Journal of Political Science 40: 194-230.
• Althaus, S. 1998. “Information Effects in Collective Preferences.” American Political Science Review
92: 545-558.
27 de junho:
• Luskin, R. C. et al. 2002. “Considered Opinions: Deliberative Polling in Britain.” British Journal of
Political Science 32: 455-487.
• Gilens, M. 2001. “Political Ignorance and Collective Policy Preferences.” American Political Science
Review 95: 379-396.
02 de julho:
• Lupia, A. 1994. “Shortcuts Versus Encyclopedias: Information and Voting Behavior in California
Insurance Reform Elections.” American Political Science Review 88: 63-76.
04 de julho: Aula-debate sobre o papel da psicologia política na ciência política e sobre as questões
éticas.