Вы находитесь на странице: 1из 7

UNEGRO

A União de Negros pela Igualdade (UNEGRO) é uma entidade de expressão


nacional, fundada em 14 de julho de 1988, na cidade de Salvador. Hoje está
organizada em 23 Estados da Federação Brasileira e no Distrito Federal (RO,
RR, AM, AP, AC, PA, TO, SP, MG, ES, RJ, MT, MS, RS, MA, BA, AL, PI, SE,
PE, CE, RN, SC e DF).

Figura 1: Logo da UNEGRO (União dos Negros pela Igualdade). Fonte:


http://www.vermelho.org.br/noticia/306028-1

Compõe o Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial – CNPIR,


Conselho Nacional de Saúde e o Conselho Nacional de Políticas de Juventude -
CONJUVE
A organização tem intensificado sua ação na busca de alternativas sociais
e políticas de combate ao racismo, preconceito, discriminação racial imposto à
população negra, bem como na busca de justiça social a todos.
Essa intensificação se dá através de formulação de diagnóstico e
propostas para superação do racismo, ações comunitárias, articulação em
fóruns do movimento social e do movimento negro, participação nos conselhos
paritários do governo e sociedade civil e na formulação política para promoção
da igualdade racial.
São Objetivos da UNEGRO:

— Lutar contra o racismo em todas as suas formas de expressão;

— Empenhar-se na preservação e desenvolvimento da cultura negra;

— Defender o livre direito de escolha da orientação sexual dos homens e


mulheres negras;
— Defender os direitos culturais da população negra;

— Externar solidariedade e apoio à luta dos povos africanos e povos oprimidos


de todo o mundo;

— Lutar pelo exercício da cidadania em todos os setores da vida social do país;

— Defender de uma sociedade justa, fraterna, sem exploração de classe, de


raça ou baseada na exploração entre os sexos.
Marcha da Consciência Negra

Na década de 1970, retomando uma longa e rica trajetória de lutas por


parte da população negra, o movimento negro sai às ruas para denunciar o
racismo e lutar pela melhoria da condição de vida do povo negro no país.

Em 1971, por iniciativa do Grupo Palmares de Porto Alegre, no Rio


Grande do Sul, como forma de protestar contra a desigualdade social e racial
sofrida pelas consequências do regime escravocrata, o movimento adotou como
data memorativa o dia 20 de novembro.

A data escolhida rememora os acontecimentos do dia 20 de novembro do


ano de 1695, ano em que foi assassinado Zumbi, a principal liderança do
Quilombo de Palmares, um território livre, símbolo da resistência ao regime
escravista e da consciência negra de homens e mulheres em busca da liberdade
e da construção de uma nação.

Figura 2: Zumbi dos Palmares, símbolo da luta e da resistência negra perante o regime
escravista. Fonte:https://www.todamateria.com.br/zumbi-dos-palmares/

De um modo mais amplo e difundido, o embate foi assumido pelo


Movimento Negro Unificado em 1978 e a partir daí passou a ser comemorada
como a data mais importante da população negra brasileira.

De um modo geral, a comemoração do Dia Nacional da Consciência


Negra significa reafirmar o compromisso do movimento negro com a luta por
justiça social, pelo desenvolvimento e pela soberania de nosso país.
A luta se dá pela recuperação do ideário de Zumbi, não é apenas como
forma de rememoras a resistência da experiência do Palmares, mas resgatar um
importante exemplo de luta e organização pela emancipação do povo brasileiro.

Assinam esse manifesto as seguintes entidades:

 AFUBESP;
 Associação Brasileira de Pesquisadores Negros – ABPN/SP;
 Agentes de Pastoral Negros do Brasil – APNs;
 Articulação Política das Juventudes Negras – APJN/SP;
 Círculo Palmarino;
 Ciranda Afro;
 Iniciativa Afro-Brasileira de Comunicação Compartilhada;
 Coletivo de Empresários Afro-Brasileiros – CEABRA/SP;
 Coletivo de Estudantes Negros de São Paulo – CENSP;
 Comissão Estadual contra a Discriminação Racial da CUT/SP;
 Comissão de Negros e Assuntos Antidiscriminatórios da OAB/SP –
CONAD;
 Congresso Nacional Afro – Brasileiro/CNAB;
 Conselho Nacional de Yalorisas, Egbomis e Ekédis Negras;
 Coordenação Nacional de Entidades Negras – CONEN/SP;
 EDUCAFRO;
 Fórum Estadual de Mulheres Negras/SP;
 Grupo de Negros, Negras e Políticas Públicas da Assembleia Legislativa
de São Paulo – Zumbi Vive;
 INSPIR; Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-
Brasileira/INTECAB-SP;
 Jornal “Trovão” da Associação Brasileira de Negros Progressistas –
ABPN;
 Marcha Mundial de Mulheres;
 Movimento Brasil Afirmativo;
 Movimento Negro Unificado – MNU;
 Serviço de Defesa contra o Racismo da Assembleia Legislativa de São
Paulo – SOS/Racismo;
 Setorial de Negros e Negras da Central de Movimentos Populares –
CMP/SP;
 Rede Nacional de Afros LGBTS; União de Negros pela Igualdade –
UNEGRO.

Reinvindicações

Lei de Cotas e Igualdade Racial

De maneira a enfrentar a histórica desigualdade social e racial, prossegue


no Congresso Nacional, há mais de 10 anos, o Estatuto da Igualdade Racial.
Programa que sintetiza reivindicações históricas do povo negro. Também
está para ser votado o Projeto de Lei 73/99, ambas criam ações afirmativas,
dentre as quais Cotas na Universidade, na mídia e no mercado de trabalho, como
forma de reparação.

Contra a violência

A questão da violência policial é uma questão grave que assola as


comunidades negras, principalmente as mais socialmente vulneráveis. O
movimento social negro, desde a sua origem, a denunciou e a reafirma quando
ela toma proporções alarmantes.

Há também casos em que integrantes de movimentos negros passaram


a ser vítimas de ameaças de organizações nazi racistas que atacam negros,
judeus, nordestinos e homossexuais.

Se contrapondo a esta lógica do extermínio, descaso e a


irresponsabilidade governamental, é exigido o fim da violência e o respeito ao
direito a vida.

Cotas Culturais

Em função dos altos preços para a apreciação de atividades culturais,


seja em cinemas, teatros, exposições, museus, etc. Há a proposição para
aprovação de leis que democratizem o acesso aos espaços culturais para
pobres e negros.

Melhoria na educação pública

A Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes),


uma das organizações que estão realizando esta marcha, organiza todos os
anos junto ao seus alunos e universitários um censo para saber se as escolas
públicas estão respeitando a LDB e a Constituição Federal, ministrando as aulas
previstas, regularmente.

As demais organizações que realizam a III Marcha da Consciência Negra


estão juntas com a EDUCAFRO na luta pela melhoria da escola pública.
Marcha da Consciência Negra em São Paulo – 2006

Figura 3: Marcha da Consciência Negra em São Paulo, no ano de 2006. Fonte:


https://www.revistaforum.com.br/mariafro/2006/11/20/mais-consciencia-negra/

No ano de 2006, a Marcha da Consciência Negra homenageou os 35 anos


do Dia Nacional da Consciência Negra (1971-2006).

Após ato político que se iniciou no vão livre do Masp, os manifestantes


tomaram as ruas e seguiram até as escadarias do Teatro Municipal, na Praça
Ramos de Azevedo, palco histórico da fundação do Movimento Negro Unificado
em 1978.

Pela primeira vez a celebração do feriado municipal aconteceu em um dia


útil, uma segunda-feira. Cerca de 10 mil pessoas compareceram à manifestação.

Dentre estes cidadãos, personalidades e representantes partidários e dos


movimentos sociais, estudantis, de mulheres, da juventude e das centrais
sindicais e dos sindicatos demonstraram compaixão em torno de uma aliança
antirracista.

A marcha foi realizada com sucesso e transmitiu para a cidade para toda
a capital paulista o desejo por uma sociedade sem racismo, conquistada através
da unidade de ação entre os movimentos sociais, parlamentares e governos
comprometidos com esse ideal.
Bibliografia

PORTAL VERMELHO. (São Paulo). UNEGRO completa 25 anos; confira


história da entidade. Disponível em:
<http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=218464>. Acesso em: 19
abr. 2018.
UNEGRO. (Rio de Janeiro). Histórico da UNEGRO. Disponível em:
<http://unegroriodejaneiro.blogspot.com.br/2011/01/historico-da-unegro.html>.
Acesso em: 19 abr. 2018.
FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO. (São Paulo). Manifesto – III Marcha da
Consciência Negra. Disponível em:
<https://fpabramo.org.br/2006/11/17/manifesto-iii-marcha-da-consciencia-
negra/>. Acesso em: 19 abr. 2018.
SANTOS, Gevanilda. MARCHA DA CONSCIÊNCIA NEGRA EM SÃO PAULO:
10 ANOS DE LUTA POR UMA SOCIEDADE SEM RACISMO. São Paulo: [s.n.],
2013. 26 p. v. 1. Disponível em: <http://www.soweto.com.br/wp-
content/uploads/2015/11/Livro-Marcha-da-Consciencia-Negra-SP.pdf>. Acesso
em: 19 abr. 2018.

Вам также может понравиться