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EDITORAÇÃO
Pr. Dr. Izidro Milton Gomes de Oliveira
Pr. Esp. Altair Rodrigues Machado
Ev. Esp. Walber Michellon
Sumário
MÓDULO – 01 .......................................................................................................................... 6
ÉTICA MINISTERIAL ........................................................................................................... 6
Introdução ................................................................................................................................... 7
Definição de Ética: ..................................................................................................................... 7
I. Tipos de Ética ...................................................................................................................... 7
II. Ética Ministerial .............................................................................................................. 8
1. Relacionamento com outros colegas de ministério. ........................................................ 9
2. Relacionamento com os seus superiores imediatos no Ministério. ................................. 9
3. O Obreiro e as Reuniões de Ministério ......................................................................... 11
4. O pastor e o seu sucessor na direção da igreja .............................................................. 12
5. Ética no tratamento de problemas da Igreja .................................................................. 13
6. O Obreiro e o Púlpito .................................................................................................... 13
7. Etiqueta social para o Obreiro ....................................................................................... 15
8. A Internet, as Redes Sociais e o Obreiro. ...................................................................... 16
Conclusão ................................................................................................................................. 19
MÓDULO – 02 ........................................................................................................................ 20
LIDERANÇA MINISTERIAL.............................................................................................. 20
Introdução ................................................................................................................................. 21
I. O Que é Liderança? ............................................................................................................... 21
II. Qualidades de um Líder Cristão .......................................................................................... 23
III. Liderança na Igreja ........................................................................................................ 24
1. Líder Eficaz para a Igreja .............................................................................................. 25
2. Liderando para todos ..................................................................................................... 26
3. Influência interpessoal ................................................................................................... 27
4. Líderes de Organizações e Departamentos da Igreja..................................................... 28
5. Comportamento do líder à frente do seu grupo ............................................................. 28
6. O Líder, a Crítica e a Repreensão. ................................................................................. 29
IV. As Leis da Liderança ..................................................................................................... 29
V. Estilos de Liderança....................................................................................................... 31
Conclusão ................................................................................................................................. 32
Bibliografia ............................................................................................................................... 33
MÓDULO – 03 ........................................................................................................................ 34
LITURGIA MINISTERIAL.................................................................................................. 34
Introdução ................................................................................................................................. 35
Definindo Os Termos ............................................................................................................... 35
Culto ..................................................................................................................................... 35
Liturgia ................................................................................................................................. 35
Elementos Essenciais Do Culto: ............................................................................................... 36
1 - O Preparativo Para o Culto.............................................................................................. 36
2 - A Reverência ................................................................................................................... 36
3 - A Oração ......................................................................................................................... 36
4 - A Música ......................................................................................................................... 36
5 - O Ofertório ...................................................................................................................... 36
6 - A Palavra ......................................................................................................................... 36
A Ordem Nos Cultos ................................................................................................................ 36
O Que Acontece no Culto Cristão ............................................................................................ 37
O Culto é Uma Entrega ........................................................................................................ 37
Direção de um Culto ................................................................................................................. 37
Culto Público ............................................................................................................................ 38
Tempo ................................................................................................................................... 40
Culto de Oração ........................................................................................................................ 40
Culto de Doutrina ..................................................................................................................... 40
Culto de Santa Ceia do Senhor ................................................................................................. 42
Culto em Ação de Graças ......................................................................................................... 42
Batismo nas Águas ................................................................................................................... 43
A Fórmula Batismal ............................................................................................................. 43
Atos do Batismo Nas Águas ................................................................................................. 44
A Bênção Apostólica ................................................................................................................ 45
Bibliografia ............................................................................................................................... 46
MÓDULO – 04 ........................................................................................................................ 47
A HISTÓRIA DA ASSEMBLEIA DE DEUS ...................................................................... 47
A História da Assembleia de Deus ........................................................................................... 48
Um Breve Resumo Sobre a Reforma Protestante ................................................................. 48
A Reforma Luterana ............................................................................................................. 49
A Reforma Calvinista ........................................................................................................... 49
A Reforma Anglicana ........................................................................................................... 49
A Contra-Reforma Católica .................................................................................................. 49
Intolerância ........................................................................................................................... 50
História do Movimento Pentecostal ......................................................................................... 50
O Início do Avivamento ....................................................................................................... 50
Gunnar Vingren .................................................................................................................... 52
Daniel Berg ........................................................................................................................... 52
Os Dois Jovens se Encontram .............................................................................................. 53
Separados pela Ação do Espírito .......................................................................................... 54
18 de junho de 1911 ............................................................................................................. 54
Novos Rumos ....................................................................................................................... 55
Pioneiros não Param ............................................................................................................. 57
História da CGADB ................................................................................................................. 59
História Da COMADEBG ........................................................................................................ 61
IEAD - GO ........................................................................................................................... 62
ADENOG – GO ................................................................................................................... 62
IEADMI – PA....................................................................................................................... 62
ADMDF – DF....................................................................................................................... 63
AD PALMAS - TO .............................................................................................................. 63
AD GUARULHOS – SP ...................................................................................................... 63
AD ARAGUAINA - TO ...................................................................................................... 63
ADEVIP - RJ ........................................................................................................................ 64
AD SEMEAR- GO ............................................................................................................... 64
IADEPLAN - DF .................................................................................................................. 64
ADCTUR - PA ..................................................................................................................... 64
ADM SANTA RITA - MG .................................................................................................. 65
IEADMAR - TO ................................................................................................................... 65
IEADMIP - TO ..................................................................................................................... 65
ADMTP - PA ........................................................................................................................ 65
AD SANTANA DO ARAGUAIA - PA ............................................................................... 66
ADCAR - GO ....................................................................................................................... 66
AD ESTREITO - MA ........................................................................................................... 66
Bibliografia ............................................................................................................................... 67
MÓDULO – 05 ........................................................................................................................ 68
NORMAS ESTATUTÁRIAS E REGIMENTAIS ............................................................... 68
Normas Estatutárias e Regimentais .......................................................................................... 69
APENDICE 01 ........................................................................................................................ 73
ESTATUTO DA COMADEBG ............................................................................................... 73
APENDICE 02 ........................................................................................................................ 84
REGIMENTO INTERNO DA COMADEBG ......................................................................... 84
APENDICE 03 ...................................................................................................................... 112
CREMOS ................................................................................................................................ 112
MÓDULO – 01
ÉTICA
MINISTERIAL
Curso de Capacitação Eclesiástica
Introdução
Definição de Ética:
“É o conjunto de normas de conduta aceitas por uma sociedade.”. 2ª). “É o estudo crítico da
moralidade. Consiste na análise da natureza da vida humana no aspecto moral, incluindo os
padrões do “certo” e do “errado” pelos quais sua conduta possa ser guiada e dirigida”. Na
prática, é aquilo que a pessoa pensa e faz.
ÉTICA CRISTÃ:
É o conjunto de normas ou diretrizes de vida decorrente de um relacionamento estreito com a
Palavra.
AXIOLOGIA:
É o estudo dos valores. Este termo vem de duas palavras gregas: “axios” = precioso, valioso,
digno de ser estimado; mais a palavra “logia” = estudo, tratado.
VALOR:
É aquilo que é digno de ser buscado, aquilo que é desejado, cobiçado, prezado, preferido ou
aprovado.
VALORAR:
Este verbo significa definir valores, destacar os valores, evidenciar aquilo que é importante,
preciso, digno em alguma coisa, atitude ou pessoas.
I. Tipos de Ética
A ética pode ser dividida em vários tipos:
Ética Social:
Envolve princípios que orientam o comportamento da família e da sociedade como um todo.
Ética Política
Refere aos princípios de direção e administração do bem público, e.g., o município, o estado e
a Federação.
Ética Religiosa
Relaciona-se com os princípios que regem comportamento espiritual do homem, pertencente a
qualquer religiosidade.
Ética Hedonista:
O bem ou valor é o prazer. O mal seria aquilo que causa dor.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Ética Voluntarista:
Valor é mera satisfação do prazer, mas sempre um propósito, sempre um plano;
Ética Formalista:
Valor só existe na vontade racional. Nem todo o desejo deve ser satisfeito. Há necessidades que
não são tão importantes.
Ética da Tradição:
O indivíduo toma decisões de acordo com hábitos, ou com o que a maioria das pessoas fazem
e não com fruto da inteligência e raciocínio.
Ética Imediatista:
A ação não é premeditada, e.g., o choro do bebê; o que não é uma ação ética na verdadeira
acepção do termo.
Ética Relativista:
É uma ética para cada pessoa. “Certo é o que eu considero certo e errado é o que eu considero
errado”. Por outro lado: “Todas religiões são boas!” Foi a ética do tempo dos Juízes. Comp. Jz.
17:6 e 21:25.
Ética Estética:
É a ética da aparência. Procura dar um novo significado à vista e transformar insignificâncias
em beleza.
Ética Cristã – “É um somatório de princípios que formam e dão sentido à vida cristã normal”.
A ética Cristã reflete o caráter de Deus. Os padrões absolutos de Deus são a única base para a
verdadeira ética humana. A ética não cristã fala da conduta socialmente aceita, enquanto a ética
cristã enfatiza que apenas Deus pode determinar qual é a conduta certa, aceitável, mesmo que
não seja socialmente aceita.
Antes de vermos algo sobre Ética Ministerial, vejamos duas Classificações de
Valores.
Esta moral tem a ver com a nossa personalidade, o nosso respeito e as nossas ações
dentro do grupo a que pertencemos.
As ações praticadas pela pessoa a identificam perante o seu grupo social. Por
exemplo: se a ação praticada for boa, o individuo será visto como “bom”; ao contrário será visto
como “mau”.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Logo, a Ética Ministerial trata de uma série de princípios fundamentais que sem
dúvida, contribuem para um bom relacionamento entre os obreiros do Senhor Jesus. Vejamos
a seguir alguns tipos de relacionamentos:
Dentro de um ministério, o corpo de obreiros deve ser tido como uma equipe. Todos
trabalham para um mesmo fim, sabendo que o resultado não é glória para um só e sim, para o
grupo e para Cristo.
Ninguém deve ser maior que o outro. Há tendências para isto, e o obreiro cristão
precisa sempre estar vigiando para não cair nesta tentação.
Nunca se deve diminuir o colega em hipótese alguma. Todos perante o Senhor têm
o seu valor!
Quando um obreiro ouve alguém falar mal do seu colega, o seu dever, a bem da
Ética é procurar defende-lo sempre.
Outro ponto que quero destacar aqui é o fato de ingressar em conversa entre dois
ou mais colegas. Isto é muito comum acontecer. Às vezes dois ou mais obreiros estão
conversando um assunto reservado, quando aparece alguém e intrometidamente “corta” a
conversa para cumprimentar um deles.Chega, cumprimenta e muda o rumo do assunto, sem se
importar como nada, como se isso fosse normal. Aí o que acontece: Alguém fica aborrecido.
Ora, será que não se pode apertar a mão do colega em outra oportunidade?
Você pode imaginar um Banco sem diretoria, sem chefia, sem supervisor? Imagine
também uma indústria qualquer sem diretor, sem administrador, sem chefe de serviço. Ou
ninguém faria nada, ou seria uma confusão tremenda. Na Bíblia nós temos um exemplo da
nação de Israel depois que o líder Josué morreu. A nação ficou sem governo e todos fizeram o
que bem lhes parecia diante de seus olhos. O Senhor vendo a desordem e o caos social, material
e espiritual levantou Juízes para governar sobre eles. (Juízes 2:7 a 16)
Entretanto, em dias atuais sempre se ouve alguém dizer: “Eu não obedeço a pastor,
ou dirigente”, “Ele não é ninguém melhor do que eu”, e mais “Todos aqui são iguais”.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Agora imagine uma igreja sem dirigente, sem pastor e sem ministério, como não
seria!
a) Sistema Episcopal
É o sistema eclesial onde a organização tem como superior um bispo regional e
como órgão máximo, o Concílio. Exemplo: em cada capital ou cidade grande tem um bispo que
comanda todos os pastores de todas as igrejas da região. Igrejas que usam este sistema:
Presbiteriana, Luterana, Congregacional, Universal do Reino de Deus, Comunidade Evangélica
Sara Nossa Terra e Igreja Metodista.
b) Sistema Convencional
É o sistema eclesial onde a organização tem como superior o presidente da
Convenção Nacional, seguido pelo presidente da convenção estadual e depois os pastores.
Igreja que usam este sistema: Batistas e outras.
c) Sistema Ministerial
É o sistema eclesial onde a organização tem como superior um pastor presidente da
Igreja ou do Ministério, que é vinculado a uma convenção regional, que por sua vez é ligada à
Convenção máxima que é a Nacional ou Geral. Aqui entram as Assembleias de Deus e outras.
Hoje o que se vê é que, até auxiliares de trabalho querem ser chamados de pastores.
Ainda estão dando os primeiros passos na escada ministerial.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
c) Se o presbítero estiver dirigindo o culto e chegar o evangelista, deve o presbítero passar
a direção do culto.
Esta regra só serve para obreiros do mesmo campo e ministério. Chegando outro
obreiro de campo diferente não se passa a direção do trabalho.
Outro fato que acontece muito nos dias atuais é que nossas igrejas estão com os
púlpitos ocupados por diáconos e auxiliares. Chegando um presbítero ou ministro, fica até sem
jeito do dirigente da Igreja ou Congregação pedir para estes desocuparem o púlpito para os
chegantes.
Quem é ético não espera nem ser solicitado, já desce imediatamente, cedendo o seu
lugar.
Ora, esse princípio deve ser observado em todos os trabalhos e em todas as ocasiões.
A nossa sugestão é que em qualquer reunião que seja mista, isto é, com diversas
funções, o obreiro presente deve sempre observar a hierarquia, para evitar que um diácono
venha através de seu pronunciamento derrubar a palavra de um dos pastores. Procedimentos
assim é deselegante para um obreiro.
Em reuniões, só devemos usar a palavra, se essa nos for facultada ou de outra forma
se a solicitarmos, dentro do momento oportuno.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Outro fator que o obreiro deve observar é a essência do assunto. Em reunião de
obreiros é comum se tratar de vários assuntos. Só se deve pronunciar sobre um assunto enquanto
este estiver em pauta.
“Fazer o bem e falar bem é melhor do que fazer o mal e falar mal”
Entretanto no que diz respeito ao obreiro atual e o seu antecessor é melhor não falar
nada.
Deve-se lembrar de que o obreiro atual foi colocado ali pelo Senhor, e foi para outra
finalidade: levar avante o progresso da igreja, através do ministério do ensino e da pregação do
Evangelho de Cristo. Foi para proporcionar aos irmãos um clima de harmonia e de bem-estar
espiritual.
Quanto ao seu sucessor, o obreiro deve entender que este foi colocado pelo Senhor
para dar continuação ao seu trabalho e nada mais.
• Voltar lá para ficar visitando os que lhe eram muito queridos (mesmo que estes lhe
convidem).
• Não receber em sua casa, nenhum grupo que lhe venha trazer algum descontentamento
do seu obreiro atual.
• Não deixar dívida para o sucessor pagar, e se deixar, deve informá-lo perante todo o
corpo de auxiliares.
• Não deixar dívida pessoal na cidade, lojas, supermercado, farmácias, etc. E se deixar
procurar os credores e fornecer-lhe o seu novo endereço e novo telefone.
• Não dar a lista dos crentes que não lhe eram simpáticos e que lhe deram muito
“trabalho”.
O obreiro que saiu deverá se esforçar para que o seu sucessor seja bem sucedido no
novo posto de trabalho.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
5. Ética no tratamento de problemas da Igreja
A igreja além de corpo vivo do Senhor Jesus é também uma organização social.
Tanto é, que toda igreja para ser registrada como personalidade jurídica, somente acontece a
partir da organização de uma associação com finalidade específica, que é de pregar o Evangelho
de Cristo, batizar os conversos, construir templos, escolas, asilos, etc.
Há casos, porém que não precisa expor o infrator à disciplina pública (tratar junto
à igreja). Há outros, porém que são necessários.
Os casos que deverão ser tratados publicamente são aqueles que o próprio infrator
já levou a público ou de outra forma qualquer, já foi a público.
Há pessoas que até hoje estão fora da igreja porque ficaram com vergonha de voltar,
devido a forma com que o seu problema foi tratado. Procurou seu obreiro no gabinete do
mesmo, relatou o problema, mostrou-se arrependido, chorando compulsivamente e mesmo
assim o obreiro dirigente levou-o perante a igreja para excluí-lo do rol de membros.
Mas por outro lado temos ganhado alguns irmãos e irmãs que tem procurado o
pastor, no seu gabinete, com problemas sérios e que saem dali preparados para continuar a
carreira da fé, dado a maneira como o seu obreiro tratou do seu caso: com responsabilidade,
amor de pastor e acima de tudo muita discrição.
Lembre-se: se não queremos que a coisa se torne pública, porque já houve o perdão
de Deus, do pastor e uma testemunha quando necessário, não deve o obreiro dizer nada a
ninguém. O que se trata no gabinete pastoral deve ficar ali.
6. O Obreiro e o Púlpito
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Curso de Capacitação Eclesiástica
O Púlpito e o Sinai
O púlpito deve ser para o obreiro o que o monte Sinai foi para Moisés. O púlpito é
o trono do pastor, se é que assim podemos chamá-lo. A ele só deveriam subir homens cujas
vidas se pautassem por ideais altos e nobres; homens cujas ambições maiores fossem de em
tudo seguir o exemplo daquele que constitui pastor e guia espiritual do seu povo na terra. O
púlpito é a coluna sobre a qual se posta o atalaia que Deus constitui vigia de sua lavoura. O
púlpito é o caminho pelo qual as almas são conduzidas a Deus.
Só Moisés e aqueles que a quem Deus escolheu podiam subir no monte Sinai. Só
os sacerdotes podiam ministrar no tabernáculo e no templo, e só a eles era permitido entrar no
Santo dos Santos. O púlpito é o lugar sagrado do templo, só o pastor e demais obreiros
chamados por Deus deveriam tomar assento nele.
Quão ignominioso é ver o púlpito do templo evangélico sendo usado por pessoas
estranhas a ele!
O obreiro deve ter cuidado para não fazer do púlpito uma espécie de picadeiro de
circo, de onde conta anedotas para fazer a congregação rir; do contrário, será tido pelos crentes
na conta de “pregador engraçado” (para não dizer: irreverente), quando deveria ser dotado da
graça de Deus.
A dignidade do púlpito firma-se no modo pelo qual o usamos; por isso ao usá-lo,
devemos fazê-lo de modo correto.
Ao assumirmos o púlpito
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Curso de Capacitação Eclesiástica
7. Etiqueta social para o Obreiro
Além dos cuidados espirituais que o obreiro deve ter na conservação da sua
comunhão com Deus e do seu ministério, ele deve ter cuidados especiais com a sua maneira de
ser e de agir noutras áreas da vida; entre as quais se destacam: a sua maneira de vestir, e a forma
como encara a higiene.
Cuidado no trajar
Reconhecemos que o obreiro não é nenhum astro do cinema, que tenha luxuosas
roupas para vestir em cada reunião. Porém, reconhecemos também que ele não é nenhum “Jeca
Tatu”, para ter de andar despenteado, barbado, roupa suja ou rasgada e de pés descalços. Não
sabemos se podemos dizer infelizmente, ou felizmente a maioria dos nossos obreiros, não ganha
o suficiente para possuir um rico guarda-roupa. Isto, contudo, não indica que eles estejam
predestinados a andar sujos e desarrumados. De fato, uma roupa usada, porém lavada e bem
passada compõe melhor quem a veste, do que a melhor roupa que não esteja bem lavada e bem
passada.
Tenha ou não tenha roupas novas, o obreiro do Senhor deve se trajar condignamente
com a sua função, lembrando-se sempre que ele é o melhor cartão de apresentação da igreja à
qual pastoreia. Conhecemos muitos obreiros que estão sempre vestidos de paletó, estejam na
igreja, na rua ou em viagem. Isto é bonito, porém não é indispensável, principalmente em clima
quente, como acontece no Norte e Nordeste, e mesmo no Sul em determinadas épocas do ano.
• Ter as unhas sempre limpas e bem aparadas. Um pastor de unhas crescidas e sujas
repugna e indispõe aqueles com quem vá falar. Conclui-se imediatamente do físico para
o espiritual e pensa-se que aí está um homem negligente em tudo.
• Ter cuidado dos dentes para que possa sorrir sem constrangimento, para tanto deve
procurar os serviços de um dentista. Uma boca mal cuidada e desdentada é repugnante.
Naturais ou postiços, os dentes têm seu papel na apresentação do homem. A escova de
dente presta um grande serviço aqui, contanto que seja usada mais de uma vez por dia.
Viajando por regiões remotas, às vezes não há pasta de dente disponível. Nesse caso o
sabão, sal ou bicarbonato podem não ter o mesmo sabor da pasta, mas fazem o mesmo
efeito.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
• Evitar comer alho cebola em certas ocasiões, para não exalar aquele cheiro forte que,
muitas horas depois de ingeridos, ainda permanecem. Devem ser evitados,
principalmente quando se vai realizar um batismo, presidir uma festa de núpcias,
realizar entrevistas, aconselhamento pastoral, etc.
• Usar algum tipo de perfume e desodorante para evitar possíveis traições corporais como
aquele desagradável “cheiro de corpo”, que o vulgo trata por nomes vários.
• Combinar com gosto, suas gravatas com as roupas que veste, lembrando que a gravata
não é um enfeite, mas um complemento da roupa que de veste.
• Banhar-se pelo menos uma vez por dia, isto é não só higiênico, como também faz bem
ao corpo como elemento saudável sob vários pontos de vista.
Tudo na vida tem vantagens e desvantagens, a internet não é nenhuma exceção. Como
na vida real, a internet possui várias tentações que podem afetar alguém negativamente.
O mau uso da internet é comparado ao vinho que é prejudicial e pode embriagar crentes,
obreiros, famílias e até igrejas inteiras.
“Não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito”
Ef 5:18
c) gera um excesso de informação, fazendo com que se esqueça das prioridades da vida;
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Curso de Capacitação Eclesiástica
O obreiro e as redes sociais
Redes Sociais são estruturas sociais virtuais compostas por pessoas e/ou organizações,
conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns na
internet.
As redes sociais fazem parte das mídias sociais, que é a produção de conteúdos de
forma não centralizada, onde não há o controle editorial de grandes grupos.
Hoje em dia as redes sociais têm influenciado grande parte da população mundial, pois
essas redes estão inseridas no cotidiano das pessoas, que tem aderido a esse meio como algo
importante para se utilizar todos os dias, uns para trabalho, outros para estudos, uns para lazer
e outros para fofocar.
Grande parte do povo cristão e dos obreiros utilizam essa preciosa ferramenta, se
associando a redes sociais, como WhatsApp, Facebook, Twitter, Instagram, Blogs, Skipe e etc...
Vamos analisar alguns pontos acerca das redes sociais, tanto os positivos como os
negativos, vantagens e desvantagens para o cristão e os obreiros que se utilizam desse recurso.
Dizer que o crente ou o obreiro não pode usar as redes sociais é exagero, mas dizer
que deve ser cauteloso é necessário. Tudo que é usado de forma desregrada é ruim é pecado.
Como cristãos e obreiros, sabemos bem nossos direitos e nossos deveres, temos a
Bíblia como nossa regra de fé e prática e através dela entendemos que devemos ser luz para
esse mundo, devemos brilhar onde há trevas.
Somos livres para expressarmos nossas ideias, para utilizar dos recursos que esse mundo
nos oferece, portanto podemos sim navegar nas redes sociais, fazer novos amigos, usar a
internet para tais fins.
No entanto nós cristãos fomos escolhidos por Deus para a vida eterna, temos o dever de
sermos seguidores de Jesus, sermos seus imitadores por onde passarmos. Devemos saber usar
a internet, pois muitos por aí mostram religiosidade entre quatro paredes, ou seja, só dentro da
igreja, contudo nós temos que levar o Evangelho de Cristo por onde passarmos, seja na igreja,
na rua, no campo, no trabalho e na internet. Importa que o Evangelho seja pregado. Como
cristãos e obreiros é preciso mostrar caráter, em meio a uma rede social, saber o que compartilha
ou “curti” no Facebook, ou o que posta no Twitter.
• O lado positivo das redes sociais para os cristãos
“Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”
(1 Co 6:12B)
É licito o uso de redes sociais pelos cristãos e obreiros. Porém é preciso usar de forma
cautelosa. Tudo que é usado de forma desregrada é ruim, e é pecado.
Existem grandes vantagens nas redes sociais para os cristãos; a facilidade de contato
entre outros cristãos é impressionante. A rapidez na troca de informações é surpreendente.
Negar esse fato é impossível. Um cristão, sabendo utilizar esse recurso, será muito bem
edificado. Os cristãos que sabem utilizar essa ferramenta trazem benefício não apenas para ele
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Curso de Capacitação Eclesiástica
próprio, mas ainda edifica outros, isso é ótimo. Todo cristão deveria usar as redes sociais para
demonstrarem ao mundo a verdadeira vida cristã.
“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para
glória de Deus.” (I Coríntios 10:31);
• O lado negativo das redes sociais para os cristão.
"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo,
tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se
algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento" (Filipenses 4:8).
As redes sociais não têm nenhum problema em si, o problema muitas vezes está na
pessoa que está fazendo uso de tais.
Um dos grandes problemas destas redes sociais está em achar que se pode tudo; a falsa
impressão de privacidade deixa o usuário desatento. O fato de estar no computador ou no
smartphone, muitas vezes sozinho, dá essa falsa impressão de privacidade. Neste estado a
pessoa acaba se abrindo e deixando escapar sua intimidade, mostrando ao mundo sem se dar
conta disso. No Facebook muitas das vezes são postadas e compartilhadas imagens, ou
mensagens que não condiz com o testemunho cristão.
Em Lucas 6.45 diz: “… porque a boca fala do que está cheio o coração.” Trazendo esse
conceito para nosso contexto, diria que os dedos digitam do que está cheio o coração.
Através de links postados, imagens, links curtidos, palavreado utilizado em posts e
comentários é possível avaliar muita coisa. Cuidado com o que você posta em seu perfil,
cuidado com as palavras ou piadas imorais, de baixo calão, isso prejudicará o seu testemunho
cristão.
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover
a edificação, para que dê graças aos que a ouvem” (Ef 5:29).
Outra coisa que tem causado grande mal para os cristãos é o tempo gasto nestas redes
sociais. Tempo totalmente perdido em coisas banais e sem proveito.
O uso do celular no tempo que é dedicado a adoração a Deus, o momento do culto, é
uma demonstração clara da falta de reverência para com o Todo Poderoso, Senhor dos céus e
da terra cujo nome é Santo.
Disse o profeta Isaías “Eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o
seu séquito enchia o templo. Os serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas: com
duas cobriam o rosto, e com duas cobriam os pés, e com duas voavam. E clamavam uns
para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos exércitos; toda a terra está
cheia da sua glória.”(Isaías 6:1-3)
“Vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo,
porquanto os dias são maus”(Ef5: 15,16).
O tempo é precioso, devemos usar nosso tempo para dar frutos, para estudar, ler a Bíblia,
dedicar tempo para a família e para anunciar o Evangelho e também ter um tempo para
comunhão com Deus e esse é o principal que é a oração, a intimidade com o Pai.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
“Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo” (Colossenses 4:5)
Usemos as redes sociais para termos uma amizade pura com outros cristãos e aproveitar
o espaço para falar de Jesus. Devemos reduzir o tempo inútil conectado em coisas banais e
reciclar esse tempo em contato com Deus. Procure utilizar a internet e todo seu poder para
aumentar o conhecimento bíblico e ajudar outros a encontrarem Jesus.
Respeite todas as pessoas nas redes sociais, e de maneira nenhuma promova
preconceitos, racismos, palavras ofensivas. Por incrível que pareça muitos cristãos e obreiros
ingenuamente fazem isto, pense bem antes de compartilhar qualquer coisa.
“Sejam sóbrios e vigiai, porque o diabo vosso adversário, anda em derredor bramando como
leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pedro 5.8).
Não use as redes sociais para denegrir a imagem de ninguém, se você não puder elogiar
e abençoar não fale nada, ore por eles.
“Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem” (Rm12:21)
“Não vos conformeis com este mundo” (Rm12:2a)
Quem faz uso das redes sociais que o faça de forma equilibrada, sensata e
moderada.
Espalhe coisas boas nas redes sociais, edifique pessoas, evangelize, faça boas amizades,
interaja com sabedoria e inteligência, faça uso das redes sociais para promover tudo aquilo, que
acrescenta coisas boas na vida das pessoas, lembre-se que você é representante de Deus aqui na
terra, e pode fazer diferença inclusive ao usar as redes sociais!
Conclusão
Concluímos este texto com as seguintes palavras do apóstolo Paulo:
“Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que
habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
Porque fostes comprados por bom preço; glorificai pois a Deus no vosso
corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.”
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Módulo – 02
Liderança Ministerial
Curso de Capacitação Eclesiástica
Introdução
Quando Deus criou os céus e a terra, lá nos versículos 16, 17 e 18, do primeiro
capítulo de Gênesis, registra: “Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia,
e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. E os colocou no firmamento dos céus
para alumiarem a terra, para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as
trevas. E viu Deus que isso era bom”.
Reparem que Deus fez os grandes luzeiros (sol e lua) e as estrelas, e disse: “...para
governar ...fazerem separação entre luz e trevas...”. O que me chama a atenção neste texto é a
palavra governar. É claro, estes astros não exprimem palavras, são objetos inanimados, mas
Deus os colocou como referência, como luz e para diferenciar a claridade e a escuridão, e de
certa forma eles, principalmente, o sol e a lua, influenciam o clima e as estações do ano terrestre,
quer dizer governam, exercem os seus poderes sobre o homem, animais, plantas e a vida em
geral na terra. Há coordenação até na natureza. É a natureza comandada por Deus, preservando
a vida no Planeta Terra. Ao homem Deus passou também o censo de coordenação, isto é, de
liderança.
Então, nas ações do homem, notadamente para o governo da Igreja, Deus requer as
mesmas atitudes, e que os seus servos ajam com zelo na sua obra. O Espírito Santo, com poder
e sabedoria, estará sempre escolhendo bons líderes, capacitando-os para o governo da Igreja,
para que esta prossiga anunciando a Obra da Redenção.
I. O Que é Liderança?
O dirigente de uma empresa tem o dever e, por que não dizer, o poder de escolher
seus diretores e líderes para que esta tenha o desempenho necessário para competir ou ter o
sucesso desejado num mercado competitivo. Ele preocupa-se em formar uma boa equipe para
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Curso de Capacitação Eclesiástica
consecução de seus empreendimentos. Então, ele vai escolher pessoas capazes, de boa formação
secular e curricular, o melhor possível para a liderança.
Líderes, ainda que tenham excelentes qualidades para dirigir, não trabalham
sozinhos. Precisam lidar com seguidores, subordinados e pessoas de várias índoles. Devem
manter-se com sobriedade e equilíbrio.
O líder é alguém que se sobressai por possuir uma capacidade inata de fazer com
as pessoas o sigam. Nem sempre é nomeado formalmente. Seus principais instrumentos, para
fazer com que os seus liderados trabalhem, é sua capacidade de motivação e influência que
exerce no grupo ou equipe.
Líder é aquele que conduz, guia, orienta. “É aquele que vê mais que o outro, vê
mais longe que os outros e vê antes dos outros”.
Existe certa semelhança entre o Líder e o Chefe, porque ambos trabalham com
grupo de pessoas. Mas há uma sutil diferença. O primeiro trabalha exercendo a sua influência,
capacidade, qualidade e identificação com o grupo. O segundo trabalha exercendo a autoridade
e hierarquia, é mais pautado pela formalidade. É claro que este também deve ser dotado de
capacidade e qualidade. De fato, ambos regem.
Para a Igreja que estava nascendo, Jesus instituiu os seus pastores e líderes.
Vejamos o caso de Pedro, o discípulo. Ele negou Jesus, mas o próprio Jesus disse: “Pedro
apascenta as minhas ovelhas...” (Jo 21:15 e 16). Apascentar também é liderar sob os cuidados
do Espírito Santo. Jesus deu o maior exemplo de liderança.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
A dependência do Espírito Santo e da sabedoria do Alto é um fator essencial para
um líder cristão, uma vez que a sua escolha, certamente, foi ordenada por Deus, o dono da
Igreja. Deus escolhe, capacita, dá a sabedoria e entendimento para os lideres conduzirem o seu
povo.
Deus não vai entregar a sua Igreja ou uma atividade de liderança da mesma a
qualquer pessoa que não esteja compromissada com a sua obra, pois, sendo um Deus zeloso,
quer o melhor para servir e conduzir o seu povo. Quem foi escolhido não deve apenas ficar
amparado na escolha, antes, tem que buscar conhecimento bíblico e correlato, aperfeiçoar-se
desejando a orientação divina.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
• Conhecimento;
• Companheirismo, dentre outras.
A liderança cristã deve ser exercida com espírito de servo. Jesus quando falando
aos seus discípulos expressou: “Mas Jesus lhes disse: Os reis dos povos dominam sobre eles,
os que exercem autoridade são chamados benfeitores. Mas vós não sois assim; pelo contrário,
o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve” (Lc 22:25-
26). O próprio Jesus afirmou: “...O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir
e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10:45). Portanto, sejamos Líderes servos.
A Igreja – Uma Instituição divina, o Corpo de Cristo, onde Ele é a cabeça da Igreja
(Cl 1:18). É também uma organização administrativa admitindo, portanto, pessoas qualificadas
para a sua administração em vários órgãos: departamentos, secretaria, tesouraria, etc.
Deve o pastor prover a igreja de pessoas capacitadas, profissionais para gerir os atos
administrativos junto aos órgãos estatais, sendo que dos assuntos eclesiásticos o Senhor Jesus
se encarrega do provimento, conforme Ef 4:11-12: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e
outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o
aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo”.
Deus chama, capacita e coloca líderes no lugar certo no Corpo de Cristo.
Quando Jesus falava aos discípulos sobre a Igreja, antes de sua crucificação, Ele
disse que a Igreja seria forte e combatente, a tal ponto que: “...as portas do inferno não
prevalecerão contra ela” (Mt 16:18). Ora! O que é a Igreja? São os salvos na pessoa do Senhor
Jesus Cristo, composta de membros e seus líderes obreiros. Portanto, são eles a continuidade
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Curso de Capacitação Eclesiástica
do Plano da Redenção, iniciado na Terra desde a antiguidade. Assim, a Igreja continua
anunciando o Reino de Deus, as Boas Novas de salvação.
Paulo exerceu seu ministério com firmeza, mostrando-se um líder eficaz, Deus
usou-o como instrumento para desmistificar o cristianismo e o judaísmo, uma vez que ele, como
homem erudito, direcionou o conhecimento de Paulo para a Sua Obra. Em suma, também é
difícil falar a respeito de Paulo em poucas linhas, mas eis aí uma síntese do que foi esse grande
apóstolo de Jesus.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete
igrejas” (Ap 1:20).
Jesus está se referindo aos líderes daquelas Igrejas, onde Ele os denomina anjos,
dando assim a entender o grau de importância que aplica aos obreiros, pastores e líderes das
igrejas. Jesus faz elogios, advertências e recomendações. É o cuidado que Ele tem pela Igreja
que lhe custou caro. É por isso que o Espírito Santo está no meio dela, orientado seus obreiros.
Então vamos corresponder à altura a importância que Jesus nos dá.
O apóstolo Paulo, um dos maiores líderes da era cristã disse: “...se alguém deseja o
episcopado, excelente obra deseja” (I Tm 3:1). Paulo disse isso porque o Senhor se agrada
daqueles que desejam servi-Lo.
O verdadeiro líder, seja ele pastor ou tenha outra qualificação de obreiro, dirigente
de uma Igreja, grande ou pequena, regente de coral, de conjunto, orquestra, líder de mocidade,
professor da Escola Dominical e demais ocupações, em suas atitudes e tomadas de decisões
deve sempre contar com a parceria do Espírito Santo.
Resumindo: o Líder que quer ver seu trabalho prosperar deve submeter-se à
liderança do Espírito Santo.
Podemos, com muita propriedade, dar o exemplo de Paulo, pois, sabia ser flexível
no seu comportamento para influenciar as pessoas. Em um dos seus ensinamentos, falando
sobre o seu apostolado, escreveu:
“Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior
número possível. Procedi, para com os judeus, como judeu, a fim de ganhar os judeus; para os
que vivem sob o regime da lei, como se eu mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem
debaixo da lei, embora não esteja eu debaixo da lei... Fiz-me fraco para com os fracos, com o
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Curso de Capacitação Eclesiástica
fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos salvar
alguns” (1Co 9:19, 20 e 22). No v 23 ele conclui: “Tudo faço por causa do Evangelho, com o
fim de me tornar cooperador com ele”.
O líder eficaz deve pelo menos observar como ele mesmo está se comportando à
frente dos seus liderados, pois fazendo esta avaliação estará mais seguro para exercer sua
liderança. Contudo, deve observar os seguintes aspectos, dentre outros:
3. Influência interpessoal
• Vendedor - freguês
• Professor - aluno
• Pastor - membro
Paulo, para atingir e influenciar as pessoas de diversas classes teve que se identificar
com o grupo ou pessoas, a fim de atingir seus objetivos.
Poderíamos falar ainda de muitos outros líderes da Igreja primitiva, como os outros
apóstolos e os grandes líderes dos primeiros séculos da Igreja, da reforma e dos atuais, mas o
tempo e o espaço nos limitam.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
4. Líderes de Organizações e Departamentos da Igreja
O pastor ou o obreiro dirigente, certamente não vai nomear uma pessoa sem
conhecimento musical para reger o coral ou a orquestra, e assim por diante. Pela orientação do
Espírito Santo, o pastor vai querer o melhor para a igreja, e o bom senso do obreiro vai colocar
cada pessoa líder no seu devido lugar. Deus tem o líder preparado, chamado e capacitado,
próprio para cada função na sua Igreja.
• Relacionamento – O líder que não se relaciona com seus liderados, está fadado ao
fracasso. O contato faz com que os líderes se aproximem do grupo, departamento ou
equipe, pois, ele vai acompanhar de perto o resultado, o crescimento e o objetivo
proposto. É no relacionamento que ele vai descobrir as atitudes, virtudes, esforço,
desempenho e a força de vontade de cada membro da sua equipe. Jesus de contínuo
mantinha o relacionamento com seus discípulos. Ele se identificava se comunicava e
mantinha um bom relacionamento, ao ponto de Pedro exclamar: “...para quem iremos...”
(Jo 6:68).
O líder seja ele pastor de igreja, líder de grupo, departamento como Escola
Dominical, professor, regente, etc. têm que exercitar os itens acima enumerados. Isso faz com
que ele seja conhecido e ao mesmo tempo conheça as pessoas que estão sob sua liderança.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
ampliada, ver a Igreja como um todo, isto é, ter um macro visão, pois, afinal de contas ele está
prestando um serviço para Deus.
Quem lidera deve estar ciente de que é susceptível de receber críticas, as quais
podem ser construtivas ou destrutivas. O líder deve estar pronto para receber críticas, sejam
elas boas ou más, pois, pode tirar proveito. Às vezes, por causa de uma crítica, mudamos a
direção de certas decisões ou posições equivocadas que tomamos ou deixamos de tomá-las.
Basta ter humildade para aceitá-las. Moisés recebeu de bom grado as críticas e conselhos de
Jetro seu sogro, e teve a humildade de tomar decisões corretas ao estabelecer maiorais de mil,
de cem, de cinquenta e de dez (Ex 18), o que foi um alívio para ele.
Moisés foi muito criticado, mas teve a humildade de receber e suportar as críticas,
e quando injustiçado Deus sempre estava ao seu lado, tomando-lhe as dores e repreendendo os
criticadores.
Por outro lado, Moisés compreendeu que se não repreendesse a pessoa que errava
muito provavelmente o caso se agravaria. Assim Moisés estabeleceu diretrizes para tratar os
que se comportavam mal: “Não aborrecerás teu irmão no teu íntimo; mas repreenderás o teu
próximo, e por causa dele não levarás sobre ti o pecado. Não te vingarás nem guardarás ira
contra os filhos de teu povo; mas amarás a teu próximo como a ti mesmo”. Repreender será
bom tanto para nós quanto para a pessoa repreendida. A raiva e amargura reprimidas, tanto para
quem repreende como quem recebe deve ser um alívio.
Naturalmente o escritor não se refere às leis emanadas do Estado, mas sim leis,
digamos assim, didáticas no sentido de uma melhor aplicação na liderança, quer seja cristã ou
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Curso de Capacitação Eclesiástica
secular, sendo que apresentaremos a seguir, algumas, que julgamos úteis para o estudo da nossa
disciplina:
A Lei do Processo - O objetivo de cada dia deve ser um pouco melhor que o do dia
anterior. Assim, é possível edificar a partir do progresso conquistado diariamente.
A Lei do Respeito – As pessoas não seguem as outras por acaso. Elas seguem
indivíduos cuja liderança elas respeitam. Quando os líderes demonstram respeito pelos outros,
especialmente pelas pessoas que têm menos poder e uma posição inferior à deles, conquistam
o respeito dos outros. As pessoas querem seguir pessoas que elas respeitam muito.
• Liderança é responsável.
• Perder é inaceitável.
• Paixão é infindável.
• Criatividade é fundamental.
• Desistência é impensável.
• Compromisso é inquestionável.
• Vitória é inevitável.
“Com essa disposição, abraçam a visão, abordam os desafios com decisão e levam
seu pessoal à vitória”.
A Lei do Sacrifício – Do que você estaria disposto a abrir mão em prol das pessoas
que o seguiram? Esse líder deu sua vida. Por quê? Porque Ele compreendeu o poder da lei do
sacrifício. Jesus estava tão comprometido com sua missão, que foi capaz de permitir que
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Curso de Capacitação Eclesiástica
pessoas fracas o apanhassem, prendessem e crucificassem. Jesus abriu mão de sua vida
praticando a Lei do Sacrifício.
A vida de um líder pode ser glamorosa para as pessoas de fora. Mas a realidade é
que liderança exige sacrifício. O líder precisa abrir mão para continuar. Mais recentemente,
vemos líderes que usaram e abusaram de suas organizações em benefício próprio, e os
escândalos empresariais resultantes são frutos dessa ganância e desse egoísmo. O cerne da boa
liderança é o sacrifício.
A despeito desta lei, o autor, John C. Maxwel se reporta ao furacão Katrina que no
final de agosto e início de setembro de 2005, praticamente varreu a cidade de Nova Orleans,
nos Estados Unidos. Se o prefeito daquela cidade tivesse ordenado a evacuação no momento
certo, muita gente teria se salvado. O momento e o princípio da oportunidade não foram
observados pelo prefeito.
A pregação das boas novas deve ser feita a tempo e fora de tempo (2Tm 4:2), mas
algumas decisões não podem ser proteladas pelos líderes cristãos em detrimento da Obra de
Deus.
V. Estilos de Liderança
1) O maquiavélico - jamais reúne o grupo para trocar ideias, mas se comunica com cada
membro em particular; é mestre em intrigas; joga um membro contra o outro e os usa
como quer. É o tipo que divide para governar.
3) O instável - muda de ideia como troca de roupas. Por isso, a equipe não consegue seguir
suas instruções. Inicia muitas tarefas e não conclui nenhuma.
4) O paternalista - É bondoso até demais, trata os membros do grupo como seus filhos,
procura lhes dar presentes, prêmios e conforto. Mas exige retribuição com mais
trabalho.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia”. A Bíblia
contém ensinos e exemplos de boas lideranças. Todavia, não seja maquiavélico e nem
tão pouco vaidoso e ambicioso, pois Deus rejeita o soberbo e dá graça ao humilde.
Existem ainda, muitos pontos, tratados e literaturas sobre Liderança Cristã e outros
tipos, sejam empresarial, industrial e demais campos da vida secular, mas o tempo e o período
de aula são insuficientes para estudá-los aqui.
Conclusão
Encerrando este trabalho, sugiro aos prezados irmãos e amigos fazer uma reflexão
e uma análise, se possível, de cada personagem aqui citada. Porque, sem dúvidas, iremos tirar
lições, erros e acertos, para nossa edificação e, por que não dizer, subsídios para exercer a
liderança na obra de Deus.
Com muita razão, o escritor aos Hebreus expressa: “Homens dos quais o mundo
não era digno, errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra” (Hb
11:38).
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Bibliografia
As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança - John C. Maxwel - Edição Original por Thomas Nelson
– traduzida por Alexandre Martins – Edição 2007 Ed Thomaz Nelson.
As Leis de Moisés para a Gerência – Davide Baron (com Lynette Padwa) – Edição 2002 –
Editora Record.
Bíblia da Liderança Cristã – John C. Maxwel – Edição 2007 - Sociedade Bíblica do Brasil.
Bíblia de Estudo Pentecostal - 1995 por Life Publishers - Editoração e Fotolito – CPAD.
Bíblia Shedd Antigo e Novo Testamento – Russell P. Shedd - 1ª Edição 1998 – Edições Vida
Nova – Sociedade Bíblica Brasileira.
Liderança Eficaz – Os desafios do líder cristão no século XXI - Samuel Costa da Silva - Edição
2006 – Editora Palavra – DF.
Um Líder Eficaz – Apostilha Faetel – Pr. Alcino Lopez Toledo – Faculdade de Educação
Teológica – Logos.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
MÓDULO – 03
LITURGIA
MINISTERIAL
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Introdução
Definindo Os Termos
Culto
Culto é nossa resposta à glória de Deus: reconhecendo sua glória com nossas mentes,
amando sua glória com nossos corações, proclamando sua glória com nossos lábios, celebrando
sua glória em todo o nosso viver, (Ron Man).
A palavra culto entrou na língua portuguesa no século XV, de origem latina (“cultus”),
ela recebe as seguintes acepções:
b) Religião organizada;
c) Cerimônia religiosa;
Liturgia
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Elementos Essenciais Do Culto:
Quando é que começa o culto? - Quando eu me levanto para orar de madrugada ou pela
manhã. Quando eu estou trabalhando. Quando eu trato minha esposa e filhos. Quando eu vou
me arrumar para ir à igreja... (Tudo isto é culto – O culto começa em minha casa – Mc 2.1; 2
Rs 4.3. Deus sempre se importou com a preparação do culto, veja:
2 - A Reverência – Ec 5.2
O obreiro ao fazer as apresentações dos visitantes em sua Igreja local, deve evitar ao
dizer às pessoas que visitam: “Sinta-se a vontade, sinta-se como estivesse na sua casa.” (está
errado). Imagine você se comportar na Casa de Deus, como estivesse em sua casa...
Como obreiros queremos reverência por parte do povo, quando nós muitas vezes damos
um péssimo exemplo no púlpito:
Conversas desnecessárias.
Obreiros que atendem celular no púlpito.
Obreiros que ficam lendo jornais e revistas.
Obreiros que sobem ao púlpito cumprimenta todos – desviando a atenção da Igreja –
isto é irreverente.
Que o Senhor, nos ajude a prestar um melhor culto, com uma liturgia sacra e que lhe
agrade
O culto cristão deve ser, e é dirigido ao Senhor, somente Ele é digno de toda honra,
glória e louvor (Sl. 29.2; 96.9). Em virtude da natureza pecaminosa do ser humano, este tem
uma tendência à egolatria, isto é, à adoração de si mesmo. A sociedade moderna escolheu os
seus deuses, e a eles presta o seu culto, dentre os quais destacamos: o dinheiro, o corpo e as
celebridades. Mamom tem sido amplamente adorado, o próprio Jesus destacou o perigo do culto
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Curso de Capacitação Eclesiástica
ao dinheiro, comumente conhecido entre nós por Mercado (Lc. 16.13). A cultura do corpo como
consequência do materialismo científico, tem enfatizado unicamente o bem-estar físico, em
detrimento do espiritual. Evidentemente, o corpo é templo e morada do Espírito Santo (I Co.
6.19), mas não pode ser objeto de culto, mesmo o conceito de saúde precisa estender-se à
dimensão espiritual, pois o exercício físico tem algum proveito, mas a piedade serve muito mais
(I Tm. 4.8).
A respeito da estrutura do culto, a partir de I Co. 12.40, sabemos que tudo deva acontecer
com decência e ordem, para a edificação do Corpo de Cristo (I Co. 14.26), e que esse deve ser
racional (Rm. 12.1). Na igreja primitiva, por não disporem de templos, os primeiros crentes se
reuniam nas casas (At. 3.1; 4.23,24), onde oravam e adoravam ao Senhor, oferecendo
contribuições voluntárias para a obra de Deus (I Co. 16.2; II Co. 9.7; Fp. 4.18). Nesses
encontros, havia espaço para a leitura de textos bíblicos (At. 2.42; 17.11) e cânticos de adoração
(Ef. 5.18-21).
No culto também devo permitir que os que ministram a mim possam, com a ajuda do
Espírito Santo, me ajudar a conduzir meus sentimentos e entregá-los ao Pai. Às vezes você
chega ao culto a fim de coisa alguma. Isso realmente acontece, mas se esforce e o Senhor
honrará o seu esforço e derramará da sua graça sobre ti e você irá para casa cheio da presença
de Deus.
Precisamos aprender com Maria a essência da reverência. Você se lembra do que ela falou ao
anjo? Respondeu Maria: “Eis aqui a serva do Senhor; que se realize em mim tudo conforme a
tua palavra”. (Lc 1.38ª)
Direção de um Culto
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Culto Público
Consideraremos em primeiro lugar o que é conhecido por todos nós como o CULTO
PÚBLICO, que é o ofício sagrado que permite a todas as pessoas participarem. Normalmente,
o chamamos de culto evangelístico ainda que nem todo culto evangelístico tenha caráter
público; como quando é celebrado em local privado (residência ou outro lugar onde não é
permitido o ingresso de todos).
Geralmente este culto é dedicado aos domingos à noite e todos os crentes devem se
esforçar para levar a Igreja pessoas ainda não conversas para que cumpra se nela o que diz a
Palavra de Deus, que a fé vem pelo ouvir e o ouvir a Palavra de Deus, e assim, creiam no que
a bíblia diz e possam aceitar a Jesus Cristo como Salvador de sua alma.
1. Inicia-se com oração (a oração deve permanecer em todo o culto). Na oração inicial,
deve-se agradecer a Deus pelo privilégio de cultuá-lo naquele instante e suplicar a sua ajuda e
direção do Espírito Santo para os trabalhos que terão lugar no culto: louvores, mensagens,
testemunhos, pregação, etc.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
4. Feita a leitura, far-se-á outra oração na qual todos os pedidos serão apresentados, bem
como se dará graças ao Senhor por seus favores. Esta oração não deve ser muito longa, porém
cheia de fé e sabedoria.
5. Normalmente, nos cultos públicos temos visitantes: obreiros, crentes vindos de outras
igrejas, e também inconversos. É da maior importância apresentar os visitantes e solicitar que
os irmãos mais próximo cumprimente os visitante, pois isso fará com que se sintam em
ambiente familiar, facilitando a sua integração no momento do culto, do qual participarão com
maior calor espiritual e fraterno. Além do mais, levarão consigo uma excelente impressão e
bom testemunho dos bons modos do dirigente do culto e da igreja visitada e, sem dúvida,
desejarão voltar para sentirem o mesmo ambiente espiritual e cristão.
7. Uma vez cumprida esta parte (louvores), a mensagem final deve ter lugar oferecendo-
se ao pregador o tempo suficiente para desenvolver o seu tema, que deve ser relativo à salvação
assunto indispensável num culto público. O tempo de uma mensagem deve ser de 30 a 45
minutos, o pregador ao, assumir a tribuna para a ministração da palavra de Deus, deve fazer uso
do bom senso, desenvolvendo a mensagem dentro do tempo facultado.
8. Após a mensagem oficial, salvo direção do Espírito Santo, não se deve fazer outra
coisa senão o convite aos pecadores. O cântico (corais, conjuntos, etc), geralmente tira a
mensagem da mente do ouvinte, a menos que o hino esteja em harmonia com o tema da
pregação e faça parte do apelo. Feito o convite, far-se-á oração pelos que se entregarem se
houver decisões. É conveniente sempre, antes da oração em favor dos novos convertidos,
dirigir-lhes uma palavra, fazendo-os mais cônscios do passo que estão dando e da importância
do ato. Os novos convertidos devem ser levados a um local apropriado para, por pessoas
habilidosas e capazes, receberem as primeiras instruções.
9. Geralmente, no fim de cada culto, há anúncios a serem feitos. Deve-se ter o maior
cuidado para que o término do culto não se torne desagradável com avisos demorados e
incompatíveis com o momento. (Esses avisos podem ser feitos em outra ocasião.)
10. A conclusão oficial do culto geralmente é a oração final seguida pela bênção
apostólica, matéria que consideraremos em capítulo isolado.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Tempo
O culto público de adoração a Deus deve ter no máximo duas horas de duração. Um
culto prolongado cansa os ouvintes; as crianças começam a chorar e os convidados a sair antes
do término do culto, salvo se o prolongamento do culto se der por ação direta do Espírito Santo.
O que neste capítulo apresentamos oferece critérios mais compatíveis com a boa ética
ministerial.
Culto de Oração
As vigílias devem ser realizadas em locais onde o povo de Deus ore sem a preocupação
de estar incomodando a vizinhança, porém se tal não é possível, basta orientar cuidadosamente
os fiéis para os momentos de oração, fazendo-lhes ver que o local não é muito próprio para
fazer grande ruído.
Nos cultos de oração, normalmente são levadas pessoas com os mais diferentes
problemas espirituais, morais, físicos, materiais. Essas pessoas devem ser tratadas com atenção
especial, não permitindo que as suas esperanças sofram arrefecimento, se forem legítimas, e
outro tanto de cuidado deve ser empregado para que não sejam nutridas esperanças no próprio
culto de oração, no dirigente ou em qualquer ser humano, mas que cada necessidade fique, por
fé, nas mãos do Senhor Jesus. Outro sim, todo o povo de Deus deve participar nas intercessões
e nos momentos de louvor e agradecimentos.
Segue alguns textos próprios para cultos de oração: Sl 5.2,3; 119.147; Is 56.7; Os 14.2;
Zc 11.1-13; 23.42; Mt 4.10; 6.9-15; 7.7; Lc 18.1; At 7.59; Rm 8.26-27; 12.12; 2 Ts 3.5; Tg
5.13; Ap 8.3.
Culto de Doutrina
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Curso de Capacitação Eclesiástica
são as doutrinas bíblicas. Sabemos que há um variado número de conceitos sobre doutrina e até
certos costumes (alguns ótimos), receberam a classificação de doutrina, mas, na realidade,
continuam sendo apenas bons costumes adotados na igreja e que fazem bem ao crente que os
observa.
Tendo feito esta observação, pretendemos mostrar que o culto de doutrina é da mais alta
importância para o crescimento espiritual da igreja. Logo exige maior grau de responsabilidade
de quem tem a direção, especialmente se vai fazer uso da Palavra para doutrinar.
É ensinado aos crentes nos cultos de doutrina, a assumirem uma conduta honesta, fiel,
santa e pura em toda maneira de viver, e uma das melhores maneiras de imprimir tais
ensinamentos é demonstrando essa conduta na condução do culto, a partir do início, observando
a hora de começar o trabalho, etc. O obreiro deve evitar de ensinar uma coisa que não se vive,
pois, não tem sentido. Todo doutrinador tem a obrigação de viver aquilo que ensina.
O culto de doutrina não é lugar para aplicar mensagem com “pauladas”, “chicotadas”,
etc., mas é o lugar onde o homem de Deus leva pastos verdejantes, aguas tranquilas e o balsamo
de Deus para o rebanho do Senhor, é onde o pastor ensina e repassa as revelações divinas
contidas nas Escrituras Sagradas, para a igreja do Senhor, onde ela é edificada. O culto de
doutrina é a maior bênção para o crescimento da igreja. Vamos, pois, ter zelo na sua condução,
para a glória de Deus.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Culto de Santa Ceia do Senhor
A celebração da Páscoa era um memorial para os judeus com relação à libertação que
Deus lhes concedera, tirando-os do Egito. A instituição da Ceia teve lugar no período pascal,
ou seja, quando o povo judeu ia, como rito, celebrar a Páscoa. A Ceia do Senhor representa para
os seguidores de Jesus Cristo um memorial que fala da gloriosa, incomparável e eterna
libertação que Deus em Cristo outorgou à Igreja. Paulo disse: "até que venha", precisamente
até que Ele venha devemos comemorar os seus padecimentos que representam o alto preço pago
para redimir-nos dos nossos pecados.
Em razão dos diferentes momentos, locais, motivos, etc, o dirigente do culto em ação
de graças precisa ter certa habilidade. Às vezes, o interessado elabora um programa para o culto
de ação de graça, em tais casos, o dirigente deve acautelar-se, não ficando indiferente a esse
programa, mas tendo cuidado de examinar todos os atos a serem praticados no culto, a fim de
evitar que alguma aberração prejudique o sentido espiritual do evento. O culto deve ter o seu
início e conclusão com oração.
O local onde se realiza o culto exige maior prudência por parte do dirigente, tanto nas
oportunidades que facultem, como na duração do trabalho. Em relação aos motivos, é
necessário que o culto alcance o seu objetivo e que o fator gerador da ação de graças seja
focalizado dentro do culto durante as solenidades, para que justifique a celebração e testifique
do poder e da misericórdia do nosso Deus. Quando o culto é por aniversário ou êxito alcançado
por algum empreendimento, é oportuno que se parabenize a pessoa que alcançou a bênção e se
faça uma oração especial de agradecimento.
Alguns textos bíblicos apropriados para um culto em ação de graças: Salmo 103.1-5; 1
Tessalonicences 5.18; Colossenses 3.15-17; Salmo 116.12-14; 1 Timóteo 1.12 (ordenação); 1
Coríntios 29.10-14; Salmo 106.1-3; Efésios 5.20; Salmo 105.1-5.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Batismo nas Águas
A Fórmula Batismal
A fórmula para o batismo é trinitária, deve ser feito em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo; alguns dizem que as pessoas foram batizadas em “nome de Jesus”; advogam
que os apóstolos não usaram a fórmula trinitária, usando as passagens bíblicas como de At 2.38;
8.16; 10.48; 19.5; Rm 6.3; Gl 3.27, o que é plenamente possível, embora não seja uma dedução
necessária.
Se no início da igreja primitiva o batismo foi realmente feito “em nome de Jesus”,
podemos deduzir, como Berkhof, que os apóstolos não compreenderam as palavras de Jesus na
grande comissão como prescrevendo uma formula definida. Podemos afirmar que o batismo foi
feito em nome de Jesus para enfatizar que Ele é o Filho de Deus morto e ressuscitado, para
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Curso de Capacitação Eclesiástica
mostrar que foram batizados “conforme a autoridade de Cristo”, e que não se tratava da fórmula
batismal.
Vejamos agora algumas informações importantes para o ato do Batismo nas águas. Após
as instruções finais que o pastor da igreja ou alguém por ele indicado transmita, e a apresentação
dos candidatos ao plenário da igreja para, após uma oração, serem levados às águas batismais,
o oficiante se colocará em posição de efetuar a sua importante tarefa. Fará uma oração antes de
dar início ao ato, e em ato contínuo:
2. O batizante colocará a mão que vai suportar o peso do batizando um pouco abaixo da
nuca deste e, levantando a outra mão ao alto, lhe fará umas das seguintes perguntas:
b) O irmão (a) promete viver para Cristo durante toda a sua existência?
f) O irmão (a) está disposto a obedecer às normas, regras, Usos e Costumes da Igreja?
3. Após ouvir o “Sim.'' do candidato, o oficiante dirá: Segundo a tua confissão, o teu
testemunho e a ordem de nosso Senhor Jesus Cristo, eu te batizo em nome do Pai, e do Filho e
do Espírito Santo. Ato seguido colocará a outra mão sobre as mãos postas do batizando, e, com
muita firmeza e delicadeza, e, mais que tudo, muito reverentemente, o inclinará para trás até
submergi-lo totalmente, com a maior rapidez, levantando-o logo para a posição ereta e o
conduzindo a quem esteja ajudando.
5. O oficiante terá seu uniforme bem apresentável e deve usar gravata para bem
recomendar-se e ao ministério que exerce, e, ao mesmo tempo, destacar-se dos demais que irão
às águas do batismo. Deve usar sapatos (congas) de cor branca e a calça que usar sob a capa
deve também ser branca, a fim de ficar tudo uniforme.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
7. Ao concluir o batismo, o oficiante fará uma oração, após dar ciência ao dirigente do
trabalho que conclui o ato.
A Bênção Apostólica
Cabe nestas notas dizer que tal ato no final do culto não é propriamente um mandamento
ou normativa bíblica. Mas, por analogia, acreditamos de todo coração que o Espírito Santo de
Deus foi quem inspirou o uso da bênção apostólica. O espaço é limitado para trazermos aqui
um fundamento doutrinário (não é este o propósito destas linhas) ou analógico que nos possa
ajudar a entender a importância da bênção apostólica. Pois bem, não vamos fundamentar a
prática que estamos aconselhando, mas se todos observarem o final das cartas paulinas, do
Apocalipse, etc, verão que fomos colocados para abençoar, conforme o Senhor disse ao nosso
pai Abraão em Gênesis 12.2c.
Entre nós, é praxe permitir impetrar a bênção apostólica aos pastores, e aos presbíteros
quando em função pastoral, isto é, dirigindo trabalho (congregações, ou praticando outros atos
ministeriais). Nunca foi, porém, a impetração dessa bênção atribuída a quaisquer outros
auxiliares. Por outro lado, em alguns lugares costuma-se levar toda a congregação a cantar as
palavras usadas na bênção apostólica: "A graça de nosso Senhor Jesus Cristo e o amor de Deus,
e a comunhão do Espírito Santo sejam conosco (ou com todo o povo de Deus)" como alguns
ministros usam fazer. Veja-se que nem mesmo uma forma literal rígida foi estabelecida. Neste
ponto, vamos concluir dizendo que cada obreiro consulte o seu pastor sobre como deve fazer,
já que se trata de assunto não estatuído pela Bíblia, embora faça parte dos nossos bons costumes.
Aconselhamos, no entanto, cuidado, para não permitir que o mau uso das coisas
sagradas venha a ter lugar no nosso meio. A Bíblia nos ensina que façamos tudo com ordem e
decência, para glória de Deus. Que o Senhor a todos oriente no fazer aquilo que é útil e
proveitoso! Amém.
חסד האדון ישוע המשיח ואהבת האלהים והתחברות ברוח הקדש עם כלכם
45
Curso de Capacitação Eclesiástica
Bibliografia
KESSLER, Nemuel. O Culto e Suas Formas. 7ª Impressão, Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
MARTINS, Jaziel Guerreiro. Manual de Celebração do Ministro. 2ª ed. Curitiba: Editora A.D.
Santos Editora, 2008.
OLIVEIRA, Temóteo Ramos de. Manual de Cerimônias. 13ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.
PEARLMAN, Myer. Manual do ministro. 20ª impressão, São Paulo: Editora vida, 2001.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Módulo – 04
A História da
Assembleia de Deus
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Não podemos falar da história da Igreja Assembleia de Deus, sem antes falarmos
de onde viemos, ou seja, sempre temos que colocar um marco de onde começar, pois a história
da Assembleia de Deus tem tudo a ver com a reforma e também com renascimento do Fogo
Pentecostal, que embora nunca se apagou, mas por um determinado tempo ficou, digamos
assim, um pouco restrito.
Então começaremos a trazer um breve resumo da época onde o Senhor começou
o Seu despertar nesta nova geração, chamado de “A Reforma Protestante”.
Causas
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Curso de Capacitação Eclesiástica
A Reforma Luterana
A Reforma Calvinista
João Calvino
A Reforma Anglicana
Na Inglaterra, o rei Henrique VIII rompeu com o papado, após este se recusar a
cancelar o casamento do rei. Henrique VIII funda o anglicanismo e aumenta seu poder e suas
posses, já que retirou da Igreja Católica uma grande quantidade de terras.
A Contra-Reforma Católica
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Curso de Capacitação Eclesiástica
✓ Catequização dos habitantes de terras descobertas, através da ação
dos jesuítas;
✓ Retomada do Tribunal do Santo Ofício - Inquisição: punir e condenar os
acusados de heresias;
✓ Criação do Index Librorum Prohibitorum (Índice de Livros Proibidos):
evitar a propagação de ideias contrárias à Igreja Católica.
Intolerância
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Em 1905, o garçom Wllian Seimour (1870-
1922), afrodescendente e filho de ex-escravos de
Louisiana, que andava à busca de melhores condições,
viajou para Houston (Texas), à procura de trabalho e
parentes. Após converter-se passou a pregar a Palavra,
tempo em que contraiu varíola, doença que o deixou com
o rosto desfigurado e cego de um olho. Seymour
‘frequentava’ as aulas de Parham, sobre ensino do batismo
do Espírito Santo, mas ficava do lado de fora da sala de
aula, próximo à entrada, pois era afrodescendente e,
portando, impedido de entrar, em função da segregação
étnica, existente à época nos EUA.
Em 9 de abril de 1906, Edward Lee recebe o batismo e depois Jennie Moore, que
depois casou-se com Seymour, sendo que em 12 de abril de 1906, às 4h da madrugada, o
afrodescendente Willian Seymour recebe o batismo no Espírito Santo.
A ação do Espírito Santo atrai cristãos do mundo todo. Eles seguem para Los
Angeles em busca da nova experiência. A atuação do Espírito, conforme Atos 2.1-8, se espalha
pelo mundo.
51
Curso de Capacitação Eclesiástica
Gunnar Vingren
Daniel Berg
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Os Dois Jovens se Encontram
Em 1910, quando chegaram Gunnar Vingren tinha 23 anos e Daniel Berg, 26.
Os dois jovens obreiros solteiros sentam na praça local e oram ao Senhor. Até então Daniel
Berg e Gunnar Vingren estavam ligados à Igreja Batista. Eles descobriram um nome conhecido
em propaganda em um jornal de Belém. Era o pastor metodista Justus Nelson. Fizeram contato
e o pastor acompanhou-os à igreja batista local. Apresentados ao responsável pela igreja,
Raimundo Nobre, os missionários passaram a congregar e a morar nas dependências do templo,
no porão, enquanto Gunnar Vingren estudava a língua portuguesa, Daniel Berg trabalhava como
caldeireiro e fundidor na Companhia Port of Pará, profissão que aprendera quando trabalhou
nos EUA.
53
Curso de Capacitação Eclesiástica
✓ No dia 18, às 16h, Ana Silva;
✓ Dia 1 de novembro, às 10h, foi a vez de Sâncrita Oliveira;
✓ Irmão Mitoso, recebe o batismo no dia 26 de janeiro de 1912, às 10h;
✓ Irmã Clothilde recebe a Promessa no dia 19 de março de 1912, às 19h;
✓ Manoel Dubu é batizado no dia 13 de abril do mesmo ano, 4h da madrugada;
✓ Benvinda Oliveira recebe o revestimento de poder no dia 17 de abril de 1912, às 15h;
✓ Às 11h do dia 23 de abril de 1912, foi a vez de Emélia Dubu;
✓ Guinóca recebe o batismo no Espírito Santo, um ano depois de Celine Albuquerque,
justamente no dia 5 de junho 1912, às 22h.
18 de junho de 1911
Foi então que no dia 18 de junho de 1911, à Rua Siqueira Mendes, 67, na cidade
de Belém, deu-se início ao Movimento Apostólico da Fé, com 17 pessoas, que 7 anos depois,
mudaria o nome para Igreja Evangélica Assembleia de Deus.
54
Curso de Capacitação Eclesiástica
Cheios do poder do Espírito Santo todos tinham como base de pregação a
Salvação, a Cura Divina, o batismo no Espírito Santo e a Volta de Jesus. Receberam muitas
críticas. O jornal A Folha do Norte, que também criticou a igreja, publicou a seguinte
declaração de um repórter: “Nunca vi uma reunião tão cheia de fé, fervor, sinceridade e alegria
entre os crentes”.
Gunnar Vingren tornou-se o pastor da igreja, enquanto Daniel Berg atuava como
colportor a vender Bíblias importadas dos Estados Unidos, pois no Brasil não havia Bíblias em
português. Ele aproveitava as visitas de casa em casa e testificava das Boas-Novas do Senhor
Jesus. Os dois obreiros, Daniel Berg e Gunnar Vingren, além de jovens, eram solteiros.
Daniel Berg então rumou para Bragança, interior do Pará, na rota ferroviária
Belém-Bragança, por onde enfrentava os dois maiores inimigos da obra do Senhor:
✓ O analfabetismo e
✓ O catolicismo romano.
Novos Rumos
Em 1914, um grupo composto por crentes brancos, ligado à então Igreja de Deus
em Cristo, forma a Assembleia de Deus, deixando então a Igreja de Deus em Cristo sob o
domínio total de afrodescendentes, em função da saída dos brancos.
No ano de 1914, a mensagem do Evangelho chega ao Ceará por meio da cearense
e pioneira Maria de Nazaré, a segunda pessoa a ser batizada no Espírito Santo.
No dia 25 de outubro de 1914, chegam ao Brasil outros missionários suecos: o
casal Adina-Otto Nelson. Então Gunnar Vingren e Otto Nelson levam a mensagem ao Estado
de Alagoas e no mesmo ano, Manoel Francisco Dubu anuncia o Evangelho no Estado da
Paraíba.
Em 1915, Cordolino Teixeira Bastos leva o Evangelho da Salvação em Cristo
para Roraima e, um ano depois, Adriano Nobre leva a Palavra a Pernambuco.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Em 1917, o Evangelho chega ao Amazonas, por meio de Severino Moreno de
Araújo e, no ano seguinte, Adriano Nobre prega a Palavra no Rio Grande do Norte.
Nos anos seguintes, o Evangelho é anunciado nos seguintes Estados:
Nos primeiros 4 anos, a igreja em Belém do Pará contava com 384 pessoas
batizadas nas águas (membros) e 276 batizadas no Espírito Santo.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Em 1920, Daniel Berg visita a Suécia quando conhece a jovem Sara com quem
se casa em julho do mesmo ano. Em 1921 o casal retorna ao Brasil.
Em 1922 Daniel Berg segue para Vitória (ES) onde implanta a AD e permanece
no Espírito Santo até 1924 e, depois, segue para Santos.
No dia 4 de março de 1928, três pessoas são batizadas nas águas em São Paulo
e no mês de abril, a matriz da AD paulista passou para a Avenida Celso Garcia, 1.209.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
da liderança das AD’s no Brasil, dos missionários suecos, para os obreiros brasileiros. Ainda
em Natal, em 1930, a Convenção Geral decide pela paralisação dos jornais Boa Semente e Som
Alegre, que circulavam no Pará e no Rio de Janeiro, respectivamente. Passa a circular como
órgão oficial o jornal tabloide Mensageiro da Paz.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
História da CGADB
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Em 1989, a CGADB promoveu uma assembleia Geral Extraordinária na cidade
de Salvador - BA, quando foi decidido pelo desligamento dos pastores do Ministério de
Madureira, por força de dispositivo estatutário que impede ao ministro pertencer a mais de uma
convenção nacional. Os ministros do Ministério de Madureira optaram por manter a existência
da então recém-criada Convenção Nacional de Ministros da AD de Madureira (CONAMAD),
abrindo com isso uma dissidência na igreja.
Os anos 90 marcam uma nova fase de crescimento das Assembleias de Deus no
Brasil. Em maior parte, os resultados apresentados nesse novo período de crescimento dão-se,
claramente, decorrente de medidas tomadas pela CGADB durante essa década. Sob a liderança
do Pr. José Wellington Bezerra da Costa, a principal decisão foi a implantação do projeto
Década da Colheita, um esforço evangelístico que envolveu praticamente toda a igreja no
Brasil. O censo do IBGE de 2000 mostrou, em comparação com último censo de 1991, o quando
a AD cresceu nos últimos dez anos do século 20.
Assombrada pelo vultuoso crescimento da igreja e pela necessidade de um
espaço mais adequado para o desenvolvimento de suas atividades, a CGADB inaugurou no dia
26 de novembro de 1996, sua nova sede, no bairro da Vila da Penha, cidade do Rio de Janeiro
- RJ, em um moderno edifício de 4 andares, onde disponibilizados salas administrativas e um
auditório com capacidade para 700 pessoas, além de anexo onde está instalada a EMAD –
Escola de Missões das assembleias de Deus e uma ampla loja da CPAD – Casa Publicadora das
Assembleias de Deus.
Neste início de século 21, a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil
continua implantando um projeto de desenvolvimento de sua participação mais ativa na
sociedade do nosso querido país. Criou-se o Conselho Político da CGADB que tem por
finalidade coordenar o projeto "Cidadania AD Brasil", que desenvolve a consciência política
na liderança das Assembleias de Deus no Brasil e gerencia o lançamento de candidatos oficiais
da denominação nos pleitos eleitorais em todo Brasil. Hoje as Assembleias de Deus contam
com 22 deputados federais, 38 deputados estaduais e 1.010 vereadores. Na área cultural, a
CGADB inova com o ambicioso projeto de implantação da Faculdade Evangélica de Ciências,
Tecnologia e Biotecnologia da CGADB – FAECAD, oferecendo a princípio quatro cursos:
administração de empresas, comércio exterior, direito e teologia. A FAECAD já obteve o
reconhecimento do MEC e as atividades da mesma começaram no mês de agosto de 2005.
Os frutos de um trabalho volumoso que vem sendo empreendido na liderança do
Pr. José Wellington Bezerra da Costa, juntamente com a Mesa Diretora, continuam a ser
colhidos pela Convenção Geral e face às comemorações dos 75 anos de existência de nossa
querida CGADB, temos no Senhor Jesus, o galardoador fiel, nossa gratidão. E a cada dia que
olhamos para o gigantesco trabalho que tem se tornado a Convenção Geral das assembleias de
Deus no Brasil, devemos louvar ao Senhor, rendendo-lhe a mais tenra adoração e gratidão, e
ainda sim, pedir graça ao bom Deus no intuito de continuar iluminando nossa liderança maior,
a fim de que esta obra faça avançar o Reino de Deus na Terra. Diz a Palavra de Deus: "Tudo
quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças." Ec 9.10.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Há 75 anos a CGADB vem realizando Assembleias Convencionais
História Da COMADEBG
Em 21 de outubro de 1992 o Ministério da Igreja Assembleia de Deus de Brasília
- ADEB reunida em Assembleia Geral, fundou a COMADEBG - Convenção dos Ministros
Evangélicos das Assembleias de Deus de Brasília e Goiás, com sede em Taguatinga, Distrito
Federal, congregando ministros evangélicos assembleianos de Brasília e do estado de Goiás.
61
Curso de Capacitação Eclesiástica
ADEB – DF
Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Brasília
Área Especial nº 08 - Setor D Sul - Taguatinga-DF - CEP 72020-111
Pr. Presidente: Orcival Pereira Xavier
(61) 3013-5500
www.adeb.com.br
IEAD - GO
IGREJA EV. ASSEMBLEIA DE DEUS NO ESTADO DE
GOIÁS
Rua 208 Nº 930, Bairro Vila Nova, Goiânia GO - CEP: 74.640-020
Pr. Presidente: Neemias Pereira da Rocha
(62) 3261-0733 / 9969-0699
www.adgoiania.com.br
ADENOG – GO
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS NO
NORDESTE GOIANO
Rua 13 qdp lt15 st Palmares, Monte Alegre-GO - cep 73830 -000
Pr. Presidente: Vander Miguel da Silva
(62) ...
www...
IEADMI – PA
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS DE
MISSÕES
Rodovia Augusto Montenegro Km08 Resid. JH 01 Bloco 01 Apto
102, Parque Verde - CEP: 66.823-010
Pr. Presidente: Tugval Gomes Farias
(91) 3279-5178 / 8441-5207
www.ieadmi.com.br
62
Curso de Capacitação Eclesiástica
ADMDF – DF
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS DE
MISSÃO DO DF
QRS Casa 206 Avenida do Exército, Setor Militar Urbano, Brasília
DF - CEP: 70.630-000
Pr. Presidente: Douglas Roberto de Almeida Baptista
(61) 37976636 / 9278-2774
www.admdf.com.br
AD PALMAS - TO
IGREJA EV. ASSEMBLEIA DE DEUS DO MINISTÉRIO
RESTAURANDO VIDAS
QD 208 sul al 17 lt 06 - Plano Diretor Sul - CEP: 77.020-570
Pr. Presidente: José Suimar Caetano Ferreira
(63) 8454-9320
www...
AD GUARULHOS – SP
ASSEMBLEIA DE DEUS EM GUARULHOS
Rua Charles Luis Boattine, 44 Jd.Fortaleza Guarulhos-SP - CEP
07.154-630
Pr. Presidente: José Roberto de Araújo
(...) 5994-6903 / 97443-7224 / 95894-0056
www...
AD ARAGUAINA - TO
ASSEMBLEIA DE DEUS EM AD ARAGUAINA
Rua Triangulo Mineiro Quadra 01 lote 15 ap 104, Araguaína - TO -
CEP 77.813.440
Pr. Presidente: José de Arimatéia
(63) 84195472
www...
63
Curso de Capacitação Eclesiástica
ADEVIP - RJ
IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS NO RIO DE JANEIRO
Rua Marco Polo, 216 Vila da Penha, Rio de Janeiro RJ - Cep: 21221-
400
Pr. Presidente: Roberto Carlos Alves de Sousa
(21) 97030-2181 / secretariaadjunta@adevip.com.br
www.adevip.com.br
AD SEMEAR- GO
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS DA
MISSÃO SEMEAR
Rua Dona Alzira Pimentel Albuquerque Quadra 67 Casa 38, Jardim
Ingá Luziânia GO - CEP: 72.250-850
Pr. Presidente: Francisco José Cardozo Feitosa
(61) 9150-2012
www...
IADEPLAN - DF
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS DE
PLANALTINA-DF
Quadra 02 conjunto F Casa 16 Planaltina/DF - CEP: 73.350-210
Pr. Presidente: Hélio Laercio
(61) 9367-9324
www...
ADCTUR - PA
ASSEMBLEIA DE DEUS CENTRAL TUCUMÃ E REGIÕES
Av. Belém nº 951 - Centro - Tucumã - PA - CEP. 68.385-000
Pr. Presidente: Jessé Alves dos Santos
(...) ...
www.adctur2016
64
Curso de Capacitação Eclesiástica
IEADMAR - TO
IGREJA EVANGELICA ASSEMBLEIA DE DEUS DE
MISSÃO E REGIÃO
Rua Floriano Peixoto nº 146, Centro – Augustinópolis – TO
Pr. Presidente: João Tavares de Queiroz Filho
(63) 9999-5522
www...
IEADMIP - TO
IGREJA ASSEMB. DEUS DE MISSÃO DE PARAISO-TO
Rua Bernardino Maciel, nº 1786, Setor Oeste - Paraiso - TO - Cep.
77.600-000
Pr. Presidente: Raimundo Silva
(63) 8408-2302 / 9964-6250
www.iadmipto
ADMTP - PA
IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS MISSÃO - TOLEDO-PA
Rua 1º de maio nº 1481, Bairro: Jardim Paulista - Toledo -PR Cep
85.913-000
Pr. Presidente: Celso Antonio Raini
(...) ...
www...
65
Curso de Capacitação Eclesiástica
AD SANTANA DO ARAGUAIA - PA
IGREJA ASSMBLEIA DE DEUS DE SANTANA DO
ARAGUAIA - PA
Av. Henrique Vita, Qi 09 Lt 01 - Centro - Santana do Araguaia - Cep
77.600-000
Pr. Presidente: Antônio Wilson Gonçalves Barros
(...) ...
www...
ADCAR - GO
ASSEMBLEIA DE DEUS CARMO DO RIO VERDE
Av. João Batista Sobrinho, nº 1107 - Carmo do Rio Verde - Cep.
76.340-000
Pr. Presidente: André Luiz Miranda da Siva
(61) 9972-8201
www...
AD ESTREITO - MA
IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS MISSÃO ESTREITO - MA
Rua João Castelo, nº 870, Bairro da Areia - Estreito -MA - Cep.
65.975-000
Pr. Presidente: Nahum de Souza Lima
(...) ...
www...
66
Curso de Capacitação Eclesiástica
Bibliografia
BERG, Daniel. Enviado por Deus - Memórias. 6 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1984.
BORGES, J; Borges, Siméia. Assembleia de Deus 100 anos – Nossa História começou aqui.
Belém: Semin, 2012.
CAIRNS, E.E. O Cristianismo Através dos Séculos. 2 ed. São Paulo: Vida Nova, 1992.
CONDE, Emílio. História das Ass. de Deus no Brasil. 5 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
HALLEY, H.H. Manual Bíblico. 4 ed. São Paulo: Vida Nova, 1979.
RAIOL, Rui. História da Assembleia de Deus em Belém. 3 ed. Belém; Semin, 1999.
VINGREN, Ivar. Gunnar Vingren - O diário do Pioneiro. Rio de Janeiro: CPAD, 1973.
WALKER, John. A igreja do século XX - a História que não foi contada. Belo Horizonte:
Atos, 2002.
RICARDO. J.D. – História da Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Brasília; Brasília 1992;
Folha Solta Editora e Comunicações Ltda.
67
Curso de Capacitação Eclesiástica
Módulo – 05
Normas Estatutárias
e
Regimentais
68
Curso de Capacitação Eclesiástica
Normas Estatutárias e Regimentais
De acordo com o que prescreve o Art. 44 do Novo Código Civil (Lei 10.406 de 2002):
as associações; as sociedades; as fundações; as organizações religiosas; os partidos políticos,
são considerados pessoas jurídicas de direito privado, ou seja, deve ser registrada em Cartório,
contendo um Estatuto e Regimento que regula todas ações e omissões, direitos e deveres da
Instituição e a todos a que ela pertencer.
O QUE É UM ESTATUTO?
No caso dos Ministros que serão recebidos ou consagrados pela COMADEBG, estes
deverão estar consciente que a partir de agora estão sob o regime dos: Estatutos da CGADB
(Convenção Geral das Assembleias de Deus), Regimento Interno da CGADB (Convenção
Geral das Assembleias de Deus), Estatuto da COMADEBG (Convenção dos Ministros
Evangélicos das Assembleias de Deus de Brasília e Goiás), do Regimento Interno da
COMADEBG (Convenção dos Ministros Evangélicos das Assembleias de Deus de Brasília e
Goiás) e dos Estatutos e Regimentos dos Ministérios os quais fazem parte.
ESTATUTO DA CGADB
ESTATUTO DA COMADEBG
CREDO
69
Curso de Capacitação Eclesiástica
o Credo é a resposta do homem a Deus. A Bíblia revela a verdade em forma popular de vida e
fato; o Credo declara a verdade em forma lógica de doutrina. A Bíblia é para ser crida e
obedecida; o Credo é para ser professado e ensinado”. Em outras palavras, a Bíblia precisa ser
interpretada e compreendida para uma adoração consciente a Deus.
Os credos considerados universais são conhecidos como “credos ecumênicos”, visto que
a sua aceitação é ampla e não se restringe a uma ou outra região. Os principais são o Credo dos
Apóstolos, século II; o Credo Niceno (325 d.C.); o Credo Niceno-Constantinopolitano (381
d.C); o Credo de Calcedônia (451 d.C); e o Credo de Atanásio (cerca do ano 500). Seu conteúdo
consta aqui neste Apêndice, demonstrando que temos muitos pontos em comum com os
primeiros cristãos. Esses credos são geralmente aceitos por católicos romanos, ortodoxos
gregos e protestantes, pois seu conteúdo é comum às principais religiões que ostentam a
bandeira de Cristo. As seitas ou grupos religiosos heterodoxos rejeitam esses credos.
A confissão de fé é mais elaborada do que os credos ecumênicos, que são uma fórmula
de fé pessoal e começam com “creio” ou “cremos”. O termo “confissão” era usado no princípio
para descrever o testemunho dos mártires, a começar pelo próprio Senhor Jesus Cristo: “[...] e
de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos deu o testemunho de boa confissão” (1 Tm 6.13).
É, porém, comumente usado nas declarações formais da fé cristã pelos reformadores. As
confissões de fé são marcas do período da Reforma, e as principais são as seguintes: Confissão
de Augsburgo, de Lutero (1483– 1546), elaborada por Filipe Melâncton (1497–1560) em 1530;
as Confissões Helvéticas, a primeira em 1534, e a segunda em 1566, esta última preparada por
Heinrich Bullinger (1504–1575), sucessor de Ulrico Zuínglio (1484–1531); a Confissão de Fé
Gaulesa, preparada em 1559 por João Calvino (1509–1564); a Confissão de Fé Escocesa, de
1560, preparada por uma comissão liderada por John Knox (1513–72); a Confissão Belga, de
1561, preparada por Guido de Brès ou Guy de Bray (1522– 67); o Catecismo de Heidelberg,
escrito por Zacarias Ursino (1534–1583) e Gaspar Oleviano em 1567; os Trinta e Nove Artigos
de Religião preparados originalmente em 1552, em Londres, por Tomás Cranmer (1489–1556),
com 42 artigos, os quais sofreram minuciosa revisão em 1563 por Matthew Parker (1504–
1575), arcebispo da Cantuária, com o corte de três artigos — é a confissão de fé da Igreja
Anglicana. O arminianismo holandês no ano de 1610 articulou uma breve declaração 11
teológica em cinco pontos, assinada por 44 ministros e apresentada ao Estado Holandês,
chamada Remonstrância (termo que se origina de “remonstrare”, do latim medieval, cujo
significado é “protestar, expor, manifestar”). Em 1618, houve uma ampliação na explicação
desses cinco pontos, que foi denominada “Opiniões dos Remonstrantes”. Posteriormente,
Simão Episcópio (1583–1643) escreveu “A Confissão Arminiana” de 1621, ratificando as
70
Curso de Capacitação Eclesiástica
crenças arminianas. E por fim, temos a Confissão de Fé de Westminster, que foi produzida na
Abadia de Westminster em Londres, a pedido do Parlamento Britânico, entre 1643 e 1647;
trata-se da última confissão de fé da Reforma.
O nosso “Cremos”, publicado em cada edição do jornal Mensageiro da Paz, tem sido o
único documento oficial da Igreja que expressa nosso pensamento doutrinário. Agora, o referido
texto passa a ser o extrato da Declaração de Fé como verdades centrais de nossa denominação.
Os dezesseis artigos de fé do “Cremos” são explicados aqui na Declaração de Fé na mesma
sequência de assuntos, sendo às vezes intercalados com alguns capítulos que tratam de temas
ensinados pela Igreja, porém ausentes no “Cremos”.
A CGADB, sob a presidência do Pr. José Wellington Bezerra da Costa, nomeou uma
Comissão Especial para elaborar nosso credo ou confissão de fé, aqui denominado Declaração
de Fé. Trata-se de uma comissão composta por teólogos e ensinadores de nossa denominação
com conhecimento não somente das Escrituras, mas também de nossa história e doutrina. A
CPAD, por meio do seu diretor executivo, Ronaldo Rodrigues de Souza, deu incentivo e suporte
para a produção do documento que o leitor tem em mãos.
71
Curso de Capacitação Eclesiástica
doutrinas e contribuirá para a unidade do pensamento teológico para “que digais todos uma
mesma coisa” (1 Co 1.10). Tratase ainda de um material didático para ajudar as igrejas no
preparo dos candidatos ao batismo e também na formação espiritual dos novos convertidos,
bem como mostrar para a sociedade aquilo em que nós cremos e aquilo que praticamos. O
documento identifica nossa marca pentecostal como denominação, mas o objetivo primordial é
a glória de Deus.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
APENDICE 01
ESTATUTO DA COMADEBG
CONVENÇÃO DOS MINISTROS EVANGÉLICOS DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS
DE BRASÍLIA E GOIÁS -COMADEBG
ESTATUTO
CAPÍTULO I
Art. 1º. O Ministério da Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Brasília, fundado em maio
de mil novecentos e cinquenta e nove, organizado em 21.04.1960, pelo Pastor Francisco
Miranda, in memoriam, devidamente registrado na Convenção Geral das Assembleias de Deus
no Brasil CGADB, sob o número 035, com poderes convencionais, em conjunto com os
Ministérios das Assembleias de Deus do Estado de Goiás, fundou, em 21.10.1992, de acordo
com os normativos vigentes, a Convenção dos Ministros Evangélicos das Assembleias de Deus
de Brasília e Goiás, doravante designada pela sigla COMADEBG, na conformidade da
Resolução nº 946/92, de 17.06.1992, da Mesa Diretora da CGADB, organização religiosa que
se constitui em pessoa jurídica de direito privado, de natureza associativa, sem fins lucrativos,
tendo como fundadores, dentre outros, os Pastores: Orcival Pereira Xavier, Osvaldo José de
Souza, Otaviano Miguel da Silva, Nemias Pereira da Rocha, Aristides Firmino da Costa, in
memoriam, Azarias Félix de Souza, in memoriam, Sebastião Pereira do Carmo, Antonio José
Ferreira Sobrinho, Airton Alves da Silva, João Antônio de Miranda, Vital Vieira de Almeida,
Antônio Pereira Faria, Milton Juliano da Silva, Salatiel Ricardo da Silva, José Nunes dos
Santos, Manoel Pereira Xavier, Lázaro Juliano Silva, Vanderly Tavares Ferreira, Pedro Inácio
da Silva.
Art. 2º. A COMADEBG tem sua sede provisória e foro em Taguatinga (DF), com endereço na
Área Especial nº 08, Setor “D” Sul.
CAPÍTULO II
73
Curso de Capacitação Eclesiástica
CAPÍTULO III
SEÇÃO I
DOS MEMBROS
Art. 5º. Podem ser membros da COMADEBG, em número ilimitado, Ministros do Evangelho
e Presbíteros integrantes de Ministérios de igrejas sob a denominação “Assembleia de Deus”,
que têm por regra de fé e prática a Bíblia Sagrada, aceitando o “Cremos” transcrito no
Regimento Interno da COMADEBG, definido pela CGADB.
§ 1°- O interessado será inscrito mediante pedido por escrito através do Ministério da Igreja a
que pertença;
§ 2º - A condição de membro é adquirida por aqueles recebidos segundo o previsto neste
Estatuto.
§ 3º - Serão consagrados ou recebidos como membros, os Ministros ou Presbíteros membros
de Ministérios filiados, pessoas do sexo masculino, que deverá preencher os princípios bíblicos
da heterossexualidade.
§ 4º - A condição de membro é intransferível.
SEÇÃO II
ADMISSÃO E DO DESLIGAMENTO
Art. 7º. Será admitido como membro aquele que atender cumulativamente aos seguintes
requisitos:
I. Prova de sua condição de Ministro do Evangelho ou de Presbítero;
II. Declaração de não estar filiado a sociedades secretas, movimentos ecumênicos e nem a
outra Convenção Regional;
III. Receber recomendação favorável da Comissão e Exame e Ingresso da COMADEBG.
IV. Receber a aprovação da Mesa Diretora e a homologação da Assembleia Geral da
COMADEBG.
Parágrafo Único. O desligamento do membro adimplente e em comunhão é automático,
mediante pedido por escrito do interessado dirigido à Mesa Diretora da COMADEBG,
encaminhado através do Ministério a que pertença, observadas, ainda, as condições previstas
no Regimento Interno.
SEÇÃO III
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Curso de Capacitação Eclesiástica
§ 1º - Os Presbíteros não podem ser votados em cumprimento ao parágrafo primeiro do Art.22,
facultando-lhes, entretanto, votar, sendo-lhes vedada a entrada nas reuniões privativas de
Ministros do Evangelho.
§ 2º - Fica assegurado a 1/5 (um quinto) dos membros o direito de promover convocação da
Assembleia Geral, por meio de requerimento dirigido ao Presidente da COMADEBG,
contendo a identificação e as assinaturas dos interessados, bem como o objeto da convocação,
observado o disposto no artigo 17.
SEÇÃO IV
DAS PENALIDADES
Art. 10. Aplicam-se aos membros as sanções de advertência, suspensão, perda de cargo,
mandato ou função e exclusão, nos casos e forma previstos na Bíblia Sagrada, neste Estatuto e
no Regimento Interno da COMADEBG.
Art. 11. Os casos não solucionados pela COMADEBG deverão ser encaminhados à Convenção
Geral das Assembleias de Deus no Brasil - CGADB. CAPÍTULO IV DOS ÓRGÃOS.
Art. 13. Aos membros da COMADEBG não serão destinados subsídios, remuneração ou ajuda
de custo, pelo desempenho de quaisquer funções, ressalvados os serviços previstos no art. 32 e
no inciso III do art. 23.
75
Curso de Capacitação Eclesiástica
SEÇÃO I
DA ASSEMBLEIA GERAL
Art. 14. A Assembleia Geral da COMADEBG, constituída por todos os membros no gozo de
seus direitos na forma deste Estatuto, é o órgão máximo e soberano para a tomada de decisões,
com poderes para resolver quaisquer negócios, decidir, aprovar reprovar, ratificar os atos de
interesse da COMADEBG realizados por qualquer órgão da mesma ou de pessoa jurídica
vinculada. Parágrafo único. A Assembleia Geral pode ser Ordinária (AGO) ou Extraordinária
(AGE), a fim de atender às exigências legais.
Art. 15. A Assembleia Geral Ordinária (AGO) reunir-se-á anualmente no mês de outubro e
extraordinariamente (AGE) quando se fizer necessário, na Sede da COMADEBG ou em outro
local adequado, a critério da Mesa Diretora.
Art. 16. A Assembleia Geral será convocada através de Edital firmado pelo Presidente da
COMADEBG, encaminhado aos Ministérios das Igrejas filiadas e afixado na Sede Social da
mesma.
§1º - Sob pena de nulidade, o edital de convocação conterá a data, o horário, o período e o local
de realização da Assembleia Geral, bem como a pauta contendo as matérias que serão objeto
de apreciação.
§ 2º - A convocação de que trata este artigo se fará no mínimo 60 (sessenta) dias corridos antes
da data marcada para a Assembleia Geral Ordinária e no mínimo 30 (trinta) dias corridos antes
da data marcada para a Assembleia Geral Extraordinária.
Art. 17. A convocação de uma Assembleia Geral será feita na forma prevista no art. 16 e
parágrafos deste Estatuto ou por solicitação de 1/5 (um quinto) dos membros da COMADEBG,
através de memorial encaminhado ao Presidente da COMADEBG, com o devido protocolo na
Secretaria Geral, contendo os nomes, assinaturas, os números de identidade, CPF e de registros
nesta Convenção, bem como o motivo da realização da mesma, sendo obrigatória a sua
realização, sob pena de responsabilização do Presidente, observado ainda o disposto no artigo
8º.
Art. 19. A Assembleia Geral Ordinária, para deliberar sobre as matérias elencadas no artigo
anterior, será instalada em primeira convocação com a maioria absoluta dos membros da
76
Curso de Capacitação Eclesiástica
COMADEBG ou, após trinta (30) minutos, em segunda convocação com qualquer número de
membros, sendo as propostas aprovadas por voto de 2/3 dos membros presentes.
Art. 21. A Assembleia Geral Extraordinária para deliberar sobre matérias elencadas no artigo
anterior será instalada com a maioria simples dos membros da COMADEBG, em primeira
convocação ou após trinta (30) minutos, em segunda chamada com qualquer número, devendo
as propostas ser aprovadas por voto de no mínimo 2/3 (dois terços) dos membros presentes.
SEÇÃO II
DA MESA DIRETORA
Art. 22. A COMADEBG é administrada pela Mesa Diretora, constituída pelo Presidente, pelos
1º, 2º, 3º e 4º Vice-Presidentes; pelos 1º, 2º, 3º e 4º Secretários; e pelos 1º, 2º e 3º Tesoureiros.
§1º - A ocupação de cargos da Mesa Diretora são prerrogativa de Ministro do Evangelho, assim
considerados os Pastores e Evangelistas consagrados e devidamente habilitados na forma deste
Estatuto e do Regimento Interno da COMADEBG.
§2º - Os Tesoureiros deverão ser Ministros do Evangelho, residentes no Distrito Federal ou
Entorno.
77
Curso de Capacitação Eclesiástica
XII. Decidir pela intervenção nos Ministérios das Igrejas dos filiados;
XIII. Organizar a pauta de assuntos da Assembleia Geral;
XIV. Prestar contas de suas atividades à Assembleia Geral;
XV. Providenciar a filiação à CGADB do Ministro filiado à COMADEBG;
XVI. Conceder e cassar títulos honoríficos, “ad referendum” da Assembleia Geral, conforme
regulamentação no Regimento Interno da COMADEBG.
SEÇÃO III
Art. 25. Compete aos Vice-Presidentes, na ordem, substituir o Presidente nos seus
impedimentos e sucedê-lo no caso de vacância do cargo, conforme regulamentado no
Regimento Interno da COMADEBG.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
IV. Prestar contas do movimento financeiro e bens patrimoniais, através de balancete
semestral, previamente aprovado pelo Conselho Fiscal, a ser apresentado em
Assembleia Geral ou quando solicitado pela Mesa Diretora.
Art. 30. A convocação e a data de realização da Assembleia Geral Extraordinária para decidir
sobre destituição e substituição da Mesa Diretora e Conselho Fiscal ficam a critério da Mesa
Diretora da COMADEBG.
SEÇÃO IV
DA SECRETARIA GERAL
Art. 31. A Secretaria Geral é administrada por Secretário Adjunto, cargo este de livre escolha
da Mesa Diretora e a ela subordinado, o qual dará expediente diário na sede da COMADEBG.
Art. 32. O Secretário Adjunto deverá ser membro da COMADEBG e poderá receber ajuda de
custo.
SEÇÃO V
DOS CONSELHOS
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Art. 35. Conselho Fiscal de que trata o item II do Art. 19 e item I do Art. 33, é composto por 5
(cinco) membros efetivos, sendo: 1 (um) Presidente, 1 (um) Vice-Presidente, 1 (um) Secretário,
1 (um) Relator e 1 (um) Conselheiro, e por 3 (três) suplentes, eleitos pela Assembleia Geral.
§1º - Compete ao Conselho Fiscal:
I. Eleger dentre seus membros o Presidente, o Vice-Presidente, o Secretário e o Relator;
II. Fiscalizar toda a escrituração da Tesouraria e Patrimonial da COMADEBG, emitindo
relatórios e pareceres;
III. Solicitar reuniões com a Mesa Diretora, quando necessário;
IV. Apresentar relatórios de suas atividades à Assembleia Geral ao final do mandato;
V. Reunir-se anualmente, devendo as reuniões ser realizadas no máximo 30 (trinta) dias
antes de cada Assembleia Geral Ordinária.
§ 2º - Dentre os membros do Conselho Fiscal, pelo menos um deve ter, preferencialmente,
formação na área contábil.
Art. 36. O mandato dos membros dos Conselhos da COMDEBG coincide com o da Mesa
Diretora.
SEÇÃO VII
DAS COMISSÕES
Art. 39. O mandato dos integrantes das Comissões mencionadas no artigo anterior é de 4
(quatro) anos, devendo coincidir com o da Mesa Diretora, permitida a recondução.
Art.40. No caso de vacância de um dos cargos de que tratam os artigos 34 e 37 a vaga será
assumida por um suplente, sendo que um novo suplente será indicado pela Mesa Diretora para
completar a composição até o fim do mandato exceto o Conselho Fiscal.
CAPÍTULO V
DAS ELEIÇÕES
Art. 41. As eleições ocorrerão de acordo com o preconizado neste Estatuto e no Regimento
Interno da COMADEBG.
§1º - Os candidatos que postularem a eleição à Mesa Diretora e Conselho Fiscal, somente
poderão concorrer a um cargo.
§2º - Será considerado eleito o candidato que obtiver maior número de votos válidos.
§3º - Havendo candidato único ou chapa única, a eleição será realizada por aclamação.
80
Curso de Capacitação Eclesiástica
§4º - Os critérios de desempate entre candidatos que obtiverem o mesmo número de votos, na
eleição para qualquer um dos cargos, serão definidos no Regimento Interno da COMADEBG.
§ 5º - Os eleitos serão empossados pela Comissão Eleitoral imediatamente após a proclamação
do resultado.
Art. 42. Ressalvados, os impedimentos previstos no parágrafo 1º, do item VI do art. 8 e outros
constantes neste Estatuto e no Regimento, qualquer membro que preencha os requisitos
necessários poderá inscrever-se como candidato a qualquer cargo da Mesa Diretora ou do
Conselho Fiscal, mediante requerimento protocolado na Secretaria Geral da COMADEBG até
o último dia útil da do mês de junho do ano da eleição, observado o disposto neste artigo e seus
parágrafos.
§ 1º - Para os cargos da Mesa Diretora, os candidatos devem ser filiados à COMADEBG por
no mínimo 8 (oito) anos, na forma prevista no Regimento Interno da COMADEBG.
§2º - Para o Conselho Fiscal os candidatos devem ser filiados a COMADEBG por no mínimo
4 (quatro) anos, na forma prevista no Regimento Interno da COMADEBG.
§3º - Para todos os cargos os candidatos devem preencher, ainda, cumulativamente, os seguintes
requisitos:
Art. 43. Os nomes dos candidatos aprovados na conformidade do artigo anterior serão
apresentados na primeira sessão da Assembleia Geral em que ocorrerá a eleição.
CAPÍTULO VI
81
Curso de Capacitação Eclesiástica
Art. 46. Os Ministérios de igrejas filiadas deverão fazer constar em seus Estatutos que as
transferências e substituições de Pastores Presidentes serão feitas pela Mesa Diretora da
COMADEBG, vedada a reforma dessas disposições sem autorização desta.
Parágrafo único. Os Pastores Presidentes dos Ministérios de igrejas filiadas deverão
encaminhar à Mesa Diretora da COMADEBG cópia autenticada do documento que comprova
o cumprimento do disposto neste artigo, a fim de que se efetive a filiação de seus Ministros e
Presbíteros.
Art. 47. A COMADEBG não interferirá nas ações e atividades administrativas dos Ministérios
de igrejas filiadas, desde que estes não firam os direitos uns dos outros, a doutrina bíblica e este
Estatuto.
Parágrafo único. A COMADEBG não responderá por dívidas ou quaisquer obrigações
financeiras contraídas pelos Ministérios de igrejas filiadas e seus membros.
Art. 48. Havendo necessidade de intervenção, a solicitação deverá ser feita por escrito à Mesa
Diretora da COMADEBG:
I. Pelo Pastor Presidente do Ministério de igrejas filiadas ou:
II. Por uma comissão eclesiástica composta de 2/3 (dois terços) dos membros Ministros.
Parágrafo único. A intervenção pela COMADEBG dar-se-á quando ficar comprovado desvio
doutrinário, moral, sublevação da ordem, descumprimento dos Estatutos, Regimentos e da ética
ministerial, ocasião em que a Mesa Diretora se manifestará sobre o caso, todavia, sem tolher os
direitos do Ministério Local.
CAPÍTULO VII
Art.49. A COMADEBG será mantida pelo pagamento das anuidades dos membros, por
contribuições, taxas e doações voluntárias em dinheiro, bens ou valores provenientes dos
Ministérios das igrejas filiadas ou de pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado.
§1º - A contribuição mensal dos Ministérios de igrejas filiadas será estipulada por resolução da
Mesa Diretora da COMADEBG.
§2º - A inadimplência das contribuições de que trata o parágrafo anterior, por mais de 90
(noventa) dias, ensejará a aplicação de penalidades ao Pastor Presidente do Ministério de igrejas
filiada, na forma prevista neste Estatuto e no Regimento Interno da COMADEBG.
Art. 50. O patrimônio é constituído por títulos, valores e bens móveis, imóveis e semoventes,
adquiridos em nome da COMADEBG ou a ela doados, bem como pelos frutos e rendimentos
por esses produzidos.
Parágrafo único. O Regimento Interno prescreverá a forma de escrituração, registro e controle
do patrimônio.
Art. 51. Aos membros não se atribuirá a titularidade de cota ou de fração ideal do patrimônio
da COMADEBG.
CAPÍTULO VIII
Art. 52. O presente Estatuto pode ser reformado no todo ou em parte pela Assembleia Geral
Extraordinária.
82
Curso de Capacitação Eclesiástica
Art. 53. A COMADEBG pode ser dissolvida mediante voto de 2/3 (dois terços) dos seus
membros, em 2 (duas) sessões da Assembleia Geral Extraordinária convocada especialmente
para esse fim.
§1º - A convocação da AGE será feita por edital publicado na imprensa local, do qual será dado
conhecimento por carta a todos os membros.
§2º - Aos membros não se restituirá qualquer contribuição que tiverem feito para formar o
patrimônio da COMADEBG.
§3º - O remanescente do patrimônio líquido será destinado à entidade nacional de fins idênticos
ou semelhantes, que funcione em situação legal no território brasileiro.
Art. 54. Os casos omissos serão resolvidos pela Mesa Diretora da COMADEBG, ad referendum
da Assembleia Geral.
Art. 55. Este Estatuto entra em vigor na data de seu registro no Cartório peculiar, revogadas as
disposições em contrário.
83
Curso de Capacitação Eclesiástica
APENDICE 02
REGIMENTO INTERNO DA COMADEBG
CONVENÇÃO DOS MINISTROS EVANGÉLICOS DAS ASSEMBLEIAS
DE DEUS DE BRASÍLIA E GOIÁS
REGIMENTO INTERNO
PREÂMBULO
CAPÍTULO I
Art. 1º. Este Regimento Interno (RI) tem por finalidade regulamentar os dispositivos que se fizerem
necessários do Estatuto vigente da COMADEBG, o funcionamento dos seus órgãos, dispor ainda
sobre as atribuições dos seus integrantes, bem como estabelecer as demais normas complementares
ao seu Estatuto.
CAPÍTULO II
DOS ÓRGÃOS
CAPÍTULO III
DOS MEMBROS
Art. 3º. Os membros da COMADEBG têm como regra de fé e prática a Bíblia Sagrada, e aceitação
do “cremos” da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) transcrito ao final
neste Regimento.
§1º. Os direitos e as obrigações dos membros da COMADEBG são os descritos nos artigos 8º e 9º
do seu Estatuto.
§2º. Estão isentos do pagamento de anuidade e de quaisquer taxas estipuladas pela Mesa Diretora,
conforme previsto no parágrafo único do art. 9º do Estatuto da COMADEBG, os membros:
a) com mais de 65 (sessenta e cinco) anos de idade;
b) Ministros do Evangelho jubilados; e
c) portadores de doenças incapacitantes.
84
Curso de Capacitação Eclesiástica
Seção I
Art. 4º. O Ministério a que pertence o candidato deverá encaminhar requerimento à Mesa Diretora,
instruído com as informações e documentos que atendam aos requisitos exigidos no Estatuto e neste
Regimento para a admissão de membro.
§1º. O candidato oriundo de convenção congênere será submetido à avaliação pela Comissão de
Exame e Ingresso.
§2º. A admissão mediante consagração (ou ordenação) observará o disposto no Art. 51, deste
Regimento.
§3º. Da consagração e recebimento de que trata o parágrafo terceiro do art. 5 do Estatuto, entende-se
consagração de presbítero a ministro e o recebimento de ministro oriundo de Convenção congênere.
Art. 5º. A Assembleia Geral e a Mesa Diretora poderão solicitar ao candidato, e/ou ao ministério a
que pertence, informações complementares, que serão apresentadas por escrito ou oralmente.
Art. 6º. Da decisão que indeferir a admissão cabe recurso à Assembleia Geral da COMADEBG.
Art. 7º. O desligamento de membro adimplente e em comunhão se dará na forma do parágrafo único
do artigo 7º e do item VI do artigo 8º do Estatuto.
§1º. No caso de desligamento é obrigatória à entrega das credenciais e a quitação de eventuais débitos
com a COMADEBG e CGADB.
§2º. Em caso de extravio ou furto das credencias, apresentar cópia do Boletim de Ocorrência Policial.
Art. 8º. A exclusão é a máxima penalidade aplicada ao membro que descumprir as normas estatutárias
e regimentais, bem como as decisões da Assembleia Geral e Mesa Diretora da COMADEBG, em
conformidade com o prescrito no Art. 14 deste Regimento, sendo obrigatória a devolução das
credenciais e a quitação de eventuais débitos existentes com a COMADEBG e a CGADB.
Seção II
Das Penalidades
85
Curso de Capacitação Eclesiástica
Subseção I
Das Infrações Disciplinares
Art. 10. Constituem infrações disciplinares, dentre outros fatos análogos, os seguintes:
I. faltar, sem justa causa, a duas Assembleias Gerais Ordinárias consecutivas da COMADEBG;
II. descumprimento das normas estatutárias e regimentais vigentes, bem como desobediência ao
credo doutrinário das Assembleias de Deus no Brasil transcrito neste Regimento;
III. faltar quando convocado, sem prévia justificação, as reuniões ou audiências da Mesa Diretora,
dos Conselhos e Comissões da COMADEBG;
IV. inadimplência das obrigações financeiras com a COMADEBG e CGADB previstos no inciso
VII do Art. 9º e §1º e 2º do Art. 49, do Estatuto da COMADEBG;
V. faltar com decoro e o devido respeito aos demais membros numa Assembleia Geral,em
reunião dos demais órgãos e prestadores de serviços da COMADEBG;
VI. desrespeitar a boa ordem e disciplina nas sessões de Assembleia Geral, ou fizer uso da palavra
sem a devida autorização do Presidente;
VII. a desídia no desempenho das atribuições eclesiásticas, o descumprimento das decisões
administrativas, a improbidade administrativa e a prevaricação;
VIII. ação ou omissão condenada pela Bíblia Sagrada, tais como prostituição, fornicação, adultério,
homossexualismo, pornografia, idolatria, feitiçaria, maledicência, calunia, injuria, difamação,
infâmia, brigas e agressões verbais ou físicas insubmissão, rebeldia, inimizades, discórdias,
dissensões, facções, ingestão de bebidas alcoólicas e outras (similares) aqui não enumeradas;
IX. descumprimento, sem motivo justo, de qualquer obrigação lícita e possível assumida
livremente com pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado;
X. prática de qualquer ato contrário à ética, aos bons costumes, à dignidade da função ministerial,
que provoque escândalo ou que comprometa a reputação do membro ou da COMADEBG
perante qualquer Igreja ou a sociedade;
XI. ação ou omissão que de qualquer modo constitua descumprimento sem justa causa dos
imperativos constitucionais, das leis civis, administrativas, tributárias, comerciais,
previdenciárias e demais normas e regulamentos vigentes no Brasil ou no exterior;
XII. colaboração, participação ou prática de infração penal dolosa, por qualquer meio, bem como
envolvimento em fato que cause clamor público (pedofilia, preconceito racial, dentre outros).
Parágrafo Único: A apuração das infrações disciplinares cabe ao conselho de ética e disciplina,
mediante a instauração de processo disciplinar estabelecido pela Mesa Diretora.
Subseção II
Da Aplicação de Penalidades
Art. 11. Será aplicada advertência ao membro que cometer as infrações especificadas nos incisos I,
II, III e IV do Art. 10 deste Regimento.
86
Curso de Capacitação Eclesiástica
Art. 13. Perderá o mandato, cargo ou função, o membro da COMADEBG que:
I. for penalizado com suspensão de 2 (duas) Assembleias Gerais, consecutivas ou não, dentro
do mandato; e/ ou;
II. for penalizado com exclusão; e/ ou;
III. cometer qualquer das infrações especificadas no inciso VII do Art. 10 deste Regimento.
§1º. Recebida pela Mesa Diretora da COMADEBG representação de que trata este artigo, o acusado
ficará afastado de suas atividades, após parecer favorável do Conselho de Ética e Disciplina, até a
conclusão do processo.
§2º. No caso de Membro da Mesa Diretora ou Conselho Fiscal, a perda do mandato, cargo ou função
deverá ser homologada pela Assembleia Geral Extraordinária (AGE) conforme o prescrito no inciso
I do Art. 20 do Estatuto da COMADEBG.
Seção III
Do Processo Disciplinar
Art. 15. O processo disciplinar será instaurado "ex-officio" pela Mesa Diretora, ou mediante
representação de qualquer membro da COMADEBG, endereçada ao Presidente da Mesa Diretora ou
a um dos seus substitutos imediatos, quando se referir ao Presidente, devendo conter, em quaisquer
dos casos:
I - o relato dos fatos;
II - a indicação da falta praticada pelo representado;
III - a indicação das provas; e
IV - a assinatura do representante.
§1º. Visando comprovar a tempestividade, toda representação deverá ser protocolada na Secretaria
Geral da COMADEBG.
§2º. A Secretaria Geral encaminhará a representação protocolada à Mesa Diretora no prazo máximo
de 5 (cinco) dias úteis.
§3º. Ao receber a denúncia, o Presidente da COMADEBG, ou um dos seus substitutos imediatos,
deverão instaurar o processo disciplinar no prazo máximo de 15 (quinze) dias consecutivos, dando
ciência aos demais membros da Mesa Diretora, encaminhando o processo ao Conselho de Ética e
Disciplina da COMADEBG.
§4º. O autor de denúncia não comprovada contra membro da COMADEBG, incorrerá nas mesmas
penalidades previstas neste Regimento Interno e no Estatuto da COMADEBG para o ato denunciado,
após parecer do Conselho de Ética e Disciplina da COMADEBG.
Art. 16. O acusado da prática de infração disciplinar e o Ministério de Igreja a que pertence, serão
comunicados, por escrito, pela Mesa Diretora da COMADEBG da infração que lhe é imputada, l
87
Curso de Capacitação Eclesiástica
ficando assegurado ao infrator o prazo de 15 (quinze) dias consecutivos, a partir do recebimento da
comunicação, para apresentação de defesa, sob pena de revelia e confissão.
Art. 17. As razões de defesa serão analisadas pelo Conselho de Ética e Disciplina, que apresentará
parecer à Mesa Diretora, no prazo de 15 (quinze) dias consecutivos a contar da data do recebimento
do documento de defesa.
Art. 18. A Mesa Diretora, após o recebimento do parecer do Conselho de Ética e Disciplina da
COMADEBG decidirá, no prazo de 15 (quinze) dias consecutivos, pela aplicação ou não das
penalidades previstas nos Art. 9º ao 14 deste Regimento ou homologará decisões tomadas,
informando ao acusado e ao Ministério a que pertence.
Art. 19. Da decisão que aplicar a exclusão cabe recurso à Assembleia Geral, dentro do prazo de um
ano, contado a partir da data de ciência da decisão proferida pela Mesa Diretora, de acordo com o
prescrito no inciso V do Art. 8º e inciso VI do Art. 18 do Estatuto da COMADEBG.
Parágrafo único. A Assembleia Geral poderá solicitar ao recorrente, na apreciação do recurso,
informações ou documentos complementares.
Art. 20. A apuração de infração disciplinar prevista nesta Seção pode ser realizada de forma oral ou
por escrito, a critério da Mesa Diretora e segundo a complexidade do caso.
§1º. Realizando-se de forma oral, deverá constar em ata a síntese da comunicação, das razões de
defesa, do parecer do Conselho de Ética e Disciplina, da decisão da Mesa Diretora e das razões do
recurso, bem como as respectivas datas de apresentação, tudo com ciência do interessado.
§2º. Os prazos previstos nos artigos anteriores poderão ser prorrogados pela Mesa Diretora se julgado
necessário para a apuração dos fatos, exceto o parágrafo 1º do artigo 15 e o artigo 16.
CAPÍTULO IV
Seção I
Da Assembleia Geral
Art. 22. A COMADEBG reunir-se-á em Assembleia Geral Ordinária (AGO) e Extraordinária (AGE),
também denominadas de convenções, organizadas na forma prevista neste Regimento, em
consonância com os Artigos 14 ao 21 do Estatuto, das quais poderão participar todos os seus
membros, designados convencionais.
Art. 23. A convocação será feita pelo Presidente, por meio da Secretaria Geral, com antecedência
mínima de 60 (sessenta) dias para realização de uma AGO e 30 (trinta) dias para a realização de uma
AGE. No edital de convocação deve constar o local, data e horário, período de duração, valor da
inscrição dos participantes e o temário da convenção. Os temas devem ser de caráter construtivo e as
pautas devem atender às finalidades da COMADEBG. O número de temas deve obedecer ao limite
máximo de 15 (quinze) para AGO e o número máximo de 05 (cinco) no caso de AGE.
Parágrafo Único: A Assembleia também poderá ser convocada conforme o preconizado no Art. 17
do Estatuto.
Art. 24. A Assembleia Geral Ordinária será instalada com a maioria absoluta dos membros da
COMADEBG, em primeira convocação ou após trinta (30) minutos, em segunda chamada com
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Curso de Capacitação Eclesiástica
qualquer número, sendo as propostas aprovadas por voto concorde da maioria simples dos membros
presentes.
Art. 25. A Assembleia Geral Extraordinária será instalada com a maioria simples dos membros da
COMADEBG, em primeira convocação ou após trinta (30) minutos, em segunda chamada com
qualquer número, sendo as propostas aprovadas por voto de dois terços (2/3) dos membros presentes.
Art. 26. Na hipótese de dissolução da COMADEBG deverão ser observadas as seguintes condições:
I – convocação de Assembleia Geral Extraordinária especialmente para esta finalidade;
II – convocação por meio de edital publicado na imprensa local, com a remessa de carta a todos os
membros dando conhecimento do mesmo;
III – aprovação por voto favorável de 2/3 (dois terços) dos membros, em 2 (duas) sessões distintas da
Assembleia Geral;
Art. 27. A Assembleia Geral será presidida pelo Presidente da Convenção ou seu substituto legal.
Art. 28. O Presidente da Convenção ou o seu substituto legal, antes da instalação da Assembleia,
verificará junto à Secretaria Geral o número de inscritos, que constituirá o “quorum” previsto nos
artigos 24, 25 e 26, deste Regimento.
Parágrafo Único. Instalada a Assembleia Geral, o Presidente determinará a leitura do Edital de
Convocação.
Seção II
Art. 29. São atribuições da Mesa Diretora o preconizado no art. 23 do Estatuto da COMADEBG.
Parágrafo Único: O mandato dos membros da Mesa Diretora é de 4 (quatro) anos, admitida a
reeleição.
Art. 31. Para todos os cargos da Mesa Diretora deverá ser observado o previsto nos artigos 22 e 42
do Estatuto.
Parágrafo Único: O tempo mínimo de filiação previsto nos §1º e 2º do Art. 42 do Estatuto, não for
ininterrupto, deverá ter os quatro últimos anos consecutivos.
Art. 33. Além das atribuições contidas no art. 24 do Estatuto da COMADEBG e neste Regimento,
compete ao Presidente durante uma Assembleia Geral Ordinária:
I- presidir, abrir, suspender, reabrir e encerrar as sessões;
II- antes de proceder à abertura das sessões, deverá verificar o quórum exigido para a matéria a ser
discutida de acordo com o prescrito no Art. 28 deste Regimento;
III- determinar a Leitura do Edital de Convocação por ocasião da primeira sessão de uma Assembleia
Geral;
IV- determinar a Leitura do Relatório e Parecer do Conselho Fiscal por ocasião da primeira sessão de
uma Assembleia Geral Ordinária;
89
Curso de Capacitação Eclesiástica
V- manter a ordem, fazer observar as leis, conduzir os trabalhos dentro da boa ética e dos elevados
princípios dos ideais cristãos;
Art. 34. Compete aos Vice-Presidentes, durante uma Assembleia, substituírem, pela ordem, o
Presidente da COMADEBG nas suas ausências e impedimentos ocasionais.
Art. 35. Compete ao 1º Secretário, além das atribuições constantes no Art. 26 do Estatuto da
COMADEBG, providenciar a entrega ao Secretário Adjunto do expediente da Assembleia Geral, para
os anais da Convenção.
Parágrafo Único. Compete aos demais Secretários, durante uma Assembleia, substituírem, pela
ordem, o 1º Secretário nas suas ausências e impedimentos ocasionais, cooperando na execução dos
trabalhos da Secretaria.
Art. 36. Compete ao 1º Tesoureiro, além das atribuições constantes no Art. 28 do Estatuto da
COMADEBG, encaminhar ao Presidente o planejamento financeiro para a organização e realização
da Assembleia Geral, acompanhando sua execução depois de aprovado pela Mesa Diretora.
Parágrafo Único. Compete aos demais Tesoureiros, auxiliarem o 1º Tesoureiro e substituí-lo,
durante uma Assembleia, em suas ausências e impedimentos ocasionais.
Seção III
Da Secretaria Geral
Art. 37. A Secretaria Geral é administrada por Secretário Adjunto, observado o artigo 32 do Estatuto,
de escolha da Mesa Diretora e a ela subordinado, o qual dará expediente diário na sede da
COMADEBG.
Art. 38. Compete ao Secretário Adjunto cumprir o preconizado no art. 33 do Estatuto da
COMADEBG, para tanto deverá:
I – manter atualizado o banco de dados da COMADEBG;
II – expedir credencial de membro da COMADEBG;
III – emitir diplomas e certificados de consagração e recebimento de Ministros;
IV – assessorar a Mesa Diretora nas reuniões e Assembleias Gerais. e
V – apresentar relatórios de suas atividades quando solicitado pela Mesa Diretora.
Seção IV
Dos Conselhos
Art. 39. Os Conselhos constantes do Art. 34 do Estatuto da COMADEBG são compostos por 5
(cinco) membros efetivos, sendo 1 (um) Presidente, 1 (um) Vice-Presidente, 1 (um) Secretário, 1
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Curso de Capacitação Eclesiástica
(um) Relator, 1 (um) Conselheiro e por 3 (três) suplentes, indicados pela Mesa Diretora e
referendados pela Assembleia Geral, ressalvado o disposto no inciso II do artigo 18 do Estatuto da
COMADEB.
§1º. O mandato dos membros dos Conselhos é de 4 (quatro) anos, que deverá coincidir com o dos
membros da Mesa Diretora, admitida a recondução e ou a reeleição, conforme o caso.
§2º. Os Conselhos de que trata o caput deste artigo, exceto o Conselho Fiscal, somente poderão atuar
em qualquer situação com aquiescência da Mesa Diretora.
Subseção I
Conselho Fiscal
Art. 40. O Conselho Fiscal de que trata o item II do Art. 18 e item I do Art. 34 do Estatuto da
COMADEBG, é composto por 5 (cinco) membros efetivos, sendo: 1 (um) Presidente, 1 Vice-
Presidente, 1 (um) Secretário, 1 (um) Relator e 1 ( um) Conselheiro, e por 3 (três) suplentes, eleitos
pela Assembleia Geral.
§1º. Compete ao Conselho Fiscal cumprir fielmente as atribuições preconizadas no Art. 35 do Estatuto
da COMADEBG, que para tanto deverá:
I - eleger dentre seus membros o Presidente, o Secretário e o Relator;
II – requerer a tesouraria, por meio de seu presidente, o extrato mensal de todas as contas bancárias
da COMADEBG;
III – conferir os lançamentos de créditos e débitos em livro contábil ou arquivo digital da
COMADEBG;
IV – verificar a exatidão dos lançamentos de débitos com os respectivos comprovantes, tais como,
notas fiscais, cupons fiscais e recibos em geral;
V – requerer da tesouraria relatório da situação de inadimplência dos convencionais e ministérios de
igrejas filiadas, para fins de cumprimento do inciso VII do Art. 9º, letra “a” do §3º do Art. 42 e §2º
do Art. 49 do Estatuto da COMADEBG;
VI – apresentar relatório e parecer com periodicidade anual por ocasião da primeira sessão da
Assembleia Geral Ordinária da COMADEBG. Dentre os membros do Conselho Fiscal, pelo menos
um deve ter formação na área contábil.
Subseção II
Conselho de Doutrina
Subseção III
91
Curso de Capacitação Eclesiástica
II – providenciar e fiscalizar a aplicação e a correção do Exame de conclusão do Curso de Capacitação
Eclesiástica para fins de recebimento, reconhecimento e ou consagração ministerial de membro da
COMADEBG e expedir o Histórico Escolar e o Certificado correspondente;
III – providenciar junto ao Conselho de Educação e Cultura da CGADB o registro de Escola,
Seminário, Instituto, Faculdade e Universidade Teológica ou Secular no âmbito dos ministérios de
igrejas filiadas na COMADEBG;
IV – em concordância com a Mesa Diretora da COMADEBG, organizar conferências e seminários
de Educação Teológica no âmbito dos ministérios de igrejas filiadas;
V - prestar relatório à Assembleia Geral da COMADEBG.
Subseção IV
Subseção VI
Conselho de Missões
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Subseção VII
Subseção VIII
Subseção IX
Conselho de Capelania
Subseção X
93
Curso de Capacitação Eclesiástica
II – criar e manter banco de dados, sítio eletrônico e rede de dados no âmbito da sede da
COMADEBG, bem como controlar a copia de segurança do banco de dados da COMADEBG e
quando necessário dos Ministérios de igrejas filiadas,
III- orientar a liderança de igrejas filiadas interessadas em programas, sistemas e ferramentas e
projetos na área da Tecnologia da Informação, bem como a aquisição de equipamentos;
IV - desenvolver ou sugerir aquisição de programas e equipamentos de informática para uso do voto
eletrônico por ocasião das eleições da COMADEBG;
V – atender à Secretaria Geral, Conselhos e Comissões da COMADEBG quando solicitado;
VI – manter o sigilo das informações extraídas dos bancos de dados da COMADEBG e Ministérios
de igrejas filiadas, especialmente o da votação eletrônica;
VII - prestar relatório à Assembleia Geral da COMADEBG.
Parágrafo Único: Os membros deste Conselho deverão possuir conhecimento intermediário em
sistemas operacionais, correios eletrônicos, redes sociais, planilhas eletrônicas e editor de textos.
Seção V
Das Comissões
Art. 50. As Comissões constantes do Art. 38 do Estatuto da COMADEBG, são compostos por 5
(cinco) membros efetivos, sendo 1 (um) Presidente, 1 (um) Vice-Presidente, 1 (um) Secretário, 1
(um) Relator, 1 (um) Conselheiro e por 3 (três) suplentes, indicados pela Mesa Diretora e
referendados pela Assembleia Geral. Parágrafo Único. O mandato dos seus membros é de 4 (quatro)
anos, que deverá coincidir com o da Mesa Diretora, admitida a recondução.
Subseção I
94
Curso de Capacitação Eclesiástica
§4º. O requerimento de ingresso/filiação ou consagração deverá conter ainda, os seguintes
documentos originais do candidato e da sua esposa: Atestado de Sanidade Física e Mental, expedido
pelo profissional de saúde, Certidão Negativa de Protestos atestando Nada Consta, Certidão Negativa
Criminal (da justiça comum) atestando Nada Consta, Certidão Negativa Criminal (da Justiça Federal)
atestando Nada Consta, sendo que, apenas o candidato deverá apresentar também 2 (duas) fotografias
3x4 (traje: terno ou camisa com gravata), Formulários de ingresso da COMADEBG e da CGADB
devidamente preenchidos e assinados, e Termo de Compromisso com o Código de Ética da
COMADEBG.
§5º. Ao candidato casado, para a entrevista de avaliação dos demais critérios previstos no §1º deste
artigo, exigir-se-á a presença da esposa.
§6º. Para o recebimento de Ministério de Igrejas deve ser apresentada a fotocópia da seguinte
documentação à Mesa Diretora que as encaminhará a Comissão de Exame e Ingresso: Requerimento
de filiação dirigido ao Presidente da COMADEBG assinado pelo representante legal do Ministério,
Ata de Fundação registrada em Cartório; Ata de Eleição da Diretoria com mandato vigente e Estatuto
do Ministério devidamente registrados em cartório, constando o previsto no Art. 46 do Estatuto da 12
COMADEBG; Comprovante de Inscrição no CNPJ; Relação de Ministros e Presbíteros; comprovante
de endereço da sua sede jurídica, balanço financeiro do última exercício e quantitativo de membros.
§7º. AS exceções e aceitação ou não de justificativas serão decididas pela Mesa Diretora da
COMADEBG.
Subseção II
Comissão Política
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Subseção III
Comissão Jurídica
Subseção IV
Comissão Eleitoral
Subseção V
Comissões Temporárias
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Curso de Capacitação Eclesiástica
CAPÍTULO V
Seção I
Art. 56. As sessões convencionais serão precedidas de um período devocional, com orações, cânticos
e preleção Bíblica.
§1º. Cada Assembleia Geral será composta de no máximo 4 (quatro) sessões.
§2º. As sessões obedecerão aos seguintes horários:
I – Matutino: 09 às 12h;
II – Vespertino: 14 às 17h.
Art. 57. O Presidente ou seu substituto legal, antes de proceder à abertura das sessões, deverá verificar
o quórum exigido para a matéria a ser discutida, conforme o disposto nos Art. 24 a 26 e inciso II do
Art. 33 deste Regimento, mediante livro de presença e/ou registro digital organizados pela Secretaria
Geral.
Art. 58. As sessões serão conduzidas pelo Presidente da COMADEBG, e, nos seus impedimentos
pelos Vice-Presidentes, observada a ordem de substituição.
Art. 59. Qualquer convencional poderá propor a suspensão ou prorrogação de sessão, bem como o
adiamento da discussão de matéria, expondo os motivos.
§1º A proposta será imediatamente votada, desde que obtenha apoio mínimo de 2 (dois)
convencionais, não comportando discussão.
§2º A matéria cuja discussão for adiada deverá ser apreciada em sessão posterior ou ser retirada de
pauta por decisão do plenário.
Art. 60. A entrada no plenário das Assembleias Gerais e a concessão da palavra à pessoa não
integrante da COMADEBG somente ocorrerão mediante autorização da Mesa Diretora e aquiescência
do Plenário observado o inciso XI do Art. 33 deste Regimento.
Seção II
Das Proposições
Art. 61. A apresentação de qualquer assunto extra pauta para discussão deve ser feita por meio de
Proposta, exceto os pareceres apresentados pelos Conselhos e Comissões.
Art. 62. As propostas extensas, complexas ou que envolvam matéria de grande relevância serão
apresentados por escrito à Mesa Diretora.
Art. 63. A inclusão de uma proposta fica condicionada à apresentação de justificação pelo proponente
e ao recebimento de apoio mínimo de 2 (dois) convencionais, que se manifestarão com as palavras
“apoio” ou “apoiado”.
97
Curso de Capacitação Eclesiástica
Art. 64. A reconsideração de qualquer assunto somente poderá ser proposta em sessões posteriores,
mediante justificação. Parágrafo Único. O assunto anteriormente apreciado voltará ao debate caso
seja vencedora a proposta de reconsideração.
Art. 65. Os assuntos considerados pelo Plenário como polêmicos ou impertinentes para a discussão
poderão ser encaminhados a uma Comissão designada para esse fim, mediante a apresentação e
aprovação de proposta com essa finalidade.
Art. 66. A proposta que o Plenário julgar irrelevante ou contenciosa será retirada de pauta sem que o
requerimento do convencional conste da ata da sessão.
Art. 67. O Presidente da Mesa Diretora, julgando conveniente, poderá dividir uma proposta, relatório
ou parecer de Conselho ou Comissão por tópicos, para sua discussão.
Art. 68. O Presidente da Mesa Diretora anunciará as propostas que receberem apoio e a seguir
indagará ao plenário se há alguém que deseja discuti-las.
Seção III
Das Emendas
Art. 69. O convencional poderá apresentar emendas durante a fase de discussão com apoio mínimo
de 2 (dois) convencionais.
§1º. Aditiva é a emenda que se acrescenta à proposição principal.
§2º. Emenda modificativa é a que altera a proposição sem modificar substancialmente seu conteúdo.
§3º. Denomina-se emenda supressiva a que tem por finalidade retirar qualquer parte de uma
proposição.
§4º. Emenda substitutiva é a apresentada como sucedânea de parte de uma proposição.
§5º. A emenda que substituir integralmente a proposição principal se denomina substitutivo.
Art. 70. As emendas de que tratam os parágrafos do artigo anterior serão discutidas separadamente e
votadas em conjunto com a proposta principal.
Seção IV
Da Discussão
Art. 72. A discussão de qualquer assunto deve ocorrer de forma livre, respeitosa e construtiva,
observando a ordem de solicitação ou de inscrição dos debatedores, sob pena de ser cassada a palavra
na forma dos incisos VIII e IX do Art. 33, deste Regimento.
Art. 73. O convencional que desejar se pronunciar deverá levantar-se e dirigir-se ao Presidente nos
seguintes termos: Senhor Presidente, peço a palavra.
Art. 74. A palavra será concedida ao que primeiro a solicitar, ou, quando dois a pedirem
simultaneamente, àquele que estiver mais distante da Mesa.
Art. 75. Ocorrendo mais de duas solicitações, o Presidente determinará que os debatedores se
inscrevam para essa finalidade.
98
Curso de Capacitação Eclesiástica
Art. 76. O orador em plenário deve primeiro dirigir-se ao Presidente e a Mesa Diretora e depois à
Assembleia, expondo em seguida sua proposta ou opinião com clareza e objetividade.
Art. 77. O tempo concedido aos debatedores pode ser previamente estipulado, mediante proposta
aprovada pelo Plenário, sem discussão.
Art. 78. O convencional que desejar fazer aparte deverá solicitar o consentimento do orador, não
podendo se pronunciar caso o mesmo não o consinta.
§1º. Cada orador poderá conceder até 2 (três) apartes, com tempo máximo de 2 (dois) minutos para
cada um.
§2º. Os apartes deverão ser sucintos, objetivos e ocorrerão apenas para esclarecer o assunto em
discussão.
Art. 79. Serão admitidas as intervenções por questão de ordem ou pela ordem, dirigidas ao Presidente.
§1º. A intervenção “por questão de ordem” tem por finalidade arguir a interpretação ou aplicação do
Estatuto ou Regimento Interno.
§2º. A inobservância na ordem dos trabalhos, dos assuntos ou de inscrição para os debates será
interpelada mediante a expressão “pela ordem”.
§3º. Concedida a palavra, o convencional exporá sucintamente as razões de seu questionamento, que
será decidido pelo Presidente, cabendo recurso ao plenário.
Art. 80. O Presidente poderá encerrar a discussão de uma proposta, declarando ter sido esta
suficientemente debatida e o assunto esgotado.
Art. 81. Encerrada a discussão, ou não havendo quem queira discutir, o Presidente colocará a proposta
em votação, expondo o conteúdo da mesma.
Seção V
Art. 82. A votação poderá ocorrer por aclamação, ostensivamente ou por voto secreto, mediante
consulta ao plenário.
Art. 84. O Presidente determinará a contagem dos votos, podendo determinara recontagem caso seja
manifestada dúvida e proclamara o resultado.
Art. 85. Ao convencional assiste o direito de pedir recontagem de votos em caso de dúvida sobre o
resultado das votações.
99
Curso de Capacitação Eclesiástica
CAPÍTULO VI
DAS ELEIÇÕES
Seção I
Disposições Preliminares
Art. 86. A eleição para a Mesa Diretora e Conselho Fiscal se dará em Assembleia Geral convocada
para este fim, observado as normas do Estatuto e do Regimento Interno da COMADEBG.
Parágrafo Único: A votação acontecerá na 3ª e/ou 4ª Sessão Convencional da Assembleia Geral
Ordinária convocada para esta finalidade. No caso de uma Assembleia Geral Extraordinária a votação
acontecerá na 1ª e/ou 2ª Sessão convencional.
Art. 87. O registro de candidatos às eleições para a Mesa Diretora e Conselho Fiscal, obedecerão ao
disposto no Estatuto e neste Regimento.
Seção II
Art. 89. A apresentação de candidaturas ocorrera do primeiro dia útil até o último dia útil do mês de
junho do ano da eleição, impreterivelmente.
Art. 90. O requerimento de registro de candidatura, para efeito de elegibilidade, deverá estar
acompanhado dos seguintes documentos:
I – cópia da credencial de Ministro expedida pela COMADEBG e CGADB, devendo está dentro do
prazo de validade;
II – declaração da Secretaria Geral da COMADEBG de tempo mínimo de filiação, para fins de
cumprir o prescrito no §1º e no §2º do Art. 42 do Estatuto, e artigo 31, parágrafo único deste
Regimento;
III – cópia atualizada da ata de eleição da diretoria de Ministério de Igreja filiada registrada em
cartório para fins de cumprir o prescrito no Art. 30 deste Regimento;
IV - declaração atualizada de inexistência de débito com a COMADEBG, CPAD e CGADB;
V – declaração atualizada do Ministério filiado a que pertença de que não está cumprindo medida
disciplinar e que não se encontra envolvido em questões litigiosas com a Igreja e seus membros;
VI - declaração atualizada da Secretaria Geral da COMADEBG de que não está cumprindo medida
disciplinar e que não se encontra envolvido em questões litigiosas com a convenção e seus membros;
VII - declaração atualizada dentro do prazo de validade de inexistência de restrição cadastral junto
aos Órgãos de proteção ao crédito, em nome do interessado;
VIII – certidões atualizadas e dentro do prazo de validade das justiças cível e criminal Estadual.
Distrital e federal.
100
Curso de Capacitação Eclesiástica
Seção III
Art. 91. O Requerimento de Registro de Candidatura (RRC) protocolado na Secretaria Geral no prazo
estipulado nos artigos 88 e 89deste Regimento conterá:
I – Assinatura do candidato;
II - Número de fax, correio eletrônico e endereço no qual o candidato receberá notificações e
comunicados da Comissão Eleitoral;
III - nome completo do candidato e o nome que constará da urna eletrônica ou da cédula;
IV - Fotografia recente do candidato, observado o seguinte:
a) dimensões: 5 x 7 cm, sem moldura;
b) papel fotográfico: fosco ou brilhante;
c) cor de fundo: branco;
d) características: frontal (busto), trajes adequados para fotografia oficial e sem adornos que tenham
conotação de propaganda eleitoral, que induzam ou dificultem o reconhecimento pelo eleitor.
V – Carta renúncia de cargo, caso seja membro integrante das Comissões Política ou Eleitoral.
Art. 92. A Secretaria Gral após análise dos aspectos formais previstos no Art. 91, fará o protocolo do
RRC e após encerramento das inscrições o encaminhará à Comissão Eleitoral, no prazo de 5 (cinco )
dias corridos.
Parágrafo Único – Para fins de cumprimento do prazo de protocolo na Secretaria Geral, os
requerimentos enviados pelo correio, serão considerados validos por meio da data do carimbo postal.
Seção IV
Art. 93. A Comissão Eleitoral dará inicio aos seus trabalhos no dia subsequente ao recebimento dos
RRC, encaminhados pela Secretaria Geral.
Art. 94. Havendo qualquer falha ou omissão no requerimento de registro, que possa ser suprida pelo
candidato, o presidente da Comissão Eleitoral converterá o julgamento em diligência para que o vício
seja sanado no prazo de 3 (três) dias uteis, contado da respectiva notificação, que poderá ser feita por
fax, correio eletrônico ou telegrama, sob pena de indeferimento.
Art. 95. Decorrido o prazo previsto no artigo anterior, a Comissão Eleitoral decidirá acerca dos
requerimentos de registro de candidatura no prazo de 03 (três) dias corridos e providenciará a
publicação de edital em tempo hábil para ciência dos interessados, por via eletrônica e no sítio oficial
da COMADEBG.
§1º - O registro de candidato inelegível e ou que não atenda às condições de elegibilidade será
indeferido, ainda que não tenha havido impugnação, sendo comunicado ao interessado em até cinco
(cinco) dias.
§2º - Após a publicação de indeferimento de candidatura e não havendo candidato postulante ao cargo
vago, será concedido o prazo de 2 (dois) dias úteis para a apresentação de novas inscrições.
§3º - Na ausência de candidatos a cargos eletivos da COMADEBG, por ocasião da AGO de eleição,
será convocada AGE no prazo de até seis meses para o preenchimento dos referidos cargos.
101
Curso de Capacitação Eclesiástica
Seção V
Art. 96. Qualquer candidato ou convencional, no prazo de até 5 (cinco) dias corridos, contados da
publicação do edital relativo ao requerimento de registro de candidatura de qualquer cargo poderá
apresentar impugnação por petição fundamentada à Comissão Eleitoral.
Parágrafo Único. O impugnante especificará, desde logo, os meios de prova com que pretende
demonstrar a veracidade do alegado, podendo arrolar até 3 (três) testemunhas.
Art. 97. Ao término do prazo para impugnação, após notificação via fax, carta registrada, correio
eletrônico ou telegrama, o candidato terá até 8 (oito) dias para contestar a impugnação, juntar
documentos, indicar rol de testemunhas e requerer a produção de outras provas, inclusive
documentais, que se encontrarem em poder de terceiros, de repartições públicas ou em procedimentos
judiciais ou administrativos.
Art. 98. Decorrido o prazo para contestação da impugnação, caso não se tratar apenas de matéria de
direito e a prova produzida for relevante, o presidente da Comissão Eleitoral designará os 4 (quatro)
dias seguintes para inquirição das testemunhas do impugnante e do impugnado, as quais
comparecerão por iniciativa das partes que as tiverem arrolado.
§1º. As testemunhas do impugnante e do impugnado serão ouvidas em uma só assentada.
§2º. Nos 5 (cinco) dias subsequentes, o presidente da Comissão Eleitoral procederá a todas as
diligências que determinar de ofício ou a requerimento das partes.
Art. 99. Encerrado o prazo da dilação probatória, nos termos do artigo anterior, será dado vista dos
autos à Comissão Jurídica para emitir parecer em 4 (quatro) dias.
Art. 100. Encerrado o prazo para a Comissão Jurídica, os autos serão conclusos à Comissão Eleitoral,
no dia imediato, a qual proferirá decisão em 3 (três) dias e providenciará a publicação de edital por
via eletrônica e no sítio oficial da COMADEBG.
Parágrafo Único - O impugnado, o impugnante e os candidatos postulantes ao cargo sob processo
de impugnação terão livre acesso aos autos.
Art. 101. Até o último dia útil do mês de agosto do ano das eleições, todos os requerimentos deverão
estar julgados, inclusive os de impugnação.
Seção VI
Art. 102. Nas eleições será utilizado o sistema eletrônico, preferencialmente, composto de urnas
eletrônicas e programas de votação;
Art. 103. A Comissão Eleitoral credenciará as pessoas que desempenharão funções técnicas
específicas na operação das urnas e também nas mesas receptoras, cujos nomes deverão ser
conhecidos até o último dia útil do mês de agosto do ano das eleições.
§1º. Depois de divulgada a lista dos nomes previstos no caput os candidatos a cargos eletivos terão
até15 dias impreterivelmente para solicitar a substituição de nomes.
§2º. Vencido o prazo estipulado no parágrafo anterior, será realizado pela Comissão Eleitoral o sorteio
dos números dos postulantes a cargo eletivo na COMADEBG, na presença dos candidatos ou de seus
representantes devidamente habilitados por procuração com poderes específicos.
102
Curso de Capacitação Eclesiástica
§3º. A votação eletrônica será feita por número do candidato, devendo o seu nome e a sua fotografia
aparecerem no painel da urna eletrônica, com a expressão designadora do cargo disputado.
§4º. No caso de candidato único ou chapa única, a eleição será realizada por aclamação conforme
prescreve o §3º do Art. 41 do Estatuto da COMADEBG, sendo dispensada a votação eletrônica e ou
o uso de cédulas.
Seção VII
Art. 104. Os candidatos poderão acompanhar as fases de instalação e testes do sistema eletrônico de
votação.
§1º. A Comissão Eleitoral comunicará, por meio de correspondência com aviso de recebimento, aos
candidatos, com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência, o horário, o local e a agenda da
apresentação do sistema eletrônico de votação.
§2º. Os candidatos, até 5 (cinco) dias antes da data fixada para a apresentação das fases de
especificação e de desenvolvimento dos sistemas, deverão indicar à Comissão Eleitoral os respectivos
representantes que participarão do evento.
§3º – O sistema de votação eletrônica não deverá permitir a identificação do eleitor com o candidato
votado.
Seção VIII
Art. 105. A Comissão Eleitoral organizará relação de eleitores de cada seção, a qual será remetida
aos presidentes das mesas receptoras para facilitação do processo de votação.
Art. 106. As mesas receptoras funcionarão nos lugares designados pela Comissão Eleitoral composta
de três membros cada, sendo um presidente um secretário e um suplente.
Parágrafo Único – Não podem ser nomeados para compor a Mesa Receptora;
a) os candidatos e seus parentes, ainda que por afinidade, até o terceiro grau;
b) aos auxiliares no desempenho de cargos da Comissão Eleitoral.
Art. 107. A Comissão Eleitoral deverá criar seções eleitorais destinadas a eleitores com necessidades
especiais.
Art. 108. A Comissão Eleitoral deverá instruir os mesários sobre o processo da eleição, em reuniões
para esse fim, convocadas com a necessária antecedência.
§1º -A Comissão Eleitoral instruirá os presidentes de mesa receptora quanto à utilização das cédulas
de votação e das urnas necessárias ao prosseguimento da votação, para o caso de ocorrer falha na
urna eletrônica que não possa ser corrigida.
§2º - Cada seção eleitoral corresponde, no máximo, a duas Mesas Receptoras de votos.
Seção IX
Art. 109. Ao presidente da mesa receptora de votos e à Comissão Eleitoral cabe a fiscalização dos
trabalhos eleitorais. Art. 110. Somente podem permanecer no recinto da mesa receptora de votos os
seus membros, os candidatos e um fiscal de cada candidato e, durante o tempo necessário à votação,
o eleitor.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
§1º. O presidente da mesa receptora de votos, que é, durante os trabalhos, a autoridade superior, fará
retirar do recinto ou do edifício quem não guardar a ordem e compostura devida e estiver praticando
qualquer ato atentatório a liberdade eleitoral.
§2º. Nenhuma autoridade estranha à mesa receptora de votos poderá intervir, sob pretexto algum, em
seu funcionamento, salvo o presidente da Comissão Eleitoral.
CAPÍTULO VII
Seção I
Art. 111. No dia marcado para a eleição, às 08 horas, o presidente da Comissão Eleitoral, os membros
da mesa receptora, os candidatos e os respectivos fiscais verificarão, no local designado, se estão em
ordem o material remetido pela Comissão Eleitoral e as urnas destinadas a recolher os votos.
Parágrafo Único. O presidente da Mesa Receptora com uso de código próprio emitira o boletim
zerésimo da urna atestando a insistência de votos nela registrados, o qual fará parte da ata de
encerramento da votação.
Seção II
Art. 112. Às 09 horas, cumpridas as formalidades previstas no artigo anterior, o presidente da mesa
receptora, iniciara os trabalhos, procedendo-se, em seguida, à votação que começará pelos candidatos
e eleitores presentes.
Art. 114. Só serão admitidos a votar os eleitores regularmente inscritos na Assembleia, cujos nomes
estiverem incluídos no respectivo caderno de votação e no cadastro de eleitores da seção, constantes
da urna eletrônica.
§1º. O eleitor, mesmo sem a apresentação da credencial, poderá votar desde que seu nome conste do
caderno de votação e do cadastro de eleitores da seção constantes da urna eletrônica e exiba
documento com foto que comprove sua identidade.
§2º. Será impedido de votar o eleitor cujo nome não figure no caderno de votação ou no cadastro de
eleitores da seção constante da urna eletrônica, ainda que apresente documento correspondente à
seção e que comprove a sua identidade, situação em que a mesa receptora orientará o eleitor a
comparecer à Secretaria Geral para a pertinente regularização.
Art. 115. Se o eleitor confirmar pelo menos um voto, deixando de concluir seu voto para os demais
cargos, o presidente da Mesa Receptora o alertará para o fato e solicitará que o mesmo retorne à
cabine para sua conclusão.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
§1º. Caso o eleitor se recuse, a concluir a votação, o presidente da mesa, utilizando-se de código
próprio, liberará a urna eletrônica a fim de possibilitar o prosseguimento da votação, sendo
considerado invalido o voto não concluído.
§2º. Concluído este procedimento será entregue ao eleitor o respectivo comprovante de votação.
§3º. Na hipótese de o eleitor não puder votar, por qualquer motivo, após sua identificação, deverá o
presidente da mesa receptora suspender a liberação de votação deste eleitor na urna eletrônica,
utilizando, para tanto, código próprio, retendo o comprovante de votação e consignando o fato,
imediatamente, em ata, assegurando-se lhe o exercício do direito de voto até o encerramento da
votação.
§º4. A cabine de votação de votação e indevassável.
Art. 116. Às17 horas, o presidente da mesa receptora de votos fará entregar as senhas a todos os
eleitores presentes, começando pelo último da fila e, em seguida, convidá-los-á, em voz alta, a
entregar à mesa suas credenciais ou documentos de identificação, para que sejam admitidos a votar.
Art. 117. Terminado o recebimento de votos, o presidente de Mesa Receptora encerrara, na urna
eletrônica a votação, utilizando código próprio e emitira o boletim de urna contendo o total de número
de votantes.
Art. 118. Depois de declarado o encerramento das eleições pelo presidente da comissão eleitoral, o
presidente da Mesa Receptora ou quem o substituir, tomará as seguintes providências:
I – Emitirá o boletim de urna, contendo cargo, número e nome do candidato e número de votos.
II – Assinará todas as vias do boletim de urna com o secretário e fiscais de candidatos presentes;
III – afixará uma cópia do boletim de urna em local visível da seção eleitoral e entregará outra,
assinada, a um representante dos fiscais presentes;
IV – Emitirá cópias dos boletins de urnas e as entregará aos candidatos ou aos representantes;
V - Mandará fazer as anotações necessárias e encerrara a ata da eleição. Parágrafo Único. Em
eventuais impedimentos de início, durante ou termino da votação eletrônica, será instalado
imediatamente o sistema de votação por meio de cédulas.
CAPÍTULO VIII
Seção I
Da Cédula de Votação
Art. 120. Os nomes dos candidatos para as eleições devem figurar na ordem determinada por sorteio.
Parágrafo Único. O sorteio será realizado pelo presidente da Comissão Eleitoral, no prazo estipulado
no §1º do Art. 103 deste RI, com os candidatos previamente convocados para esse fim.
Seção II
Do Material de Votação
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Curso de Capacitação Eclesiástica
III - fará entregar ao presidente da mesa receptora, mediante recibo, os seguintes materiais:
a) cédulas de votação;
b) urna vedada e lacrada pela Comissão Eleitoral;
c) lacre para a vedação da urna após a votação e cola, se necessária;
d) cabine para votação eletrônica e manual;
e) formulários de impugnações;
f) mapa eleitoral; e
g) qualquer outro material que a Comissão Eleitoral julgue conveniente ao regular o funcionamento
da mesa receptora de votos.
Parágrafo Único. Os presidentes das mesas receptoras de votos e os secretários deverão autenticar,
com suas rubricas, cada uma das cédulas.
Art. 122. O eleitor poderá votar desde que inscrito na Assembleia Geral, cujo nome conste do caderno
de votação e exiba credencial da COMDEBG ou documento com foto que comprove sua identidade.
Art. 123. Terminada a votação e declarado o seu encerramento pelo presidente da mesa receptora,
este, tomará as seguintes providências:
I – Vedará a fenda da urna com o lacre apropriado, rubricado pelo presidente e secretário da mesa
receptora e, facultativamente, pelos fiscais de candidatos;
II – Entregará a urna e os documentos do ato eleitoral ao presidente da Turma apuradora, mediante
recibo em duplicata, com a indicação de data e hora, devendo aqueles documentos ser encerrados em
envelopes rubricados por ele e pelos fiscais que o desejarem.
CAPÍTULO IX
Art. 124. Cada candidato poderá nomear um fiscal para cada mesa receptora de votos.
Parágrafo Único. As credenciais dos fiscais serão expedidas, exclusivamente, pelos candidatos,
sendo necessária a aposição do visto do presidente da Comissão Eleitoral.
Art. 125. Os candidatos registrados e os fiscais serão admitidos pelas mesas receptoras a fiscalizar a
votação, formular protestos e fazer impugnações, inclusive sobre a identidade do eleitor.
CAPÍTULO X
Seção I
Art. 126. Nas eleições haverá turmas apuradoras, julgadas necessárias e designadas pela Comissão
Eleitoral, composta por cinco membros, sendo um deles o presidente e, um outro, o secretário
convocados e nomeados antes da eleição.
§1º – Os nomes que comporão as turmas apuradoras deverão ser conhecidos até o último dia útil do
mês de agosto do ano das eleições
§2º - Havendo necessidade, em razão do número de urnas a apurar, as turmas poderão subdividir-se.
Art. 127. Compete à turma apuradora, depois de declarado pelo presidente da Comissão Eleitoral o
encerramento das eleições, os seguintes procedimentos:
I – Apurar as votações realizadas nas seções eleitorais;
106
Curso de Capacitação Eclesiástica
II – Resolver as impugnações e demais incidentes verificados durante os trabalhos da apuração;
Parágrafo Único – Caberá recurso a Comissão Eleitoral de decisão da turma apuradora.
Art. 128. Os componentes da turma apuradora cumprirão as orientações determinadas pelo presidente
da Comissão Eleitoral e demais obrigações que lhes forem atribuídas em instruções.
Seção II
Art. 129. Os votos serão registrados e contados eletronicamente pelo sistema de votação da urna
eletrônica nas seções eleitorais. Parágrafo Único. À medida que os votos forem sendo recebidos, serão
registrados individualmente e assinados digitalmente, resguardado o anonimato do eleitor.
Art. 130. Ao final da votação, a urna eletrônica procederá à assinatura digital do arquivo de votos,
com aplicação do registro de horário, e do arquivo do boletim de urna, de maneira a impedir a
substituição de votos e a alteração dos registros dos termos de início e término da votação.
§1º. Na hipótese de interrupção da votação pelo sistema eletrônico, o presidente da turma apuradora
acompanhará a emissão do boletim de urnas contendo os votos até então registrados, os quais serão
totalizados pelo sistema de apuração eletrônica, acompanhado do resultado da votação realizada por
cédulas.
§2º. Caso a urna apresente defeito que impeça a expedição do boletim de urna ou o faça de forma
incompleta ou ilegível, o presidente da turma apuradora convocará um técnico, o qual, na sua presença
e na dos fiscais dos candidatos presentes, tomará as providências cabíveis.
§3º. Na hipótese de perda total ou parcial dos votos de determinada seção eleitoral, esta circunstância
deverá ser levada ao conhecimento da turma apuradora, que sobre ela decidirá, levando em
consideração os parâmetros abaixo relacionados:
I – Se ocorrer a perda total dos votos, a turma apuradora poderá decidir pela anulação da seção,
registrando este fato e o comparecimento de eleitores na ata geral;
II – Quando for possível a apuração dos votos dados a cargos em disputa, a turma apuradora assim
procederá, considerando nulos os votos não apurados relativos a outro cargo;
III – nos casos previsto nos incisos I e II deverá ser considerado o comparecimento dos eleitores, de
modo a não haver divergência entre este número e o total de votos.
Art. 131. A apuração dos votos das seções eleitorais que passarem à votação por cédulas ocorrerá da
seguinte maneira, sempre à vista dos fiscais presentes:
I – a equipe técnica designada fará imprimir o boletim de urna parcial contendo os votos colhidos
pelo sistema eletrônico até o momento da interrupção havida, em no mínimo três vias, e os entregará
ao secretário da turma apuradora;
II – em seguida, iniciar-se-á a apuração das cédulas, na forma definida neste RI.
Art. 133. Na hipótese de defeito no equipamento eletrônico instalado na turma apuradora para
apuração geral dos votos, o presidente solicitará a sua troca por outro.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Seção III
Art. 134. A apuração começará imediatamente após o enceramento das eleições, observados os
artigos 118 e 123 deste Regimento.
Art. 135. Cada candidato poderá credenciar 1 (um) fiscal por mesa apuradora.
Art. 137. As cédulas, à medida que forem sendo abertas, serão examinadas e lidas em voz alta por
um dos componentes da turma apuradora.
Art. 138. As cédulas serão separadas e apuradas em grupos de 100 (cem) e deverão ser anexadas ao
mapa de apuração, o qual será entregue ao Presidente da Comissão Eleitoral para totalização.
Art. 139. Os votos serão consignados em um mapa eleitoral previamente elaborado pela Comissão
Eleitoral para esse fim.
Seção IV
Da Recontagem
Art. 141. Salvo nos casos mencionados no artigo anterior, a recontagem de votos só poderá ser
deferida pela Comissão Eleitoral.
Parágrafo Único. Em nenhuma outra hipótese, poderá a turma apuradora determinar a reabertura de
urnas já apuradas para recontagem de votos.
Art. 142. Na aplicação deste Regimento, a Comissão Eleitoral atenderá sempre aos fins e resultados
a que ela se destina, abstendo-se de pronunciar nulidades sem demonstração de prejuízo.
Art. 143. A Comissão Eleitoral procederá à totalização dos votos obtidos pela urna eletrônica,
utilizando sistema disponibilizado e divulgado pela COMADEBG.
Art. 144. Observar-se-ão, na votação por meio de cédulas, no que for possível, as normas estatuídas
para a votação eletrônica.
Seção V
Da Totalização
Art. 145. A totalização dos votos por meio eletrônico será feita pela Comissão Eleitoral, somando-se
os resultados dos boletins de urna e consignando-os num mapa eleitoral.
Art. 146. A totalização dos votos obtidos por cédulas se fará pela soma mecânica dos resultados
parciais dos mapas eleitorais.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Parágrafo Único. Os boletins de urna e as cédulas deverão ser anexados ao mapa eleitoral o qual
ficará à disposição dos candidatos e da Comissão Eleitoral pelo prazo de 15 (quinze) dias na Secretaria
Geral da COMADEBG .
CAPÍTULO XI
DA VACÂNCIA DE CARGO
Art. 148. No caso de vacância do cargo de Presidente da COMADEBG, o seu substituto legal será o
1º Vice-Presidente. Na vacância do cargo de 1º Vice-Presidente, o seu substituto legal será o 2º Vice-
Presidente. Na vacância do cargo de 2º Vice-Presidente, o seu substituto legal será o 3º Vice-
Presidente. Na vacância do cargo de 3º Vice-Presidente, o seu substituto legal será o 4º Vice-
Presidente. Na vacância do cargo de 4º Vice-Presidente da COMADEBG, será convocada eleição
para o preenchimento do cargo.
§1º. Para os casos previstos neste artigo, será convocada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias da
data de publicação da comunicação da vacância, Assembleia Geral Extraordinária para a posse dos
substitutos do Presidente, 1º, 2º e 3º Vice-Presidentes e para a eleição ao cargo de 4º Vice-Presidente,
observado o Art. 25 deste Regimento.
§2º. Para fins de cumprimento do previsto nos Art. 90 e Art. 91 e seus desdobramentos deste RI, o
candidato ao cargo de 4o Vice-Presidente deverá apresentar o RRC até 5 (cinco) dias a contar da data
de publicação de vacância do cargo e convocação de eleição em edital eletrônico no sítio oficial da
COMADEBG.
§3º. No caso de ausência de substituto legal será convocada eleição pela Comissão Eleitoral para
preenchimento do cargo vago no prazo máximo de 60 dias a contar da data do edital de vacância do
cargo e convocação de eleição.
Art. 149. No caso de vacância dos cargos de 1º, 2º e 3º Secretários, os substitutos legais compreendem
pela ordem o 2º, 3º e 4º Secretários. No caso de vacância do cargo de 4º Secretário, será convocada
eleição para o preenchimento do cargo.
§1º. Para os casos previstos neste artigo, será convocada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias da
data do edital de publicação da vacância, Assembleia Geral Extraordinária para a posse dos
substitutos do 1º, 2º e 3º Secretários e para a eleição ao cargo de 4º Secretário.
§2º. Para fins de cumprimento do previsto nos Art. 90 e Art. 91 e seus desdobramentos deste RI, o
candidato ao cargo de 4o Secretário deverá apresentar o RRC até 5 (cinco) dias a contar da data de
publicação de vacância do cargo e convocação de eleição em edital eletrônico no sítio oficial da
COMADEBG.
§3º – No caso de ausência de substituto legal será convocada eleição pela Comissão Eleitoral para
preenchimento do cargo vago no prazo máximo de 60 dias a contar da data do edital de vacância do
cargo e convocação de eleição.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
Art. 150. No caso de vacância dos cargos de 1º e 2º Tesoureiros, os substitutos legais compreendem
pela ordem o 2º e o 3º Tesoureiro. No caso de vacância do cargo de 3º Tesoureiro, será convocada
eleição para o preenchimento do cargo.
§1º. Para os casos previstos neste artigo, será convocada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias da
data do edital de publicação da vacância, Assembleia Geral Extraordinária para a posse dos
substitutos do 1º e 2º Tesoureiros e para a eleição ao cargo de 3º Tesoureiro.
§2º. Para fins de cumprimento do previsto nos Art. 90 e Art. 91 e seus desdobramentos deste RI, o
candidato ao cargo de 3o Tesoureiro deverá apresentar o RRC até 5 (cinco) dias a contar da data de
publicação de vacância do cargo e convocação de eleição em edital eletrônico no sítio oficial da
COMADEBG.
§3º – No caso de ausência de substituto legal será convocada eleição pela Comissão Eleitoral para
preenchimento do cargo vago no prazo máximo de 60 dias a contar da data do edital de vacância do
cargo e convocação de eleição.
Art. 151. No caso da criação de novos cargos para a Mesa Diretora por força de Reforma do Estatuto,
será realizada eleição na Assembleia Geral subsequente ao ato de criação do novo cargo.
§1º. Para fins de cumprimento do previsto nos Art. 90 e Art. 91 e seus desdobramentos deste RI, o
candidato anovo cargo deverá apresentar o RRC no prazo máximo de 30 (trinta) dias da data
estatutária (Art. 15) que antecede a realização da Assembleia Geral da COMADEBG.
§2º. A Comissão Eleitoral fará os ajustes dos prazos que julgar necessário e os fará publicar em edital
eletrônico no sítio oficial da COMADEBG.
CAPÍTULO XII
Art. 152. A Mesa Diretora poderá outorgar o título de “Presidente de Honra” ao membro da
Convenção que tenha desempenhado a função de Presidente da COMADEBG por um período
superior a 5 (cinco) mandatos consecutivos ou não e que tenha realizado atos de reconhecida
relevância.
Art. 153. A Mesa Diretora poderá outorgar o título de “Conselheiro Vitalício” ao membro da
Convenção que tenha integrado a Mesa Diretora da COMADEBG por um período superior a 5 (cinco)
mandatos consecutivos ou não e que tenha realizado atos de reconhecida relevância.
§1º.Para a concessão destes títulos o agraciado não pode ter sido alvo de medida disciplinar e nem se
encontrar ou ter tido litígio com a Convenção e seus membros ou ministério de igrejas filiadas e seus
membros.
§2º. O indicado a receber título honorífico deverá receber o voto de pelo menos dois terços dos
membros da Mesa Diretora da COMADEBG.
§3º. Para a concessão de título honorífico a votação será secreta.
§4º. O agraciado com título honorífico ficará isento do pagamento das anuidades e demais taxas da
COMADEBG
§5º. O agraciado com título honorifico não mais poderá exercer quaisquer cargos na COMADEBG e
ficará isento do pagamento das anuidades e demais taxas da COMADEBG.
§6º. A Mesa Diretora cassará o título honorífico se o agraciado vier a ser alvo de medida disciplinar
ou entrar em litígio com a COMADEBG e/ou a CGADB, seus membros ou ministério de igrejas
filiadas e/ou seus membros.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
CAPÍTULO XIII
DA ESCRITURAÇÃO PATRIMONIAL
Art. 156. Os bens de qualquer natureza integrantes do patrimônio da COMADEBG somente poderão
ser alienados mediante expressa autorização da Assembleia Geral conforme previsto no Estatuto.
Art. 157. A COMADEBG não responderá por dívidas ou quaisquer obrigações financeiras contraídas
por seus membros, ainda que em benefício da COMADEBG, sem prévia e expressa autorização da
Assembleia Geral.
CAPÍTULO XIV
Art. 158. Este Regimento Interno pode ser reformado no todo ou em parte, conforme o disposto no
inciso III do Art. 20 do Estatuto da COMADEBG.
Art. 159. A COMADEBG fica autorizada a representar seus membros judicial ou extrajudicialmente
de acordo com o inciso XXI, do Art. 5º, da Constituição Federal.
Art. 160. Os casos omissos serão decididos pela Mesa Diretora, ad referendum da Assembleia Geral.
Art. 161. Este Regimento Interno entra em vigor na data de sua aprovação em Assembleia Geral,
revogadas as disposições em contrário.
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Curso de Capacitação Eclesiástica
APENDICE 03
CREMOS
1. Na inspiração divina verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática para
a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17);
2. Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora distintas, são iguais
em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; Criador do Universo, de todas as
coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres humanos, por
um ato sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29; Gn
1.1; 2.7; Hb 11.3 e Ap 4.11);
3. No Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente Homem, na
concepção e no seu nascimento virginal, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição
corporal dentre os mortos e em sua ascensão vitoriosa aos céus como Salvador do mundo (Jo 3.16-
18; Rm 1.3,4; Is 7.14; Mt 1.23; Hb 10.12; Rm 8.34 e At 1.9);
4. No Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, consubstancial com o Pai e o Filho,
Senhor e Vivificador; que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo; que regenera o pecador;
que falou por meio dos profetas e continua guiando o seu povo (2 Co 13.13; 2 Co 3.6,17; Rm 8.2; Jo
16.11; Tt 3.5; 2 Pe 1.21 e Jo 16.13);
6. Na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo e
pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para tornar o homem aceito no Reino dos
Céus (Jo 3.3-8, Ef 2.8,9);
7. No perdão dos pecados, na salvação plena e na justificação pela fé no sacrifício efetuado por Jesus
Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26; Hb 7.25; 5.9);
8. Na Igreja, que é o corpo de Cristo, coluna e firmeza da verdade, una, santa e universal assembleia
dos fiéis remidos de todas as eras e todos os lugares, chamados do mundo pelo Espírito Santo para
seguir a Cristo e adorar a Deus (1 Co 12.27; Jo 4.23; 1 Tm 3.15; Hb 12.23; Ap 22.17);
9. No batismo bíblico efetuado por imersão em águas, uma só vez, em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12);
10. Na necessidade e na possibilidade de termos vida santa e irrepreensível por obra do Espírito Santo,
que nos capacita a viver como fiéis testemunhas de Jesus Cristo (Hb 9.14; 1 Pe 1.15);
11. No batismo no Espírito Santo, conforme as Escrituras, que nos é dado por Jesus Cristo,
demonstrado pela evidência física do falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4;
10.44-46; 19.1-7);
12. Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação,
conforme sua soberana vontade para o que for útil (1 Co 12.1-12);
13. Na segunda vinda de Cristo, em duas fases distintas: a primeira — invisível ao mundo, para
arrebatar a sua Igreja antes da Grande Tribulação; a segunda — visível e corporal, com a sua Igreja
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Curso de Capacitação Eclesiástica
glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1 Ts 4.16, 17; 1 Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc
14.5; Jd 1.14);
14. No comparecimento ante o Tribunal de Cristo de todos os cristãos arrebatados, para receberem a
recompensa pelos seus feitos em favor da causa de Cristo na Terra (2 Co 5.10);
15. No Juízo Final, onde comparecerão todos os ímpios: desde a Criação até o fim do Milênio; os que
morrerem durante o período milenial e os que, ao final desta época, estiverem vivos. E na eternidade
de tristeza e tormento para os infiéis e vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis de todos os tempos
(Mt 25.46; Is 65.20; Ap 20.11-15; 21.1-4).
16. Cremos, também, que o casamento foi instituído por Deus e ratificado por nosso Senhor Jesus
Cristo como união entre um homem e uma mulher, nascidos macho e fêmea, respectivamente, em
conformidade com o definido pelo sexo de criação geneticamente determinado (Gn 2.18; Jo 2.1,2;
Gn 2.24; 1.27).
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