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CASOS CONCRETOS – DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II

SEMANA 01

José Manuel contratou um contador para fazer a sua declaração de imposto de renda. O contador lhe
solicitou todos os documentos e informações necessários e conferiu todos os dados, com base em possíveis
cruzamentos de informações. Como resultado da declaração apresentada, restou apurado o dever de recolher
pouco mais de três mil reais. O contador entrega a José Manuel a declaração impressa em versão digital,
acompanhada da guia de recolhimento da primeira parcela, dentro do prazo legal e orienta ele a recolher as
demais parcelas. José Manuel recebe e paga a primeira parcela, mas se esquece de fazer qualquer pagamento
nos meses seguintes. José Manuel se habilita em um certame público para prestar serviços públicos como
temporário em virtude de grande evento esportivo que ocorrerá em sua cidade, conduzido pelas forças
armadas. Para isso, lhe é solicitada a entrega de certidões que comprovem sua regularidade fiscal. José Manuel
solicita este documento à receita federal e recebe a informação de que em seu nome consta dívida ativa
inscrita pelo não pagamento de imposto de renda declarado. Insurge -se e entra em contato com seu
contador que lhe relembra que deveria pagar as demais parcelas pela declaração feita recentemente,
mas ele reclama pois a RFB inscreveu seu nome sem sequer lhe
notificar antes. Indaga-se:

1) o caso concreto trata de que espécie de lançamento?


R: Trata- se de lançamento por homologação, que é aquele em que o contribuinte realiza o pagamento
antecipado do tributo e o Estado apenas chancela ou homologa.

2) A inscrição é regular ou deveria haver alguma notificação prévia?


R: Em regra, a inscrição na Dívida Ativa não necessita de notificação prévia. Nessa ocasião, o contribuinte
recebe apenas o DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais), com informações acerca do débito
existente.

Questão objetiva
A alíquota do ITR, em 1995, era de 1,5%; em 1996, de 2%; e em 1997, de 1%. Durante o ano de
1997, o Fisco Federal, verificando que Joaquim de Souza não pagara o ITR de 1995, efetuou o lançamento
à alíquota de 2% e promoveu a notificação. Joaquim entende que a alíquota aplicável é de 1%. Na verdade:
a) Joaquim está com o entendimento correto, pois 1% era a alíquota do exercício em que ocorreram o
lançamento e a notificação;
b) o entendimento do Fisco é correto, pois, no caso, deve prevalecer a alíquota maior;
c) a alíquota aplicável é a de 1%, por consequência do princípio in dubio pro reo;
d) a alíquota correta é a da data da ocorrência do fato gerador, ou seja, 1,5%;

PLANO DE AULA 2 - CASO CONCRETO:


Diante de ato de autoridade pública supostamente eivado de ilegalidade, CREMILDO BULGAR impetra
Mandado de Segurança com pedido de liminar para suspender a exigibilidade do crédito tributário referente
ao imposto de renda, que monta em R$ 20.000,00. Deferida a liminar, o Juízo de Primeiro Grau leva 3
anos para julgar o mérito, e, ao fazê-lo, denega a segurança. O contribuinte, então, interpõe Apelação,
acreditando que, ao ser recebida no duplo efeito, esta preservará os efeitos da liminar. A Fazenda, por sua vez,
ajuíza a competente execução fiscal para a satisfação do seu crédito, que a esta altura já alcança R$ 24.000,00,
por estar acrescido de juros de mora e devidamente corrigido monetariamente. Na execução, o contribuinte
alega que a mesma deve ser extinta em face da existência de mandado de segurança
ainda não transitado em julgado. Pergunta-se:
a) Nas condições apresentadas, a Execução Fiscal deve ser extinta sem resolução de mérito?
R = Não. A execução fiscal não deve ser extinta sem resolução do mérito porque apelação em
mandado de segurança não é recebida em duplo efeito, sendo assim, o crédito passa a ser exigível, podendo,
portanto, ser executado. De acordo com a súmula 405, STJ a apelação não tem efeito suspensivo

b) Quais os efeitos da sentença denegatória da segurança?

1º - Poderá ocorrer a exigibilidade do crédito;


2º - O acréscimo dos juros e mora uma vez que a denegação da segurança tem efeitos ex-tunc.

c) No caso em tela é cabível a incidência de juros e correção monetária?


R = Sim. Porque os efeitos da denegatória são ex -tunc, sendo o crédito exigível desde a data do lança
mento do crédito. A forma de impedir os juros seria o depósito do montante integral.

Questão objetiva:
O depósito do montante integral, previsto no art. 151, II do Código Tributário Nacional é:
a) concedido pelo Julgador desde que o interessado preencha os requisitos legais;
b) condição de procedibilidade para o processamento da Ação Anulatória de Lançamento;
c)direito subjetivo da parte concedido por lei;
d)causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário desde que, concomitantemente seja deferida liminar.

SEMANA 3
Durante os anos de 1989 a 1994 o Governo Federal, através do extinto DAC (Departamento de
Aviação Civil) tabelou os preços das passagens aéreas que as empresas cobrariam dos passageiro s, e
na composição d aquele preço o ICMS não foi incluído. Não obstante, os Estados cobravam das Cias
aéreas uma vultosa quantia a título de ICMS. Posteriormente, aquele ICMS veio a ser considerado
inconstitucional, sendo possível, em tese, o pedido de restituição. Imediatamente a CIA AÉREA VOE
BEM - tempestivamente - pleiteou a restituição, via ação de repetição de indébito, em dobro, do ICMS
indevidam ente recolhido. A Fazenda Estadual, n o entanto, contestou o pedido alegando, em preliminar, a
ilegitimidade da CIA AÉREA, por descumprimento do art. 16 6 do CTN, uma vez que o ICMS é
imposto indireto, n o qual ocorre a transferência do encargo financeiro, bem como ocorreu a prescrição.
No mérito, sustenta a impossibilidade de devolução do valor pago em dobro. Enfrente todos os
argumentos trazidos pelas partes e aborde, com fundamento na doutrina, na legislação e na
jurisprudência, se são procedentes ou improcedentes as alegações apresentadas.
R: Primeiramente, não há o que se falar em prescrição, tendo em vista que o referido tributo foi declarado
inconstitucional posteriormente. Além disso, é afirmado no caso em análise que a CIA Aérea Voe Bem
pleiteou a ação TEMPESTIVAMENTE. Por outro lado, não há o que se falar e m devolução dos
valores pagos em dobro por tratar-se de relação entre Fisco e Contribuinte, e não uma r elação de c on
sumo. No que tange a aplicação do art. 166, CTN, nota- se que, quem de fato suportou o pagamento
do tributo, foram as cias aérea, tendo em vista que os preços das passagens foram tabelados sem
abrangerem o tributo em questão. Desta forma, não deve ser aplicado o artigo retromencionado ao caso
em análise. A cia aérea é legitima no pólo passivo desta demanda.

Questão objetiva

João realizou pagamento a maior do IPVA relativo ao fato gerador ocorrido em 2007. Tendo consultado
o valor do imposto em relação ao fato gerador ocorrido em 2008, o contribuinte identificou que o
valor pago a maior em 2007 é suficiente para quitar o tributo devido em 2008 . Diante disso,
pretende requerer a seu Estado a utilização do excesso pago em 2007 para liquidar o imposto de 2008.
Considerando que inexiste lei específica disciplinando a matéria no Estado, marque a alternativa correta:

a) João deverá proceder ao pagamento do IPVA/2008 e requerer a restituição do


IPVA/2007 pago a maior.
b) João poderá compensar o IPVA/2007 com o IPVA devido em 2008.
c) O pedido de compensação deverá ficar sob restado até que sobrevenha lei estadual específica.
d) O pedido de compensação será indeferido porque o IPV A/2007 pago a maior só pode ser utilizado
na compensação de débitos de exercícios anteriores.

SEMANA 4
Em 10/05/2010, a fiscalização estadual lavrou auto de infração e notificou a empresa COMÉRCIO DE
BRINQUED OS EDUCATIVOS ABC LTDA. para re colher ICMS relativo a fatos geradores ocorridos
no período de 01/06/2008 a 31/12/2008. Este tributo deveria ter sido recolhido, conforme legislação
estadual até o dia 10 do mês subsequente à data da ocorrência do fato gerador. A notificada impugnou,
sem sucesso, a autuação e recorreu tempestivamente ao Conselho de Contribuintes, em 20/06/2010. Em
face da sobrecarga de processos n a 2a. instância administrativa, o recurso restou paralisado, sem
qualquer despacho nem petição das partes, até 20/09/2010, vindo a ser julgado, também
desfavoravelmente ao contribuinte, em 10/10/2010. Publicada a decisão (e o aresto unânime) em
15/10/2010, foi a sociedade dela notificada, esgotando-se o prazo para pagar o débito em 22/10/2010.
Não advindo pagamento nem pedido de parcelamento, foi o crédito tributário inscrito em dívida ativa,
em 22/11/2016, vindo, contudo, a execução fiscal a ser ajuizada somente em 29/11/2016. Citada, a
executada ofereceu bens suficientes à penhora e, efetuada esta, ajuizou embargos à execução, alegando
haver ocorrido a decadência e, ad argumentandum, a prescrição. Pergunta-se:

a) Procede a alegação de decadência? Se positivo, quando ocorreu?


R: Não, pois o Fisco tinha o prazo decadencial de 5 anos, contados da data da ocorrência do fato
gerador, para efetuar o lançamento. Como no caso em análise houve a impugnação do contribuinte,
presume -se que houve também o lançamento, não havendo, portanto, o que se falar em decadência.

b) Procede a alegação de prescrição? Se positivo, em que data teria ocorrido?


R: Sim. A decisão administrativa foi publicada no dia 15/10 /2010 e, o prazo para pagamento do
débito, esgotou-se em 22 /10/2010. Nesse sentido, a Fazenda possuí a o prazo prescricional de 5 anos
para cobrar a dívida, o que só ocorreu quando do ajuizamento da execução fiscal em 29/11/2016. A
prescrição ocorreu em 15/10/2015.

c) Quais as causas de suspensão e as d e interrupção d o prazo prescricional da ação de cobrança do


crédito tributário? (Mencione os dispositivos legais)
R: As causa de suspensão, são aquelas previstas no art. 151, CTN, quais sejam, moratória, depósito do
mon tante integral, reclamações e recursos nos termos das leis reguladoras do processo administrativo,
parcelamento etc.
Já as causas de interrupção, estão previstas no art. 174, parágrafo único e seus incisos, a saber:
despacho d o juiz que ordenar a citação em execução fiscal, protesto judicial etc.

d) Esgotado o prazo prescricional dessa ação, o que se extingue?


R: Extingue- se o crédito tributário com base n o art. 156, V, CTN, e prescreve a pretensão do Fisco
de cobrar a dívida, com base n o art. 174, do mesmo dispositivo legal.

e) A prescrição pode ser reconhecida de ofício pelo juízo? Respostas fundamentadas.


R: Sim, conforme art. 921, §5º do CPC, podendo ser reconhecida de ofício.

Questão objetiva
(FGV-2016) Em dezembro d e 2015, a pessoa jurídica X efetuou a entrega da declaração do imposto sobre a
renda pessoa jurídica (IRPJ), relativo a fatos geradores ocorridos no mês de julho de 2015, na qual
reconheceu o débito fiscal, n a sua integralidade. No entanto, a pessoa jurídica X não realizou o
pagamento do IRPJ, vencido em dezembro de 2015. Sobre a hipótese, é correto afirmar que a União Federal
deverá :
A ( ) constituir o crédito, por meio de lançamento, até julho de 2020.
B ( ) constituir o crédito, por meio de lançamento, até janeiro de 2021.
C ( ) inscrever o crédito em dívida ativa, até julho de 2020.
D ( ) ajuizar execução fiscal, até julho de 2020.
E ( X) ajuizar execução fiscal, até dezembro de 2020.
SEMANA 05
Em 2013, determinado Município concedeu isenção do ISSQN, por 10 (dez) anos, para as empresas
prestadoras de serviços que viessem se instalar naquele território, gerando, em cada uma delas 25
(vinte e cinco) empregos diretos. Várias dessas empresas, atraídas por esse incentivo fiscal, lá se
instalaram. E no ano de 2016, surgiu uma outra norma jurídica revogando essa isenção do ISSQN. Responda:

a) Este caso concreto refere-se a qual espécie de isenção?


R: Isenção contratual ou onerosa.

b) Pode esta isenção ser revogada? Qual(is) princípio(s) deve(m) ser observado(s)?
R: O STF sumulou que as isenções tributárias concedi das, sob condição onerosa, não podem ser
livremente suprimidas. Entretanto, a isenção poderá ser revogada, caso as partes deixem de cumprir o s
requisitos estabelecidos n o contrato de concessão assinado por ambas as partes. Deve ser observado o
princípio da segurança jurídica.

c) É possível o ajuizamento de alguma ação para evitar a revogação da isenção mencionada no caso
concreto? Caso positivo, qual(is)?
R: Sim. Mandado de segurança.

O Tribunal de Contas
(X) a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na apreciação de renúncia
de receitas.
( ) b. é subordinado ao Poder Legislativo, ao qual auxilia n o exercício d o Controle Externo.
( ) c. integra o Poder Legislativo, por força de disposição constitucional.
( ) d. não integra nenhum dos Poderes, condição assegurada por cláusula pétrea constitucional.
( ) e. tem a titularidade do exercício do controle externo e suas decisões de que resultem multa ou
imputação de débito tem a natureza de título executivo.
SEMANA 06
Em dificuldade para saldar seus débitos, inclusive tributário s, a sociedade comercial Irmãos Tavares &
Cia. Ltda., decidiu cerrar suas portas sumariamente, deixando de dar baixa regular em seus registros e
obrigações comerciais e fiscais. Tomando conhecimento do fato, fiscais da Receita Federal verificaram
não ter sido recolhido o Imposto de Renda dos do is últimos exercícios, tendo em consequência pro
cedido ao lançamento. Notificada regularmente a empresa, n a pessoa de seu sócio-gerente, deixou de
defender -se administrativamente, correndo o processo administrativo- fiscal à revelia e culminando com a
inscrição do crédito tributário em dívida ativa e imediato ajuizamento da execução fiscal. Alertado por
seu antigo contador, o sócio-gerente aliena vários bens sociais. Pergunta-se:

a) São válidos esses atos de alienação? Em que circunstâncias?


R: Segundo o art. 185, CTN, é considerada fraudulenta a alienação de bens ou rendas, por sujeito passivo em
débito para co m a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.
Todavia, o parágrafo único do art. 185, afirma que o disposto neste artigo não será aplicado ao devedor
que tiver reservado bens suficientes para a quitação da dívida.

b) Pode a Fazenda Pública requerer a falência da sociedade?


R: Não. A Fazenda Pública não é parte legítima para requerer a falência. O que ela pode fazer é
ingressar com a execução fiscal, usando como instrumento a CDA.

c) É possível ao fisco determinar à instituição bancária que lhe forneça os dados das movimentações
da sociedade e do sócio gerente para buscar identificar as irregularidades, independente de autorização
judicial?
R: Sim, atualmente o STF permite a migração do sigilo fiscal, já que o sigilo dos dados bancários permanece
em poder da Receita Feder al e continua resguardado em relação a terceiros.

Questão objetiva
Em processo de falência, a ordem de preferência do crédito tributário constituído antes da decretação
da falência de determinado contribuinte que deve também créditos trabalhistas anteriores à quebra,
equivalentes a vinte mil reais; créditos trabalhistas anteriores à quebra, cedidos a terceiros, equivalentes
a quinze mil reais; crédito garantido com hipoteca até o limite do valor do bem gravado; remuneração
devida ao administrador judicial equivalente a cinco mil reais, corresponderá ao
A ( ) primeiro pagamento.
B ( ) segundo pagamento.
C ( ) terceiro pagamento.
D (X) quarto pagamento.
E ( ) quinto pagamento

SEMANA 07
João Guimarães é sócio da empresa Imobiliária Irmãos Guimarães Ltda. e recebe uma citação em
execução fiscal em razão de ser sócio gerente desta. O fiscal pediu o redirecionamento da execução
fiscal por haver identificado que o que levou ao não pagamento do tributo foi escrituração fiscal
irregular atribuída ao sócio gerente, responsável por este ato de gestão. João, depois de garantido o
juízo, oferece embargos alegando a indispensabilidade de incidente de desconsideração da personalidade
jurídica para redirecionamento da execução fiscal com fulcro no art. 135 do CTN. É necessário o incidente de
desconsideração da personalidade jurídica?
R: A jurisprudência e doutrina entendem que a interpretação do art. 135, CTN, deve ser restritiva.
Além disso, o redirecionamento da execução fiscal é medida extrema e excepcional. Após a instauração
da execução fiscal, aquele que tiver seu nome incluído na CDA poderá requerer a instauração do
incidente, devendo demonstrar a inobservância do contraditório e ampla defesa no processo administrativo
tributário. Por outro lado, ausente a indicação do nome do responsável tributário na CDA, o
redirecionamento deverá obrigatoriamente implicar na instauração do incidente, oportunizando o
contraditório antes da invasão na esfera patrimonial do terceiro. (?)

Questão objetiva
Determinado contribuinte, devedor de tributo, obtém parcelamento e vem efetuado o pagamento conforme
deferido. Apesar disso, sofre processo de execução fiscal para a cobrança do referido tributo. Nos
embargos de devedor, o executado poderá alegar:
( ) a. a carência da execução fiscal, em face da novação da dívida, que teria perdido a natureza
tributária pelo parcelamento.
( ) b . a improcedência d a execução fiscal, por iliquidez d o título exequendo, em face de parte da dívida já
estar paga.
( ) c. o reconhecimento do direito apenas parcial à execução fiscal, por parte do Fisco, em face da
existência de saldo devedor do parcelamento.
(X) d. a carência da execução fiscal, em face da suspensão da exigibilidade do crédito tributário.

SEMANA 08
Irmãos Souza & Cia. Ltda., grande atacadista de gêneros alimentícios, foi autuada em novembro/2008
pela fiscalização do ICMS, por recolhimentos insuficientes d o imposto durante os anos de 2005 e 2006,
tendo o au to de infração totalizado créditos tributários (principal, multas, juros e atualização monetária)
no valor de R$ 5 milhões.
Impugnado tempestivamente, o lançamento veio a ser mantido, em fevereiro/2009, pela Junta d e
Revisão Fiscal. Dessa decisão, recorre voluntariamente a empresa para o Conselho de Contribuintes,
deixando contudo de efetuar depósito de 30% da quantia em discussão, b em assim de,
alternativamente, oferecer fiança bancária, conforme prevê a legislação de regência, para “garantia de
instância”. O processo administrativo fiscal é encaminhado ao Presidente do Conselho de Contribuintes,
que detém o juízo preliminar de admissibilidade do recurso; que se vier a ser admitido, será distribuído
a uma das Câmaras, a qual poderá rever a decisão vestibular de admissibilidade. Como deve o
Presidente do Conselho de contribuintes proceder? Deve exigir o mencionado depósito prévio
administrativo? Responda de acordo com o entendimento atual do Supremo Tribunal Federal.
R: O presidente do conselho de contribuintes deve admitir o recurso e r emeter a
R = uma das câmaras para julgamento, pois é ilegítima a exigência de depósito como condição para
recorrer. Tal exigência foi considerada inconstitucional pelo STF em março /2007 na ADI 1976 de
relatoria do então Ministro Joaquim Barbosa, que entendeu que a exigência constitui obstáculo sério ao
exercício do direito de petição, além de caracterizar ofensa ao princípio do contraditório, ambos previstos na
CF.

QUESTÃO OBJETIVA
Pessoa física, contribuinte d o Imposto sobre a Renda, apresenta sua declaração anual de ajuste,
entendendo fazer jus à restituição de R$ 10.000,00. Processada a declaração pela Secretaria da Receita
Federal durante quase três anos, é finalmente intimado o contribuinte, por via postal, de que suas
deduções foram glosadas, ocasionando a expedição de notificação de lançamento do imposto pela
autoridade administrativa, com penalidades e acréscimos legais, por entender o Fisco que as despesas
eram indedutíveis, sendo, consequentemente, indeferida sua restituição. O contribuinte, dois dias depois
de haver recebido a intimação pelo Correio, busca assistência profissional de u m advogado. Indique a
providência INCORRETA e que não seria tomada pelo advogado:

( ) a. Aguardar a inscrição do crédito tributário em dívida da União e o ajuizamento da execução para,


garantido o Juízo, opor embargos de devedor
( ) b. Solicitar à autoridade administrativa que calcule o alegado débito do cliente. Em sequência,
propor ação anulatória do ato declarativo da dívida precedida d o depósito do montante integral do
alegado crédito da Fazenda Pública, com penalidades, acréscimos legais e demais encargos, tal como
calculados pela autoridade administrativa, a fim de elidir sua inscrição em Dívida Ativa da União e o
ajuizamento da execução fiscal, ficando a exigibilidade do crédito tributário suspensa pelo depósito
(X) c. Impugnar a exigência representada pela notificação de lançamento, 60 (sessenta) dias depois da
data em que tiver sido feita a intimação da exigência ao cliente, isto é, da data de recebimento,
pelo cliente, da intimação por via postal

( ) d . Depois de examinar os fatos e a legislação aplicável, d ar parecer escrito ao cliente no sentido de que
efetivamente não fazia jus à restituição que pleiteou, sendo, portanto, procedentes a glosa das despesas
e o lançamento; informar ao cliente, ainda, que o seu débito poderá ser p ago à vista, ou ser
parcelado, havendo nessas duas hipóteses possibilidade de redução da multa até o fim do prazo de impugnação
SEMANA 09
Em março de 2014, o Estado A instituiu, por meio de decreto, taxa de serviço de segurança devida
pelas pessoas jurídicas com sede naquele Estado, com base de cálculo correspondente a 3% (três por
cento) do seu faturamento líquido mensal. A taxa, devida trimestralmente por seus sujeitos passivos, foi
criada com o objetivo de remunerar o serviço de segurança pública prestado n a região. A taxa passou
a ser exigível a partir da data da publicação do decreto que a instituiu. Dez dias após a publicação do
decreto (antes, portanto, da data de recolhimento da taxa), a pessoa jurídica PJ Ltda. decide impugnar o
novo tributo, desde que sem o risco de suportar os custos de honorários advocatícios na eventualidade
de insucesso na demanda, tendo em vista que pretende participar d e processo licitatório em data
próxima, para o qual é in dispensável a apresentação de certidão de regularidade fiscal, a qual será
obstada caso a pessoa jurídica deixe de pagar o tributo sem o amparo de uma medida judicial.
Considerando a situação econômica do contribuinte, indique a medida judicial adequada para a
impugnação do novo tributo e a garantia da certidão de regularidade fiscal necessária à sua participação
na licitação, considerando a desnecessidade de dilação probatória e indicando todos os fundamentos
jurídicos aplicáveis ao caso.
R: A medida judicial adequada é o mandado de segurança, uma vez que se trata de direito líquido e
certo e a medida não comporta condenação em honorários advocatícios, conforme entendimento
sumulado do STF e STJ. Além disso, deve ser apresentado pedido de liminar para assegurar que o não
pagamento do novo tributo não impeça que o contribuinte receba a certidão de regularidade fiscal
necessária à sua participação na licitação. No mérito, deve ser alegada a insconstitucionalidade do
referido tributo, tendo em vista ferir os princípios da legalidade e da anterioridade, ambos previstos na
Constituição Federal.

Questão objetiva
O Tribunal de Contas
(X) a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação d e subvenções e na apreciação de
renúncia de receitas.
( ) b. é subordinado ao Poder Legislativo, ao qual auxilia n o exercício do Controle Externo.
( ) c. integra o Poder Legislativo, por força de disposição constitucional.
( ) d. não integra nenhum dos Poderes, condição assegurada por cláusula pétrea constitucional.
( ) e. tem a titularidade do exercício do controle externo e suas decisões de que resultem multa ou
imputação de débito tem a natureza de título executivo.
SEMANA 10
A União, por não ter recursos suficientes para cobrir despesas referentes a investimento público urgente
e de relevante interesse nacional, instituiu, por meio da Lei Ordinária nº 1.234, publicada em 01 de
janeiro de 2014, empréstimo compulsório. O fato gerador do citado empréstimo compulsório é a
propriedade de imóveis rurais e o tributo somente será devido de maio a dezembro de 2014. Caio,
proprietário de imóvel rural situado no Estado X, após receber a notificação do lançamento do crédito
tributário referente ao empréstimo compulsório dos meses de maio a dezembro de 2014, realiza o
pagamento do tributo cobrado. Posteriormente, tendo em vista notícias veiculadas a respeito da possibilidade
desse pagamento ter sido indevido, Caio decide procurá-lo(a) com o objetivo de obter a restituição dos
valores pagos indevidamente.
R: Ação d e restituição de indébito, uma vez que se pretende a restituição do empréstimo compulsório
pago indevidamente.

QUESTÃO OBJETIVA
Um contribuinte do Município, inconformado com a imposição de um auto de infração do ISS, decide
discutir em juízo a incidência ou não do tributo, ingressa com a ação judicial que considera oportuna e
efetua o depósito integral e em dinheiro do valor do crédito tributário em discussão. Nesse caso:
A( ) o depósito judicial é condição inafastável para o regular processamento da ação;
B( ) com a decisão definitiva do processo contrária ao contribuinte, a quantia depositada deverá ser
convertida em renda d a Fazenda, suspendendo a exigibilidade do crédito tributário;
C( ) o depósito da quantia questionada, integral ou parcial, suspende a exigibilidade do crédito tributário;
D(X) com a decisão definitiva do processo contrária ao contribuinte, a quantia depositada dever á
ser convertida em renda da Fazenda, extinguindo o crédito tributário;
E( ) o depósito judicial é desnecessário, pois o mero ajuizamento da ação suspende a exigibilidade do
crédito tributário.
SEMANA 11
O governo federal, com o objetivo de proteger a indústria nacional fabricante de aço, publicou, em 15 e
fevereiro do ano de 2015, um decreto que aumentava de 15% para 20% a alíquota do imposto sobre a
importação de produtos siderúrgicos, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei formal. O
decreto previu que o aumento já valeria para aquele mesmo exercício financeiro. Face a essas alterações a
Importadora Siderúrgica Ltda. havia adquirido em janeiro de 2015 alguns produtos siderúrgicos de uma
indústria chinesa. Os pro dutos tiveram seu registro de importação realizado em 14 d e fevereiro de 015
e ingressaram no território nacional em 20 de fevereiro do mesmo ano, tendo sido desembaraçados no
dia 25 de fevereiro. Considerando a hipótese acima, responda aos itens a seguir.

A) A majoração da alíquota do imposto de importação poderia se dar por meio de um ato do Poder
Executivo?
R: Sim, pois o Imposto de Importação é exceção ao princípio da legalidade, ou seja, sua alíquota pode
ser majorada por meio de ato do Poder Executivo, desde que atendidas às condições e aos limites
estabelecidos em lei, conforme dispõe o Art. 153, §1º, da CRFB/88.

B) O governo federal agiu legalmente ao exigir a alíquota majorada do imposto de importação no


mesmo exercício financeiro?
R: Sim. Por ser um imposto que tem como função regular o mercado, o Imposto de Importação é
exceção ao princípio da anterioridade, podendo ser alterado e cobrado ao tempo conveniente, conforme o Art.
150, § 1º, da CRFB/88.
C) Neste caso concreto, qual seria a alíquota aplicável? Indique sempre todos os fundamentos.

Questão objetiva
Sobre o Imposto de Importação, é incorreto afirmar que:
A ( ) o imposto não incide sobre mercadoria estrangeira em trânsito aduaneiro de passagem,
acidentalmente destruída.
B ( ) p ara efeito de cálculo do imposto, considera- se ocorrido o fato gerador na data do registro da
declaração de importação de mercadoria submetida a despacho para consumo.
C ( ) para efeito de cálculo do imposto, considera -se ocorrido o fato gerador na data do registro da declaração
de importação, inclusive no caso de despacho para consumo de mercadoria sob regime suspensivo de
tributação e de mercadoria contida em remessa postal internacional ou conduzida por viajante, sujeita ao
regime de importação comum.
D ( ) são contribuintes do imposto o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a
entrada de mercado ria estrangeira no Território Nacional, o destinatário de remessa postal internacional
indicado pelo respectivo remetente e o adquirente de mercadoria entre postada.
E (X) o representante, no País, do transportador estrangeiro é responsável subsidiário pelo
imposto
SEMANA 12
Zeta é uma sociedade empresária cujo objeto social é a compra, venda e montagem de peças metálicas
utilizadas em estruturas de shows e demais eventos. Para o regular exercício de sua atividade,
usualmente necessita transferir tais bens entre seus estabelecimentos, localizados entre diferentes
municípios do Estado de São Paulo. Apesar d e nessas operações não haver transferência da
propriedade dos bens, mas apenas seu deslocamento físico entre diferentes filiais de Zeta, o fisco do
Estado de São Paulo entende que há incidência d e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Prestação de Serviços – ICMS nesse remanejamento. Diante da falta de recolhimento do imposto, o
fisco já reteve por mais de uma vez, por seus Auditores Fiscais, algumas mercadorias que estavam
sendo deslocadas entre as filiais, buscando, assim, forçar o pagamento do imposto pela sociedade
empresária. Considere que, entre a prime ira retenção e a sua constituição como advogado, passaram -
se menos de dois meses. Considere, ainda, que todas as provas necessárias já estão disponíveis e que
o efetivo pagamento do tributo, ou o depósito integral d este, obstaria a continuidade das operações da
empresa que, ademais, não quer se expor ao risco de eventual condenação em honorários, no caso de
insucesso na medida judicial a ser proposta. Com receio de sofrer outras cobranças do ICMS e novas
retenções, e também pretendendo a rápida liberação das mercadorias já apreendidas, uma vez que elas
são essenciais para a continuidade de suas atividades, a sociedade empresária Zeta o procura para, na
qualidade de advogado, indicar a petição cabível, ciente de que, entre a retenção e a constituição do
advogado, há período inferior a 12 0 (cento e vinte) dias, e que, para a demonstração dos fatos, há a
necessidade, apenas, de prova documental que lhe foi entregue.

R: A ação cabível no caso em análise seria o Mandado de Segurança, tendo em vista a existência de
prova pré-constituída e ausência do decurso do prazo de 120 dias. No mérito, deve ser alegado que,
conforme entendimento sumulado do STJ, não incide ICMS sobre o simples deslocamento de
mercadoria de um estabelecimento para o outro d o mesmo contribuinte. Além disso, o STF entende
que é inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos.

QUESTÃO OBJETIVA

No último mês de julho, Sernambetiba Indústria de Lâmpadas Ltda., empresa com sede no município do Rio
de Janeiro , auferiu receita de vendas das mercadorias que produziu no total de R$ 500.000,00 . No
mesmo mês de julho/2007, recebeu em seu estabelecimento matérias-primas e novas máquinas para a
produção de lâmpadas, ambas tributadas pelo IPI e pelo ICMS na etapa anterior . A energia elétrica
consumida pela empresa no mês de julho de 2007 alcançou o valor de R$ 18.000,00. Em face da
situação hipotética acima e considerando que a concessionária de energia elétrica seja isenta do ICMS,
assinale a opção correta.
(X) a. Não poderá haver compensação do ICMS sobre a energia elétrica consumida, mas poderá
haver creditamento do IPI e do ICMS sobre as matérias -primas adquiridas;
( ) b. O IPI e o ICMS decorrentes da aquisição de novas máquinas poderão ser integralmente
compensados e de u ma só vez na apuração dos mesmos tributos devidos em relação aos fatos geradores
ocorridos naquele mês de julho.
( ) c. Poderá haver compensação do ICMS sobre a energia elétrica consumida e apenas do IPI sobre as
matérias-primas adquiridas.
( ) d. Não poderá haver compensação do IPI nem do ICMS sobre as aquisições de matérias-primas,
mas o ICMS decorrente da aquisição das novas máquinas poderá ser compensado à razão de 1/48 por
mês.
SEMANA 13
O BANCO DO BRASIL S/A promove ação anulatória perante o Município de Goiânia para obter a
declaração de nulidade de auto de in fração, lavrado pelo não recolhimento do ISSQN, sobre serviços
bancários não incluídos na lista anexa a Lei 116/03. Como fundamento de sua pretensão invoca a
impossibilidade de aplicação de analogia p ara exigir pagamento de tributo não previsto na lei,
consoante previsão do art. 108, § 1º, CTN. O Município de Goiânia, em sede de contestação, resiste à
pretensão autoral sob a justificativa de que o caso é de aplicação extensiva da lei e não de analogia. Com quem
está a razão? Resposta fundamentada.
R: De fato, o art. 108, §1º, CTN, afirma que o emprego da analogia não poderá resultar na exigência
de tributo não previsto em lei. Em relação a doutrina, esta entende que não é possível a interpretação
extensiva, pois fere o princípio da estrita legitimidade, preconizada no art.150, I,CRFB/88.

QUESTÃO OBJETIVA
Com relação à competência para estabelecer normas gerais de direito tributário, julgue os seguintes
itens: I - A lei complementar tributária pode fixar alíquotas específicas p ara tributos da competência
estadual ou municipal.
II - A lei complementar tributária deve versar apenas sobre normas gerais tributárias, consideradas estas
como normas-quadro, versando sobre princípios, diretrizes e balizas normativas, dentro das quais o ente
tributante deverá exercer sua competência tributária, definindo os elementos essenciais da hipótese de
incidência, respeitando o princípio federativo e seu corolário: a autonomia financeira e tributária dos
entes integrantes da República Federativa do Brasil.
III - As obrigações acessórias em relação a tributos de competência de estados e municípios podem ser
especificadas em lei complementar tributária federal.
IV - Na hipótese d e ser revogada a lista de serviços anexa à lei complementar tributária nacional do
ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza), não poderão os municípios cobrar o referido
imposto em seus territórios. Estão certos apenas os itens:
( ) a. I e II;
( ) b. I e III;
( ) c. II e III;
(X) d. II e IV
SEMANA 14
Agenor é motorista de táxi e teve seu veículo abalroado por ônibus da Companhia Rio de Lata que
avançou o sinal vermelho após o horário das 22h acreditando que tal conduta, por não ser infração de
trânsito, o legitimava a sequer verificar se outro veículo vinha na outra via. Havia câmera de uma
relojoaria gravando a rua no momento - o que foi utilizado como prova em ação indenizatória
promovida por Agenor. Havia também muitas pessoas na frente de um bar movimentado que
imediatamente prestaram socorro a Agenor e exigiram que o motorista o fizesse - o que não ocorreu.
Agenor, surpreendentemente ficou ileso, mas terrivelmente assustado, em pânico. Na demanda
indenizatória ele foi vencedor recebendo indenização no valor de seu veículo - em virtude de perda total
deste; lucros cessantes - em virtude dos dias em que esteve sem trabalhar pela falta do veículo; e dano moral -
em virtude do reconhecido sofrimento causado pelo drástico acidente. A Companhia Rio da Lata
apresentou cálculos para depósito da indenização total fazendo incidir imposto de renda sobre o valor
total e manifestando -se pelo seu dever de fazer o recolhimento, por determinação legal. Neste caso
concreto, responda às seguintes perguntas:
a) possui a Companhia o dever de recolher o imposto?

b) incide imposto de renda sobre todas estas verbas?

Questão objetiva
(FGV-2016) José ajuizou ação trabalhista contra a sociedade empresária Gama, sua antiga empregadora,
visando à cobrança de salários atrasados, horas-extras trabalhadas, 13 º salário, e, ainda, licença-prêmio
não gozada por necessidade do serviço. O juiz deu provimento aos pedidos e José recebeu todas as
verbas com o desconto do Imposto sobre Renda Pessoa Física – IRPF. Sobre a hipótese descrita,
assinale a afirmativa correta.

a) Está correta a retenção do IRPF, uma vez que todas as verbas são produto do trabalho de José.
b) Está incorreta a re tenção do IRPF n o que se refere às verbas de horas -extras e do 13º salário, por
serem verbas de caráter indenizatório.
c) Está incorreta a retenção do IRPF no que se refere às verbas de horas-extras e de licença-prêmio
não gozadas por necessidade do serviço, por serem verbas de caráter indenizatório.
Xd) Está incorreta a retenção do IRPF apenas no que se refere à verba de licença - prêmio não
gozadas por necessidade do serviço, por ter caráter indenizatório.
e) Está incorreta a retenção do IRPF apenas no que se refere à verba de horas -extras, por ter caráter
indenizatório.
SEMANA 15
Determinado proprietário de veículo automotor (VECTRA -GT) ajuíza ação anulatória de lançamento do
IPVA, tendo como argumentos o texto do artigo 146, inciso III da CRFB/88, e a ausência de
dispositivos no Código Tributário Nacional acerca do IPVA. Entende o proprietário do veículo
automotor que os Estados não podem inovar a ordem jurídica na ausência de Lei Complementar sobre
o tributo em exame, já que a tributação não teria suporte constitucional. A liminar pleiteada foi indeferida.
O Estado do Rio de Janeiro apresenta contestação, defendendo a tributação em comento, já que a ausência da
Lei Complementar geral não impossibilita a cobrança do IPVA. Decida a questão, declinando os
fundamentos jurídicos pertinentes.
R: O art. 24, I, CF, dispõe que é competência da União, Estados e DF, legislar sobre direito
tributário. Além disso, o §3º do referido artigo afirma que inexistindo lei federal sobre normas gerais,
os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender as suas peculiaridades.

QUESTÃO OBJETIVA

Com base em contrato, locatário de imóvel assumiu a responsabilidade pelo pagamento dos encargos
referentes à locação. Por mais de um ano o administrador indicado pelo proprietário recebeu os valores
correspondentes ao aluguel, quotas de condomínio e tributos, fazendo pressupor o recolhimento regular
dos tributos. Em certo momento, porém, verificou-se que o IPTU deixou de ser recolhido ao fisco
municipal. De posse da intimação do município, o proprietário exigiu que o locatário efetuasse o
pagamento do imposto em atraso. Nesse caso, o locatário:
( ) a. pode recusar-se a pagar o tributo , alegando que a obrigação d e pagar compete ao administrador do
imóvel, na qualidade de responsável por substituição;
(X) b. pode recusar-se a pagar o tributo, alegando que a responsabilidade pelo pagamento do
tributo remanesce com o proprietário, apesar do contrato;
( ) c. está obrigado a pagar o tributo, tendo em vista que a responsabilidade assumida por contrato lhe
transfere a responsabilidade pelo pagamento;
( ) d. está obrigado ao pagamento do tributo, tendo em vista o princípio geral do direito das
obrigações, segundo o qual quem paga mal, paga duas vezes.
SEMANA 16
João Manuel saiu de casa em uma comum noite de sábado com a finalidade de comprar um maço de
cigarros no botequim da esquina. Sua esposa, Maria, estranhou a situação, mas não questionou a vontade do
marido. O seu estranhamento somente se manifestou horas mais tarde ao não ver o mar ido retornar.
Dirigiu -se ao bar e não o encontrou. Disseram -lhe, contudo que ele havia entrado em um veículo, o
nde se podia ver a figura de uma loura. Buscou ajuda dos filhos para encontrar João Manuel. Nenhum
sucesso. Com o passar dos anos, decidiram pedir a partilha dos bens e, assim, a decretação da morte
presumida de João, nos termo s da lei civil. Seguindo-se o rito processual, é decretada a morte p
resumida e realizada a sucessão provisória. Alguns meses após esta última decisão, João Manuel
regressa de sua longa lua-de-mel com a loura e requer a devolução de seu patrimônio - o que é
imediatamente deferido pelo juízo competente. Indaga-se:

a) Há incidência do ITCMD na sucessão provisória?


R: Sim. Súmula 331 STF, “É legítima a incidência do imposto de transmissão causa mortis no inventário
por morte presumida”
b) Há incidência do ITCMD na devolução do patrimônio a João Manuel?
R: Não, mas dependendo do Estado se houver previsão em lei, Art.118, CTN .

Questão objetiva
O ITCMD
A ( ) é devido em favor do Estado do domicílio do donatário, no caso de doações de bens móveis.
B (X) poderá ser progressivo, a despeito da inexistência de disposição expressa autorizando a
progressividade das alíquotas do ITCMD no texto constitucional.
C ( ) é devido em favor do Estado do donatário para o caso de doações de imóveis localizados no
exterior, desde que o donatário seja domiciliado no Brasil.
D ( ) é devido em partes iguais ao s Estados envolvidos, sempre que haja pluralidade de domicílios civis.
E ( ) poderá ser cobrado concomitantemente com o ITBI na hipótese de transmissão de bens móveis.

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