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Oftalmoscopia

OFTALMOSCOPIA

GENERALIDADES:

É realizada com a finalidade de:

 - Observar a transparência dos meios refringentes.


 - Determinar a existência de patologias ou alterações oculares e seguir sua evolução.
 - Determinar a fixação do paciente.
 - Avaliar aproximadamente o defeito refrativo, segundo a lente com a qual visualize o
fundo do olho.

PRINCÍPIO ÓPTICO

Consiste na projeção da luz procedente do oftalmoscópio no interior do olho para que mediante
sua reflexão no fundo, o observador possa obter uma imagem das estruturas internas.

MIRAS DO OFTALMOSCÓPIO DIRETO:

Basicamente os oftalmoscópios possuem as seguintes miras:

1. Filtro azul cobalto: utiliza-se para teste com fluoresceína em adaptação de


lentes de contato.
2. Filtro verde: detecção de pequenas hemorragias e alterações vasculares a
nível retiniano; elimina a coloração vermelha do fundo de olho deixando perceber em
contrastes as alterações vasculares. Ao aumentar o contraste entre o bordo e a
escavação, nos permite medir com maior clareza sua profundidade.
3. Filtro Polaroide: diminui a intensidade da luz para examinar pacientes
fotofóbicos.
4. Grande abertura ou grande angular (foco maior): é utilizada em oftalmoscopia à
distância e permite uma visão geral do estado do fundo de olho.
5. Retículo de fixação: é utilizado para determinar a zona da retina com a qual o
paciente fixa.
6. Pequena abertura ou pequena angular (foco menor): permite o melhor enfoque
de uma zona específica. Diminui a MIOSEpor estimular uma zona menor da retina.
7. Média abertura ou média angular: Usada para pupilas de tamanho normal.
8. Fenda: determina elevações ou depressões do tapete retiniano.

Tipos de oftalmoscopia
 OFTALMOSCOPIA À DISTÂNCIA (REFLEXO DE BRUCKNER)
É conveniente fazer uma observação a uns 30 ou 40 cm de distância dos meios intra-
oculares antes de iniciar a oftalmoscopia propriamente dita.

TÉCNICA:

 Com a finalidade de observar a transparência dos meios, peça ao paciente que


olhe para um ponto fixo (E do optotipo).

 Com o gabinete escuro, para que produza uma midríase ampla, coloque-se a 50
cm em frente ao paciente (alinhado com o eixo e com o oftalmoscópio em zero dioptrias),
observa-se um fundo vermelho claro e contínuo.

 Qualquer opacidade, se vê como um ponto negro e contrasta com o fundo de olho.

PUPILA: deve aparecer de cor vermelha mais ou menos intensa e sem nenhuma
opacidade.

MEIOS INTRAOCULARES: se existe alguma opacidade, esta seria negra sobre o fundo
vermelho.

LOCALIZAÇÃO DAS OPACIDADES: se existe uma opacidade deveremos localizá-la e


determinar se é
fixa ou móvel.

 OFTALMOSCOPIA DIRETA

É utilizada para observar em detalhes as estruturas.

TÉCNICA:

 Deve realizar-se em uma sala com iluminação diminuída.


 Peça ao paciente que olhe um ponto fixo em frente.
 Com o oftalmoscópio em sua mão direita examine o olho direito do paciente.
 Utilizando a roda de lentes, de potencias que vão desde +20 dpt a –35 dpt, se
estudarão estruturas como pálpebras e córnea (+20dpt), câmara anterior (+17dpt), íris e
cara anterior do cristalino (+15dpt), corpo vítreo (+8, +6, +4dpt), até a retina (+2,0 a –
2,0dpt). A observação se realiza a uns 2,5 cm.
 Coloque-se a uma distância de 2,5 cm com uma lente + 20.00 D e uma inclinação
de mais ou menos 30 graus e observe a córnea.
 À medida que reduza, em forma gradual a potência positiva da lente, o foco de
observação se estende para traz e para dentro do olho.
 Córnea e filme lacrimal: lente +20 a +25
 Câmara Anterior: lente +17 a +20
 Cristalino: +10 a +12
 Humor vítreo: +6 a +8
 Retina: Neutra a -2
OBS: Estes valores valem sempre que estivermos diante de olhos Emétropes (paciente e
examinador).

O poder da lente depende do erro refrativo do paciente e do examinador.


Logicamente, dependerá da ametropia do paciente, as lentes a serem utilizadas para a
observação, assim, por exemplo, um míope de –3,00 dpt precisará ser observado através
da lente de –3.00 e um afácico, com uma lente suficientemente + para compensar seu
defeito.

Em cada uma das estruturas deve-se observar se estão livres de qualquer anomalia.
Caso observe alguma opacidade, peça ao paciente que mova suavemente o olho
horizontal e verticalmente, para determinar o lugar de colocação da opacidade. Assim:
movimento a favor: implica dizer que a opacidade está antes do ponto nodal (córnea,
cápsula anterior do cristalino e/ou núcleo do cristalino). Movimento contra: implica dizer
que está depois do ponto nodal (cápsula posterior do cristalino e/ou vítreo). Ao anotar o
local onde se encontra a opacidade, deve-se fazer com referência a colocação dos
números do relógio.

A inclinação de + ou – 30 graus temporalmente, se realiza para chegar diretamente à


cabeça do nervo óptico.

No fundo de olho deve-se levar em conta:

É conveniente seguir uma ordem sistemática na observação, para não esquecer nenhuma
estrutura:

1. PAPILA OU CABEÇA DO NERVO ÓPTICO:

 Observaremos suas bordas que devem ser definidos, a cor do disco (amarelo
suave), o tamanho e a forma (redonda, ligeiramente ovalada vertical /
horizontal) escavação que não deve alcançar nunca a borda do disco, a pulsação venosa.

2. DA ESCAVAÇÃO:

 Analisar a proporção do diâmetro da escavação em relação ao diâmetro da papila.


Anotação: 0,1 – 1,0. Obs.: Até 0,5 simétrico normal, além de 0,5 simétrioco anormal
(suspeita de glaucoma) e diferença de 0,2 assimétrico anormal (suspeita de glaucoma).
3. PROFUNDIDADE DA ESCAVAÇÃO:

 Aumentar a lente negativa desde o bordo papilar até observar a lâmina crivosa.
Tendo em conta a diferença entre a lente inicial e a final (cada 3.00 D equivale a 1 mm de
profundidade).

4. VASOS:

 Observaremos seu recorrido desde a papila até a periferia, sua tortuosidade, os


cruzamentos artério-venosos. As veias são de cor mais escura que as artérias e duas
vezes mais grossas. (relação 2:1)

5. MÁCULA:

 Situada no lado temporal da papila e a uns dois diâmetros papilares de distância.


Observaremos o brilho foveal, sua uniformidade e ausência de vasos. Mude para a mira do
retículo de fixação e peça ao paciente que olhe a luz, enquanto oclui o outro olho.
É avascular, cor vermelho cereja com um reflexo central brilhante (fóvea). Repita o
procedimento com o olho esquerdo, colocando o oftalmoscópio na sua mão esquerda e
observando também com seu olho esquerdo.

6. FUNDO DE OLHO:

 Observaremos sua coloração e em geral seu conteúdo, pois não é normal ver
manchas vermelhas ou brancas no fundo de olho, senão que deve estar limpo de qualquer
alteração. Cor do fundo de olho: vermelho pálido uniforme, com variações normais
segundo a raça, o estado refrativo e a idade.

OFTALMOSCOPIA INDIRETA

O oftalmoscópio binocular indireto se encaixa na testa do examinador por uma alça, possui
uma potente fonte de luz e precisa de uma lente positiva condensadora para a observação
do fundo de olho. Esta técnica é mais complexa que a anterior, mas possui certas
vantagens:
• Visão estereoscópica
• Visualização fácil da retina periférica, de grande importância na detecção de lesões nesta
área.
• A pouca magnificação permite observar simultaneamente uma ampla zona da retina.

Desvantagens:
• Utilização de midriático. As imagens obtidas mediante esta técnica estão invertidas
verticalmente e trocadas lateralmente.

DIFERENÇAS ENTRE OFTALMOSCOPIA DIRETA X OFTALMOSCOPIA INDIRETA

Oftalmoscopia INDIRETA

 Com pupila dilatada


 Aumento do Campo Visual
 Menor magnificação
 Imagem invertida e virtual
 Binocular
 Com estereopsia

Oftalmoscopia DIRETA

 Imagem direta
 Sem dilatar a pupila
 Diminuição do Campo Visual
 Maior magnificação
 Monocular
 Sem estereopsia

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